1 Visão do Significado de Responsabilidade Social sob a Ótica das Empresas Paraenses RESUMO Ivanete Modesto do Amaral 1 O artigo apresenta e discute os resultados de uma pesquisa sobre a visão de responsabilidade social ambiental no âmbito de empresas de Belém. Realizou-se entrevista com 20 representantes de micro e pequenas empresas dos setores de serviços e comércio, de ramos dinâmicos de atuação, com o objetivo de conhecer e discutir como eles entendem o assunto e praticam este conceito e se esta prática tem relação com as questões econômicas e socioambientais, presentes na realidade local, e suas metas empresariais. Com o resultado, destaca-se uma conclusão: predominância de uma visão empresarial sobre assistencialismo ou doações e ajudas sociais a pessoas carentes, ou seja, uma visão estreita e distorcida sobre a prática da Responsabilidade Social Ambiental o que não contribui com o desenvolvimento sustentável local e regional, sendo que esta visão é decisiva para a continuação dos problemas que vêm ocorrendo com o meio ambiente como os crimes ambientais, depredação, entre outros. INTRODUÇÃO A ideia de que uma empresa sustentável é aquela que obtém lucro com a Responsabilidade Social é amplamente discutida por autores que estudam empresas que apresentam características importantes como: visão, forte liderança, mentalidade de longo prazo, entre outras que em consequência transformam o modo como os gestores se relacionam com a sociedade e o meio ambiente. Grayson (2002) diz que nos dias atuais o compromisso social deve fazer parte de toda visão empresarial, ou seja, hoje, não apenas os interesses financeiros dão lugar a um bom desempenho das empresas, mas, os interesses sociais e ambientais. Por isso, torna-se importante conhecer qual a visão dos empresários paraenses sobre Responsabilidade Social Ambiental e como eles vêm praticando esse conceito na sociedade e meio ambiente. Conforme Savitz (2007), ter visão de Responsabilidade Social Ambiental significa ver como o segmento empresarial seu setor e sua empresa se introduz no universo social e natural mais amplo. Trata-se, por exemplo, da mentalidade que enfatiza a prosperidade ambiental, social e econômica como critérios de decisão das empresas de modo que estas reflitam sobre seus impactos na sociedade e no meio ambiente. Esta premissa é básica quando se reflete que, nas 1 Doutoranda em sociologia, pelo Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais, da Universidade Federal do Pará e professora pesquisadora da Faculdade Ideal. E-mail:amaral.ivanete@gmail.com
2 últimas décadas, o processo de competição entre as empresas é bastante acirrado visto a pressão nas organizações para maior participação e integração com a sociedade e com o meio ambiente, pois, do contrário, podem ficar para trás na busca de novos mercados. Porém, estudos revelam que a assimilação da Responsabilidade Social Empresarial e o engajamento em programas socioambientais não se dão igualmente nos diversos setores empresariais, principalmente, nas micro e pequenas empresas onde não existe um entendimento claro sobre o assunto tendo em vista reproduzirem uma mentalidade muito forte de filantropia. O objetivo principal desta pesquisa, foi analisar a visão de Responsabilidade Social Ambiental dos micro e pequenos empresários paraenses, mostrando como eles aplicam na prática este conceito e também como se dá a relação com as questões econômicas e socioambientais, que estão presentes na realidade local, e se essa relação tem a ver com suas metas empresariais para impulsionar o desenvolvimento sustentável da sociedade paraense. Partiu-se do pressuposto de que a maioria das empresas paraenses, sobretudo, as do setor de serviços, entendem Responsabilidade Social como filantropia praticando assistencialismo (doações e ajudas sociais a pessoas carentes) e possuem uma visão muito estreita sobre o meio ambiente não permitindo que o estado avance para um grau maior de desenvolvimento sustentável. Neste trabalho, procura-se mostrar a visão das empresas paraenses sobre o tema em questão, sobretudo, das empresas do setor de serviços na medida em que este é um dos principais ramos de atuação do mercado paraense. BREVE REVISÃO DA LITERATURA Sabe-se que a Responsabilidade Empresarial frente ao meio ambiente é centrada no entendimento de como as empresas interagem com o meio em que habitam e praticam suas atividades. Sendo assim, é importante que a empresa possua um programa de gestão ambiental o qual se correlaciona à responsabilidade social. Tais eventos, de certa forma, irão interagir com as tomadas de decisões da empresa facilitando as estratégias empresariais. Sabe-se também que a gestão ambiental e a responsabilidade social são atualmente condicionadas pela pressão de regulamentações e pela busca de melhor aceitação junto à sociedade daí a necessidade de inserir sustentabilidade na estratégia dos negócios da empresa, como uma forma, não só de obter resultados econômicos financeiros mas também de gerar resultados ambientais e sociais relevantes. Na visão de Savitz (2007, p.234), [...] Sustentabilidade é hoje princípio fundamental da gestão inteligente, algo muito fácil de ignorar ou de assumir como inevitável, num mundo em que o resultado financeiro geralmente é visto como a única medida de sucesso [...] As empresas podem tornar-se mais lucrativas, se agirem de forma adequada observando o conceito de tríplice resultado na avaliação do seu sucesso, não só
com base no desempenho financeiro (lucro), mas também, sob o ponto de vista de seu impacto sobre a economia mais ampla, ou seja, sobre o meio ambiente e sobre a sociedade em que atua [...] 3 O autor Savitz (2007, p. 228) lembra que muitas empresas consideram útil definir uma visão ou missão sustentável, por exemplo, uma empresa A, a visão/missão de melhorar todos os aspectos do mundo em que operam: ambientais, sociais e econômicos, criando um amanhã melhor do que hoje. No entanto, o autor chama atenção no sentido de que a visão de responsabilidade ambiental/sustentabilidade é mais que palavra chamativa, é refletir, por exemplo, sobre seus impactos no nível operacional, buscando respostas para perguntas: que recursos se extraem do meio ambiente? Como se reabastecem as fontes desses recursos? Como interagem com a comunidade? Estas questões, para o autor, devem levar os empresários a refletirem sobre as transformações sociais, econômicas, políticas, ambientais e culturais por que estão passando os seus negócios decidindo como eles e suas empresas reagirão aos impactos dessas mudanças. O Instituto Ethos de Responsabilidade Social sugere indicadores de responsabilidade social para as empresas e quando se refere ao meio ambiente explica que a empresa se relaciona com o meio ambiente causando impactos de diferentes tipos e intensidades. Argumenta que uma empresa ambientalmente responsável deve gerenciar suas atividades de maneira a identificar estes impactos, buscando minimizar aqueles que são negativos e ampliar os positivos. Deve, portanto agir para a manutenção da melhoria das condições ambientais, minimizando ações próprias potencialmente agressivas ao meio ambiente e disseminando para outras empresas as práticas e conhecimentos adquiridos neste sentido. Segundo esta Instituição (Instituto Ethos), a empresa tem responsabilidades também frente às gerações futuras, se comprometendo com a melhoria da qualidade ambiental, ou seja, como decorrência da conscientização ambiental, a empresa deve buscar desenvolver projetos e investimentos visando a compensação ambiental pelo uso de recursos naturais e pelo impacto causado por suas atividades. A empresa deve ainda organizar a sua estrutura interna de maneira que o meio ambiente não seja um tema isolado, mas que permeie todas as áreas da empresa sendo considerado a cada produto, processo ou serviço que a empresa desenvolve ou planeja desenvolver. Isto evita riscos futuros e permite à empresa, além de reduzir custos, aprimorar processos e explorar novos negócios voltados para a sustentabilidade ambiental, melhorando sua inserção no mercado. Conforme o Fórum Empresarial de apoio à Cidade de São Paulo, sua proposta é de mobilizar empresas dentro de um objetivo comum de contribuir para o desenvolvimento justo e sustentável dessa cidade, de forma que possam realizar ações coordenadas e negócios sustentáveis, com foco nas áreas de maior vulnerabilidade do município e na melhoria da qualidade de vida da população. Esse tipo de evento tem um significado fundamental de
4 sensibilizar empresas no sentido de empreenderem ações com foco no desenvolvimento sustentável. Com relação à cidade de Belém/Pará, seria importante e necessário que acontecesse eventos dessa natureza para sensibilizar e ampliar as visões sobre responsabilidade ambiental, desenvolvimento sustentável e justo da cidade, considerando que é uma cidade com enormes desafios não só para as empresas, mas também para o governo, para os habitantes, sociedade civil, Instituições de Ensino, etc. Dentre esses desafios pode-se citar a educação e conscientização ambiental. É fundamental que a empresa ambientalmente responsável apoie e desenvolva campanhas, projetos e programas educativos voltados para seus empregados, para a comunidade e para públicos mais amplos, além de envolver-se em iniciativas de fortalecimento da educação ambiental no âmbito da sociedade como um todo. É importante ressaltar que o Pará, nos últimos anos, tem registrado um crescimento expressivo em empresas do setor de serviços, concentradas em Belém. Conforme informações do IPEA/2006, que se baseou em dados do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental (IDESP), o Pará foi responsável por 36,4% da riqueza gerada no estado. Em 2007, dos 143 municípios paraenses, 125 tinham como base de suas economias o setor de serviços. Nos demais, predominava a agropecuária e a indústria. Com uma população de 7,4 milhões de habitantes, o Pará é o segundo maior estado brasileiro em extensão territorial, com uma área de 1,247 milhão de quilômetros quadrados. Em 2007, apresentou o maior Produto Interno Bruto (PIB) da região Norte: R$ 49,5 bilhões, segundo dados do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (IDESP). Em 2011, de acordo com dados computados pelo Núcleo de Análise Conjuntural do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental (IDESP), as atividades do setor de serviços que mais se destacaram foram alojamento, alimentação, reparação, manutenção, serviços médicos, odontológicos e veterinários, e transporte e comunicação. De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE/PARÁ), em 2003, no Pará, havia um total de 33.593 micros e pequenas empresas, distribuídas em: indústrias (3.311), comércio (15.926) e serviços (14.356) sendo que na capital, Belém, está concentrada a maior parte delas. Esses dados são importantes porque mostram a tendência do crescimento empresarial no Pará, sobretudo nos setores de comércio e serviços, ao mesmo tempo em que leva a refletir sobre o conceito de responsabilidade social ambiental no sentido de que, quando se promove o crescimento da economia seja, de um país, estado ou região, precisa-se descobrir maneiras de promover esse crescimento sem destruir o meio ambiente ou sacrificar o bem estar das futuras gerações. Nesse sentido, lembra-se do termo sustentabilidade, o qual vem norteando ampla gama de causas sociais e ambientais, sobretudo no mundo dos negócios onde denota uma ideia objetiva, qual seja: empresa sustentável é aquela que não
somente gera lucros para os acionistas mas também, protege o meio ambiente e melhora a vida das pessoas com quem mantém relações. 5 METODOLOGIA O ponto de partida para esse estudo foi uma pesquisa bibliográfica, com leituras de autores especialistas no assunto e também pesquisas na internet a qual possibilitou informações relevantes sobre a economia do Estado Pará, onde grande parte das empresas é classificada como micro e pequena e têm o setor de serviços e comércio como os principais ramos de atuação. Foram pesquisadas 20 (vinte) empresas sendo 10 (dez) do0 setor de serviços e 10 (dez) do setor de comércio. A pesquisa de campo foi executada por amostragem aleatória em empresas do setor de serviços e comércio de Belém e área metropolitana, de ramos dinâmicos de atuação: de saúde, de educação, de alimentação, financeiro, de informática, automotivo, comunicação, etc. fixadas em Belém. Foi utilizado um formulário de entrevista onde os representantes das empresas informaram questões principais que levam ao seu entendimento sobre a temática proposta. Importante lembrar que o significado de micro e pequenas empresas está baseado na explicação do SEBRAE o qual utiliza o critério do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, por número de empregados, como critério de classificação do porte das empresas, para fins bancários, ações de tecnologia, exportação e outros. Para fins de comércio e serviços, uma micro empresa tem até 9 empregados; a pequena empresa tem de 10 a 49 empregados; a média empresa tem de 50 a 99 empregados e a grande empresa, mais de 100 empregados. Entretanto, esse critério não possui fundamentação legal, porque o que vale é o que está previsto na legislação do Simples (Lei 123 de 15/12/2006). RESULTADOS E DISCUSSÕES Entre as empresas pesquisadas, percebe-se que a grande maioria, cerca de 90% já ouviu falar em Responsabilidade Social Ambiental, como se vê na figura 1, porém, o que chamou atenção foi o fato de que o entendimento deles se concentra numa visão de assistencialismo a pessoas carentes que vivem em comunidades de entorno às empresas, como se vê na figura 2, ou seja, para os entrevistados, é importante não apenas trabalhar com venda de produtos ou serviços, mas, ajudar aos menos assistidos, visando mudar a sua realidade social, em prol de uma sociedade mais justa. Essas respostas foram bem objetivas durante as entrevistas sendo que as ações praticadas foram exemplificadas da seguinte forma: doação de cestas básicas de alimentos em época de eventos importantes como Círio de N. Sr.ª de Nazaré e Natal; doações de brinquedos e material escolar para crianças carentes em época do dia das crianças. São ações vinculadas a prática de ajuda ao próximo ou filantropia.
6 Gráfico 1: Já ouviu falar em Responsabilidade Social Ambiental? 10% Sim Não 90% Fonte: Pesquisa 2012 Belém/Pará Gráfico 2: O que você entende sobre Responsabilidade Social Ambiental? 10% Auxílio aos menos assistidos 90% Atitudes p/área humana e meio ambiente Fonte: Pesquisa 2012 Belém/Pará Algumas dessas empresas não conseguem visualizar benefícios diretos dessas ações para os seus negócios. Acham que são atitudes e ações dispersas, mas são importantes e necessárias porque levam ao benefício de um determinado segmento carente em uma comunidade. Por outro lado, os 10% que informaram que Responsabilidade Social Ambiental são atitudes voltadas para a área humana e o meio ambiente, possuem uma visão mais esclarecedora sobre esse termo inclusive, vinculado a noção de sustentabilidade no sentido de que, em suas respostas, a empresa deve também reconhecer as necessidades e interesses das outras partes (grupos comunitários, força de trabalho, público etc.), a empresa deve operar sem causar danos aos seres vivos e sem destruir o meio ambiente, ou seja, a noção de sustentabilidade para Savitz (2007) é também reforçar uma rede de relacionamentos que mantém as empresas integradas ou a observância da interdependência de vários elementos da sociedade, entre si e em relação ao tecido social. Essa afirmativa do autor se comprovou em algumas das empresas pesquisadas tendo em vista que, apesar de ainda ser um número reduzido, como por exemplo, uma participa em parceria com o SENAI, do programa para a formação de jovens ao primeiro emprego; outra empresa presta apoio cultural para aperfeiçoamento de artistas e músicos; e outra
participa de projeto socioambiental na educação de crianças e jovens em relação ao meio ambiente. 7 Gráfico 3: Participação das empresas em ações sociais por setor de atuação Comércio 15% Serviços 85% Fonte: Pesquisa 2012 Belém/Pará Quando se leva em consideração o setor econômico, se observou, conforme gráfico 3, que o setor de serviços é o que tem maior participação em ações sociais com 85% e o setor do comércio com 15%. Um dado importante é que, nesses setores analisados, o envolvimento de empresas com ações que exprimem Responsabilidade Social Ambiental ou que participam de programas sociais estruturados é ainda pequeno, conforme explicação anterior. Acredita-se que essa pouca participação deve-se, além da noção mínima de conscientização, ao fato de os empresários ainda não possuírem ganhos significativos para as suas atividades tanto, com relação à imagem ou diferencial competitivo, os quais se incluem na perspectiva de Responsabilidade Social Empresarial quanto, a uma maior orientação e apoio por parte de instâncias mais experientes e de maior porte como grandes empresas, Instituições de Ensino Superior, Governo, ONGS, etc. para que eles possam estruturar um programa de investimento social. Nesse sentido, vale ressaltar que alguns empresários lembraram também de fatores limitadores que os impedem de desenvolver programas sociais estruturados dentre eles, está o alto custo que possuem com impostos e à falta de recursos disponíveis para esse tipo de ação. Torna-se importante informar que as empresas apontaram os públicos para os quais elas desenvolvem atividades sociais. Em primeiro lugar estão às ações voltadas para o público externo nesse caso, são as comunidades dos bairros de entorno às empresas que recebem ajuda e uma empresa citou que desenvolve um trabalho dirigido a pessoas com deficiência física. Depois, são ajudas prestadas a alguns funcionários carentes, por exemplo, comprar um medicamento considerando que é comum, até pelo pequeno porte, que as empresas não paguem salários elevados, mas tentam compensar com alguma ajuda. Esta situação mostra que as empresas prestam ajuda tanto ao público externo quanto ao interno.
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS Responsabilidade Social Empresarial refere-se às obrigações da empresa para com a sociedade. É um termo útil e, em certos contextos, usam-se as expressões empresas responsáveis ou responsabilidade empresarial. O autor Savitz (2007, p.4) prefere usar o termo sustentabilidade justificando que, a Responsabilidade Social enfatiza os benefícios para os grupos sociais fora da empresa, ao passo que a sustentabilidade atribui igual importância aos benefícios desfrutados pelas empresas em si. Isto significa dizer que sustentabilidade, na visão desse autor, não é simplesmente uma questão de boa cidadania empresarial como, por exemplo, ganhar pontos por reduzir as emissões tóxicas de uma fábrica ou oferecer benefícios de assistência médica aos seus empregados e nem somente uma questão de ética nos negócios, ou seja, fazer as coisas certas ao se deparar com determinado dilema moral, no exercício das atividades de negócios. Segundo este autor, sustentabilidade é hoje princípio fundamental da gestão inteligente e as empresas devem ser capazes de medir o retorno sobre investimento em seus três resultados: econômico, ambiental e social. É importante resgatar essa discussão acima, mencionada no conteúdo deste trabalho, para mostrar que a visão dos micro e pequenos empresários de Belém, sobre Responsabilidade Social Ambiental é pequena isto é, existe a predominância de uma visão empresarial sobre assistencialismo ou doações e ajudas sociais a pessoas carentes, ou seja, uma visão estreita e distorcida sobre a prática da Responsabilidade Social Ambiental o que não contribui com o desenvolvimento sustentável, local e regional, sendo que esta visão pode ser decisiva para a continuação dos problemas que vêm ocorrendo com o meio ambiente como os crimes ambientais, depredação, entre outros considerando que no Estado do Pará predominam as empresas do setor terciário ou de serviços. Assim sendo, cabe ao governo, a sociedade civil organizada, a academia universitária, entidades que exercem influência no Estado, no meio empresarial e na sociedade, juntamente com os representantes das pequenas empresas elencar esforços, para uma mudança desejada, reconstituindo esquemas de interpretação que possam dar sentido às práticas de Responsabilidade Social Ambiental.
9 REFERÊNCIAS Fórum empresarial de apoio a cidade de São Paulo. Disponível em: http://www.forumempresarialsp.org.br. Acesso em 16 maio de 2012. GRAYSON, D; HODGES, A. Compromisso social e gestão empresarial. São Paulo: publifolha, 2002. Instituto Ethos de Responsabilidade Social. Disponível em http://<www.institutoethos.org.br>. Acesso em 04 de jun. de 2012. Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social do Pará (IDESP/2010). Disponível em:<http://www.idesp.gov.pa/>. Acesso em:17.jan.2012. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Disponível em: http://www.ipea.gov.br. Acesso em: 17.01.2012. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Pará: SEBRAE, 2003. SAVITZ, Andrew. A empresa sustentável. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.