Orientações para a redacção de trabalhos da ESTeSL



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Transcrição:

Orientações para a redacção de trabalhos da ESTeSL ESTeSL, Novembro 2008

Índice geral Nota prévia... 1 1. Formatação geral... 2 1.1 Definição... 2 1.2 Características... 2 1.2.1 Página... 2 1.2.2 Texto geral... 2 1.2.3 Paginação... 2 1.2.4 Cabeçalho e rodapé... 3 2. Capa... 3 2.1 Definição... 3 2.2 Características... 3 2.3 Observações... 4 3. Elementos pré-textuais... 4 3.1 Definição... 4 3.2 Características... 4 4. Elementos textuais... 5 4.1 Definição... 5 4.2 Características... 5 4.2.1 Capítulos... 5 4.2.2 Títulos... 5 5. Elementos pós-textuais... 6 5.1 Definição... 6 6. Tabelas e figuras... 6 6.1 Definição... 6 6.2 Características da legenda... 6 7. Referências bibliográficas e bibliografia... 7 7.1 Definição... 7 7.2 Características das normas bibliográficas... 7 7.2.1 Norma de Vancouver... 7 7.2.2 Norma APA... 7 7.3 Características das referências bibliográficas e bibliografia... 8 7.3.1 Artigo de revista científica... 8 ii

7.3.2 Livro... 8 7.3.3 Capítulo de livro... 8 7.3.4 Livro da responsabilidade de uma instituição... 9 7.3.5 Artigo ou documento não publicado... 9 7.3.6 Comunicação em evento científico... 9 7.3.7 Artigo publicado em revista electrónica... 10 7.3.8 Tese / Dissertação... 10 7.3.9 Documento e livro publicado na internet... 10 7.3.10 Mensagem afixada em notícias de grupo ou blogues... 10 7.3.11 Códigos de direito... 11 7.3.12 Leis... 11 8. Outros elementos... 11 8.1 Notas de rodapé... 11 9. Impressão e encadernação... 11 9.1 Definição... 11 9.2 Características da impressão... 11 9.3 Características da encadernação... 12 10. Conclusão... 12 11. Referências bibliográficas... 12 iii

Nota prévia De modo a definir algumas regras para a formatação dos trabalhos o Conselho Pedagógico criou as Orientações para a redacção de trabalhos da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL). Este documento procura materializar as regras de formatação geral a utilizar para todos os trabalhos escritos que se realizem no âmbito das unidades curriculares da ESTeSL. 1

1. Formatação geral 1.1 Definição É considerada formatação geral a formatação que diz respeito aos elementos comuns a todo o trabalho. A formatação geral deve ser harmoniosa, contribuindo para uma fácil leitura, mas garantindo a gestão eficiente do trabalho em termos de desperdícios evitáveis de papel e tinta. 1.2 Características 1.2.1 Página A página normal do trabalho deverá apresentar as seguintes margens para a mancha de texto: Topo: 2,5 cm. Base: 2,5 cm. Esquerda: 2,5 cm. Direita: 2,5 cm. 1.2.2 Texto geral Caso não exista indicação em contrário deverá ser utilizada a seguinte formatação nos trabalhos: a) Tipo de letra: Times New Roman, Arial, Tahoma, Verdana ou Trebuchet (de forma preferencial Times New Roman ou Arial); b) Espaçamento geral entre linhas: 1,5 linhas; c) Espaçamento especial entre parágrafos: 0 linhas; d) Tamanho: 12 na fonte Times New Roman, 11 nas outras fontes; e) Distribuição: salvo indicação em contrário deverá ser justificado; f) Cor: preto. 1.2.3 Paginação A paginação deve ser centrada na base da página e utilizando-se numeração romana minúscula nos elementos pré-textuais e numeração árabe nos elementos textuais e póstextuais. 2

A primeira página dos elementos pré-textuais deve possuir o número ii, pois a capa não é paginada. A primeira página dos elementos textuais, que normalmente coincide com a primeira página da Introdução, deve possuir o número 1. 1.2.4 Cabeçalho e rodapé O Cabeçalho e o Rodapé devem ser utilizados com ponderação não devendo conter informação ou símbolos supérfluos. Cabeçalho e rodapé devem estar a 1,5cm do limite do papel. Tipo de letra: De acordo com a opção do ponto 1.2.2. Espaçamento: 1,5 linhas. Tamanho: 8. 2.1 Definição É considerada capa a primeira folha em papel do trabalho. 2. Capa Deve ter a informação necessária e suficiente para o leitor conseguir contextualizar e identificar o trabalho pela seguinte ordem: Instituição de Origem; Identificação da Licenciatura; Ano do curso e ano lectivo; Título destacado; Unidade Curricular e semestre; Nome do docente responsável; Autores; Data (mês e ano). 2.2 Características Tipo de letra: De acordo com a opção do ponto 1.2.2. Espaçamento: 1,5 linhas. 3

Tamanho: Instituição de origem: 16; Identificação da licenciatura: 14; Título destacado: 18; Unidade curricular e semestre: 14; Nome do docente responsável: 14; Autores: 14; Data: 14 itálico. 2.3 Observações Não possui número de página. Pode possuir imagem monocromática ou policromática alusiva ao tema do trabalho. O título deve ser conciso e expressar claramente o tema e âmbito do trabalho. 3. Elementos pré-textuais 3.1 Definição São considerados elementos pré-textuais todos os elementos posteriores à capa e anteriores à primeira página da introdução. O trabalho deve ter todos os elementos pré-textuais que o autor considere fundamentadamente adequados. São exemplos de elementos pré-textuais: dedicatórias, agradecimentos, resumo, todos os Índices (geral, figuras, tabelas, gráficos, apêndices, anexos, entre outros) e a lista de convenções e abreviaturas. A ordem de apresentação destes elementos deverá ser feita de forma a que dedicatórias, agradecimentos e resumo surjam antes dos índices. 3.2 Características O resumo não deve exceder as 300 palavras e pode ser dividido em tantos elementos quantos os que constituem o trabalho (introdução, objectivos, material e métodos, entre outros). O índice geral deve ter os capítulos e sub-capítulos devidamente numerados. Todos os índices devem utilizar ponteado entre os elementos a localizar e o número de página. 4

4. Elementos textuais 4.1 Definição São elementos textuais os elementos do chamado corpo do trabalho. Devem conter as principais mensagens que o trabalho procura coligir ou veicular. Os elementos textuais dos trabalhos escritos deverão começar pela Introdução e encerrar na Conclusão. 4.2 Características 4.2.1 Capítulos O trabalho deverá ser estruturado por Capítulos que correspondem à organização geral dos raciocínios assumidos. Os Capítulos poderão variar ligeiramente consoante o tipo de trabalho escrito em causa, sendo os mais utilizados: a) Introdução; b) Objectivos; c) Material e métodos; d) Resultados; e) Discussão; f) Conclusão. 4.2.2 Títulos Para uma melhor compreensão do trabalho escrito deverá existir uma organização do texto por Títulos cujo nível corresponde aos Capítulos, Subcapítulos, etc. Um Capítulo deverá ser iniciado por um Título de nível 1 que o identifica, seguindo-se um Título de nível 2, e assim sucessivamente até ao início de um novo Capítulo que torna a ser identificado por um Título de nível 1. Títulos nível 1: Tamanho 16; Negrito; com limite inferior; alinhamento à direita. Títulos nível 2: Tamanho 14; Negrito; alinhamento à esquerda. Títulos nível 3: Tamanho 14; alinhamento à esquerda; uma tabulação. Títulos nível 4: Tamanho 12; alinhamento à esquerda; uma tabulação. Todos os títulos deverão ser numerados, com recomeço em cada Capítulo (excepto no primeiro dígito que corresponde ao número do capítulo), tendo tantos dígitos consoante o seu nível. 5

Os títulos devem possuir um afastamento de 12 pontos em relação ao texto que os antecede e 3 pontos em relação ao texto que lhe sucede. Preferencialmente os Títulos de nível 1 devem iniciar-se sempre numa nova página direita. Os Títulos são em letra minúscula com excepção da palavra inicial. 5. Elementos pós-textuais 5.1 Definição São elementos pós-textuais os elementos que, não pertencendo ao corpo do trabalho, o enriquecem e complementam. Podem dividir-se em Apêndices, no caso de serem fruto do trabalho directo do autor, e Anexos, caso não sejam fruto do trabalho directo do autor. Deverão ser numerados em numeração árabe e a sua paginação segue a dos elementos textuais. Os Apêndices devem constar do Índice geral e os Anexos devem possuir índice próprio. 6. Tabelas e figuras 6.1 Definição Estes elementos deverão ser identificados pela ordem em que aparecem no texto, sendo a numeração independente para cada tipo de elemento. A cada elemento deverá corresponder uma legenda que refere o seu número, em numeração árabe, e a sua sucinta descrição. Na tabela deverá ser colocada antes do elemento e na figura depois do elemento. Todos estes elementos deverão ser referidos no texto, seguindo-se uma referência cruzada com o seu número. Deverão ser listados em índices separados nos elementos pré-textuais. 6.2 Características da legenda Tipo de letra: De acordo com a opção do ponto 1.2.2.. Tamanho: 10. Sugestão: Caso seja referida a fonte esse texto será normal (não negrito) Espaçamento: 1,5 linhas. Localização: alinhada pela margem esquerda da figura ou tabela. 6

7. Referências bibliográficas e bibliografia 7.1 Definição Sempre que se justificar os autores devem indicar no texto a base bibliográfica que lhes permite fazer determinadas afirmações ou tirar determinadas ilações. Esta indicação no texto denomina-se Referências Bibliográficas. No final de cada trabalho todas as referências bibliográficas são coligidas sob o título de referências bibliográficas. Dentro desde título pode surgir uma lista com todas as obras contextualizantes das temáticas em estudo que habitualmente se denomina de bibliografia. 7.2 Características das normas bibliográficas Existem várias formas de indicar no texto a fonte de determinada afirmação. De entre as mais comuns recomendamos a norma de Vancouver e a norma American Psychological Association (APA). 7.2.1 Norma de Vancouver Esta metodologia, também conhecida como método numerado, é muito utilizada e é a norma seleccionada pela revista científica da ESTeSL. Possui como principal vantagem o facto de utilizar pouco espaço no texto. A sua principal desvantagem é que não remete directamente para o nome do autor que serve de base para a referência bibliográfica e implica que o leitor tenha de consultar constantemente a lista bibliográfica numerada para saber a quem corresponde determinado número. Para construir as referências bibliográficas de acordo com este método basta acrescentar um número superior à linha após o texto que se quer suportar: Informação muito importante 1. As obras serão numeradas pela ordem em que aparecem no texto, ou seja, a primeira obra a ser referida será a número 1, a segunda a número 2 e assim sucessivamente. 7.2.2 Norma APA Esta metodologia, também conhecida como método autor, data, é muito utilizada e possui como principal vantagem o facto de remeter directamente para o nome do autor que serve de 7

base para as referências bibliográficas. A sua principal desvantagem é que consome espaço no texto, o que se pode revelar problemático quando existe limite de páginas para o trabalho. A referência pela APA pode ser feita da seguinte forma: (Silva, 2005) um autor; (Silva & Costa, 2005) - dois autores; (Silva et al., 2005) mais de dois autores (na primeira referência indicam-se todos os autores excepto se mais de 6); (Santos & Oliveira, s.d.) sem data; Silva e Costa (2005) lido no texto. 7.3 Características das referências bibliográficas e bibliografia As referências bibliográficas deverão surgir imediatamente após a Conclusão. Deve ser organizada por ordem numérica, no caso de ser utilizada a norma de Vancouver e por ordem alfabética, no caso de ter sido utilizada a norma APA. Consoante o tipo de obra assim será a estruturação a apresentar nas referências bibliográficas. Seguem-se alguns exemplos segundo a norma de Vancouver (V) e APA (A). 7.3.1 Artigo de revista científica Para uma revista científica a formatação será: (V) Marshall E. A space age vision advances in the clinic. Science. 2002 Feb 8;295(5557):1000-1. (A) Marshall, E. (2002). A space age vision advances in the clinic. Science, 295 (5557), 1000-1001. 7.3.2 Livro No caso de ser um livro publicado a formatação será: (V) Silva FL, Peña T, editors. Biomedical engineering research at IST. Lisbon: GIRE-IST; 2006. (A) Silva, F. L, & Peña, T. (2006). Biomedical engineering research at IST. Lisbon: GIRE-IST. 7.3.3 Capítulo de livro No caso de ser um livro publicado a formatação será: 8

(V) Senos J, Rocha TA. Counterfactual reasoning and context: the effective function of downward counterfactuals. In: Quelhas AC, Pereira F, editors. Cognition and context. Lisboa: Instituto Superior de Psicologia Aplicada; 1998. p. 235-50. (A) Senos, J., & Rocha, T. A. (1998). Counterfactual reasoning and context: The effective function of downward counterfactuals. In A. C. Quelhas & F. Pereira (Eds.), Cognition and context (pp. 235-250). Lisboa: Instituto Superior de Psicologia Aplicada. 7.3.4 Livro da responsabilidade de uma instituição Para um livro da responsabilidade de uma instituição a formatação será: (V) Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa. Regras bibliográficas. Lisboa: ESTeSL; 2005. (A) Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (2005). Regras bibliográficas. Lisboa: Autor. 7.3.5 Artigo ou documento não publicado Para um artigo ou documento não publicado a formatação será: (V) Pacheco A. Textos de apoio da unidade curricular de investigação aplicada em anatomia patológica I: texto inédito. 2005. XX p. Localizado em: Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Área Científica de Anatomia Patológica, Lisboa. (A) Pacheco, A. (2005). Textos de apoio da unidade curricular de investigação aplicada em anatomia patológica I: Texto inédito. Lisboa: Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa, Área Científica de Anatomia Patológica. 7.3.6 Comunicação em evento científico Para uma comunicação livre ou poster apresentados num evento científico a formatação será: (V) Seabra JS, Sanches JM, Pedro LM, Fernandes JF. Carotid plaque 3D compound imaging and echo-morphology analysis: a bayesian approach. In: 29 th Annual International Conference of the IEEE Engineering in Medicine and Biology Society, EMBS 2007, Lyon, France, Aug 23-26, 2007 [cited 2008 Feb 12]. Available from: http://users.isr.ist.utl.pt/~jmrs/downloads/embc07_0178_fi.pdf (A) Seabra, J. S., Sanches, J. M., Pedro, L. M., & Fernandes, J. F. (2007). Carotid plaque 3D compound imaging and echo-morphology analysis: A bayesian approach. In: 29 th Annual International Conference of the IEEE Engineering in Medicine and Biology Society, EMBS 9

2007, Lyon, France, Aug 23-26, 2007. Retrieved February 12, 2008 from http://users.isr.ist.utl.pt/~jmrs/downloads/embc07_0178_fi.pdf 7.3.7 Artigo publicado em revista electrónica No caso de um artigo publicado em revista virtual a formatação será: (V) Costa A. A criatividade dos estudantes de anatomia patológica. Micron: Revista Técnica de Anatomia Patológica [Internet]. 2005 [cited 2007 Feb 9];8:56-9. Available from: http://www.aptap.pt/micron.htm. Portuguese (A) Costa, A. (2005). A criatividade dos estudantes de anatomia patológica. Micron: Revista Técnica de Anatomia Patológica, 8, 56-59. Recuperado em Fevereiro 9, 2007 a partir de http://www.aptap.pt/micron.htm 7.3.8 Tese / Dissertação (V) Pedro LM. Uma janela para a aterosclerose: a ultrassonografia de alta definição no estudo da parede arterial [dissertation]. Lisboa: Instituto Superior Técnico; 2003. (A) Pedro, L. M. (2003). Uma janela para a aterosclerose: A ultrassonografia de alta definição no estudo da parede arterial. Tese de doutoramento apresentada ao Instituto Superior Técnico, Lisboa. 7.3.9 Documento e livro publicado na internet No caso de um documento ou livro publicado na internet a formatção será: (V) Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa. O guia do candidato [Internet]. Lisboa: ESTeSL; 2005 [cited 2005 Feb 9]. Available from: http://www.estesl.pt/guia.htm (A) ESTeSL-Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (2005). O guia do candidato. Lisboa: Autor. Recuperado em Fevereiro 9, 2005 a partir de http://www.estesl.pt/guia.htm 7.3.10 Mensagem afixada em notícias de grupo ou blogues Para uma mensagem afixada em Notícias de Grupo ou Blogues a formatação será: (V) Teixeira A. A importância da investigação [Internet]. Lisboa: A. Teixeira; 2005- [cited 2005 Feb 9]. Available from: http://odisseus.blogs.sapo.pt/arquivo/113181.html (A) Teixeira, A. (2005). A importância da investigação. Mensagem postada em: http://odisseus.blogs.sapo.pt/arquivo/113181.html 10

7.3.11 Códigos de direito Orientações para a redacção de trabalhos da ESTeSL No caso dos Códigos de Direito a formatação é: Código da Estrada, 2004 7.3.12 Leis No caso das Leis a formatação é: Decreto-Lei n.º 458/99, de 29 de Fevereiro. 8. Outros elementos 8.1 Notas de rodapé Poderão ser utilizadas notas de rodapé sempre que se justificar. Para não serem confundidas com referências bibliográficas na norma de Vancouver, as notas de rodapé deverão ser identificadas com letras minúsculas e reiniciada a sua identificação em cada página. 9. Impressão e encadernação 9.1 Definição É considerada impressão a materialização de um trabalho em formato papel ou formato digital. A encadernação é a forma escolhida de manter a consistência e a ordem do trabalho e só se aplica a impressões em papel. 9.2 Características da impressão Numa perspectiva de racionalização de recursos (ambientais e financeiros do estudante) deverá ser privilegiada a impressão virtual (pdf) e só no caso de esta ser impraticável se optará por impressão em papel. No caso de se realizar a impressão em papel esta deverá ser feita preferencialmente em frentes e versos, com as seguintes condicionantes: a) A capa é impressa em frente. b) Os elementos pré-textuais são impressos em frentes. c) Os elementos textuais são impressos em frentes e versos. d) Os inícios de capítulos do trabalho são sempre impressos em frentes. 11

e) Os elementos pós-textuais são impressos em frentes e versos. 9.3 Características da encadernação Para a encadernação da impressão em papel deverá ser utilizada baguete simples ou argolas. Preferencialmente, e por uma questão ecológica não deverão ser usadas folhas de acetato ou outro material sintético para protecção da capa e contracapa. 10. Conclusão Apesar de terem por base as práticas e as recomendações mais utilizadas actualmente, as indicações propostas não são, nem procuram de forma nenhuma ser, eternas, estando sujeitas a revisão sempre que tal se proporcionar e justificar. As regras gerais aqui apresentadas não serão nunca exaustivas e dificilmente conseguirão abarcar todas as situações que se podem apresentar. Assim sendo, o estudante deverá sempre consultar o docente responsável para o esclarecimento de eventuais dúvidas que possam surgir. 11. Referências bibliográficas Referências segundo a norma de Vancouver: American Psychological Association. Publication manual of the American Psychological Association. 5 th ed. Washington: APA; 2001. American Psychological Association. APA style guide to electronic references. Washington: APA; 2007. Azevedo M. Teses, relatórios e trabalhos escolares. Lisboa: Universidade Católica Editora; 2006. Ceia C. Normas para apresentação de trabalhos científicos. 2ª ed. Lisboa: Editorial Presença; 1997. Frada J. Guia prático para a elaboração e apresentação de trabalhos científicos. 2ª ed. Lisboa: Edições Cosmos; 2000. 12

Lamas E, Tarujo L, Carvalho M, Corredoira M. Contributos para uma metodologia científica mais cuidada. Lisboa: Instituto Piaget; 2001. National Library of Medicine. Citing medicine: the NLM style guide for authors, editors, and publishers [Internet]. 2 nd ed. Washington: The National Library of Medicine; 2007. Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/bv.fcgi?rid=citmed.toc&depth=2 Referências segundo a norma APA: American Psychological Association (2001). Publication manual of the American Psychological Association. 5 th ed. Washington: Author. American Psychological Association (2007). APA style guide to electronic references. Washington: Author. Azevedo, M. (2006). Teses, relatórios e trabalhos escolares. Lisboa: Universidade Católica Editora. Ceia, C. (1997). Normas para apresentação de trabalhos científicos (2ª ed.). Lisboa: Editorial Presença. Frada, J. (2000). Guia prático para a elaboração e apresentação de trabalhos científicos (2ª ed.). Lisboa: Edições Cosmos. Lamas, E., Tarujo, L., Carvalho, M., & Corredoira, M. (2001). Contributos para uma metodologia científica mais cuidada. Lisboa: Instituto Piaget. National Library of Medicine (2007). Citing medicine: The NLM style guide for authors, editors, and publishers (2 nd ed.). Washington: The National Library of Medicine. Available from http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/bv.fcgi?rid=citmed.toc&depth=2 13