UF: Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia



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Transcrição:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO INTERESSADO: UF: Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia DF ASSUNTO: Consulta sobre a validade dos cursos seqüenciais para o exercício de técnicas radiológicas RELATOR: Francisco César de Sá Barreto PROCESSO N. : 23001.000018/2003-58 PARECER N. : CNE/CES 95/2003 I RELATÓRIO COLEGIADO: CES APROVADO EM: 06/05/2003 O presidente do Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia CONTER;com sede em Brasília, no Distrito Federal, encaminhou ao CNE a seguinte consulta: O Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia CONTER,é uma autarquia federal criada pela Lei n 7.394.de 1985,para o registro profissional das pessoas físicas e jurídicas habilidades para o exercício da profissão de Técnico em Radiologia e para a fiscalização da profissão. Por força de comando normativo imperativo. o CONTER tem o dever de zelar pelo fiel cumprimento do conjunto de regras.direitos e prerrogativas profissionais dos técnicos em radiologia em todo o território nacional.na forma estabelecida pela legislação aplicável a espécie O sistema CONTER /CRTS s visa a resguardar o profissional de Radiologia e a sociedade de eventuais turbações de direito decorrentes da m qualificação para Técnicas Radiológica.as quais devem ser feitas com total diligência e cautela, tendo em vista o potencial ofensivo á saúde que traz em seu bojo,se não exercida por profissional comprovadamente apto para tal. Sabedores que os cursos seqüenciais por campos específicos do saber.embora sejam cursos reconhecidos como cursos de nível superior, não são cursos de graduação, portanto, não gerem nenhum direito legal de exercício profissional Considerando que as categorias atualmente existentes no sistema CONTER /CRTS s.quais sejam Auxiliar de Radiologia (nível fundamental). Técnico em Radiologia (nível médio ) e Tecnólogo em Radiologia (nível superior /graduação ). Não existindo,portanto,meio termo entre o Técnico e o Tecnólogo em Radiologia Com base no acima exposto e considerando a necessidade desde Órgão em normatizar a situação profissional dos egressos desses 1

cursos,vimos pelo presente,questionar a V.S. sobre a validade dos cursos seqüenciais para o exercício profissional das técnicas radiológicas. Preliminarmente, cumpre informar que os cursos seqüenciais são uma inovação da nova LDB (Lei 9.394,de 20 de dezembro de 1996) que,ao disciplinar a abrangência dos cursos e programas da educação superior, assim dispôs: Art.44 A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas: I cursos seqüenciais por campo de saber, de deferentes níveis de abrangência,abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pela instituições de ensino; II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo; III de pós graduação,compreendendo programas de mestrado e doutorado,cursos de especialização, aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação, e que atendam ás exigências das instituições de ensino; IV de extensão,abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos em cada caso pelas instituições de ensino. A mesma LDB, estabelece também em seu artigo 48 que: Art. 48 Os diplomas de cursos superior reconhecidos, quando registrados, terão validade nacional como prova da formação recebida por seu titular. No âmbito do CNE, a matérias foi regulamentada pela Resolução CNE/CES 1/99, da qual destaco: Art.1 Os cursos seqüenciais por campos de saber, conjuntos de atividades sistemáticas de formação,alternativas ou complementares aos cursos de graduação, caracterizados no inciso I do art. 44 da Lei 9.394/96 são,regulamentas no termos da presente Resolução Parágrafo único.os cursos seqüenciais por campos de saber estarão abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições de ensino e sejam portadores de certificadas de nível médio.art.2 Os cursos seqüenciais por campos de saber,de nível superior e com diferentes níveis de abrangência,destinam-se á obtenção ou atualização: I de qualificações técnicas, profissionais ou acadêmicas; II de horizontes intelectuais em campos das ciências, das humanidades e das artes. 1º Os campos de saber dos cursos seqüenciais terão abrangência definida em cada caso, sempre desenhando uma lógica interna e podendo compreender: a) parte de uma ou mais das áreas fundamentais do conhecimento; ou b) parte de uma ou mias das aplicações técnicas ou profissionais das áreas fundamentais do conhecimento. 2

2º As áreas fundamentais do conhecimento compreendem as ciências matemáticas, físicas, químicas e biológicas, as geociências, as ciências humanas, a filosofia, as letras e as artes. Art. 3º Os cursos seqüenciais são de dois tipos: I cursos superiores de formação específica, com destinação coletiva, conduzindo a diploma; II cursos superiores de complementação de estudos, com destinação coletiva ou individual, conduzindo a certificado. Art. 4º Os cursos superiores de formação específica serão concebidos e ministrados, nos termos da presente Resolução, por instituição de ensino que possua um ou mais cursos de graduação reconhecidos. 1º Os cursos referidos no caput deste artigo estão dispensados de obedecer ao ano letivo regular e podem ser encerrados a qualquer tempo pela instituição que os ministra, a critério desta, desde que assegurada a conclusão dos estudos, no próprio curso, dos alunos nele matriculados. Art. 5º Os cursos superiores de formação específica estarão sujeitos a processos de autorização e reconhecimento com procedimentos próprios e que resguardem a qualidade do ensino ressalvado,quanto á autorização, a autonomia das universidades nos termos do art. 53 da Lei 9.394, de 1996 e a dos centros universitários, nos termos do parágrafo 1 do art.12 do Decreto 2.306, de 1997. 1 A carga horária dos cursos de que trata este artigo não será inferior a 1.600 horas nem poderá ser integralizada em prazo inferior a 400 dias letivos, nestes incluída os estágios ou práticas profissionais ou acadêmicas, ficando a critério rio de ensino os limites superior da carga horária e do prazo máximo de sua integralização. 2 As instituições que oferecerem os cursos mencionados no caput deste artigo,em atendimento ao que determina a portaria n 971/97, farão contar de ser catálogo as respectivas condições de oferta e fornecerão ao Mistério da Educação e do Desporto as demais informações pertinentes...... Art.8 Os diplomas a que fizerem jus os aprovados em cursos superior de formação especifica serão expedidos pelas instituição que o ministrou. 1 Dos diplomas contarão o campo do saber a que se referem os estudos realizados, a respectiva carga horária e a data da conclusão do cursos,além dos seguintes dizeres:diploma de cursos superiores de formação especifica. 2 Os diploma de cursos superiores de formação especifica serão registrados nos termos da Resolução CES n 3/97 Cabe acrescentar que esta Câmera de Educação Superior já se manifestou sobre o assunto, por meio do Parecer CNE/CES 969/99,da ilustre Conselheira Silke Weber, ao responder consulta formulada pelo Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo,conformes segue: I - RELATÓRIO 3

A presidente do Conselho Regional de Enfermagem solicita pronunciamento do Conselho Nacional de Educação a respeito de cursos de nível superior com duração de 02 (dois) anos, na ária de enfermagem, cursos que teriam os mesmo objetivos quanto á formação de profissionais para exercerem atividades ligadas á enfermagem, quando já existem profissionais suficientes para atuarem em todos os setores de assistência Ora, em um país cujos índices de formação em nível superior ainda estão muito aquém daqueles obtidos em países com grau de desenvolvimento equivalente não é possível pautar a abertura de novos cursos pela demanda exclusiva do mercado de trabalho. Importa no momento, assegurar que a abertura de novas oportunidades de formação de nível superior se caracterize por patamares de qualidade reconhecidos. Expressos principalmente na consistência do projeto pedagógico do curso.na composição de corpo docente com titulação requerida ou experiência profissional de referência, na disponibilidades de infra-estrutura bibliografia e tecnológica adequada ás peculiaridades do curso. Uma nova modalidade de educação superior denominada cursos seqüenciais foi previsto pela LDB. Dentre eles, cursos superiores de formação especifica, com destinação coletiva, conduzindo a diploma, conforme previsto no art. 3 da Resolução n 1/99;os quais deverão ser propostos e ministrados por instituição de ensino que possua um ou mais cursos de graduação.reconhecidos, segundo os termos do art.4 da mencionada Resolução. Esse é pois, o encaminhamento a ser necessariamente seguido pelas instituições que pretendam oferecer cursos de formação especifica,dentre os quais se enquadrariam os cursos de Enfermagem objeto da correspondência em pauta. Vale, entretanto, assinalar, conforme o art. 5 da referida Resolução que tais cursos estão sujeitos a processos de autorização e reconhecimento com procedimentos próprios e que resguardam a qualidade do ensino,ressalvado, quanto á autorização, a autonomia das universidades nos termos do art.53 universitários,nos termos do 1 do art.12 do Decreto n 2.306/97 Além, disso, a oferta da tais cursos e as suas condições, com carga horária mínima de 1.600 horas a ser integralizada em prazo igual a pelo menos 400 dias letivos, deverão contar do catálogo anual da Instituição proponente. Quanto esta for a fórmula adotada, caberia aos órgão de classe, caso lhes aprouvesse, regular o registro especial dos diplomados em cursos seqüenciais no Ensino Superior de Formação Especifica, com destinação coletiva, referidos II VOTO DA RELATORA A Relatora recomenda que a consulta seja respondida nos termo do presente parecer. Assim, na forma da legislação em vigor, os cursos seqüenciais de formação especifica,com destinação coletiva, conduzem a diplomas, os quais, quando registrados, terão validade nacional como prova da formação recebida por seu titular, conforme o disposto no art. 48 da LDB. 4

Finalmente, endosso o entendimento firmado no Parecer CNE/CES 969/99, e manifesto me no sentido de que cabe aos órgãos de classe regulamentar a concessão de registro especial aos portadores de diplomas de cursos seqüenciais de formação especifica, com destinação coletiva. II - VOTO DO (A) RELATOR (A) Á consulta formulada,responde se nos termos deste Parecer. Brasília-DF, 6 de maio de 2003 Conselheiro Francisco César Sá Barreto Relator II DECISÃO DA CÂMARA Relator. A Câmara de Educação Superior aprova por unanimidade o Voto do Sala das Sessões, em 6 de maio de 2003. Conselheiro Efrem de Aguiar Maranhão Presidente - Presidente Conselheiro Edson de Oliveira Nunes -Vice-Presidente 5

CONSELHO NACIONAL DE TÉCNICOS EM RADILOGIA Serviço Público Federal 23001.000018/2003-58 Of. CONTER N. 2272/2002 Brasília, 16 de dezembro de 2002. Senhor Presidente, O Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia CONTER é uma autarquia federal crida pela Lei n. 7.394 de 1985, para o registro profissional das pessoas físicas e jurídicas habilitadas para o exercício da profissão de Técnico em Radiologia e para a fiscalização da profissão. Por força de comando normativo imperativo, o CONTER tem o dever de zelar pelo fiel cumprimento do conjunto de regras, direitos e prerrogativas profissionais dos técnicos em radiologia em todo o território nacional, na forma estabelecida pela legislação aplicável a espécie. O sistema CONTER/CRTR s visa a resguardar o profissional de Radiologia e á sociedade de eventuais turbações de direitos decorrentes da má qualificação para Técnicas Radiológicas, as quais devem ser feitas com total diligência e cautela, tendo em vista o potencial ofensivo á saúde que traz em seu bojo, se não exercida por profissional comprovadamente apto para tal. Sabedores que cursos seqüenciais por campos específicos do saber, embora sejam cursos reconhecidos como cursos de nível superior, não são cursos de graduação, portanto, não geram nenhum direito legal de exercício profissional. Ilmo.Sr JOSÉ CARLOS ALMEIDA DA SILVA MD Presidente do Conselho Nacional de Educação SGAS - Av. L / 2 Quadra 607 Lote 50 70200-670 Brasília DF SRTVN/701, Bl. P, Salas 2.060/2.061/2.062 Ed. Brasília Rádio Center Brasíli / DF CEP 70719-900 Telefax (0xx61) 326-9374 e-mail: conter@solar.com.br Home Page: www.conter.gov.br 6

CONSELHO NACIONAL DE TÉCNICOS EM RADILOGIA Serviço Público Federal Considerando que as categorias atualmente existentes no Sistema CONTER/CRTR s, quais sejam: Auxiliar de Radiologia (nível fundamental), Técnico em Radiologia (nível médio) e Tecnólogo em Radiologia (nível superior / graduação), não existindo, portanto, meio termo entre o Técnico e o Tecnólogo em Radiologia. Com base no acima exposto e considerando a necessidade deste Órgão em normatizar a situação profissional dos egressos desses cursos, vimos pelo presente, questionar a V.Sª.sobre a validade dos cursos seqüenciais para o exercício profissional das técnicas radiológicas No aguardo de vossa manifestação, aproveitamos a oportunidade para apresentar manifestação de consideração e apreço. Cordialmente TR. FERNANDO GERBER FILHO Diretor Presidente CONTER SRTVN/701, Bl. P, Salas 2.060/2.061/2.062 Ed. Brasília Rádio Center Brasíli / DF CEP 70719-900 Telefax (0xx61) 326-9374 e-mail: conter@solar.com.br Home Page: www.conter.gov.br 7