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Transcrição:

Primeiros Socorros Primeiros Socorros são as primeiras providências tomadas no local do acidente. É o atendimento inicial e temporário, até a chegada de um socorro profissional. Para que servem as ações de primeiros socorros? Para minimizar: O sofrimento de muitas pessoas, causado por mortes e ferimentos, inclusive com seqüelas físicas e/ou mentais, muitas vezes irreparáveis; Prejuízos financeiros, por perda de renda e afastamento do trabalho; Constrangimentos legais, por inquéritos policiais e processos judiciais, que podem exigir o pagamento de indenizações e ainda a prisão dos responsáveis. Estima-se em 10 bilhões de reais, sim DEZ BILHÕES DE REAIS, os gastos a- nuais oficiais com acidentes de trânsito no Brasil. - Por volta de 40 mil mortes/ano no País. - Por volta de 200 mil pessoas com seqüelas. Mas não pense que estas poucas linhas o fará um socorrista profissional, apenas colocamos aqui algumas informações úteis no dia-a-dia. E que lhe ajudará a passar no exame teórico para obtenção da CNH. Cabe a você aprimorar seus conhecimentos, se assim desejar. Sabemos que em São Paulo contamos com atendimento de emergência e/ou urgência muito bem estruturado, mas o deslocamento de unidades de atendimento, tanto do Resgate do Corpo de Bombeiros quanto do SAMU, devido ao fluxo grande de tráfego demora a chegar. E é exatamente nestes primeiros minutos que está a diferença entre a vida e a morte do acidentado. E é nestes minutos que você pode ajudar muito. Duas coisas importantes que você deve possuir (entre outras é claro): 1. Espírito de solidariedade 2. Saber o que fazer e o que não fazer Já se viu ajudando alguém? Pois é não é fácil não. Vamos à parte prática então: Ocorreu um acidente o que fazer? Vamos devagar, tem vítima? Não tem? Acidente sem vítimas: Se no acidente não existirem pessoas feridas, É OBRIGAÇÃO LEGAL retirar os veículos do local para não causar bloqueio da via. (desde que os veículos tenham condições de serem removidos)

Acidente com vítimas: (lesão corporal de qualquer gravidade) Não permita que os veículos envolvidos sejam removidos do local até a chegada de autoridades. É sua obrigação legal prestar os primeiros socorros, logicamente se isto não oferecer risco para você e você souber o que fazer e ainda puder fazer algo. Não esqueça que você não deve colocar sua integridade física em risco. A parte envolvida em acidente com vítimas, tem a obrigação de ao menos a- cionar os serviços públicos. (Polícias, Bombeiros, SAMU) E não deve se ausentar do local do acidente, muito menos alterar as condições em que se deram os fatos. Deve ainda se apresentar a autoridade informando que está envolvida no acidente. A omissão de socorro pode é crime. Fugir à responsabilidade da ação (o acidente), também pode criminalizá-lo Bom até aqui só vimos algumas posturas que devemos adotar em relação ao acidente, mas e a vítima? O que podemos fazer? Algumas dicas: 1. Manter a calma; 2. Garantir a segurança; 3. Pedir socorro; 4. Controlar a situação; 5. Verificar a situação das vítimas; 6. Realizar algumas ações com as vítimas. Caramba! Tudo isso? Sim, mas é fácil quando o primeiro item for bem cumprido. MANTER A CALMA. Tá, mas como manter a calma diante de um acidente? Cada um reage de forma diferente, e fica difícil ter atitude racional e correta. Mas antes de agir por raiva, pânico, susto, faça o seguinte: 1. Pare e pense! Não faça nada por instinto ou por impulso; 2. Respire profundamente, algumas vezes; 3. Veja se você sofreu ferimentos; 4. Avalie a gravidade geral do acidente; 5. Conforte os ocupantes do veículo; 6. Mantenha a calma. Você precisará dela para controlar a situação e agir. Controle da situação é muito importante. Se você notar que ninguém está no controle da situação, fique você. Se puder ajudar alguém que já está no controle da situação, melhor ainda, ajuda é sempre necessária.

Veja se existe no local, médico, socorrista, policial ou alguém capacitado a ajudar. Seja ativo e pró-ativo nestes casos. E não esqueça nunca: 1. Você precisa identificar os riscos para definir as ações. 2. A ação inicial define todo o desenvolvimento do atendimento 3. Mostre decisão e firmeza nas suas ações 4. Peça ajuda aos outros envolvidos no acidente e aos que estiverem próximos 5. Distribua tarefas às pessoas ou forme equipes para executar as tarefas 6. Não perca tempo discutindo Como acionar o Socorro Notou que além de uma série de procedimentos que se deve tomar em um a- cidente com vítimas, ainda temos que acionar o socorro? É muito importante que se faça isso, sem parar o auxílio às vítimas, assim o socorro pode chegar mais rápido ao local. Mas quem devemos acionar? 193 Resgate do Corpo de Bombeiros para: Vítimas presas nas ferragens. fogo fumaça faíscas, vazamento de substâncias, gases, líquidos, combustíveis O Resgate pode acionar outros serviços se houver necessidade. 192 SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência para: Qualquer tipo de acidente. Mal súbito em via pública ou rodovia. O SAMU foi idealizado para atender a qualquer tipo de emergência relacionado à saúde, incluindo acidentes de trânsito. Pode ser acionado também para socorrer pessoas que passam mal dentro dos veículos. O SAMU pode acionar o serviço de Resgate ou outros, se houver necessidade. 190 Polícia Militar: Sempre que ocorrer uma emergência em locais sem serviços próprios de socorro. Acidentes nas localidades que não possuem um sistema de emergência podem contar com apoio da Polícia Militar local. Esses profissionais, ainda que sem os equipamentos e materiais necessários para o atendimento e transporte de uma vítima, são as únicas opções nesses casos. Se for necessária preservação do local e segurança. E se o acidente for em Rodovias? Todas as rodovias divulgam o número do telefone a ser chamado em caso de emergência. Pode ser da Polícia Rodoviária Federal, Estadual, do serviço de uma concessionária ou do serviço público próprio. Cada Rodovia tem seu próprio número de chamada. Muitas rodovias dispõem de telefones de emergência nos acostamentos, dispostos a cada quilômetro.

Nesses telefones é só retirar o fone do gancho, aguardar o atendimento e prestar as informações solicitadas pelo atendente. O Serviço de Atendimento ao Usuário-SAU é obrigatório nas rodovias administradas por concessionárias. Executa procedimentos de resgate, lida com riscos potenciais e realiza atendimento às vítimas. Seus telefones geralmente iniciam com 0800. Mantenha sempre atualizado o número dos telefones das rodovias que você utiliza. Anote o número da emergência logo que entrar na estrada ou anote na agenda de seu celular. Agora que vimos quem poderemos acionar, o que falar quando ligar? Tipo do acidente (carro, motocicleta, colisão, atropelamento etc.); Gravidade aparente do acidente; Nome da rua e número próximo; Número aproximado de vítimas envolvidas; Pessoas presas nas ferragens; Vazamento de combustível ou produtos químicos; Ônibus ou caminhões envolvidos. Entre outras possíveis informações. Note que enquanto um faz uma tarefa, outro faz outra, e o conjunto delas é que resulta em um bom atendimento ao acidentado. Não podemos esquecer de sinalizar o quanto antes o local do acidente para os demais condutores, com a finalidade de evitar novos acidentes no local. Como sinalizar? A sinalização deve começar antes do local do acidente ser visível. Demarque todo o desvio do tráfego até o acidente Mantenha, dentro do possível, as vias livres para o tráfego fluir; Coloque pessoas ao longo do trecho sinalizado para cuidarem da fluidez; Não permita que curiosos parem na via destinada ao tráfego. O que usar para a sinalização? Use o seu triângulo e os dos motoristas que estiverem no local galhos de árvore cavaletes de obra latas pedaços de madeira, tecido, plásticos Se pessoas forem usadas para fazer a sinalização atente para alguns detalhes: Suas roupas devem ser coloridas e contrastar com o terreno; As pessoas devem ficar na lateral da pista, sempre de frente para o fluxo dos veículos; Devem ficar o tempo todo agitando um pano colorido para alertar os motoristas;

Prestar muita atenção e estar sempre preparadas para o caso de surgir algum veículo desgovernado; As pessoas nunca devem ficar logo depois de uma curva ou em outro local perigoso. Elas têm que ser vistas, de longe, pelos motoristas. Existe distância para a sinalização? Uma idéia para poder medir a que distância deve-se iniciar a sinalização do a- cidente é medir em passos. Por exemplo, se a velocidade máxima da via for de 40Km/h deve-se iniciar a sinalização contando 40 passos largos. Se for 60Km/h, 60 passos e assim por diante. Se for sinalizar em condições adversas (chuva, neblina, escuridão) dobre a quantidade de passos. Ainda pensando em providências para evitar o agravamento do acidente, podemos realizar outras ações: Evitar atropelamentos no local do acidente: Mantenha o fluxo de veículos na pista livre. Oriente para que curiosos não parem na área de fluxo e que pedestres não fiquem caminhando na via. Isole o local do acidente e evite a presença de curiosos. Faça isso, sempre solicitando auxílio e distribuindo tarefas entre as pessoas que querem ajudar, mesmo que precisem ser orientadas para isso. Risco de Incêndio no local do acidente: Afaste os curiosos; Se for fácil e seguro, desligue o motor do veículo acidentado; Oriente para que não fumem no local; Pegue o extintor de seu veículo e deixe-o pronto para uso, a uma distância segura do local de risco; Se houver risco elevado de incêndio, principalmente com vítimas presas nas ferragens, peça aos outros motoristas que deixem seus extintores prontos para uso, a uma distância segura do local de risco, até a chegada do socorro. Por falar em extintor, você cuida bem do seu? O extintor nunca deve ser guardado no porta-malas ou em outro lugar de difícil acesso. Mantenha sempre seu extintor carregado e com a pressão adequada. Troque a carga ou substitua sempre que o ponteiro do medidor de pressão estiver na área vermelha. Cuida bem? Bom, muito bom, mas você sabe usá-lo? Para usar seu extintor, siga as seguintes instruções: Mantenha o extintor em pé, na posição vertical; Quebre o lacre e acione o gatilho; Dirija o jato para a base das chamas, e não para o meio do fogo; Faça movimentos em forma de leque, cobrindo toda a área em chamas; Não jogue o conteúdo aos poucos. Para um melhor resultado, empregue grandes quantidades de produto, se possível com o uso de vários extintores ao mesmo tempo.

Explosão E o risco de explosão pode existir também no acidente.a via deve então ser totalmente interditada e todo local evacuado. Cabos de eletricidade Você já viu algum partido fazendo fogo? Ou só jogado no chão lá quietinho na dele? Pois é, considere que todos são de alta voltagem, e podem causar mortes. Jamais tenha contato com esses cabos. No interior dos veículos as pessoas estão seguras, não saia e nem deixe ninguém sair do veículo se algum cabo estiver sobre ele Não mexa nos cabos, apenas isole o local e afaste os curiosos. Caso exista qualquer dos riscos citados ou alguém eletrocutado, use um cano longo de plástico ou uma madeira seca e, num movimento brusco, afaste o cabo. Não faça isso com bambu, metal ou madeira molhada. Óleo e obstáculos na pista tos dos veículos acidentados devem ser removidos da pista onde haja trânsito de veículos. jogue terra ou areia sobre o óleo derramado. Normalmente isso é feito depois, pelas equipes de socorro, mas se Você tiver segurança para se adiantar, pode evitar mais riscos no local. Vazamento de produtos perigosos Interdite totalmente a pista e evacue a área, quando veículos que transportam produtos perigosos estiverem envolvidos no acidente e existir algum vazamento. Doenças infecto-contagiosas Evite qualquer contato com o sangue ou secreções das vítimas. Tenha sempre no veículo um par de luvas de borracha para tais situações. Limpeza da pista Encerrado o atendimento e não havendo equipes especializadas no local, retire da pista a sinalização de advertência do acidente e outros objetos que possam representar riscos ao trânsito de veículos. Como vê, já mostramos uma série de procedimentos não é? E nem sequer nos aproximamos ainda da vítima, lembre, as ações são efetuadas em conjunto, aqui listamos algumas delas, na ocorrência, você deve saber quais e como as utilizará. Agora pense com a razão, já que neste momento está apenas aí sentado(a) lendo. Você tem limitações, e terá que entendê-las e aceitá-las, se em alguma ocorrência, a vítima vier a óbito. Uma série de motivos culminaram nesta morte, não se culpe de imediato por isto, os profissionais treinados muitas vezes não logram êxito em suas ações, que dirá uma pessoa sem treinamento.

Contato com a vítima Aqui é a coisa complica muito. Você tem que ter preparo para isso, a cena às vezes pode ser forte. Utilize uma técnica simples de aproximação: OIASó. Sim OIASó. Lembre: O uca; I nforme; A ceite; e seja So lidário Ouça: O que a vítima tem a dizer, gemidos, gritos, pedidos, ouça com atenção e o que for possível faça a favor dela. Informe: Informe, dentro do possível o que está fazendo, ou o que irá fazer para ajudá-la, informe ao resgate o que está vendo ou o que pode fazer ou não, via fone ele do resgate podem auxiliar muito. Aceite: Aceite o que a vítima pode fazer como: ofensas, palavrões, choro, raiva, aceite também a situação ocorrida com a vítima. Solidário: Seja solidário com a vítima, fique ao seu lado, toque, conforte, converse, tente mantê-la absorta do ocorrido. Sempre tomando cuidado com o contato com quaisquer secreções. Que fiquem bem claras, antes de tudo, as ações que você não deve fazer: O que NÃO SE DEVE FAZER com uma vítima de acidente Não movimente a vítima A movimentação da vítima pode causar piora de uma lesão na coluna ou em uma fratura de braço ou perna. A movimentação da cabeça ou do tronco da vítima que sofreu um acidente com impacto que deforma ou amassa veículos, ou num atropelamento, pode agravar muito uma lesão de coluna. causando paralisia dos membros ou ainda da respiração, o que com certeza vai provocar danos muito maiores, talvez irreversíveis. No caso dos membros fraturados, a movimentação pode causar agravamento das lesões internas no ponto de fratura, provocando o rompimento de vasos sanguíneos ou lesões nos nervos, levando a graves complicações. Assim, a movimentação de uma vítima só deve ser realizada antes da chegada de uma equipe de socorro se houver perigos imediatos, tais como incêndio, perigo do veículo cair, ou seja, desde que esteja presente algum risco incontrolável. Não havendo risco imediato, não movimente a vítima. Até mesmo no caso de vítimas que saem andando do acidente, é melhor que não se movimentem e aguardem o socorro chegar para uma melhor avaliação. A- conselhe-as a aguardar sentadas no veículo, ou em outro lugar seguro. Não tire o capacete de um motociclista Retirar o capacete de um motociclista que se acidenta é uma ação de alto risco.

A atitude será de maior risco ainda se ele estiver inconsciente. A simples retirada do capacete pode agravar lesões existentes no pescoço ou no crânio. Aguarde a equipe de socorro ou pessoas habilitadas para que eles realizem essa a- ção. Não aplique torniquetes O torniquete não deve ser realizado para estancar hemorragias externas. Não dê nada para a vítima ingerir Nada deve ser dado para ingerir a uma vítima de acidente que possa ter lesões internas ou fraturas e que, certamente, será transportada para um hospital. Nem mesmo água. Como exceção, há os casos de pessoas cardíacas que fazem uso de alguns medicamentos em situações de emergência, geralmente aplicados embaixo da língua. Não os impeça de fazer uso desses medicamentos, se for rotina para eles. Mas então o que eu posso fazer? Se você notar, tudo que descrevemos aqui, já são ações de socorro. E sempre alguém que conhecê-las e as colocar em prática, já terá feito muito pela vítima. Mas vamos avançar mais um pouquinho. Iniciando o socorro às vítimas Na maioria dos acidentes, o condutor e demais envolvidos não são profissionais de resgate e por isso devem se limitar a fazer o mínimo necessário com a vítima até a chegada do socorro, até então deve-se observar se a pessoa está respirando, e cuidar para mantê-la respirando. Talvez a vítima esteja consciente, se isso ocorrer, é necessário perguntar o que está sentindo e observar possíveis hemorragias. Em hipótese alguma se pode dar líquidos à vítima, e só encostar nos ferimentos se for para evitar grande perda de sangue. Segundo a ABRAMET (2005) são quatro os procedimentos que podem agravar a situação das vítimas: movimentar uma vítima retirar capacetes de motociclistas aplicar torniquetes para estancar hemorragias dar alguma coisa para a vítima tomar É importante ressaltar que as técnicas que descreveremos aqui, exigem treinamento e equipamentos adequados para obtenção do sucesso neste tipo de ação e somente podem ser executadas quando não existir qualquer possibilidade de socorro imediato. Exame do acidentado A avaliação da vítima segue a seqüência alfabética (A, B, C, D e E) que aborda procedimentos para avaliar rapidamente o acidentado, identificando e tratando os traumas que põem em risco sua vida.

Liberar A Verificar B Verificar C Avaliar D Exposição E as vias aéreas Elevação do queixo Tração da mandíbula a respiração (ver, ouvir e sentir) Caso haja ausência dos movimentos respiratórios, iniciar respiração artificial. circulação Pulsação (se ausente aplicar a RCP) Perfusão capilar periférica Hemorragia Estado de Choque nível de consciência A alerta C confuso D dor N nenhum da vítima Vitima consciente Exame da cabeça aos pés Desobstrução das vias aéreas: Elevação do queixo e tração da mandíbula; Posicionar corretamente a cabeça da vítima, erguendo levemente o queixo, facilitando assim respiração. Porém, jamais fazer movimentos fortes ou bruscos, pois não se pode descartar a possibilidade de uma lesão da coluna cervical. Visualização de objetos estranhos; Visualizar objetos estranhos no interior da boca da vítima e, com os dedos, removê-los. Estes objetos podem ser dentaduras, gomas, restos de alimentos, sangue, líquidos, próteses ou qualquer outro elemento que prejudique a respiração. Taponagem; Inclinar o corpo para baixo e dar tapas nas costas da vítima. No caso de crianças, deitá-las sobre o seu antebraço, com o rosto para baixo, e dar quatro tapinhas com a palma da mão (a força utilizada deve ser proporcional ao tamanho da criança). Manobra de Heimlich Pressionar o abdômen da vítima, de baixo para cima, para expulsar o objeto estranho (compressão abdominal).

Parada respiratória É a interrupção dos movimentos respiratórios, proveniente de uma obstrução, acidentes com gases venosos, distúrbios no sistema respiratório, corpos estranhos, afogamento, etc. Respiração boca a boca Desobstruir as vias aéreas; Imobilizar a coluna cervical (pescoço); Verificar a respiração (se não respira); Fechar as narinas da vítima usando o polegar e o indicador; Efetuar duas ventilações; Retirar a boca e deixar o ar sair naturalmente; Verificar o pulso na carótida (pescoço); Continuar ventilando a cada 5 segundos; Checar o pulso carotídeo a cada minuto ou 12 ventilações; Em hipótese alguma interromper a ventilação. Para as crianças, a boca deve cobrir também o nariz e o procedimento deve ser feito mais suavemente. Recomenda-se ainda que a ventilação para crianças seja aplicada a cada 4 segundos e para bebês 3 segundos. Parada cardíaca É a interrupção dos movimentos cardíacos, que pode levar o indivíduo à morte. Sinais da parada cardíaca: Perda imediata da consciência; Ausência de pulsos; Ausência dos sons cardíacos audíveis; Ausência de ruídos respiratórios ou movimentos de ar pelo nariz ou boca; Dilatação das pupilas; Palidez e cianose. RCP ressuscitação cardiopulmonar RCP com um socorrista: desobstruir as vias aéreas; imobilizar a coluna cervical (pescoço); deitar a vítima sobre uma superfície rígida; verificar a respiração (se não respira); efetuar duas ventilações; verificar o pulso na carótida (pescoço); fazer 30 compressões no esterno; após quatro ciclos (30 x 2), verificar o pulso; reiniciar com duas ventilações; em hipótese alguma interromper a RCP. RCP com dois socorrista: Primeiro socorrista: desobstruir as vias aéreas; imobilizar a coluna cervical (pescoço); deitar a vítima sobre uma superfície rígida; verificar a respiração (se não respira); efetuar duas ventilações;

verificar o pulso na carótida (pescoço). Segundo socorrista: posicionar para massagem cardíaca; efetuar 05 compressões no esterno; o primeiro socorrista efetua uma insuflação; após dez ciclos (05 x 01), verificar o pulso; reiniciar com duas ventilações; em hipótese alguma interromper a RCP. Estado de Choque É o quadro clínico que resulta da incapacidade do sistema cardiovascular em prover circulação sanguínea suficiente para os órgãos. Vários fatores podem levar uma pessoa ao estado de choque, como por exemplo: hemorragias internas e externas, emoções fortes, choques elétricos, queimaduras graves, envenenamento, ataques cardíacos, fraturas, infecções, reações alérgicas, etc. Sinais apresentados por uma vítima em estado de choque: Pele pálida, úmida e fria; Pulso fraco e rápido; Pressão arterial baixa; Pupilas dilatadas e opacas; Perfusão capilar lenta ou nula; Lábios cianóticos ou pálidos; Náuseas e vômitos; Tremores de frio, pele arrepiada; Tontura e desmaio; Sede, tremor e agitação; Rosto e peito vermelhos, coçando, queimando e inchaços; dor de cabeça e no peito; lábios e face inchados são sinais de choque anafilático. Procedimentos: Manter as vias aéreas desobstruídas; Posicionar a vítima deitada com as extremidades inferiores elevadas cerca de 30 cm; Controlar hemorragias; Não administrar líquidos ou medicamentos; Afrouxar as vestes; Posicionar a vítima de acordo com a causa do choque; Cobrir a vítima para manter a temperatura e/ou aquecê-la; Tranqüilizar o paciente; O transporte rápido é fundamental para aumentar as chances de sobrevivência.

Hemorragia É perda de sangue proveniente de ruptura, dilaceramento ou corte de um vaso sanguíneo. Do ponto de vista anatômico Arterial: sangramento em jato, de cor vermelho vivo, é mais grave, pois a pressão no sistema arterial é maior do que no venoso; Venosa: sangramento contínuo, de cor vermelha escura; Capilar: sangramento contínuo discreto, por se tratar de vasos de pequeno calibre. Do ponto de vista clínico Interna: são as que não se exteriorizam. Externa: são as que se exteriorizam logo após à ocorrência de um traumatismo, ou não, dando saída de sangue pelos orifícios naturais do corpo ou feridas. Sinais de uma hemorragia: Saída de sangue pelos orifícios naturais do corpo ou feridas; Presença de hematomas; Queixa principal da vítima; Mucosas descoradas; Pulso rápido e superficial; Tonturas, vertigens e desmaios; Náuseas e vômitos; Sudorese; Sede; Sinais e sintomas do estado de choque. Conduta de emergência em caso de hemorragia externa: Pressionar diretamente o ferimento, com uma gaze ou pano limpo; Elevar o membro afetado a um nível superior ao coração; Realizar curativos compressivos; Caso as compressas aplicadas se ensopem, colocar mais compressas sobre as que já estão, jamais retirar as já existentes; Comprimir pontos arteriais; Não remover objetos transfixados; Manter as vias aéreas desobstruídas; Afrouxar as vestes; Aplicar compressas frias; Encaminhar o mais rápido possível para o hospital.

Queimaduras É toda lesão resultante do calor direto ou indireto sobre o corpo, seja proveniente de objetos quentes ou frios. Classificação das queimaduras 1º grau ou superficial Quando atinge somente a epiderme. pele vermelha na área queimada; dor local; inchaço no local. 2º grau ou parcial Quando a epiderme é destruída totalmente e a derme, parcialmente. formação de bolhas; dor intensa no local; áreas de tecidos expostos (bolhas que se rompem); queimaduras de 1º grau ao redor. 3º grau ou total Quando atinge todo o tecido de revestimento, alcançando o tecido gorduroso e muscular, podendo em alguns casos alcançar até o osso. necrose de tecido com áreas que variam do branco pálido para o marrom escuro; lesão seca, dura e indolor; perda de sensibilidade nas áreas necrosadas; queimaduras de 2º e 1º graus ao redor. Procedimentos gerais em caso de queimaduras: Separar a causa da vítima ou a vítima da causa; Controlar a situação, apagando o fogo, se for o caso, utilizando extintor, cobertor, toalha, rolar a vítima, etc.; Não deixar a vítima correr; Retirar as partes das roupas que não estejam grudadas na área queimada; Caso não haja exposição de tecido, envolver as regiões queimadas com pano limpo e molhado com soro fisiológico ou água fria; Caso haja exposição de tecido, isolar a área exposta com pano limpo, porém sem manter contato com a ferida; Não passar pomadas, mercúrio ou quaisquer outros produtos; Retirar pulseiras, relógios e anéis imediatamente; Não perfurar as bolhas; Manter as vias aéreas liberadas; Transportar a vítima para um hospital especializado. Procedimentos para queimaduras com eletricidade: Desligar a energia ou afastar a vítima da fonte, antes de iniciar o atendimento; Checar os sinais vitais; Tratar a queimadura conforme o caso específico; Transportar a vítima para o hospital.

Procedimentos para queimaduras químicas: Identificar o agente agressor; Retirar as roupas impregnadas pela substância, tomando o cuidado para não se queimar; Caso a queimadura não tenha gerado a exposição dos tecidos e o produto químico não reaja com a água, lavar a área afetada usando uma grande quantidade de água corrente ou soro fisiológico por 30 minutos. Na dúvida não aplique a água; Não fazer fricção no local e não empregar água com pressão para a lavagem; Transportar a vítima para o hospital. Procedimentos para queimaduras nos olhos: Identificar o agente agressor; Caso a queimadura não tenha gerado a exposição dos tecidos e o produto químico não reaja com a água, lavar o olho afetado usando uma grande quantidade de água corrente ou soro fisiológico por 30 minutos, sem efetuar pressão. Na dúvida não aplique a água; Cubra os dois olhos da vítima com compressas macias de gaze umidificadas com soro fisiológico ou água fria, fixando as mesmas; Mesmo que somente um olho tenha sido atingido, cubra sempre os dois, a fim de que a vítima não agrave mais a queimadura com movimentos dos olhos. Ferimentos Ferimentos superficiais abertos: Pressionar diretamente o ferimento, com uma gaze ou pano limpo; Transportar à vítima para o hospital. Amputação ou avulsão completa: Deter a hemorragia empregando todas as técnicas descritas anteriormente; Proteger o local ferido; Envolver o segmento amputado ou avulsionado em plástico limpo ou atadura embebida em soro fisiológico; Logo após, colocar o membro em um recipiente com gelo, soro fisiológico ou água gelada, sem que o membro tenha contato direto com estes líquidos. Tratar o estado de choque; Transportar à vítima e seu membro para o hospital. Objetos transfixados: Não tentar remover o objeto do local; Imobilizar e proteger o objeto; Transportar à vítima para o hospital. Eviscerações traumáticas Ocorre quando as vísceras ficam expostas após o acidente.

Nunca tentar recolocar as vísceras no interior do abdômen; Cobrir as vísceras expostas com plástico limpo ou atadura embebida em soro fisiológico (bandagem não compressiva); Flexionar as pernas da vítima; Tratar o estado de choque; Transportar à vítima para o hospital. Fratura É a ruptura total ou parcial da estrutura óssea. Classificação das fraturas Fraturas fechadas a pele não foi perfurada pelas extremidades ósseas; Fraturas abertas ou expostas ocorre quando o osso se quebra atravessando a pele ou existe uma ferida que se estende do osso fraturado até a pele. Sinais e sintomas das fraturas: Deformações (angulações, encurtamento, etc.); Inchaço, contusões e hematomas; Dor no local da fratura e na manipulação delicada; Impotência funcional da extremidade. Conduta geral em caso de fraturas: Não tentar recolocar o membro na posição correta. Imobilizar o membro na posição em que se encontra. Conduta em caso de fraturas expostas: Jamais tentar alinhar o membro fraturado; Fazer um curativo com gaze ou pano limpo no local rompido; Imobilizar o membro na posição em que se encontra (a imobilização deve atingir uma articulação acima e outra abaixo da lesão); Transportar à vítima para o hospital. Sinais em caso de fraturas de pelve Dor a palpação do púbis e cristas ilíacas; Perda de mobilidade dos membros inferiores; Pé rodado para a lateral do corpo; Associação do acidente com a possibilidade da lesão (atropelamento, quedas em que a vítima caiu sentada, quedas de altura, etc.); Dificuldade de urinar. Conduta em caso de fraturas de pelve Com a vítima deitada de costas, colocar um cobertor dobrado ou travesseiro entre suas pernas; Prender as pernas unidas com faixas; Transportar em prancha longa; Transportar à vítima para o hospital.

Luxação É a perda completa da superfície de contato entre os ossos de uma articulação. Sintomas de uma luxação: Deformidade acentuada da articulação; Dor a qualquer tentativa de movimentação da articulação. Conduta em caso de uma luxação: Aplicar gelo ou compressas úmidas e frias; Imobilizar a articulação com talas ou material rígido; Entorse Ocorre quando há rompimento de ligamentos entre os tendões nas articulações. Sintomas de uma entorse: Hematomas; Inchaço; Dor intensa no local da lesão. Conduta em caso de uma entorse: Aplicar gelo ou compressas úmidas e frias; Imobilizar a articulação com talas ou material rígido; Desmaios Conduta em caso de desmaios: Deitar a vítima de costas, com a cabeça mais baixa que o corpo ou no mesmo nível. Se possível, manter as pernas ligeiramente levantadas; Verificar a pulsação e respiração; Desapertar as roupas; Aplicar compressas frias no rosto; Manter a vítima em um local arejado; Ficar atento aos sinais vitais, pois desmaios longos podem levar a vítima ao estado de choque. Se a situação prolongar-se por mais de dois minutos, agasalhe a vítima e procure atendimento médico imediatamente. Conduta em caso de ameaça de desmaios: Sentar a vítima com o corpo curvado para frente e a cabeça entre as pernas; Deixar a vítima nesta posição por alguns minutos e fazer com que ela respire profundamente. Convulsões São alterações súbitas das funções cerebrais, que provocam movimentos desordenados e involuntários, apresentando normalmente perda de consciência. Sintomas de convulsões: Perda de consciência súbita e queda ao chão; Contrações musculares do corpo e da face e espasmos incontroláveis; Lábios roxos e salivamento; Inconsciência.

Conduta em caso de convulsões: Afastar dela objetos que possam machucá-la; Proteger sua cabeça; Retirar do corpo da vítima objetos que possam machucá-la, como óculos, fones de ouvido, etc.; Manter liberadas as vias aéreas, inclusive retirando com cuidado, restos de alimentos e objetos que se encontrem na boca da vítima; Colocar um pano limpo entre os dentes, para evitar mordidas na língua; Passada a convulsão, confortar a vítima e observá-la; Encaminhar para auxilio médico. A Importância de um Curso Prático Mesmo sabendo quais as ações a serem tomadas num acidente, é importante fazer um Curso Prático de Primeiros Socorros. O treinamento em Primeiros Socorros será sempre útil em qualquer momento de sua vida, seja em casa, no trabalho ou no lazer. Podem ser muitas e variadas as situações em que o seu conhecimento pode levar a uma ação imediata e garantir a sobrevivência de uma vítima. Isso, tanto em casos de acidente, como em situações de emergência que não envolvam trauma ou ferimentos. Atuar em Primeiros Socorros exige o domínio de habilidades que somente serão adquiridas em treinamentos práticos, que devem ser realizados sob supervisão de um instrutor qualificado. É importante ressaltar que nenhum treinamento em Primeiros Socorros dará a qualquer pessoa a condição de substituir, completamente, um sistema profissional de socorro, entretanto pode fazer com que o seu serviço tenha um melhor resultado. Referência Bibliográfica ABRAMET. Noções de primeiros socorros no trânsito. São Paulo: ABRAMET, 2005. 38 p. PAIVA, Jânio. Normas específicas para condutores de veículos. Goiânia, 2005. 136 p. Primeiros socorros. Disponível em: <http//www.denatran.gov.br>. Acesso em: 20 ago. 2005.