MANUAL DE BOLSO Nº 1: Investigação Geotécnica



Documentos relacionados
Professor Douglas Constancio. 1 Elementos especiais de fundação. 2 Escolha do tipo de fundação

PLASTICIDADE DOS SOLOS

LISTA 1 CS2. Cada aluno deve resolver 3 exercícios de acordo com o seu númeo FESP

3 Parâmetros dos Solos para Cálculo de Fundações

UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL PARECER DE GEOTECNIA

SUMÁRIO SONDAGENS, AMOSTRAGENS E ENSAIOS DE LABORATÓRIO E CAMPO

PROJETO BÁSICO COM DETALHAMENTO CONSTRUTIVO DOS MOLHES DE FIXAÇÃO DA BARRA DO RIO ARARANGUÁ, MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ (SC)

Faculdade de Engenharia Departamento de Estruturas e Fundações

Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin

ANEXO 4 SONDAGEM (ORIGINAL)

PAVIMENTO ESTUDOS GEOTÉCNICOS. Prof. Dr. Ricardo Melo. Terreno natural. Seção transversal. Elementos constituintes do pavimento. Camadas do pavimento

RELATÓRIO DE SONDAGEM - SPT

TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA

BR-290/BR-116/RS Ponte sobre o Rio Guaíba Pista Dupla com 3 Faixas Porto Alegre, Eldorado do Sul

Resumo. Introdução. 1. Universidade de Fortaleza PBICT/FUNCAP

RELATÓRIO TÉCNICO ARGOPAR PARTICIPAÇÔES LTDA FUNDAÇÕES ITABORAÍ SHOPPING ITABORAÍ - RJ ÍNDICE DE REVISÕES

Mestrado em Engenharia de Estruturas. Fundações de Estruturas. Ensaios de campo. Jaime A. Santos (IST)

AGETOP AGÊNCIA GOIANA DE TRANSPORTES E OBRAS RELATÓRIO DE SONDAGEM A PERCUSSÃO

RELATÓRIO DE SONDAGEM

INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE

AULA 5. NBR Projeto e Execução de Fundações Métodos Empíricos. Relação entre Tensão Admissível do Solo com o número de golpes (N) SPT

ANEXO XIII ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS - ESTUDOS GEOTÉCNICOS

COMPACTAÇÃO E MELHORAMENTO DE TERRENOS

Compactação dos Solos

Ensaios de Laboratório em Mecânica dos Solos Curva de Retenção de Água

TECNICAS CONSTRUTIVAS I

INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS PARA O

Ensaio Pressiométrico. Introdução à Geotecnia

Boletim de campo para sondagem/ poço de monitoramento

1 a Parte Embasamento Técnico Aspectos Geotécnicos

Geomecânica dos resíduos sólidos

CONTEXTO GEOTÉCNICO EM SÃO PAULO E CURITIBA. José Maria de Camargo Barros IPT

Geotecnia e Fundações, Arquitectura Geotecnia e Fundações, Arquitectura

TEXTURA DO SOLO. Conceito. Representa a distribuição quantitativa das partículas sólidas do solo, quanto ao tamanho (areia, silte e argila).

SP- 1. RMX (tf) DMX (milímetros) 100,96. TORQUE (kgfm) Max. Res ATERRO DE AREIA FINA SILTOSA,. PISO DE CONCRETO USINADO. 0,10 0,28

SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS PARA PAVIMENTAÇÃO 1.1 CLASSIFICAÇÃO TRB TRANSPORTATION RESEARCH BOARD

Procedimento para Serviços de Sondagem

BASENG Engenharia e Construção LTDA

Observação do Contato Concreto-Solo da Ponta de Estacas Hélice Contínua

Joaquim Teodoro Romão de Oliveira, D. Sc. Prof. Adjunto - UNICAP Eng. Civil - UFPE. Pedro Eugenio Silva de Oliveira Engenheirando - UNICAP

Estudo da Viabilidade do Uso do Penetrômetro Dinâmico Leve (DPL) para Projetos de Fundações de Linhas de Transmissão em Solos do Estado do Paraná

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES ENSAIO SPT (STANDARD PENETRATION TEST) E O SEU USO NA ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES

3.0 Resistência ao Cisalhamento dos Solos

GENERALIDADES SOBRE PAVIMENTOS

Associado à. Associação Brasileira de Mecânica do Solos 38 ANOS

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

CURSO DE AQUITETURA E URBANISMO

Propriedades do Concreto

Por que é importante um relatório técnico das condições da vizinhança? Por que é importante um relatório técnico das condições da vizinhança?

À INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL - DEPARTAMENTO DA PARAIBA.

Considerações sobre a Relevância da Interação Solo-Estrutura em Recalques: Caso de um Prédio na Cidade do Recife

13 a Aula. Escolha do Tipo de Fundação

- Artigo - HELIX ENGENHARIA E GEOTECNIA LTDA

Tópicos Especiais de Engenharia Civil ALBUQUERQUE SOBRINHO, E. J. (2010)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Escavações e Escoramentos na Cidade de São Paulo: Evolução e Tendências Futuras

DFA em Engenharia de Estruturas. Fundações de Estruturas. Ensaios de campo. Jaime A. Santos (IST)

UNIP - Universidade Paulista Campus Brasília. ICET Instituto de Ciências e Tecnologia PROJETO DE FUNDAÇÕES POR ESTACA DE UM EDIFÍCIO RESIDENCIAL

7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS

LAUDO GEOLÓGICO GEOTÉCNICO GUARITUBA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT

FUNDAÇÕES I TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO DO SOLO

ESTUDOS PRÉ-CONSTRUTIVOS PROSPECÇÃO GEOTÉCNICA

5 Método de Olson (2001)

ESTUDO DAS PROPRIEDADES HIDRÁULICAS DE SOLOS DE ENCOSTA DO RIO DE JANEIRO

Ensacado - A Argila Expandida pode ser comprada em sacos de 50l, sendo transportada da mesma maneira. Cada 20 sacos equivalem a 1m 3.

Investigação geotécnica

Figura 4 Estado do solo em função do seu teor de umidade

Processamento de materiais cerâmicos + H 2 O. Ivone

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS

RELATÓRIO DE SONDAGEM À PERCUSSÃO COM SPT EXECUTADAS NA SGAN 909, LOTES D E E - ASA NORTE / DF INTERESSADO (A):

Prof. (m) Areia fina siltosa marrom. Areia fina marrom. Areia siltosa com pedregulhos variegada (amarela) Areia fina variegada (amarela)

RELATÓRIO: OBRA: MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO LOCAL: ESPINHEIRO RECIFE/PE CLIENTE: POLICONSULT DATA: JULHO DE 2013

Alexandre Duarte Gusmão, D.Sc. Professor Associado da UPE e IFPE Gusmão Engenheiros Associados

Compacidade das areias e Limites de Atterberg

Permeabilidade dos Solos. Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin

FORMAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS

ANEXO A CADERNO DE ENCARGOS DA OBRA EN 244 BENEFICIAÇÃO ENTRE PONTE DE SÔR E O ENTRONCAMENTO

ANEXO 1. DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA DOS LOCAIS DE SONDAGEM A TRADO km 353

Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade

Investigações geotécnicas aplicadas ao projeto de fundações

Investigações Geotécnicas

17/04/2015 SOLOS MATERIAIS GRANULARES PARA PAVIMENTAÇÃO: SOLOS E AGREGADOS. Referências. Prof. Ricardo A. de Melo


Caracterização dos Solos

Tecnologia da Construção I CRÉDITOS: 4 (T2-P2)

RELATORIO DE SONDAGEM ROTATIVA MISTA RELATORIO DE POÇO DE INSPEÇÃO RELATORIO FINAL DE ENSAIOS GEOTÉCNICOS

Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Departamento de Ciência e Tecnologia dos Materiais (Setor de Geotecnia)

PROJETO GEOTÉCNICO DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS EM SOLOS MOLES - ESTUDO DE CASO

Porto Alegre, 10 de agosto de 2010 À TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO

Cap 04 INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO

Solos Conceitos e Ensaios da Mecânica dos Solos Classificação dos Solos para Fins Rodoviários

Técnicas das Construções I FUNDAÇÕES. Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana pastana@projeta.com.br (14) AULA 3

Exercícios de Mecânica dos solos I 1 ao 12 (Pág 40 a 43)

CLIENTE SUCAB SUPERINTENDÊNCIA DE CONSTRUÇÕES ADMINISTRATIVAS DA BAHIA

EXEMPLO NUMÉRICO DA CLASSIFICAÇÃO GEOTÉCNICA MCT

PRESCRIÇÕES PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE SONDAGEM MISTA E PROJETO DE DESMONTE DE ROCHAS - ESPECIFICAÇÕES GERAIS

ANÁLISE COMPARATIVA DOS MÉTODOS DE ESTMATIVA DE CAPACIDADE DE CARGA DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS - ESTUDO DE CASO

Transcrição:

MANUAL DE BOLSO Nº 1: Investigação Geotécnica OUTUBRO DE 2012 T E R R E S T R E. empresa sedeada em Itu/SP fornece consultas, projetos, ensaios especiais e serviços na área de geotecnia, drenagem, pavimentação, terraplenagem e geometria, para RODOVIAS e INDÚSTRIAS.

O DPL NILSSON é um penetrômetro portátil, projetado, fabricado e comercializado na empresa, útil para a caracterização da estratigrafia, nível de água e resistência do solo até 12 m de profundidade. Sentimos que muitos engenheiros e também outros profissionais na construção civil - deveriam conhecer melhor a geotecnia para melhor poderem garantir a integridade da superestrutura das obras. O manual de bolso é uma pequena contribuição ao conhecimento.

www.terrestreengenharia.com.br Sondagens e ensaios geotécnicos Execução de sondagem, de um modo geral, consiste na abertura de um furo no solo ou na rocha. A perfuração é feita manualmente ou por meio de máquinas ou ferramentas que provocam a desagregação do solo ou da rocha em volta da ferramenta penetrante. A finalidade da sondagem é fazer o reconhecimento a partir de um furo, vertical ou inclinado. Extração de amostras acompanham a sondagem. Ensaio de auscultação, também conhecido como ensaio de penetração, consiste em cravar hastes ou tubos no solo e registrar a resistência dinâmica ou estática oferecida à sua penetração O ensaio de DPL consegue atender muitos requisitos de sondagem, pois consegue cotar, distinguir e classificar as diversas camadas do solo e identificar o nível de água. O ensaio de DPL NILSSON atinge 12 metros de profundidade e fornece resistência à ponta e lateral para dimensionamento de estacas. Página 3 de 22

thomas@nilsson.com.br Propriedades dos solos Areia A permeabilidade em areia seca é baixa (em nível de argila), enquanto areia saturada fornece uma permeabilidade muito alta. A areia é inerte, não altera o volume, não tem plasticidade e coesão. A capacidade de carga a tráfego é muito boa, especialmente para areia úmida. A compacidade da areia é alta. Para o melhor destaque destas qualidades, é desejável que a areia seja bem graduada. A estabilidade à erosão varia. A abrasão é muito alta. Silte Silte distingue-se de argila por ser difícil de se moldar quando úmido e quebra-se facilmente à pressão dos dedos quando seco. A permeabilidade em silte seco é baixa, enquanto silte saturado fornece maior permeabilidade. O silte é inerte, não altera o volume. Página 4 de 22

www.terrestreengenharia.com.br Não tem plasticidade e pouca coesão. A capacidade de carga a tráfego é boa para silte seco, mas quando úmida, mostra um péssimo comportamento. A compacidade de silte é moderada. A estabilidade à erosão é razoável, e à abrasão, moderada. O silte apresenta péssimas características técnicas: tem baixa capacidade de suporte, em estradas forma ondulações e atoleiros e solta facilmente pó. Umedece facilmente e conserva-se saturado. Argila As qualidades das argilas dependem da composição dos minerais. A permeabilidade em caolina e clorita é baixa, e em ilita e montmorillonitas é muito baixa, independente do grau de saturação. As argilas são ativas, alteram o volume. Para ilitas e clorita a tendência ativa é alta, e em Página 5 de 22

thomas@nilsson.com.br montmorillonitas é muito alta. Caolinas são mais inertes. A plasticidade e a coesão para caolina e clorita são moderadas, altas para illita e muito altas para montmorillonita. A capacidade de carga a tráfego para argilas secas é moderada para caolinas e cloritas, alta para ilita e muito alta para montmorillonita. Para argilas úmidas, é moderada para ilitas, baixa para caolinas e cloritas e muito baixa para montmorillonita. A compacidade é moderada para ilitas e cloritas, baixa para caolinas e muito baixa para montmorillonita. A estabilidade à erosão é razoável para ilita e clorita, boa para caolina e montmorillonita. A resistência à abrasão é baixa para caolina e muito baixa para as outras. Para melhor avaliação das argilas, a salinidade pode ser considerada. Página 6 de 22

www.terrestreengenharia.com.br NOMENCLATURA DE SOLOS MISTOS Solo % em peso Argila (*) > 20% Silte > 40% Areia > 40% Cascalho > 40% * siltosa: com silte >15% * arenosa: com areia > 20% Determinação visual e tátil granulométrica dos solos Areia fina: Quase não visível. Graus de solos finos não são possíveis de serem vistos a olho nu. Silte e argila serão separadas pelo tato. Silte distingue-se de argila por ser difícil de se moldar quando úmido e quebra-se facilmente à pressão dos dedos quando seco. Página 7 de 22

thomas@nilsson.com.br Provas simples para separar solos finos (argila ou silte): Material Argila Silte Resistência a seco (1) Sacudir (2) Amassar (3) Esfarelar entre dedos Cortar Página 8 de 22 Alta resistência Não altera a umidade Plasticidade (amassável) Gruda, parece sabão Superfície brilhante Fácil de se quebrar Seca rápido Difícil rolar, quebra. Textura parecida com farinha Superfície fosca (1) Amostra seca será pressionada pelos dedos. (2) Sacode-se a prova úmida com a mão. Aperta-se com o dedo e estuda-se a secagem. (3) Com a amostra úmida se fará um cilindro fino, depois uma bola.

www.terrestreengenharia.com.br Definição internacional granulométrica SOLO Partícula (mm) Argila < 0,002 Silte 0,002 0,06 Areia 0,06 2,0 Areia fina 0,06 0,2 Areia média 0,2 0,6 Areia grossa 0,6-2,0 Pedregulho 2,0-60 Pedra 60-600 Matacão > 600 Página 9 de 22

thomas@nilsson.com.br A classificação granulométrica conforme T.R.B (antigamente H.B.R) segue, a grosso modo: SIGLA A6 e A7 A4 e A5 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS Solos argilosos, > 35% passando peneira #200 (0,074 mm), IP > 10%. (IP=Índice de plasticidade) Solos siltosos, > 35% passando peneira #200, IP < 10%. A3 Areia fina, > 50% passando peneira #40 máx. 10% passando peneira #200. A1 e A2 Pedregulho e areia, máx. 15 até 35 % passando peneira #200. (LL = Limite de liquidez) A7 quando LL> 40 Página 10 de 22

z (m) N 10 qd z (m) N 10 qd z (m) N 10 qd 0,1 h 5,1 6 h 10,1 25 h 0,2 f/qd 5,2 6 f/qd 10,2 23 f/qd 0,3 5,3 9 10,3 24 0,4 5,4 8 10,4 22 0,5 1 5,5 8 10,5 24 0,6 2 5,6 9 10,6 28 0,7 1 5,7 9 10,7 23 0,8 2 5,8 9 10,8 23 0,9 2 5,9 11 10,9 22 1 1 0,42 6 12 1,30 11 24 3,47 M(máx) 2,0 0,01 M(máx) 12,0 0,12 M(máx) 26,0 0,32 M(res) 0,5 3% M(res) 8,0 6% M(res) 16,0 4% 1,1 2 6,1 20 11,1 34 1,2 6 6,2 23 11,2 30 1,3 4 6,3 23 11,3 37 1,4 4 6,4 20 11,4 39 1,5 2 6,5 20 11,5 26 1,6 2 6,6 23 11,6 24 1,7 1 6,7 19 11,7 42 1,8 2 6,8 19 11,8 37 1,9 4 6,9 17 11,9 34 2 4 0,84 7 17 3,35 12 28 4,51 M(máx) 4,0 0,02 M(máx) 16,0 0,17 M(máx) 28,0 0,37 M(res) 1,0 3% M(res) 10,0 3% M(res) 26,0 3% 2,1 5 7,1 21 12,1 2,2 7 7,2 21 12,2 2,3 7 7,3 16 12,3 2,4 8 7,4 18 12,4 2,5 9 7,5 19 12,5 2,6 10 7,6 17 12,6 2,7 2 7,7 18 12,7 2,8 4 7,8 18 12,8 2,9 5 7,9 19 12,9 3 4 1,53 8 18 3,02 13 0,00 M(máx) 8,0 0,03 M(máx) 11,0 0,22 M(máx) 0,37 M(res) 4,0 4% M(res) 6,0 2% M(res) #DIV/0! 3,1 3 8,1 14 13,1 3,2 3 8,2 13 13,2 3,3 5 8,3 13 13,3 3,4 2 8,4 12 13,4 3,5 2 8,5 15 13,5 3,6 3 8,6 15 13,6 3,7 6 8,7 15 13,7 3,8 6 8,8 17 13,8 3,9 3 8,9 18 13,9 4 3 0,53 9 23 2,31 14 0,00 M(máx) 7,0 0,06 M(máx) 14,0 0,27 M(máx) 0,37 M(res) 4,0 9% M(res) 12,0 3% M(res) #DIV/0! 4,1 3 9,1 24 14,1 4,2 3 9,2 28 14,2 4,3 4 9,3 21 14,3 4,4 3 9,4 23 14,4 4,5 3 9,5 26 14,5 4,6 4 9,6 26 14,6 4,7 4 9,7 22 14,7 4,8 6 9,8 18 14,8 4,9 6 9,9 19 14,9 5 6 0,56 10 20 3,46 15 0,00 M(máx) 9,0 0,09 M(máx) 12,0 0,32 M(máx) 0,37 M(res) 6,0 10% M(res) 10,0 2% M(res) #DIV/0! 0 20 40 60 80 www.terrestreengenharia.com.br ENSAIO DE PENETRAÇÃO COM DPL NILSSON xxx 193/02 F1 CLIENTE: CONT: REG: F2 01/12/02 LOCAL: DATA: CONE : 10 cm² 90 R. Humberto de Campos/ R Rolf Gugisch POSIÇÃO: Conforme croquis COTA: Nível de água: 4,10 N 10 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 1 2 3 4 5 P 6 R O 7 F 8 (m) 9 10 11 12 13 14 15 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 f - Atrito lateral, kpa 100 qd - Res. de ponta, MPa 0 1 2 3 4 5 6 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 PROF. (m) DESCRIÇÃO TACTIL VISUAL DE CAMPO h 0,00 3,00 Argila siltosa amarela 1% 3,00 6,00 3,00-4,00 Argila siltosa amarela / 4,00-6,00 Argila siltosa variegada 3% 6,00 9,00 Argila siltosa variegada 5% 9,00 12,00 Argila siltosa amarela 5% 12,00 15,00 LEGENDA: z = profundidade (m) N 10 = golpes necessários para cravação de 10 cm h = hastes em pleno contato c/ o solo (m) M(res) = Momento de torque residual (Nm) q d = Resistência da ponteira (MPa) M(max) = Momento de torque máximo (Nm) Relatório do ensaio DPL NILSSON Página 11 de 22

thomas@nilsson.com.br Execução do DPL NILSSON Página 12 de 22

www.terrestreengenharia.com.br Consistência de solos finos. Resist. à compressão Não confinada (kpa) N 10 (DPL) DIN 4094 * N 30 (SPT) Terzhagi/Peck Página 13 de 22 CONSISTÊNCIA < 25 0 3 0 2 Muito mole 25 50 3 6 2 4 Mole 50 100 6 12 4 8 Média 100 200 12-22 8 15 Rija 200 400 22-45 15 30 Muito Rija > 400 > 45 > 30 Dura Muito mole: Cede água facilmente durante compressão com o dedo. Mole: Pode ser facilmente modelado com dedo Média: Pode apenas ser modelado com forte pressão do dedo Rija: Não pode ser modelado

thomas@nilsson.com.br * Válido para solos argilosos acima do nível de água, com baixa a média IP, 0,75 < IC < 1,50 e grau de saturação entre 0,70 a 0,90. Compacidade de areias e siltes arenosos. N 10 N 30 COMPACIDADE I D 0 1 0 4 Muito fofa I D < 0,15 1 5 4 8 Fofa, pouco compacta 5 85 8 18 Compacidade média 0,15 < I D < 0,35 0,35 < I D < 0,65 > 85 18-40 Compacta 0,65 < I D < 0,85 > 40 Muito compacta 0,85 < I D < 1,00 I D e e max max e e min Página 14 de 22

www.terrestreengenharia.com.br Diagrama de plasticidade IP Inorgânicos Argilas Siltes Siltes Orgânicos LL A linha A de Casagrande, com IP = 0,73(LL- 20) e as linhas verticais representando LL = 30 e LL = 50, constitui uma divisão entre argilas, siltes e solos não coesivos, também classificados em solos minerais e solos inorgânicos. Característico para a linha A é que amostras do mesmo ambiente sedimentar e com o mesmo histórico geológico encontramse próximas de uma linha única, paralela com a linha A. (Caputo, Hansbo). IP = Índice de Plasticidade. LL = Limite de Liquidez. Página 15 de 22

thomas@nilsson.com.br Atividade das argilas Argila tem uma característica especial entre as partículas; tem ligas eletrostáticas, superando a gravidade. Como conseqüência, a argila tem coesão e baixa permeabilidade. Mas muitas argilas também têm um comportamento instável, podem expandir-se e dilatar-se. A atividade coloidal das argilas serve como indicador da expansão e contração do volume da mesma. Segundo Skempton, uma argila com A c < 0,75 é inerte, enquanto argilas ativas têm A c > 1,25. O valor de A c será obtido depois os ensaios de LL, LP e ensaio de sedimentação. Potencial de LL IP Argila atividade (%) (%) (%) Muito alto > 70 > 35 > 35 Moderado 35-50 15-25 15-25 Baixo 20-35 10-15 10-15 Desprezível < 20 < 10 < 10 Página 16 de 22

www.terrestreengenharia.com.br Densidades empíricas dos solos Material Densidade apar. seca Valor médio Densidade apar. saturado kg/m³ kg/m³ kg/m³ kg/m³ kg/m³ de até de até Areia com finos 1300 1970 1880 1790 2170 Areia e argila 1600 1900 1900 1900 2400 Areia fina e firme 1500 1700 1750 1800 2100 Areia grossa 1650 1700 1850 2000 2100 Areia uniforme 950 1100 1350 1600 1900 Argila cascalho e 1420 1720 1630 1540 2020 Argila mole 1300 1500 1445 1390 1840 Argila rija 1300 1500 1620 1740 2160 Argila, alta 700 plasticidade. 1000 1325 1650 2000 Argila, média 850 plasticidade. 1100 1450 1800 2100 Argila, pouca 950 plasticidade. 1200 1550 1900 2200 Página 17 de 22

thomas@nilsson.com.br Material Densidade apar. seca Valor médio Densidade apar. saturado kg/m³ kg/m³ kg/m³ kg/m³ kg/m³ de até de até Brita graduada 1150 1350 1725 2100 2400 Cascalho - 6-50 mm ( 1/4"- 2" ) Cascalho com areia Cascalho, pedregulho 1150 1400 1545 1690 2020 1770 1930 1985 2040 2160 950 1100 1450 1800 2200 Pedra Britada 1600 1950 1975 2000 2200 Pedra bruta 1700 2200 1975 1750 2250 Pedregulho/ Areia grossa 1770 1930 1985 2040 2160 Silte 1130 1600 1670 1740 2100 Solo orgânico 550 900 1225 1550 1700 Turfa 50 300 565 830 1070 Página 18 de 22

www.terrestreengenharia.com.br Permeabilidade A permeabilidade depende das características do fluido e do solo. No fluido, são a viscosidade, o peso específico e a polaridade que mais influem. Consideram-se solos com k < 10-8 m/s (log 8) não drenados e solos com k >10-5 m/s (log 5) drenados. Um material com k < 10-9 m/s (log 9) é considerado praticamente impermeável, enquanto k > 10-3 m/s (log 3) é altamente permeável. Permeabilidade versus fabric, composição química e grau de saturação O fabric (estrutura das partículas) é um dos mais importantes fatores na permeabilidade, especialmente para solos finos. Se o solo tem fissuras ou uma composição irregular que admite a existência de vazios maiores, o solo, mesmo fino, pode ser altamente permeável. Comparando-se dois solos de mesmo teor de vazios, o solo que tem maiores canais vai ter a maior permeabilidade, baseando-se no Página 19 de 22

thomas@nilsson.com.br príncípio de perda de energia por atrito nos pequenos canais. A permeabilidade aumenta com o grau de saturação. A composição química influi em argilas, solos orgânicos e siltes com mica. Quanto maior a capacidade de troca de íons na argila, maior a permeabilidade. Página 20 de 22

www.terrestreengenharia.com.br Tabela de permeabilidade estimada Log (m/s) (m/dia, aproxim.) Material -10 a -9 1x10-5 1x10-3 Argila -9 a -8 1x10-4 1x10-3 Argila siltosa -8 a -7 1x10-3 1x10-2 Silte argiloso -6 a -5 1x10-1 1 Silte arenoso -5 a -4 1 10 Areia siltosa -4 a -3 10 100 Areia -3 a 0 100 10000 Areia grossa -9 a -8 3x10-4 3x10-3 Solo sensível -8 a -6 1x10-3 1x10-1 Solo orgânico -8 a -5 1x10-3 1 Turfa Página 21 de 22

thomas@nilsson.com.br GEOTECNIA DRENAGEM GEOMETRIA PAVIMENTAÇÃO TERRAPLENAGEM www.nilsson.com.br thomas@nilsson.com.br www.terrestreengenharia.com.br (11) 2429 4352 (11) 98452 4786 R. São José,275 Vila São Francisco, Itu/SP Página 22 de 22