Fundação N ossa Senhora da E sperança L ar João G onçalves Palm eiro N ovo. Ficha de inscrição Banco local de voluntariado



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Transcrição:

Ficha de inscrição Banco local de voluntariado Dados pessoais Nome: Morada: Telefone: Habilitações literárias: Actividade Profissional: Área de formação: Qual a sua disponibilidade para fazer voluntariado? Se já pertenceu a algum banco de voluntariado? Voluntário

I Definição de Voluntariado Ser Voluntário é estar disposto a oferecer, gratuitamente, o seu tempo disponível, a sua capacidade e habilitações, o seu contacto humano e a sua boa vontade, ajudando ao bem-estar dos menores, através da realização de pequenas tarefas coadjuvadas por profissionais que actuam no Lar. II Objectivos do Voluntariado 1. Promover o relacionamento dos clientes com figuras externas ao Estabelecimento, contribuindo para o aumento das suas capacidades de socialização e o enriquecimento da sua vivência afectivo-relacional; 2. A contribuição para o bem-estar bio-psico-social dos clientes em acolhimento; 3. A sensibilização da comunidade para a problemática da exclusão social, perante a plena realidade de um lar; 4. Aproximação da Instituição à comunidade; 5. Angariação de colaboradores que pelas suas características pessoais, formação profissional e interesses culturais, possam constituir-se como mais valias para a instituição. III Perfil do Voluntário O voluntário deverá ser portador das seguintes características: 1. Idoneidade moral e humana, reconhecidas; 2. Ser emocionalmente estável;

3. Ser fisicamente capaz de desempenhar as funções atribuídas; 4. Deverá ser exclusivamente movido pelo desejo de altruísmo e de ajudar o próximo e não por algum interesse ou objectivo pessoal; 5. Ter disponibilidade interior e de tempo. O voluntário não deverá apresentar os seguintes impedimentos funcionais: 1. Não deverá ser portador de doença infecto-contagiosa; 2. Não poderá ser dependente de álcool ou de estupefacientes. IV Ética do Voluntário A acção do voluntário deve pautar-se pela: 1. Estrita observância dos direitos fundamentais dos Seres Humanos; 2. Estar sensibilizado para a problemática do isolamento e solidão dos idosos; 3. Consciência das suas próprias limitações e assumi-las serenamente; 4. Exercício das suas funções de acordo com as regras estabelecidas pela Instituição, agindo com elevado espírito de missão, e com consciência que prestam um serviço relevante a outros cidadãos; 5. Adopção de uma conduta responsável, que o prestigie a si próprio e à Instituição, usando de reserva e discrição, prevenindo quaisquer acções que comprometam a reputação e eficácia da Instituição;

6. Prática de uma acção isenta, sem favoritismos nem preconceitos que conduzam a discriminação de qualquer natureza, procurando promover uma cultura de tolerância, de inserção e de respeito pela diferença sem prejuízo dos direitos; 7. Maior cortesia no relacionamento com clientes e familiares, funcionários ou directores, estabelecendo com eles uma relação, presumindo a sua boa fé, contribua para o exercício dos seus direitos e o cumprimento dos seus deveres com correcção e serenidade; 8. Estimulação da aquisição de normas e valores; 9. Constituir-se como um agente facilitador do processo de integração dos clientes no Estabelecimento, mas igualmente da concretização dos seus projectos de vida, devendo-se abster de tomar quaisquer atitudes que possam colocar em risco esses mesmos projectos; 10. Manutenção de sigilo absoluto sobre as situações quotidianas com quem convive durante a sua actividade, respeitando o seu direito à privacidade e intimidade; 11. Consciência de não poder, em nenhum momento, ter a pretensão de substituir a família, não obstante a sua proximidade com estes; 12. Ter plena consciência do seu papel, procurando desempenhá-lo de forma positiva. 13. V Admissão de Voluntários 1. O processo de candidatura à admissão inicia-se com o preenchimento de uma ficha modelo, na qual constam os dados pessoais do candidato, habilitações literárias, área de formação, actividade profissional, motivações para o Voluntariado e disponibilidade temporal.

2. A admissão do candidato depende da avaliação efectuada no âmbito da ficha de inscrição. VI Funcionamento do Voluntariado 1. Horários: a. O voluntariado funciona dentro do turno diurno, entre as 14h até ás 17h, durante todos os dias da semana, incluindo fins-de-semana e feriados. b. O horário de cada Voluntário será definido de acordo com a sua disponibilidade e as necessidades da instituição. c. O Estabelecimento dispõe de um Livro de Presenças no qual o Voluntário deverá registar a hora de entrada e de saída do Lar. 2. Funções do voluntariado: O Voluntariado poderá exercer algumas tarefas das Ajudantes de Acção Directa junto dos clientes, nomeadamente ao nível do acompanhamento das actividades institucionais, dinamização de actividades lúdico-pedagógicas e apoio na alimentação. 3. Restrições Funcionais: a. O Voluntário não pode, em qualquer hipótese: I. Ocupar postos de trabalho existentes. II. Deter autonomia para desenvolver actividades sem dar conhecimento à Equipa Técnica ou a Animadora, na ausência dos primeiros.

III. Deter autonomia para utilizar material do estabelecimento sem autorização para o efeito. Todo o material a utilizar nas actividades será facultado pela Equipa Técnica ou pela Animadora, na ausência desta. IV. Não é responsabilidade do Voluntário a condução de veículos da Instituição nem realizar atendimentos telefónicos. V. Não é responsabilidade do Voluntário a administração de medicamentos ou a prestação de primeiros socorros aos menores, salvo quando possuir formação específica na área da saúde. 4. Supervisão das Actividades do voluntariado: a. Após a sua admissão, o Voluntário participará numa sessão de esclarecimento sobre a sua acção naquele regime, para integração na regulamentação própria do Lar de idosos e esclarecimento das suas regras de funcionamento. b. A acção do Voluntário no estabelecimento é supervisionada pela Equipa Técnica, através da figura da Animadora, que irá orientar as suas actividades no Estabelecimento. c. Na ausência da Animadora ou de outro elemento da Equipa Técnica, o Voluntário não poderá permanecer nas instituições. 5. No incumprimento dos horários estipulados, para além do considerado razoável e sem justificação plausível, e das directrizes e regulamentação estipuladas, o Voluntário poderá incorrer nas seguintes consequências conforme a gravidade das

suas acções, depois da apresentação de parecer prévio à Direcção e da competente decisão por parte daquele órgão: a. Advertência verbal; b. Inibição de saídas com os clientes; c. Cessação das actividades do Voluntário no estabelecimento; Directora técnica Animadora Voluntariado