Daniel Cerqueira. Diretor de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia DIEST/IPEA

Documentos relacionados
HOMICÍDIOS DE MULHERES NO BRASIL EM 2013

Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo Centro de Controle de Doenças Centro de Vigilância Epidemiológica Dr Marco Antonio de Moraes

CAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO

Vidas Perdidas e Racismo no Brasil. Daniel R. C. Cerqueira (DIEST/IPEA) Rodrigo Leandro de Moura (IBRE/FGV) Nº 10

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

projeto fortalecendo as políticas de gênero nos municípios maranhenses: estadualização do plano nacional de políticas para as

Custo da Juventude Perdida no Brasil 1

Acidentes de transportes passam a ser a principal causa de morte não natural do Estado de São Paulo

Briefing. Boletim Epidemiológico 2010

VULNERABILIDADE PARA A MORTE POR HOMICÍDIOS E PRESENÇA DE DROGAS NA OCASIÃO DA OCORRÊNCIA DO ÓBITO 2001 A 2006

Censo Demográfico Características Gerais da População, Religião e Pessoas com Deficiência

Relatório da Pessoa Idosa

Gênero e Pobreza no Brasil: contexto atual

Expectativa de vida do brasileiro cresce mais de três anos na última década

Censo Demográfico : Educação: Resultados da Amostra

Saúde Brasil Uma Análise da Situação de Saúde. Perfil de Mortalidade do Brasileiro

Censo Demográfico Trabalho e Rendimento Educação e Deslocamento

Perfil das pessoas mortas na cidade de São Paulo por policiais em serviço ( )

CRIMINALIDADE NO BRASIL DIAGNÓSTICO E CUSTOS

A POPULAÇÃO BRASILEIRA

A Incidência de Homicídios entre a População Jovem Negra no Brasil. 02 de Dezembro de 2015

Porque a violência e o trauma tornaram-se um problema de Saúde Pública e o que fazer para diminuir sua incidência?

RA Copacabana. Indicadores Rio Como Vamos

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD 2011

Região Centro Oeste DISTRITO FEDERAL Total

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA

Avanços da Educação no Brasil. Brasília, 29 de janeiro

Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências Diagnóstico do Problema em Santa Catarina

MATRIZ DOS INDICADORES

Síntese de Indicadores Sociais 2003

Melhora nos indicadores da presença feminina no mercado de trabalho não elimina desigualdades

10 anos do Estatuto do Desarmamento

Especificidades das mortes violentas no Brasil e suas lições. Maria Cecília de Souza Minayo

A INSERÇÃO DOS NEGROS NOS MERCADOS DE TRABALHO METROPOLITANOS

I - QUESTIONÁRIO SÓCIO-ECONÔMICO-EDUCACIONAL 3 ASSINALE A ALTERNATIVA QUE IDENTIFICA A SUA COR OU RAÇA: 1 BRANCA 2 PRETA 3 PARDA 4 AMARELA 5 INDÍGENA

A POLÍTICA DE EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS DA POPULAÇÃO NEGRA. Prof. Dr. Silvio Luiz de Almeida

Comentários sobre os Indicadores de Mortalidade

Tribunal Superior do Trabalho SERVIDORES RESPONDENTES

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA

SIPS. Paulo Corbucci

Risco de Morrer em 2012

Mortalidade feminina e violência contra a mulher:abordagem segundo raça/cor *

ANÁLISE DA MORTE VIOLENTA SEGUNDO RAÇA /COR

Desigualdade Racial e políticas públicas no Brasil

Estatísticas sobre as Pessoas com Deficiência

Nota técnica sobre as tabelas abreviadas de sobrevivência no Rio de Janeiro e 1991

Caracterização do território

Memória de cálculo dos indicadores do Pacto de Atenção Básica 2004

Caracterização do território

Caracterização do território

Situação do Domicílio Abs. % Abs. % Total Urbano , ,33 Rural ,

Caracterização do território

CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE IDOSAS. UM OLHAR PARA VIÇOSA, MINAS GERAIS, BRASIL

Caracterização do território

Censo Demográfico Características Gerais dos Indígenas: Resultados do Universo

3Apesar dos direitos adquiridos pelas

MAIOR POPULAÇÃO NEGRA DO PAÍS

Caracterização do território

Ins$tuto Nacional de Ciência e Tecnologia para Polí$cas Públicas do Álcool e Outras Drogas Consumo de Álcool no Brasil: Tendências entre 2006/2012

Caracterização do território

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

População residente, por situação do domicílio Brasil, 2000 Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000 Resultados do Universo

2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS

MORTALIDADE POR TRÊS GRANDES GRUPOS DE CAUSA NO BRASIL

Censo Demográfico 2010 FAMÍLIA E DOMICÍLIO

Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo SERVIDORES RESPONDENTES

Realização: Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da UFSC, em convênio com a Federação Nacional dos Jornalistas FENAJ

Mortes Violentas Não Esclarecidas e Impunidade no Rio de Janeiro

Declinam as taxas de mortalidade por homicídio em Campinas

A participação feminina no mercado de trabalho: observações sobre as docentes no ensino privado brasileiro 2013

Pesquisa Nacional de Saúde Módulo de Doenças Crônicas doenças do pulmão, câncer, insuficiência renal crônica e outras doenças crônicas Notas Técnicas

ANÁLISE CONJUNTURAL DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO CATARINENSE:

Ficha Técnica dos indicadores de saúde disponibilizados por meio do aplicativo Statplanet. Mortalidade

Programação do Serviço Atende para o mês de dezembro/2013

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE A INTENÇÃO DE VOTO PARA PRESIDENTE

Alguns Indicadores de Saúde da Cidade do Rio de Janeiro segundo a variável Raça/Cor

Art. 1º As instituições federais de educação superior vinculadas ao Ministério da Educação reservarão em cada concurso seletivo para ingresso nos

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011.

Construção do diagnóstico sobre a situação da mulher no mercado de trabalho de Natal

DETERMINANTES DA VIOLÊNCIA NO BRASIL

ANEXO I. Tabelas com indicadores de saúde para países da América do Sul. Tabela 1. Indicadores socio-econômicos de países da América do Sul

idade da mãe na ocasião do parto Idade, em anos completos, da mãe na ocasião do parto.

Feminicídios: a violência fatal contra a mulher

VIOLÊNCIA CONTRA IDOSOS. Edinilsa Ramos de Souza CLAVES/ENSP/FIOCRUZ

Estrutura Populacional e Indicadores socioeconômicos

Ministério da Educação Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo da Educação Superior 2013

MAPA DA VIOLÊNCIA 2012 A COR DOS HOMICÍDIOS NO BRASIL

Pesquisa Nacional de Saúde Módulo de Cobertura de Plano de Saúde Notas Técnicas

Relatório Estadual de Acompanhamento Relatório Estadual de Acompanhamento 2008 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

Número 24. Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no Brasil

Taxa de desocupação foi de 9,3% em janeiro

Plano Nacional de Saúde

MAIS EDUCAÇÃO PARA OS JOVENS COM IGUALDADE DE GÊNERO E RAÇA

Vitimização e Armas de fogo no Brasil. Claudio Beato CRISP Centro de Estudos em Criminalidade e Segurança Pública

LEVANTAMENTO ESTATÍSTICO SOBRE A COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE MEMBROS E SERVIDORES DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO (SEGUNDO OS CRITÉRIOS COR/RAÇA,

Violência contra as Mulheres em Pernambuco

Taxa de analfabetismo

Pacto de Atenção Básica 2002 Notas Técnicas

Transcrição:

Daniel Cerqueira Diretor de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia DIEST/IPEA

Mais de 60 mil pessoas são assassinadas a cada ano no Brasil; Há um forte viés de cor/raça nessas mortes O negro é discriminado duas vezes: pela condição social e por sua cor da pele; Como falar em preservação dos direitos fundamentais e democracia?

-50 0 50 Probabilidade 100 0 Desvio % em Relação à Média Mensal -40-20 0 20 40 60 Utilização (%) do Instrumento para Cada Tipo de Incidente Padrão de Vitimização de Jovens Quanto ao Mês Por Tipo de Incidente 20 40 60 80 100 Afogamento Contundente Desconhecido Enforcamento Envenenamento Fogo Impacto PAF Perfurante Veículo Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Acidente Homicídio Transporte Suicídio Indeterminado Período 1996 a 2010. Elaboração própria. Acidente Homicídio Transporte Suicídio Indeterminado Período 1996 a 2010. Elaboração DIEST/IPEA. Considerou-se apenas os jovens entre 15 e 29 anos. Padrão de Vitimização de Jovens Quanto ao Dia da Semana Por Tipo de Incidente Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo Acidente Homicídio Transporte Suicídio Indeterminado Período 1996 a 2010. Elaboração DIEST/IPEA. Considerou-se apenas os jovens entre 15 e 29 anos..001.0008.0006.0004.0002 10:00 12:00 14:00 Densidade de Kernel da Hora do Incidente Por Tipos de Vitimização de Jovens 16:00 18:00 20:00 Acidente Homicídio Transporte 22:00 24:00 Hora do Óbito 02:00 04:00 06:00 Suicídio Indeterminado Período 2006 a 2010. Elaboração própria. 08:00 10:00

0 0 taxa 10 20 30 40 taxa 10 20 30 Taxa de Homicídio, por Escolaridade (por 100 mil hab.) Brasil 2001 a 2009 Taxa de Homicídio por Arma de Fogo, por Escolaridade (por 100 mil hab.) Brasil 2001 a 2009 2001 2003 2005 2007 2009 ano 0 1 a 3 4 a 7 8 a 11 > 11 Pnads/Ibge. Elaboração dos autores. 2001 2003 2005 2007 2009 ano 0 1 a 3 4 a 7 8 a 11 > 11 Pnads/Ibge. Elaboração dos autores.

0 0 5 taxa 10 20 30 40 taxa 10 15 20 25 Taxa de Homicídio, por Raça/Cor (por 100 mil hab.) Brasil 2001 a 2009 Taxa de Homicídio por Arma de Fogo, por Raça/Cor (por 100 mil hab.) Brasil 2001 a 2009 2001 2003 2005 2007 2009 ano Branca Amarela Negra/Parda Indígena Pnads/Ibge. Elaboração dos autores. 2001 2003 2005 2007 2009 ano Branca Amarela Negra/Parda Indígena Pnads/Ibge. Elaboração dos autores.

Indicadores Selecionados (1) (2) (3) Negros e Pardos Não Negros Proporção (1)/(2) População 96.795.294 93.953.897 1,03 Taxa de suicídio 4,2 5,3 0,78 Taxa de mortes por acidentes 14,8 15,4 0,96 % de pessoas que foram agredidas 1,8 1,3 1,38 Distribuição das vítimas de agressão que não procuraram a polícia* 61,8% 38,2% Distribuição dos que não procuraram a polícia porque "não acreditavam na polícia"* 60,30% 39,70% Distribuição dos que não procuraram a polícia porque "não queriam envolver a polícia por medo ou represália"* 60,70% 39,30% Número de Detentos 252.796 169.975 1,49 Taxa de Detentos 261,2 180,9 1,44 Taxa de Homicídios 36,5 15,5 2,35 Fonte: Censo demográfico do IBGE 2010, *PNAD 2009. Informações do Depen/MJ e do SIM/MS, relativas ao ano de 2010. Elaboração DIEST/IPEA

Indicadores Selecionados (1) (2) (3) Negros e Pardos Não Negros Proporção (1)/(2) População 96.795.294 93.953.897 1,03 Taxa de suicídio 4,2 5,3 0,78 Taxa de mortes por acidentes 14,8 15,4 0,96 % de pessoas que foram agredidas 1,8 1,3 1,38 Distribuição das vítimas de agressão que não procuraram a polícia* 61,8% 38,2% Distribuição dos que não procuraram a polícia porque "não acreditavam na polícia"* 60,30% 39,70% Distribuição dos que não procuraram a polícia porque "não queriam envolver a polícia por medo ou represália"* 60,70% 39,30% Número de Detentos 252.796 169.975 1,49 Taxa de Detentos 261,2 180,9 1,44 Taxa de Homicídios 36,5 15,5 2,35 Fonte: Censo demográfico do IBGE 2010, *PNAD 2009. Informações do Depen/MJ e do SIM/MS, relativas ao ano de 2010. Elaboração DIEST/IPEA

Indicadores Selecionados (1) (2) (3) Negros e Pardos Não Negros Proporção (1)/(2) População 96.795.294 93.953.897 1,03 Taxa de suicídio 4,2 5,3 0,78 Taxa de mortes por acidentes 14,8 15,4 0,96 % de pessoas que foram agredidas 1,8 1,3 1,38 Distribuição das vítimas de agressão que não procuraram a polícia* 61,8% 38,2% Distribuição dos que não procuraram a polícia porque "não acreditavam na polícia"* 60,30% 39,70% Distribuição dos que não procuraram a polícia porque "não queriam envolver a polícia por medo ou represália"* 60,70% 39,30% Número de Detentos 252.796 169.975 1,49 Taxa de Detentos 261,2 180,9 1,44 Taxa de Homicídios 36,5 15,5 2,35 Fonte: Censo demográfico do IBGE 2010, *PNAD 2009. Informações do Depen/MJ e do SIM/MS, relativas ao ano de 2010. Elaboração DIEST/IPEA

Perda de expectativa de vida ao nascer - 2010 Homens Negros x Não Negros Perda de expectativa de vida ao nascer - 2010 Mulheres Negras x Não Negras Negros 1.73 0.97 0.17 0.62 Negros 0.16 0.23 0.05 0.21 Não-Negros 0.81 0.99 0.22 0.55 Não-Negros 0.11 0.28 0.07 0.28 0 1 2 3 4 0,2,4,6,8 Homicídios Suicídios Acidentes de Transporte Outros Acidentes Homicídios Suicídios Acidentes de Transporte Outros Acidentes Fonte: MS/SVS/DASIS - SIM, Censo 2010/IBGE. Elaboração DIEST/IPEA Fonte: MS/SVS/DASIS - SIM, Censo 2010/IBGE. Elaboração DIEST/IPEA Enquanto o homem negro perde 1,73 ano de expectativa de vida ao nascer, a perda do branco é de 0,71 ano.

Efeito Marginal na Média Variável dy/dx Erro Padrão Z P> z [ 95% C.I. ] Idade 0.000030 0.000210 0.14 0.8850-0.000378 0.000438 Idade 2-0.000050 0.000000-21.11 0.0000-0.000054-0.000045 Sexo (Ref. Feminino) Masculino 0.036417 0.002960 12.29 0.0000 0.030611 0.042224 Sexo Ignorado 0.195432 0.003870 50.5 0.0000 0.187847 0.203017 Raça/cor (Ref. Branca) Preta 0.077009 0.002850 27.02 0.0000 0.071422 0.082596 Amarela -0.023357 0.012470-1.87 0.0610-0.047805 0.001091 Parda 0.075179 0.002070 36.36 0.0000 0.071127 0.079231 Indígena -0.006981 0.013520-0.52 0.6060-0.033479 0.019517 Estado civil (Ref. Casado) Solteiro 0.082238 0.002490 33.04 0.0000 0.077360 0.087117 Viúvo 0.027702 0.004860 5.7 0.0000 0.018176 0.037228 Separado Judicialmente 0.013175 0.004690 2.81 0.0050 0.003982 0.022367 Estado civil Ignorado 0.107078 0.002380 44.95 0.0000 0.102409 0.111747 Escolaridade (Ref. Superior) Nenhuma 0.139785 0.003050 45.89 0.0000 0.133815 0.145755 1 a 3 anos de estudo 0.143413 0.003130 45.8 0.0000 0.137276 0.149551 4 a 7 anos de estudo 0.160811 0.003330 48.31 0.0000 0.154287 0.167335 8 a 11 anos de estudo 0.105795 0.003700 28.61 0.0000 0.098547 0.113042 Escolaridade Ignorada 0.156113 0.004770 32.74 0.0000 0.146767 0.165459

Local do Incidente (Ref. Residência) Habitação Coletiva 0.094612 0.005230 18.07 0.0000 0.084352 0.104872 Escolas 0.085510 0.004610 18.55 0.0000 0.076473 0.094546 Áreas para Esporte/Lazer 0.091324 0.008350 10.93 0.0000 0.074949 0.107699 Rua ou Estrada 0.289670 0.001790 162.12 0.0000 0.286168 0.293172 Área de comércio 0.115972 0.003450 33.63 0.0000 0.109214 0.122730 Indústria -0.152396 0.017380-8.77 0.0000-0.186468-0.118324 Fazenda 0.114351 0.005350 21.37 0.0000 0.103863 0.124838 Outros 0.109976 0.002470 44.61 0.0000 0.105144 0.114808 Local Desconhecido 0.169740 0.002310 73.63 0.0000 0.165222 0.174258 Instrumento (Ref.Ignorado) Envenenamento -0.795798 0.001180-672.87 0.0000-0.798116-0.793480 Enforcamento -0.756968 0.001670-452.83 0.0000-0.760245-0.753692 Afogamento -0.871776 0.000830-1044.24 0.0000-0.873410 3 -.87014 Arma de Fogo 0.102143 0.002980 34.29 0.0000 0.096304 0.107982 Impacto -0.874382 0.000840-1040.36 0.0000-0.876020 9 -.872735 Fogo/Fumaça -0.760627 0.001540-494.06 0.0000-0.763645-0.757610 Perfurante/cortante 0.193533 0.001890 102.35 0.0000 0.189827 0.197239 Contundente 0.138721 0.002650 52.38 0.0000 0.133530 0.143912 Dia da Semana (Ref. Segunda) Terça -0.006175 0.003460-1.78 0.0740-0.012959 0.000609 Quarta 0.002685 0.003400 0.79 0.4290-0.003974 0.009342 Quinta 0.002866 0.003350 0.85 0.3930-0.003708 0.009441 Sexta 0.008094 0.003280 2.47 0.0140 0.001669 0.014520 Sábado 0.034377 0.002960 11.62 0.0000 0.028578 0.040176 Domingo 0.033571 0.002910 11.54 0.0000 0.027867 0.039274 Período 1996 a 2010. Elaboração própria. No

O negro é discriminado duplamente no Brasil: por sua condição social e pela cor de sua pele; Qual o papel das instituições democráticas? Racismo Institucional ajuda a explicar? Democracia incompleta.