CIRCULAR Nº 523. Documento normativo revogado pela Resolução 619, de 29/05/1980, a partir de 16/06/1980.



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Transcrição:

1 CIRCULAR Nº 523 16/06/1980. Documento normativo revogado pela Resolução 619, de 29/05/1980, a partir de Comunicamos que a Diretoria do Banco Central do Brasil, tendo em vista as disposições da Resolução nº 610, de 18.04.80, do Conselho Monetário Nacional, decidiu baixar as seguintes normas sobre a tributação das operações de crédito, seguro, câmbio e relativas a títulos e valores mobiliários: I - São contribuintes do imposto os tomadores do crédito, os segurados, os compradores de moeda estrangeira para pagamento de importação de bens e serviços e os adquirentes de títulos e valores mobiliários. Central: II - São responsáveis pela cobrança do imposto e pelo seu recolhimento ao Banco Nas operações de crédito, as instituições financeiras; 1. Nas operações de seguro, as companhias seguradoras ou as instituições financeiras que forem encarregadas da cobrança dos prêmios; câmbio; e 2. Nas operações de câmbio, as instituições financeiras autorizadas a operar em 3. Nas operações relativas a títulos e valores mobiliários, as instituições autorizadas a operar na compra e venda de títulos e valores mobiliários. 4.1 - quando as operações simultâneas, referidas no item III-4-"1" e "2" desta Circular, forem realizadas em diferentes instituições, fica o comitente obrigado a informar o fato à instituição na qual efetuou a operação a termo, a futuro ou assemelhada. III - Ocorre o fato gerador e torna-se devido o imposto: 1. Nas operações de crédito, no ato da efetiva entrega ou colocação dos recursos à disposição do tomador; 2. Nas operações de seguro, no ato do recebimento do prêmio; 3. Nas operações de câmbio relativas a importação de bens e serviços, no ato da liquidação do contrato de câmbio; 4. Nas operações com títulos e valores mobiliários, no ato da compra e venda financiada, assim conceituadas: 4.1 - operações compostas de uma compra à vista de um lote de valores mobiliários e de uma venda a termo, a futuro ou assemelhada, de lotes com as mesmas características, sendo tanto a compra à vista como a venda a termo, a futuro ou assemelhada, realizadas por um mesmo comitente, na mesma data, em pregão de bolsa de valores; 4.2 - operações compostas de uma venda à vista de um lote de valores mobiliários e de uma compra a termo, a futuro ou assemelhada, de lotes com as mesmas características, sen-

2 do tanto a venda à vista como a compra a termo, a futuro ou assemelhada, realizadas por um mesmo comitente, na mesma data, em pregão de bolsa de valores. IV - Constitui a base de cálculo do imposto: 1. Sobre operações de crédito: a) Nos empréstimos ou financiamentos, inclusive sob a forma de abertura de crédito, de prazo de até 364 dias, quando não ficar expressamente definido o valor global (principal e encargos) a ser pago pelo mutuário, de uma só vez ou em parcelas, a média diária dos saldos devedores, apurada no último dia de cada mês; b) Nos empréstimos ou financiamentos, inclusive sob a forma de abertura de crédito, de prazo de até 364 dias, quando ficar expressamente definido o valor global (principal e encargos), a ser pago pelo mutuário, de uma só vez, o valor contratual da obrigação, assim entendido o principal entregue ou colocado à disposição do mutuário e os encargos remuneratórios, ou o valor de cada uma das parcelas, quando contratualmente previsto mais de um pagamento; c) Nos empréstimos ou financiamentos, inclusive sob a forma de abertura de crédito, de prazo igual ou superior a 365 dias e de prazo indeterminado, mesmo a serem pagos parceladamente, o valor contratual da obrigação, assim entendido o principal entregue ou colocado à disposição do mutuário e os encargos remuneratórios; d) Nas operações de desconto, o valor nominal dos títulos; e) Nas operações com cláusula de correção monetária idêntica à atribuída às Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional, o valor do principal mais os juros convencionados; Sobre operações de seguro, o valor do prêmio; Sobre operações de câmbio, seu contravalor em moeda nacional, apurado com base na taxa de venda em vigor para a moeda no momento da liquidação - parcial ou total - da operação. Em se tratando de moeda não cotada pelo Banco Central no Boletim de Taxas de Câmbio, em vigor no momento da liquidação da operação, o banco vendedor da moeda estrangeira consultará o Banco Central sobre a taxa a ser utilizada para apuração da base de cálculo do imposto; Sobre operações de compra e venda de títulos e valores mobiliários, mediante financiamento, o valor da operação a termo, a futuro ou assemelhada. V - O imposto devido é calculado da seguinte forma: de cálculo: 1. Sobre operações de crédito, pela aplicação das seguintes alíquotas sobre a base a) 0,6% (seis décimos por cento), na hipótese prevista em IV-1-a; b) 0,6% a.m. (seis décimos por cento ao mês), nas hipóteses previstas em IV-1-b; c) 6,9% (seis inteiros e nove décimos por cento), na hipótese prevista em IV-1-c; d) 0,6% a.m. (seis décimos por cento ao mês), nas operações de desconto de prazo de até 364 dias;

3 e) 6,9% (seis inteiros e nove décimos por cento), nas operações de desconto de prazo igual ou superior a 365 dias; f) 0,6% a.m. (seis décimos por cento ao mês), na hipótese prevista em IV-1-e, no caso de operações de prazo de até 364 dias; g) 6,9% (seis inteiros e nove décimos por cento), na hipótese prevista em IV-1-e, no caso de operações de prazo igual ou superior a 365 dias e de prazo indeterminado; h) 6,9% (seis inteiros e nove décimos por cento), no caso de adiantamentos a depositantes, observadas as demais disposições do MNI-16-9-7; de cálculo: 2. Sobre operações de seguro, pela aplicação das seguintes alíquotas sobre a base a) 2% (dois por cento) nos seguros de vida e congêneres e de acidentes pessoais; b) 4% (quatro por cento) nos seguros de bens, valores, coisas e outros não especificados; 3. Sobre operações de câmbio, relativas a importação de bens e serviços, pela a- plicação das seguintes alíquotas sobre a base de cálculo: a) Operações fechadas com base em guias de importação emitidas pela Carteira de Comércio Exterior - CACEX, até 31.08.80-15% (quinze por cento); b) Operações fechadas com base em guias de importação emitidas pela Carteira de Comércio Exterior - CACEX, a partir de 01.09.80-10% (dez por cento); c) Operação destinada ao pagamento de mercadorias isenta de guia: c.1 - desembaraçadas anteriormente a 31.08.80-15% (quinze por cento); c.2 - desembaraçadas a partir de 01.09.80-10% (dez por cento). 4. Sobre operações com títulos e valores mobiliários, pela aplicação da alíquota de 1% a.m. (um por cento ao mês) sobre a base de cálculo; 5. Todas as alíquotas definidas em base mensal serão calculadas "pro rata" dias. VI - O imposto devido é cobrado do contribuinte: 1. Sobre operações de crédito: a) Nos empréstimos e financiamentos, inclusive sob a forma de abertura de crédito, de prazo de até 364 dias: a.1 - na data do fato gerador, quando ficar expressamente definido o valor global (principal e encargos) a ser pago pelo mutuário, de uma só vez ou em parcelas, e na hipótese prevista em IV-1-e;

4 a.2 - até o dia 10 do mês subseqüente ao considerado para a apuração da base de cálculo, quando não ficar expressamente definido o valor (principal e encargos) a ser pago pelo mutuário, de uma só vez ou em parcelas; b) Nos empréstimos ou financiamentos, inclusive sob a forma de abertura de crédito, de prazo igual ou superior a 365 dias e de prazo indeterminado, na data do fato gerador; c) Nas operações de desconto, até o 10º (décimo) dia subseqüente ao da operação; d) Nos casos de operações de crédito liquidadas após o vencimento, cujo imposto tenha sido calculado conforme previsto em V-1-"b", "d" e "f", na data do pagamento; 2. Sobre operações de seguro, na data do fato gerador; 3. Sobre operações de câmbio relativas a importações de bens e serviços, na data do fato gerador; 4. Sobre operações com títulos e valores mobiliários, na data do fato gerador. VII - O total do imposto de que trata a presente Circular será recolhido ao Banco Central do Brasil, sob exclusiva responsabilidade da instituição cobradora, no primeiro dia útil do segundo mês seguinte ao de sua contabilização, mediante utilização de guia na forma do modelo anexo. O imposto contabilizado até 18.04.80 deverá ser recolhido ao Banco Central do Brasil, na guia específica, às alíquotas e aos prazos previstos nas normas disciplinadoras do Imposto sobre Operações Financeiras. Os encargos, ainda não tributados, de operações contratadas até 18.04.80, de prazo superior a 180 dias ou de prazo indeterminado, sofrerão incidência do imposto às seguintes a- líquotas: por cento); 1. Nas operações de prazo superior a 180 e de até 364 dias: 0,6% (seis décimos 2. Nas operações de prazo igual ou superior a 365 dias e de prazo indeterminado: 6,9% (seis inteiros e nove décimos por cento). VIII - Nas operações de prazo de até 179 dias, contratadas até 18.04.80, nas quais não tenha ficado expressamente definido o valor global (principal e encargos) a ser pago pelo mutuário, de uma só vez ou em parcelas, a base de cálculo passará a ser apurada em consonância com o disposto em IV-1-a, e o imposto será calculado, cobrado e recolhido conforme previsto em V-1-a, VI-1-a-2 e VII. IX - As normas desta Circular não se aplicam às operações de seguro cujas apólices tenham sido emitidas até o dia 22.04.80, bem como às operações de câmbio relativas à importação: a) De bens e serviços objeto de financiamentos externos registrados no Banco Central anteriormente à vigência da Resolução nº 610;

5 b) De bens e serviços cuja contratação para entrega futura tenha ocorrido anteriormente à vigência da Resolução nº 610; e c) De produtos vinculados a operações de "draw-back" deferidas pela Carteira de Comércio Exterior (CACEX) do Banco do Brasil S.A. X - Relativamente às operações do Sistema Financeiro da Habitação, observar-seá o seguinte: a) O imposto não incidirá sobre os financiamentos para produção de unidades habitacionais cujos repasses de financiamentos aos adquirentes finais não ultrapassarem a 2.250 UPCs; b) O imposto será devido, calculado, cobrado e recolhido como se acha previsto nesta Circular, quando os empresários não repassarem aos adquirentes finais, dentro do prazo contratual, os financiamentos correspondentes às unidades produzidas; e c) Os repasses de financiamentos de unidades habitacionais, aos adquirentes finais, não constituem nova operação, para efeito de incidência do imposto, desde que este tenha sido pago na fase de produção. Antonio Chagas Meirelles Diretor da Área Bancária Este texto não substitui o publicado no DOU e no Sisbacen. Brasília-DF, 23 de abril de 1980.

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