UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE VETERINÁRIA

Documentos relacionados
I FORUM BRASILEIRO DOS COORDENADORES DE PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA/CNRMS/MEC ESTRUTURA E FUNÇÕES DA COREMU

REGULAMENTO DA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DO ADULTO DO IDOSO DA FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU UNESP CAPÍTULO I

unesp REGULAMENTO DE RESIDÊNCIA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE BOTUCATU FAZENDAS DE ENSINO, PESQUISA E PRODUÇÃO

PORTARIA DO DIRETOR DA FACULDADE DE MEDICINA nº 340 de 07 de julho de 2008.

REGIMENTO DO PROGRAMA DE APRIMORAMENTO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA ( PANC ) NO NUTRIFESB - AMBULÁTORIO DE NUTRIÇÃO -

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR COMISSÃO NACIONAL DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE

Resolução 027/99 - CONSEPE

REGULAMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE - MEDICINA VETERINÁRIA

FACULDADE DE ODONTOLOGIA

PORTARIA DA DIRETORA DA FACULDADE DE MEDICINA Nº 442 DE 13 DE JULHO DE 2012

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO SECRETARIA DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS

REGIMENTO DA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE E DA RESIDÊNCIA FARMACÊUTICA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

REGULAMENTO DOS COLEGIADOS DE CURSO DO IFRS CAMPUS ERECHIM

2º A monitoria remunerada por bolsa não gera nenhum vínculo empregatício entre o IFPE e o estudante.

RESOLUÇÃO UNESP Nº 33, DE 24 DE MAIO DE 2013.

Universidade Federal de São Paulo Campus São José dos Campos

REGIMENTO INTERNO DA RESIDÊNCIA MÉDICA

REGULAMENTO INTERNO DO COLEGIADO DO CURSO MEDICINA. Seção I Do Colegiado e seus fins

Universidade Federal de Juiz de Fora Campus Governador Valadares Regulamento Interno de Estágio do Curso de Farmácia Campus Governador Valadares

Regimento do Grupo de Ensino

RESOLUÇÃO N 43/2009/CONEPE. O CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO da UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE no uso de suas atribuições legais e;

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO N 01/2013

Regimento Interno da Câmara de Graduação do Instituto Saúde e Sociedade do Campus Baixada Santista

REGIMENTO DE CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA CAPÍTULO I DA INTRODUÇÃO

Resolução UNESP 39, de

PROGRAMA ASSOCIADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA UFPB/UFRN

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA UNIFIL

Regimento do Grupo de Ensino

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO COLEGIADO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Regulamento de Estágios do Curso de Odontologia UFJF/GV

RESOLUÇÃO Nº 165/2009/CONEPE

Do Conceito. Da Criação

REGIMENTO INTERNO DA RESIDÊNCIA INTEGRADA MULTIPROFISSIONAL HOSPITALAR COM ÊNFASE NA ATENÇÃO À SAÚDE CARDIO-METABÓLICA DO ADULTO RIMHAS HU/FURG

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM ASSESSORIA E GERENCIAMENTO EMPRESARIAL

Universidade Metodista de Piracicaba

REGULAMENTO DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE FONOAUDIOLOGIA DA UFCSPA

REGIMENTO INTERNO DO CORPO CLÍNICO

PORTARIA DO DIRETOR DA FACULDADE DE MEDICINA nº 360 de 17 de novembro de 2016

REGULAMENTO DO COLEGIADO DE CURSOS DE GRADUAÇÃO.

REGULAMENTO DO GRUPO DE ESTUDOS EM Animais Silvestres e Exóticos Gease DA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA DO CÂMPUS DE ARAÇATUBA/UNESP CAPÍTULO I

EDITAL SIMPLIFICADO 001/2016 SELEÇÃO PRECEPTORES PARA ATUAR NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMILIA E COMUNIDADE/2016

RESOLUÇÃO Nº 40/09-CEPE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS DELIBERAÇÃO Nº 019/2011

Programa de Aperfeiçoamento de Ensino. Diretrizes

Pgs. 52 e 53 São Paulo, 126 (115) Diário Oficial Poder Executivo - Seção I, quinta-feira, 23 de junho de 2016

CENTRO EDUCACIONAL ALVES FARIA UNIALFA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO

REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS - UNEAL

RESOLVE AD REFERENDUM DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO:

REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (COREME-FMUSP)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA FACULDADE DE ENFERMAGEM REGULAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

RESOLUÇÃO Nº 171/2009/CONEPE. O CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO da UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE, no uso de suas atribuições legais e,

Adendos do Curso de Zootecnia aos Regulamentos de Estágios da UFPel

NÚCLEO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DA FACHUSC FACULDADE DE CIENCIAS HUMANAS DO SERTÃO CENTRAL REGULAMENTO

ANEXO I REGULAMENTO DOS COLEGIADOS DE CURSOS DE GRADUAÇÃO

CAPÍTULO I DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

RESOLUÇÃO Nº 089/2015 CONSU/IFAC.

Associação Educativa Evangélica FACULDADE RAÍZES Plantando Conhecimento para a Vida

REGULAMENTO DO INTERNATO DO CURSO DE MEDICINA DA UFCSPA

Regimento do Colegiado do Curso de Bacharelado em Zootecnia

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO COLEGIADO DE CIÊNCIAS SOCIAIS RESOLUÇÃO Nº 01/2012

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DO PROGRAMA DE MONITORIA. CAPÍTULO I Do Conceito de Monitoria

REGULAMENTO INTERNO DO COLEGIADO DO CURSO DE PSICOLOGIA. Seção I Do Colegiado e seus fins

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 23/2017 CONSU/UNIFAP DE 30 DE AGOSTO DE 2017

ANEXO I REGIMENTO INTERNO DA RESIDÊNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA (PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU)

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE COMUNICAÇÃO E LETRAS- CCL Coordenação do Curso de Letras

Art. 5º- Para uma instituição ser conveniada como local de estágio é indispensável :

FACULDADE SÃO PAULO MANTIDA PELA SOCIEDADE SÃO PAULO DE ENSINO SUPERIOR SSPES REGULAMENTO DO NDE

REGIMENTO INTERNO DO DEPARTAMENTO DE CIRURGIA

Normas de Estágio Supervisionado

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE MONITORIA PARA O ENSINO PRESENCIAL

REGULAMENTO DO GRUPO DE ESTUDOS EM EQUINOS (GEEqui-FMVA) DA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA DO CÂMPUS DE ARAÇATUBA/UNESP DOS OBJETIVOS

SECRETARIA DE ÓRGÃOS COLEGIADOS RESOLUÇÃO Nº 08/2015

Art. 1º Aprovar o Regimento Interno do Departamento de Arquitetura, Urbanismo e Artes Aplicadas DAUAP, anexo a esta Resolução.

PORTARIA INTERMINISTERIAL No , DE 11 DE NOVEMBRO DE 2010

REGIMENTO INTERNO DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

REGULAMENTO DE COLEGIADO DE CURSO FACULDADE CNEC ILHA DO GOVERNADOR. Página 1 de 8

REGULAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO CAPÍTULO I DA NATUREZA E FINALIDADES

REGIMENTO INTERNO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM ENSINO DE CIÊNCIAS CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

REGULAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO DA FACULDADE FAMETRO. TÍTULO I DA NATUREZA E DAS FINALIDADES CAPÍTULO I - Da Natureza e das Finalidades

Regimento do Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional

FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAC MINAS UNIDADE BELO HORIZONTE CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA

As atividades de ESTÁGIO CURRICULAR no âmbito da UNIVASF são regulamentadas pela resolução Nº 13/2006.

Regimento do Mestrado Profissional em Matemeatica em Rede Nacional

RESOLUÇÃO - CEPEC Nº 1418

REGIMENTO DOS PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL DO HOSPITAL DE REABILITAÇÃO DE ANOMALIAS CRANIOFACIAIS DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (HRAC/USP)

DIRETRIZES DO PAE I - DA CARACTERIZAÇÃO DO PROGRAMA DE APERFEIÇOAMENTO DE ENSINO

Sociedade Brasileira de Matemática. Regimento do Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional- PROFMAT CAPÍTULO I DA NATUREZA E OBJETIVOS

FACULDADE MORAES JÚNIOR MACKENZIE RIO REGULAMENTO DE MONITORIA TÍTULO I CAPÍTULO I DA FINALIDADE

REGULAMENTO DO GRUPO DE ESTUDOS DE BOVINOS (GEBOV) DA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA DO CÂMPUS DE ARAÇATUBA/UNESP-FMVA DOS OBJETIVOS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS

REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS BACHARELADO - FCBA/UFGD. Capítulo I DA REGULAMENTAÇÃO

REGULAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO -PEDAGÓGICA DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO LATO SENSU DA FACULDADE DR. FRANCISCO MAEDA-FAFRAM/FE

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DO CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

RESOLUÇÃO - CEPEC Nº 1604

RESOLUÇÃO Nº. 156 DE 06 DE SETEMBRO DE 2013.

REGULAMENTO DE ESTÁGIO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO CULTURAL CAPÍTULO IV - DA ORGANIZAÇÃO, PLANEJAMENTO E CONTROLE

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR COMISSÃO NACIONAL DE RESIDÊNCIA MÉDICA RESOLUÇÃO Nº 2, DE 3 DE JULHO DE

Transcrição:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE VETERINÁRIA REGULAMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE EM SAÚDE ANIMAL E COLETIVA DA FACULDADE DE VETERINÁRIA DA UFRGS MAIO DE 2017

Capítulo I: DAS FINALIDADES E DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1 o - O presente Regimento Interno regulamenta a organização e funcionamento do Programa de Residência em Área Profissional da Saúde em Saúde Animal e Coletiva da Faculdade de Veterinária (FAVET) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Artigo 2 - O Programa de Residência em Saúde Animal e Coletiva (PRSAC) da FAVET/UFRGS, caracteriza-se por ser um Programa de Residência Uniprofissional em Área Profissional da Saúde, sob forma de curso de especialização lato sensu. O PRSAC tem por finalidade viabilizar treinamento em serviço supervisionado a Médicos Veterinários, dentro das áreas da Medicina Veterinária e Saúde Coletiva, sendo essas desenvolvidas nas dependências do FAVET, e em outros Cenários de Prática conveniados de acordo com a legislação e orientações vigentes do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) e da Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde (CNRMS) do Ministério da Educação e Cultura (MEC). Artigo 3 o O Programa é destinado exclusivamente a Médicos Veterinários e objetiva promover o aprimoramento de conhecimentos, habilidades e atitudes indispensáveis ao exercício profissional nas áreas em questão. Artigo 4 o - O Programa deve desenvolver no Residente senso de responsabilidade inerente ao exercício de suas atividades profissionais. Artigo 5 o O Programa deve visar o aperfeiçoamento do padrão profissional e científico dos residentes e melhoria da assistência à saúde da comunidade. Artigo 6 - O PRSAC da FAVET/UFRGS é composto de um total de oito subprogramas (08), a saber: Clínica Médica de Pequenos Animais; Cirurgia de Pequenos Animais; Clínica e Cirurgia de Grandes Animais; Anestesiologia Veterinária; Clínica e Cirurgia de Animais Silvestres e Exóticos; Patologia Clínica Veterinária, Patologia Veterinária e Diagnóstico por Imagem. Parágrafo Único A qualquer momento, desde que aprovado pela Comissão de Residência

em Área Profissional da Saúde em Saúde Animal e Coletiva da FAVET e com a devida concordância da COREMU da UFRGS, e do CNRMS do MEC, novos subprogramas poderão ser incorporados ao atual PRSAC, assim como poderá haver cancelamento ou alteração daqueles já existentes. Artigo 7 - Cada um dos subprogramas terá a carga horária de 60 horas semanais e duração mínima de dois anos, equivalente a uma carga horária mínima de 5760 horas (dividido em 2880 em cada ano, R1 e R2), em regime de dedicação exclusiva. Da carga horária total, 80 a 90% será desenvolvida sob a forma de atividades práticas e 10 a 20% sob forma de atividades teóricas, ou teórico-práticas de acordo com Art. 8 da Resolução 1076/14 do CFMV. Parágrafo Único - A organização e o funcionamento dos Subprogramas de Residência em Área Profissional da Saúde em Saúde Animal e Coletiva reger-se-ão pela Legislação Federal, Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Estatuto e Regimento Geral da UFRGS, Regimento e Resoluções normativas da COREMU/UFRGS, Regimentos Internos dos Cenários de Prática, e por este Regimento Interno. Capítulo II: ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE EM SAÚDE ANIMAL E COLETIVA Artigo 8 - O Programa de Residência em Área Profissional da Saúde em Saúde Animal e Coletiva da FAVET/UFRGS é gerido pela Comissão Interna de Residência (CIR) e pelo Núcleo Docente Assistencial Estruturante (NDAE) da Faculdade de Veterinária. Artigo 9 - Compõem a CIR do PRSAC da FAVET/UFRGS: I O coordenador geral do PRSAC da FAVET/UFRGS; II Um representante da direção da FAVET; III Um representante da direção do HCV; IV - Os coordenadores de cada um dos subprogramas; V - Dois representantes dos Médicos Veterinários do corpo-técnico do HCV e/ou da FAVET, com efetiva participação (preceptor) dentro do PRSAC da FAVET/UFRGS, eleitos por seus pares; VI Representantes dos Médicos Veterinários Residentes (MVR), eleito por seus pares,

sendo um MVR1 e um MVR2; VII - Um representante da área de Saúde Pública membro do Programa de Residência da FAVET/UFRGS. 1 o Os membros da CIR, exceto o Coordenador e o Substituto, terão seus respectivos suplentes. 2 o Os representantes da FAVET e HCV serão indicados pelos seus respectivos diretores, com mandato de dois anos com possibilidade de recondução por mais um mandato. 3 - O Coordenador Geral e o Coordenador Substituto deverão ser eleitos por seus pares por no máximo dois mandatos consecutivos. 4 - O mandato dos membros da CIR será de dois anos, com exceção do representante dos residentes que terá mandato de um ano. 5 Os coordenadores de subprogramas deverão ser escolhidos entre os docentes, tutores e preceptores de cada um dos subprogramas, não havendo limite de reconduções. Artigo 10 - A CIR do Programa de Residência em Área Profissional da Saúde em Saúde Animal e Coletiva da FAVET/UFRGS será presidida pelo coordenador geral do Programa e, na sua ausência pelo Coordenador Substituto. Artigo 11 - As Coordenações de subprogramas deverão ser exercidas por Médico Veterinário tutor ou preceptor do PRSAC/FAVET, com titulação mínima de mestre e experiência profissional de, no mínimo, três anos na área do subprograma. Artigo 12 - Compete à CIR: I. aprovar, anualmente, as propostas dos subprogramas que compõe o PRSAC da FAVET, incluindo o número e a características das vagas para o PRSAC, a escala de férias regulamentares dos residentes e a escala de serviços e plantões de cada subprograma; II. sugerir modificações nas propostas dos diferentes subprogramas oferecidos; III. elaborar o edital de inscrições para a residência; IV. elaborar o sistema de seleção e selecionar os candidatos; V. encaminhar a lista dos candidatos aprovados na seleção, para as providências administrativas decorrentes; VI. opinar e deliberar nos casos de aplicação de pena disciplinar a ser imposta ao residente; VII. coordenar e fiscalizar o cumprimento dos Projetos Pedagógicos (PP) de cada um dos

subprogramas, contando para isso com a colaboração dos orientadores pertencentes ao programa; VIII. supervisionar as atividades dos residentes junto aos respectivos preceptores e tutores; IX. zelar pelos direitos e deveres dos médicos veterinários residentes; X. analisar, deliberar e homologar as avaliações dos MVRs 1 o As decisões serão tomadas por votação, com a aprovação pela maioria simples dos membros da CIR. 2 o - Em caso de empate o voto do Coordenador geral do PRSAC será definidor. Artigo 13 - Compete ao Coordenador Geral da Comissão de Residência: I. cumprir e fazer cumprir o presente regulamento e as deliberações da CIR; II. coordenar a CIR e representá-la junto à COREMU da UFRGS e demais instâncias sempre que houver necessidade; III. fazer cumprir as deliberações da COREMU; IV. garantir a implementação do PRSAC; V. coordenar o processo de auto-avaliação do PRSAC; VI. coordenar o processo de análise, atualização e aprovação das alterações do PP junto à COREMU; VII. constituir e promover a qualificação do corpo de docentes, tutores e preceptores; VIII. mediar as negociações interinstitucionais para a viabilização de ações conjuntas de gestão, ensino, educação, pesquisa e extensão; IX. promover a articulação com outros programas de residência em saúde da instituição; X. fomentar a participação dos MVRs, tutores e preceptores no desenvolvimento de ações e de projetos interinstitucionais; XI. responsabilizar-se pela documentação do PRSAC e atualização de dados junto às instâncias institucionais locais de desenvolvimento do programa e a CNRMS XII. convocar e presidir as reuniões da CIR; XIII. promover ordinariamente uma reunião mensal da CIR, ou extraordinariamente, quando julgar necessário, bem como quando por solicitação de 50% de seus membros; XIV. convocar os tutores e preceptores sempre que se fizer necessário; Parágrafo Único Cabe ao coordenador substituto, substituir o coordenador em sua vacância ou impedimentos.

Artigo 14 - Compete aos Coordenadores de Subprogramas da Residência: I. auxiliar no cumprimento do presente regulamento do PRSAC e nas deliberações da CIR e COREMU/UFRGS; II. coordenar e organizar as atividades do NDAE, garantindo a realização das atividades práticas e teóricas do seu subprograma; III. convocar os tutores, preceptores e docentes do subprograma que coordena, sempre que se fizer necessário; IV. encaminhar documentos sobre freqüência, avaliações e notas dos residentes de seu subprograma para a coordenação geral do PRSAC da FAVET/ UFRGS; V. informar toda e qualquer intercorrência que porventura venha a ocorrer no subprograma de sua responsabilidade; VI. zelar pelo comportamento ético dos tutores, preceptores, docentes e residentes sob sua responsabilidade; VII. responsabilizar-se pela elaboração e encaminhamento do cronograma semestral de atividades práticas dos residentes do subprograma; VIII. aplicar aos residentes de seu subprograma as sanções disciplinares previstas pela CIR da FAVET/UFRGS; IX. participar do processo de seleção anual do PRSAC da FAVET/UFRGS, coordenando o processo seletivo de seu subprograma; X. propor alterações no subprograma de sua responsabilidade para serem analisadas pela CIR e pela COREMU; XI. definir junto aos MVRs o orientador do Trabalho de Conclusão de Residência. Capítulo III: DAS VAGAS E DOS SUBPROGRAMAS DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA PROFISSIONAL EM ÁREA DA SAÚDE EM SAÚDE ANIMAL E COLETIVA Artigo 15 - A solicitação de vagas será submetida anualmente à aprovação da CIR e COREMU, com posterior anuência da direção do HCV, para aqueles subprogramas que sejam desenvolvidos as dependências do hospital, ou da FAVET; para aqueles subprogramas desenvolvidos no âmbito da faculdade; Artigo 16 - Os PP específicos das áreas dos subprogramas da residência deverão ser

elaborados pelos coordenadores de cada subprograma de maneira a definir: as atividades práticas e teóricas específicas a serem desenvolvidas pelos MVRs, os locais de realização das atividades, os objetivos a serem alcançados, assim como os métodos utilizados na sua execução. Artigo 17 - Cada um dos subprogramas do PRSAC nas diferentes áreas específicas estabelecidas deverá proporcionar aos MVR: I. treinamento adequado em atividades supervisionadas, ampliando seus conhecimentos técnicos, perfazendo um total de 80 a 90% da carga horária em atividades práticas; II. desenvolvimento de habilidades, responsabilidades e atitudes indispensáveis ao exercício da medicina veterinária; III. participação em disciplinas, seminários, reuniões clínicas e outros eventos de interesse técnico, perfazendo um percentual de 10 a 20% da carga horária teórica total do PRSAC; IV. para atender a carga horária total de 60 horas semanais, os PPs dos subprogramas incluídos dentro do PRSAC poderão prever atividades de plantão noturno e em dias não úteis. Parágrafo Único - As diferentes áreas que objetivarem a abertura de seus subprogramas específicos de residência dentro do PRSAC da FAVET/UFRGS deverão atender principalmente três requisitos indispensáveis: casuística compatível com o treinamento do número de residentes da área; capacidade de preceptoria estabelecida por corpo docente e/ou técnico com qualificação e carga horária suficiente, para exercer às funções de tutor e/ou preceptor; e infra-estrutura capaz de atender adequadamente o treinamento do MVR. Capítulo IV: DOS CANDIDATOS E DA SELEÇÃO PARA INGRESSO NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA PROFISSIONAL EM ÁREA DA SAÚDE EM SAÚDE ANIMAL E COLETIVA Artigo 18 - A CIR definirá anualmente o número de vagas a ser oferecido pelo PRSAC FAVET/ UFRGS para o período do ano seguinte, desde que atenda o proposto no Capitulo III deste regimento. Artigo 19 - Serão aceitos para o PRSAC os médicos veterinários graduados há no máximo três anos (a contar da colação de grau até abertura do edital) em faculdades, escolas e cursos

nacionais oficialmente reconhecidos. Parágrafo Único Também poderão se inscrever médicos veterinários graduados em escolas estrangeiras, desde que observada à legislação de permanência e exercício profissional vigentes no país. Artigo 20 - Os documentos necessários para inscrição dos candidatos no concurso de seleção do PRSAC deverão obedecer ao disposto no Edital de Processo Seletivo Público, divulgados anualmente. Artigo 21 - O processo de seleção para ingresso no PRSAC será coordenado pela CIR e COREMU da UFRGS, cumprindo as legislações vigentes. 1 - O processo seletivo será divulgado com antecedência, mediante edital, devendo este conter as condições de admissão, o número de vagas de cada área oferecida, o valor da bolsa correspondente e as etapas do processo seletivo. 2 - Quando da existência de vagas em áreas específicas do PRSAC, o candidato deverá indicar a área em que pretende atuar mediante opção no requerimento de inscrição, pelo subprograma correspondente, sendo vedada a inscrição em mais de uma área. 3 - Quando da abertura e oferecimento de vagas em áreas específicas do PRSAC, a CIR deverá constituir Banca Examinadora capacitada para cada uma das áreas. Capítulo V: DO NÚCLEO DOCENTE ASSISTENCIAL ESTRUTURANTE, DOCENTES, TUTORES E PRECEPTORES Artigo 22 - Compõem o Núcleo Docente Assistencial Estruturante (NDAE) do PRSAC da FAVET/UFRGS: I O coordenador geral do PRSAC da FAVET/UFRGS; II - Os coordenadores de cada um dos subprogramas; III - Dois representantes dos Médicos Veterinários do corpo-técnico do HCV e/ou da FAVET, com efetiva participação (preceptor) dentro do PRSAC da FAVET/UFRGS, eleitos por seus pares; IV - Um representante da área de Saúde Pública membro do Programa de Residência da FAVET/UFRGS.

Artigo 23º - O NDAE terá as seguintes responsabilidades: I - acompanhar a execução do PP, propondo ajustes e mudanças, quando necessários, à coordenação; II - assessorar a coordenação dos programas no processo de planejamento, implementação, acompanhamento e avaliação das ações teóricas, teórico-práticas e práticas inerentes ao desenvolvimento do programa, propondo ajustes e mudanças quando necessários; III - estruturar e desenvolver grupos de estudo, extensão e/ou de pesquisa, que fomentem a produção de projetos voltados à produção de conhecimento e de tecnologias que integrem ensino e serviço para a qualificação do PRSAC. Artigo 24º - Os docentes são profissionais vinculados às instituições formadoras e executoras que participam do desenvolvimento das atividades teóricas e teórico-práticas previstas no PP, devendo ainda: I - articular junto ao tutor mecanismos de estímulo para a participação de preceptores e residentes nas atividades de pesquisa e nos projetos de intervenção; II - apoiar a coordenação dos programas na elaboração e execução de projetos de educação permanente em saúde para a equipe de preceptores da instituição executora; III - orientar e avaliar os trabalhos de conclusão do programa, conforme as regras estabelecidas neste regimento. Artigo 25 - A função de Tutor caracteriza-se por atividade de orientação acadêmica de preceptores e residentes, exercida por profissional com formação mínima de mestre e experiência profissional de, no mínimo, 03 (três) anos. Parágrafo Único O Tutor deverá, necessariamente, ser da mesma área profissional do residente sob sua supervisão, estando presente no cenário de prática. Artigo 26 - Compete ao Tutor: I - implantar estratégias pedagógicas que integrem saberes e práticas, promovendo a articulação ensino-serviço, de modo a proporcionar a aquisição das competências previstas no PP do programa, realizando encontros periódicos com preceptores e residentes com freqüência mínima mensal, contemplando todos os temas envolvidos no subprograma; II - organizar, em conjunto com os preceptores, reuniões periódicas para implementação e

avaliação do PP; III - articular a integração dos preceptores e residentes com os respectivos pares de outros subprogramas, bem como com estudantes dos diferentes níveis de formação profissional; IV - participar do processo de avaliação dos residentes; V - participar da avaliação do PP do subprograma, contribuindo para o seu aprimoramento; VI - orientar e avaliar os trabalhos de conclusão do programa de residência, conforme as regras estabelecidas neste regimento. Artigo 27º - A função de Preceptor caracteriza-se por supervisão direta das atividades práticas realizadas pelos residentes nos serviços de saúde onde se desenvolve o Subprograma, exercida por profissional vinculado à instituição formadora ou executora. Artigo 28º - Compete ao Preceptor: I - exercer a função de orientador de referência para o(s) residente(s) no desempenho das atividades práticas vivenciadas no cotidiano da atenção e gestão em saúde; II - orientar e acompanhar, com suporte do(s) tutor(es) o desenvolvimento do plano de atividades teórico-práticas e práticas do residente, devendo observar as diretrizes do PP; III - elaborar, com suporte do(s) tutor(es) e demais preceptores da área de concentração, as escalas de plantões e de férias, acompanhando sua execução; IV - facilitar a integração do(s) residente(s) com a equipe de saúde, usuários (indivíduos, família e grupos), residentes de outros subprogramas, bem como com estudantes dos diferentes níveis de formação profissional na saúde que atuam no campo de prática; V - participar, junto com o(s) residente(s) e demais profissionais envolvidos no programa, das atividades de pesquisa e dos projetos de intervenção voltados à produção de conhecimento e de tecnologias que integrem ensino e extensão; VI - identificar dificuldades e problemas de qualificação do(s) residente(s) relacionadas ao desenvolvimento de atividades práticas de modo a proporcionar a aquisição das competências previstas no PP do programa, encaminhando-as ao(s) tutor(es) quando se fizer necessário; VII - participar da elaboração de relatórios periódicos desenvolvidos pelo(s) residente(s) sob sua supervisão; VIII - proceder, em conjunto com tutores, a formalização do processo avaliativo do residente, com periodicidade semestral; IX - participar da avaliação da implementação do PP do programa, contribuindo para o seu aprimoramento;

X - orientar e avaliar os trabalhos de conclusão do programa de residência, conforme as regras estabelecidas neste regimento, respeitada a exigência mínima de titulação de mestre. Parágrafo único Os tutores poderão atuar como preceptores. Capítulo VI: DA AVALIAÇÃO DOS RESIDENTES Artigo 29 - Compete aos tutores e preceptores, a avaliação de cada residente dentro dos critérios propostos a seguir: 1 O residente deverá apresentar obrigatoriamente uma frequência de 100% nas atividades práticas e no mínimo 85% nas atividades teóricas e teórico-práticas, sendo estas consideradas pré-requisito, para sua avaliação final. 2 A avaliação de frequência será realizada mensalmente nas atividades práticas e semestralmente nas atividades teóricas e teórico-práticas. As horas práticas que porventura não tenham sido cumpridas ao final de um mês deverão ser recuperadas obrigatoriamente no mês seguinte. Por outro lado, as ausências em atividades teóricas que excedam 15%, ocasionarão reprovação na disciplina correspondente, sendo que somente poderá ocorrer uma única reprovação em disciplina teórica ou teórico-prática, com a necessidade de que esta seja recuperada em semestre futuro. O não cumprimento da frequência mínima estabelecida implicará na exclusão definitiva do MVR do PRSAC da FAVET/UFRGS. 3 Ao final do período de Residência o MVR2 terá de apresentar um Trabalho de Conclusão de Residência (TCR). Os TCRs poderão ser no formato de monografia ou artigo científico. A definição do tipo e tema do trabalho deverá ser estabelecida obrigatoriamente em conjunto com o orientador do TCR. 4 Ao final de cada semestre do PRSAC, os MVRs serão avaliados de acordo com instrumento de avaliação aprovado pela CIR. 5 Para ter direito ao Certificado de Conclusão o MVR terá de cumprir a totalidade da carga horária do PRSAC, além de alcançar aprovação no sistema de avaliação, e no TCR. 6 Documentos que comprovem as atividades não serão fornecidos aos MVR que não tiverem completado a totalidade da carga horária e disciplinas propostas no período de dois anos do PRSAC.

Capítulo VII: DOS DEVERES E PROIBIÇÕES DOS MÉDICOS VETERINÁRIOS RESIDENTES Artigo 30 - São atribuições e deveres do MVR: I - cumprir o Programa de Residência em Saúde Animal e Coletiva em vigor em regime de dedicação exclusiva; II - respeitar a rotina de atividades específicas das subáreas onde atua, incluindo a hierarquia estabelecida em cada setor; III - realizar os plantões previstos e determinados pelo coordenador de subarea; IV - zelar pelos equipamentos e instalações das instituições; V - comparecer com pontualidade e assiduidade às atividades do PRSAC no HCV, FAVET, ou outros cenários de prática; VI - registrar frequência nas atividades do PRSAC, e cumprir a carga horária estabelecida; VII - comportar-se com disciplina e respeito diante de clientes, colegas, docentes, tutores, preceptores, veterinários, alunos e funcionários; VIII - submeter à apreciação da Coordenação do subprograma pedido de licença para afastamento por motivos relevantes, enviando solicitação por escrito e com antecedência mínima de quinze dias. Casos especiais serão análisados pela CIR; IX - preencher de forma adequada e responsável, fichas, planilhas do serviço e laudos de exames complementares; X - responsabilizar-se por pacientes e exames laboratoriais que estiverem sob seus cuidados; XI - manter boa apresentação, usando uniforme designado e identificação específica do setor; XII - solicitar afastamento por escrito ao Coordenador do subprograma, sempre que o período do afastamento exceder um turno de trabalho, exceto por motivos da saúde comprovados por atestado médico, óbito de familiar de primeiro grau; XIII - ao final do período de residência, providenciar a devolução de todo o material pertencente à instituição, incluindo as chaves disponibilizadas para o serviço.

Artigo 31 - São vetados aos MVR: I - exercer qualquer atividade profissional privada interna e externa à instituição, bem como assumir cargo ou função ou qualquer outra forma de prestação de serviço de modo a descaracterizar a dedicação exclusiva ao programa; II - ausentar-se do serviço, sem autorização do tutor, preceptor e/ou da coordenação da CIR; III - realizar concomitantemente qualquer outra forma de pós-graduação latu ou stricto senso. Capítulo VIII: DOS DIREITOS DOS MÉDICOS VETERINÁRIOS RESIDENTES Artigo 32 - São direitos dos MVR: I - Trinta dias de férias por ano de programa. II - afastamento, sem prejuízo de remuneração, por motivos de doença, gestação, ou outros motivos relevantes, desde que comprovado por atestado médico e autorizado pela CIR; III - afastamento, sem prejuízo de remuneração, para participação em cursos, congressos ou eventos desde que aprovado pela CIR, não excedendo um total de 15 dias ao longo dos dois anos do PRSAC, e estando este condicionado a aprovação por parte do coordenador de seu subprograma, e posterior aprovação pela CIR. Após participação no evento, o MVR fica obrigado a apresentar documento comprobatório da sua participação; IV - matricular-se em disciplinas de pós-graduação ofertadas para os MVRs, desde que aprovadas pelo Coordenador do subprograma. Os MVRs devem registrar frequencia normalmente nos turnos de aulas, exceto se a disciplina for fora da FAVET. Parágrafo único - Os MVRs só estão autorizados a se ausentar da rotina do serviço durante o período da disciplina, ou seja, se a disciplina não durar um turno completo, ou não houver aula no turno, o MVR deve estar no seu cenário de prática. V - acompanhamento da rotina de serviços de especialidades disponibilizadas dentro do HCV/FAVET, um turno por semana, desde que não esteja matriculado em outra disciplina de pós-graduação além da Seminário em Práticas Hospitalares, ou seja, ou o MVR faz disciplina eletiva, ou faz acompanhamento. Parágrafo único - Somente poderá ser caracterizado acompanhamento na presença de um preceptor ou tutor do PRSAC, devendo estes ser aprovados pela CIR. O registro de ponto é

obrigatório durante os turnos de acompanhamento. Ao final de cada período de acompanhamento (final do semestre), o preceptor ou tutor deverá preencher o instrumento de avaliação mencionado no 5 do Artigo 25 deste regimento. A nota obtida no acompanhamento não será computada para cálculo da nota final do MVR no PRSAC, contudo, uma nota inferior a 90, impede a realização de um próximo acompanhamento pelo MVR. VI - estágio de vivência de no máximo 30 dias corridos durante o segundo ano (R2) em outros Programas de Residência e/ou Aprimoramento Profissional em Medicina Veterinária; VII - remuneração sob forma de bolsa, devendo o valor ser fixado no edital da seleção; VIII - dispor de acomodação para descanso, plantões e estudo. Capítulo IX: DAS PENALIDADES DOS MÉDICOS VETERINÁRIOS RESIDENTES Artigo 33 - Em caso de inobservância do disposto nos artigos 30 e 31 do presente regulamento ou do Código de Deontologia e de Ética Profissional do Médico Veterinário, os MVR estarão sujeitos a penalidades, aplicáveis conforme a natureza, grau e reincidência da falta, de acordo com o Regimento Geral da UFRGS, que estabelece: I - adverte ncia, oral e imposta em particular, na o aplicável em caso de reincide ncia; II - repreensa o, por escrito e anotada na pasta do MVR; III - suspensa o, implicando o afastamento do MVR, de todas as atividades do PRSAC por um peri odo na o inferior a tre s, nem superior a noventa dias; IV - desligamento, precedido de processo disciplinar, por comissa o composta por dois docentes do curso membros do PRSAC e um MVR, designados pelo Diretor da FAVET, 1 todo o período de suspensão será descontado do período de férias. 2 suspensões de 30 dias ou mais, não serão descontadas das férias, porém estarão associadas a corte da bolsa durante o período de suspensão. 3 as penalidades serão definidas pela CIR da FAVET/UFRGS não necessitando seguir obrigatoriamente a ordem estabelecida nos incisos de I a IV, ficando esta definição a cargo da CIR de acordo com a gravidade da infração cometida pelo MVR. Artigo 34 - As penalidades serão comunicadas por escrito, após o residente ser ouvido pela CIR.

Parágrafo Único as penalidades previstas nos incisos I, II, II e IV do artigo 33 serão encaminhadas por escrito pelo Coordenador geral da PRSAC, depois de aprovado pela maioria simples da CIR. Artigo 35 - Da aplicação das penalidades previstas no artigo 33, caberá recurso à autoridade imediatamente superior, sendo assegurado ao MVR relacionado, pleno direito de defesa perante a CIR, além das etapas estabelecidas no Regimento Geral da UFRGS. Artigo 36 - Faltas não justificadas, inclusive nos plantões, serão passíveis de punição disciplinar, e descontadas do período de férias, devendo necessariamente ser repostas para que seja alcançado o total de horas obrigatórias do PRSAC. Capítulo X: DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 37 - Não será concedido ao MVR qualquer tipo de afastamento remunerado, exceto os previstos neste regimento. Artigo 38 - Em caso de abandono ou exclusão do MVR do programa, a vaga correspondente poderá ser preenchida, observando-se a ordem de classificação no processo de seleção, somente até o final do primeiro mês de atividades, com recuperação das horas relacionadas ao mês inicial por parte do MVR1 que ingressar, Artigo 39 - As proposições de alterações deste regulamento deverão ser enviadas à CIR para que sejam alteradas após aprovação por parte da referida comissão e subseqüente referendo do Conselho da Unidade da FAVET/UFRGS. Artigo 40 - Os casos especiais e/ou omissos neste regulamento serão julgados pela CIR da FAVET /UFRGS.