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Boletimj Manual de Procedimentos Fascículo N o 01/2014 Pernambuco // Federal IPI Prazos de recolhimento.... 01 // Estadual ICMS Fato gerador e incidência do imposto.... 03 // IOB Setorial Federal Automotivo - Programa Inovar-Auto - Regulamentação complementar... 08 // IOB Comenta Estadual ICMS - Alteração das disposições do regime de substituição tributária nas operações com brinquedos.... 10 // IOB Perguntas e Respostas IOF Derivativos financeiros - Base de cálculo - Apuração.... 11 Derivativos financeiros - Base de cálculo - Parcelas dedutíveis.... 12 IPI e-cac - Certificado digital... 12 ICMS/PE Crédito fiscal - Mercadorias destinadas a locação, comodato ou arrendamento mercantil a terceiros - Estorno.... 12 Crédito presumido - Fabricante de bicicletas e suas partes - Utilização - Prazo... 12 Diferimento - Importação de veículo por estabelecimento atacadista - Previsão... 12 Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Fato gerador a ICMS - Base de cálculo

2013 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Capa: Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades) Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) ICMS, IPI e outros : IPI : prazos de recolhimento... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos) ISBN 978-85-379-2039-8 1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série. 13-13795 CDU-34:336.223(81) Índices para catálogo sistemático: 1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81) Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei n o 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998). Impresso no Brasil Printed in Brazil Boletim IOB

Boletimj Manual de Procedimentos a Federal IPI Prazos de recolhimento SUMÁRIO 1. Introdução 2. Prazos de recolhimento e códigos de receita do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) 3. Quadro prático 4. Preenchimento do Darf 5. Calamidade pública 1. Introdução O período de apuração do IPI incidente nas saídas de produtos do estabelecimento industrial ou a ele equiparado é mensal, exceto quanto ao imposto devido no desembaraço aduaneiro de produtos importados. Neste texto, examinaremos as datas de vencimento para pagamento do tributo, em relação aos fatos As datas de vencimento de tributos federais administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), devidos pelos sujeitos passivos domiciliados nos municípios abrangidos por decreto estadual que tenha reconhecido estado de calamidade pública, ficam prorrogadas para o último dia útil do 3º mês subsequente, abrangendo o mês da ocorrência do evento que ensejou a decretação do estado de calamidade pública e o mês subsequente geradores do exercício de 2014, inclusive em relação aos tributos incluídos na sistemática do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições Devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional). (RIPI - Decreto nº 7.212/2010, art. 259; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 38) 2. Prazos de recolhimento e códigos de receita do Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) O IPI deverá ser recolhido de acordo com o respectivo código de receita a ser inserido no Darf, observadas as instruções contidas no quadro a seguir: Prazos Produto Código de receita Período de apuração Prazo para pagamento Cigarros do código 2402.20.00 da TIPI Até o 10º dia do mês subsequente ao 1020 Mensal de ocorrência dos fatos geradores. Bebidas do Capítulo 22 da TIPI 0668 Cigarros do código 2402.90.00 da TIPI 5110 Veículos das posições 87.03 e 87.06 da TIPI 0676 Produtos das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01, 87.02, 87.04, 87.05 e 87.11 da TIPI 1097 Todos os produtos, com exceção de bebidas (Capítulo Até o 25º dia do mês subsequente ao Mensal 22), de cigarros (códigos 2402.20.00 e 2402.90.00) e dos de ocorrência dos fatos geradores. 5123 produtos das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da TIPI Regime especial de tributação - Cervejas (veja Nota 2) 0821 Regime especial de tributação - Demais bebidas (veja Nota 2) 0838 Notas (1) No caso de o dia do vencimento não ser considerado útil, o prazo será antecipado para o primeiro dia útil que o anteceder (Lei nº 8.383/1991, art. 52, 4º; Lei nº 11.933/2009, art. 4º). (2) O regime especial de tributação, opcional, instituído pelo art. 58-J da Lei nº 10.833/2003, aplica-se às bebidas classificadas nos códigos 2106.90.10 Ex 02, 22.01, 22.02 (exceto os Ex 01 e 02 do código 2202.90.00) e 22.03 da TIPI. Em relação às posições 22.01 e 22.02, esse sistema de tributação alcança, exclusivamente, água e refrigerantes, refrescos, cerveja sem álcool, repositores hidroeletrolíticos e compostos líquidos prontos para o consumo que contenham como ingrediente principal inositol, glucoronolactona, taurina ou cafeína. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 01 PE01-01

O imposto será recolhido, ainda, no ato do pedido de autorização da venda de produtos trazidos do exterior a título de bagagem, despachados com isenção do imposto ou com pagamento de tributos nas condições previstas na legislação aduaneira. (Lei nº 8.383/1991, art. 52, caput, I, a e c, 4º; Lei nº 8.850/1994, art. 1º; Lei nº 10.833/2003, art. 58-J; Lei nº 11.933/2009, art. 4º; RIPI/2010, art. 262, caput, II, III e IV, parágrafo único; TIPI - Decreto nº 7.660/2011; Decreto nº 6.707/2008, arts. 1º e 22 a 26; Ato Declaratório Executivo Codac nº 70/2008) 2.1 Importação Em relação aos fatos geradores relacionados ao desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira (importação), o IPI será recolhido antes da saída do produto da repartição que processar o despacho. (Lei nº 8.383/1991, art. 52, caput, I, 3º; Lei nº 8.850/1994, art. 1º, 2º; RIPI/2010, art. 262, I) 2.2 Optantes pelo Simples Nacional As pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional devem recolher o IPI juntamente com os demais tributos incluídos na sistemática de arrecadação instituída pela Lei Complementar nº 123/2006, por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta. Não havendo expediente bancário na data do vencimento, o pagamento deverá ser efetuado até o dia útil imediatamente posterior. Nota Na hipótese de a microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP) possuir filiais, o recolhimento dos tributos devidos pelo Simples Nacional será feito por intermédio da matriz (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 38, 1º). (Lei Complementar nº 123/2006, art. 21, III; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 38) 3. Quadro prático Prazos Produto/código de receita Cigarros do código 2402.20.00 da TIPI - código de arrecadação 1020. Vencimento: até o 10º dia do mês subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores. a) bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres - Capítulo 22 da TIPI - código de arrecadação 0668; b) cigarros do código 2402.90.00 da TIPI - código de arrecadação 5110; c) veículos das posições 87.03 e 87.06 da TIPI - código de arrecadação 0676; d) produtos das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01, 87.02, 87.04, 87.05 e 87.11 da TIPI - código de arrecadação 1097; e) todos os produtos, com exceção de bebidas (Capítulo 22), de cigarros (códigos 2402.20.00 e 2402.90.00) e dos produtos das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da TIPI - código de arrecadação 5123; f) cervejas sujeitas a regime especial de tributação - código de arrecadação 0821; e g) demais bebidas sujeitas a regime especial de tributação - código de arrecadação 0838. Prazo para recolhimento: até o 25º dia do mês subsequente ao de ocorrência dos fatos geradores. ME e EPP optantes pelo Simples Nacional - DAS gerado pelo aplicativo de cálculo disponível na Internet. Prazo para recolhimento: até o dia 20 do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta. Período de apuração Prazos para recolhimento janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro 10.02.2014 10.03.2014 10.04.2014 09.05.2014 10.06.2014 10.07.2014 08.08.2014 10.09.2014 10.10.2014 10.11.2014 10.12.2014 09.01.2015 25.02.2014 25.03.2014 25.04.2014 23.05.2014 25.06.2014 25.07.2014 25.08.2014 25.09.2014 24.10.2014 25.11.2014 24.12.2014 23.01.2015 20.02.2014 20.03.2014 22.04.2014 20.05.2014 20.06.2014 21.07.2014 20.08.2014 22.09.2014 20.10.2014 20.11.2014 22.12.2014 20.01.2015 (Lei nº 8.383/1991, art. 52,caput, I, a e c ; Lei nº 10.833/2003, art. 58-J; Lei nº 8.850/1994, art. 1º; Lei Complementar nº 123/2006, art. 21, III; Resolução CGSN nº 94/2011, art. 38) 01-02 PE Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 01 - Boletim IOB

4. Preenchimento do Darf Admitindo-se que determinado contribuinte, não optante pelo Simples Nacional, tenha apurado no mês de janeiro/2014 débito do IPI no valor de R$ 150.000,00, com prazo para recolhimento até 25.02.2014, e que o produto por ele fabricado esteja classificado em Demais produtos - código Darf 5123, o pagamento deverá ser efetuado por meio do Darf, em 2 vias, cujo preenchimento ilustramos a seguir: DARF 5. Calamidade pública As datas de vencimento de tributos federais administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), devidos pelos sujeitos passivos domiciliados nos municípios abrangidos por decreto estadual que tenha reconhecido estado de calamidade pública, ficam prorrogadas para o último dia útil do 3º mês subsequente, abrangendo o mês da ocorrência do evento que ensejou a decretação do estado de calamidade pública e o mês subsequente. A prorrogação do prazo aplica-se também às datas de vencimento das parcelas de débitos objeto de parcelamento concedido pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e pela RFB e não implica direito à restituição de quantias eventualmente já recolhidas. (Portaria MF nº 12/2012) N a Estadual ICMS 1. Introdução Fato gerador e incidência do imposto SUMÁRIO 1. Introdução 2. Fato gerador 3. Incidência 4. Considerações gerais 5. Quadro prático das operações amparadas pela não incidência 6. Penalidades 7. Jurisprudência O Código Tributário Nacional (CTN) adotou a denominação fato gerador para caracterizar a situação de fato ou situação jurídica que, ocorrendo, determine a incidência do tributo. Neste trabalho, abordaremos os principais aspectos acerca do fato gerador e da incidência do ICMS no Estado de Pernambuco. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 01 PE01-03

2. Fato gerador O CTN, ao definir a obrigação tributária, separa a obrigação tributária principal da acessória. Nesse mesmo raciocínio, define fato gerador de ambas obrigações. Sendo assim: Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. [...] Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal. Fato gerador é, portanto, qualquer manifestação positiva e concreta da capacidade econômica das pessoas, observadas pelo legislador tributário, que a ele atribui qualidade bastante para provocar o nascimento da obrigação tributária principal, quando se verificar, na prática, sua ocorrência. Ressalte-se que a obrigação tributária principal tem como objeto o pagamento de tributo ou qualquer penalidade pecuniária e surge com a ocorrência do fato gerador. (CTN - Lei nº 5.172/1966, arts. 114 e 115) 2.1 Partes envolvidas Sujeito ativo da obrigação é o detentor do poder de legislar e exigir tributos (União, Estados e municípios). Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. O sujeito passivo da obrigação tributária se divide em contribuinte e responsável, destacando-se que: a) contribuinte é aquele que tem relação pessoal e direta com a situação que constitui o fato gerador; b) responsável é aquele que, sem a condição de contribuinte, se torna responsável pelo recolhimento do tributo em decorrência de disposição expressa em lei. (CTN - Lei nº 5.172/1966, arts. 119 a 123) 2.2 Elementos Os elementos do fato gerador são os seguintes: a) objetivo: correspondente à situação descrita em lei que, caso ocorra, faz com que a obrigação tributária, prevista abstratamente na lei, se concretize; b) subjetivo: referente ao sujeito ativo e ao passivo da obrigação tributária; c) espacial: elemento pelo qual a lei aplicável seria aquela vigente no lugar em que ocorrer o fato gerador. Decorre do princípio da territorialidade da lei tributária; d) temporal: elemento pelo qual se determina o momento em que a obrigação tributária se concretizou e, em consequência, a lei que a disciplinará será a vigente naquele momento determinado; e) valorativo: que constitui a expressão econômica do fato gerador referente à base de cálculo, valor numérico do fato gerador, que permite saber a alíquota aplicável e a quantia a ser paga. Somente o indicado, implícito ou explicitamente, pode ser considerado sujeito passivo, na qualidade de contribuinte ou responsável. (CTN - Lei nº 5.172/1966, arts. 102 e 144) 2.3 Hipóteses de fatos geradores Os fatos geradores do ICMS estão previstos no RICMS-PE/1991, art. 3º, e ocorrem: a) na saída de mercadoria do estabelecimento de contribuinte, inclusive cooperativa, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular; b) no fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias em bares, restaurantes, cafés e outros estabelecimentos; c) na importação do exterior de mercadorias, no desembaraço aduaneiro, observando-se que: c.1) depois do desembaraço aduaneiro, a entrega, pelo depositário, de mercadoria ou bem importados do exterior deverá ser autorizada pelo órgão responsável pelo respectivo desembaraço; c.2) o desembaraço referido na letra anterior somente ocorrerá mediante a exibição do comprovante de pagamento do imposto incidente no ato do despacho aduaneiro, observado o disposto no art. 600, 6º a 8º do RICMS-PE/1991 e no Decreto nº 19.005/1996; c.3) na hipótese de a entrega da mercadoria importada do exterior ocorrer antes do 01-04 PE Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 01 - Boletim IOB

desembaraço aduaneiro, considera-se ocorrido o fato gerador no momento do mencionado desembaraço, devendo a autoridade responsável, salvo disposição em contrário estabelecida em decreto do Poder Executivo, exigir a comprovação do pagamento do imposto; Nota É também considerado fato gerador o momento da entrada, em estabelecimento importador, de bens importados do exterior por seu titular, com destino a uso, consumo ou Ativo Fixo do referido estabelecimento. d) na prestação de serviço, que não seja de competência municipal, quando houver fornecimento de mercadoria; e) na prestação de serviço de competência municipal com fornecimento de mercadoria, quando prevista a incidência em relação a essa, nos termos de lei complementar; f) na prestação de serviço de transporte interestadual e intermunicipal de qualquer natureza, no início da prestação do serviço; g) na prestação de serviço de comunicação, feita por qualquer meio, inclusive a geração, emissão, recepção, transmissão, retransmissão, repetição e ampliação de comunicação de qualquer natureza, inclusive em relação àqueles classificados pelas empresas de telecomunicações sob as denominações a seguir indicadas: g.1) assinatura de telefonia celular; g.2) salto; g.3) atendimento simultâneo; g.4) siga-me; g.5) telefone virtual; Nota Em relação à prestação de serviço de comunicação, o contribuinte deve observar que: a) quando o serviço for prestado mediante o pagamento por meio de ficha, cartão, selo postal ou assemelhados, a ocorrência do fato gerador se dará no momento do fornecimento desses instrumentos ao usuário; b) a incidência ocorrerá apenas em relação à prestação onerosa. h) na prestação de serviço iniciada no exterior, no ato final do serviço de transporte; i) na prestação de serviço de transporte e de comunicação realizada no exterior, no recebimento do serviço pelo destinatário; j) na arrematação em leilão ou na aquisição em licitação, promovidas pelo Poder Público, de mercadoria, inclusive importada do exterior, apreendida ou abandonada; k) na adjudicação ou arrematação, em hasta pública, de mercadoria de contribuinte; l) na entrada de mercadoria no estabelecimento do adquirente, quando procedente de outra Unidade da Federação, destinada a integrar o respectivo Ativo Permanente ou ao seu próprio uso ou consumo; m) na utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outra Unidade da Federação e que não esteja vinculada à operação ou prestação subsequente, exceto quando estas forem sujeitas à isenção, à suspensão ou ao diferimento do imposto; n) na saída de mercadoria de estabelecimento extrator ou produtor para qualquer outro estabelecimento, de idêntica titularidade ou não, localizado na mesma área ou em área contínua ou diversa, para que seja submetida a qualquer processo de industrialização; o) na entrada, no território pernambucano, de energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, oriundos de outra Unidade da Federação, quando não destinados à industrialização ou à comercialização. (RICMS-PE/1991, art. 3º, 4º, 6º e 7º) 3. Incidência A situação prevista na lei tributária como hipótese de incidência pode corresponder a um fato, a um conjunto de fatos ou a uma situação jurídica. Assim, um único fato, a saída da mercadoria de estabelecimento comercial, industrial ou produtor, configura a hipótese de incidência do ICMS. 3.1 Aspectos irrelevantes para caracterização da incidência Os aspectos irrelevantes para caracterização da incidência do ICMS são: a) a natureza jurídica da operação relativa à circulação da mercadoria e da prestação relativa ao serviço de transporte interestadual ou intermunicipal e de comunicação; b) o título jurídico pelo qual o sujeito passivo se encontre na posse da mercadoria que efetivamente tenha saído do seu estabelecimento; c) o fato de uma mesma pessoa atuar, simultaneamente, com estabelecimento de natureza Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 01 PE01-05

diversa, ainda que se trate de atividades integradas; d) o fato de a operação realizar-se entre estabelecimentos do mesmo titular. (RICMS-PE/1991, art. 6º) 3.2 Hipóteses de incidência São hipóteses de incidência do ICMS: a) operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares; b) prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores; c) prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, emissão, recepção, transmissão, retransmissão, repetição e ampliação de comunicação de qualquer natureza; d) serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior; e) fornecimento de mercadoria com prestação de serviço não compreendido na competência tributária dos municípios; f) fornecimento de mercadoria com prestação de serviço sujeito ao Imposto Sobre Serviços (ISS), de competência dos municípios, quando a lei complementar aplicável à matéria, expressamente, o sujeitar à incidência do imposto estadual; g) entrada de mercadoria importada do exterior, por pessoa física ou jurídica, para qualquer finalidade, inclusive em se tratando de pessoa física ou jurídica titular de estabelecimento, quando se destinar ao uso, consumo ou Ativo Permanente do respectivo estabelecimento; h) entrada, no território de Pernambuco, de energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando procedentes de outra Unidade da Federação e não destinados à comercialização ou à industrialização, cabendo o imposto a este Estado. (RICMS-PE/1991, art. 2º) 4. Considerações gerais Para facilitar a interpretação da legislação, é importante esclarecermos alguns pontos relevantes: a) considera-se recebimento pelo importador a transmissão de propriedade ou a transferência de mercadoria ou bem sem que estes transitem pelo estabelecimento importador, bem como a retirada da mercadoria ou bem do local de importação ou a remessa destes para armazenamento, ainda que naquele mesmo local; b) quando a mercadoria for remetida para armazém-geral ou para depósito fechado do próprio contribuinte, neste Estado, considera-se ocorrido o fato gerador no momento da saída da mercadoria do armazém-geral ou do depósito fechado, salvo no retorno ao estabelecimento de origem ou no momento da transmissão da propriedade da mercadoria depositada em armazém-geral ou em depósito fechado; c) equipara-se à saída: c.1) a transmissão da propriedade de mercadoria decorrente de alienação onerosa ou gratuita de título que a represente ou a sua transferência, mesmo que não haja circulação física; c.2) a transmissão da propriedade de mercadoria estrangeira efetuada antes de sua entrada no estabelecimento importador; c.3) a transmissão da propriedade de mercadoria quando efetuada em razão de qualquer operação, ou a sua transferência, antes de sua entrada no estabelecimento do adquirente-alienante; c.4) a posterior transmissão da propriedade ou a transferência de mercadoria que, tendo transitado, real ou simbolicamente, pelo estabelecimento deste, tenha saído sem débito do imposto; c.5) a mercadoria constante do estoque final na data do encerramento da atividade do contribuinte; c.6) a carne ou subproduto de gado abatido, existente em matadouro público ou particular, não pertencente a quem tenha promovido a matança; d) entende-se por mercadoria qualquer bem móvel, novo ou usado, não reputado como imóvel 01-06 PE Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 01 - Boletim IOB

por natureza ou acessão física, nos termos da lei civil, suscetível de avaliação econômica, inclusive energia elétrica, combustíveis líquidos e gasosos, lubrificantes e minerais do País. Para efeito do disposto na legislação tributária estadual: d.1) a referência a bem utilizada para designar especificamente a mercadoria destinada a uso, consumo ou Ativo Fixo do contribuinte ou a não contribuinte do imposto; d.2) na hipótese de importação, a referência à mercadoria utilizada para designar inclusive bem, nos termos da letra d.1. (RICMS-PE/1991, art. 3º, 1º a 3º) 5. Quadro prático das operações amparadas pela não incidência No quadro prático exposto a seguir, discriminamos as hipóteses de não incidência estabelecidas no RICMS-PE/1991: Não incidência do ICMS operações com livros, jornais, periódicos e papel destinado à sua impressão; operações e prestações que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primários e produtos industrializados e semielaborados, ou serviços; operações relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas na prestação, pelo próprio autor da saída, de serviço de qualquer natureza definido em lei complementar como sujeito ao Imposto Sobre Serviços (ISS), de competência dos municípios, especificados na lista constante do Anexo 1 do RICMS-PE/1991, ressalvadas as hipóteses de incidência previstas na mesma lei complementar e indicadas no referido Anexo; saída de bem em decorrência de comodato ou locação, contratados por escrito; operações de arrendamento mercantil, contratado por escrito; saída de mercadoria destinada a armazém-geral, frigorífico ou depósito fechado e o retorno ao estabelecimento remetente, quando situados dentro deste Estado; operações interestaduais relativas a energia elétrica e petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, quando destinados à industrialização ou à comercialização; operações com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial; a saída de mercadoria que tenha entrado em estabelecimento de empresa transportadora, exclusivamente para fim de transporte, desde que tenha sido enviada para o destinatário indicado na documentação fiscal que a acompanhe; a saída de veículos, novos ou usados, do estabelecimento do contribuinte, desde que decorrente de operação de simples agenciamento ou corretagem, comprovada com os seguintes documentos: a) documento de propriedade do veículo; b) contrato escrito de agenciamento da venda do veículo, em que estejam fixados o preço e as condições, devidamente firmado pelo proprietário do veículo e pelo agente; c) autorização expressa do proprietário do veículo para que este, sob sua inteira responsabilidade, permaneça na posse do agente ou vendedor, em exposição ou em trânsito; a saída de mercadoria para análise laboratorial ou operação semelhante, desde que comprovado seu resultado, mediante laudo escrito; a extração e remoção de terras e rochas, simplesmente escavadas, transferidas ou compactadas durante a execução das obras de construção e conservação de estradas de rodagem, pistas de aeroportos, túneis, portos, barragens e outras obras semelhantes; operações decorrentes de alienação fiduciária em garantia, inclusive a operação efetuada pelo credor em decorrência do inadimplemento do devedor; operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espécie; operações de qualquer natureza de que decorra a transferência de bens móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras. RICMS-PE/1991, art. 7º, I RICMS-PE/1991, art. 7º, II RICMS-PE/1991, art. 7º, III RICMS-PE/1991, art. 7º, IV RICMS-PE/1991, art. 7º, V RICMS-PE/1991, art. 7º, VI RICMS-PE/1991, art. 7º, VII RICMS-PE/1991, art. 7º, VIII RICMS-PE/1991, art. 7º, IX RICMS-PE/1991, art. 7º, X RICMS-PE/1991, art. 7º, XI RICMS-PE/1991, art. 7º, XII RICMS-PE/1991, art. 7º, XIII RICMS-PE/1991, art. 7º, XIV RICMS-PE/1991, art. 7º, XV (RICMS-PE/1991, art. 7º) 6. Penalidades Todos os contribuintes do ICMS estão obrigados ao cumprimento das obrigações que lhes são impostas, salvo as expressamente dispensadas pela legislação ou por regime especial, e ficarão sujeitos às sanções legais nos casos de descumprimento. (Lei nº 11.514/1997) 7. Jurisprudência A seguir, transcrevemos ementa da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no Agravo de Instrumento nº 816.953, a respeito do momento da ocorrência do fato gerador na importação de mercadoria do exterior: Agravo de Instrumento nº 816953 AgR /SP Relator(a): Min. ELLEN GRACIE Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 01 PE01-07

Julgamento: 02/08/2011 Órgão Julgador: Segunda Turma Publicação DJe-158 - DIVULG 17-08-2011 - PUBLIC 18-08- 2011 EMENT VOL-02568-04 PP-00599 Parte(s) RELATORA: MIN. ELLEN GRACIE AGDO.(A/S): ESTADO DE SÃO PAULO PROC.(A/S)(ES): PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S): ISABELLA MARIA LEMOS MACEDO E OUTRO(A/S) AGTE.(S): HRO EMPREENDIMENTOS E AGROPECUARIA LTDA Ementa: DIREITO TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. DEFINIÇÃO DA AUTORIDADE COA- TORA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. SÚMULA STF 279. ICMS. IMPORTAÇÃO DE MERCADORIA. FATO GERA- DOR. COBRANÇA POR OCASIÃO DO DESEMBARAÇO ADUANEIRO. LEGITIMIDADE. SÚMULA STF 661. 1. O Tribunal de origem, com fundamento no conjunto fático-probatório dos autos, verificou a ocorrência de equívoco na indicação da autoridade coatora pelo impetrante. Incide, na espécie, o óbice da Súmula STF 279. 2. O Supremo Tribunal Federal entende que o fato gerador do ICMS sobre a aquisição de mercadorias importadas do exterior é o desembaraço aduaneiro, o que autoriza a cobrança do ICMS nesse momento. Incidência da Súmula STF 661. 3. O destinatário da mercadoria tem domicílio no mesmo Estado onde se deu o desembaraço aduaneiro, motivo por que não se aplica o entendimento consagrado nesta Corte segundo o qual o sujeito ativo da relação tributária do ICMS é o Estado onde está domiciliado o estabelecimento destinatário do bem, pois essa última hipótese refere-se à definição do local da ocorrência do fato gerador quando o desembaraço aduaneiro é realizado em Estado diverso daquele onde estiver domiciliado o destinatário jurídico da mercadoria. 4. Agravo regimental a que se nega provimento. N a IOB Setorial Federal Automotivo - Programa Inovar-Auto - Regulamentação complementar O Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior baixou a Portaria MDIC nº 297/2013, a qual estabelece regulamentação complementar em cumprimento a diversos dispositivos do Decreto nº 7.819/2012, alterado pelo Decreto nº 8.015/2013, que regulamentou o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar- Auto). Os termos do projeto de investimento, de que trata o art. 5º do Decreto nº 7.819/2012, para instalação, no 01-08 PE Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 01 - Boletim IOB

País, de fábrica dos produtos a que se refere o Anexo I do mesmo Decreto, ou, em relação a empresas já instaladas, de novas plantas ou projetos industriais para produção de novos modelos desses produtos, passaram a vigorar na forma dos Anexos da citada Portaria MDIC nº 297/2013. A empresa habilitada ao Inovar-Auto, na modalidade do inciso III do art. 2º do Decreto nº 7.819/2012, somente poderá ser enquadrada na modalidade do inciso I desse dispositivo mediante a apresentação ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior de: Para fins dos benefícios fiscais do Inovar-Auto, as alterações ou os ajustes no projeto de investimento aprovado deverão ser comunicados ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, e, após análise, poderão ensejar Portaria de Habilitação e Termo de Compromisso aditivos. A produção de modelo de produto ainda não fabricado no País está relacionada a modelo de veículo que nunca obteve o Código de Marca/ Modelo/Versão junto ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), como fabricado no País, e cujo requerimento dirigido ao Denatran para concessão do referido código de Marca/Modelo/Versão indicar essa condição. Nos casos em que a empresa habilitada na modalidade prevista no inciso III do art. 2º do Decreto nº 7.819/2012 não for detentora da tecnologia industrial, deverá apresentar, no prazo de até 6 meses contados a partir da sua habilitação, o contrato de transferência ou licenciamento de tecnologia ou cooperação técnica averbado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Na impossibilidade de cumprimento desse prazo, por razões alheias à vontade da empresa habilitada, esta deverá apresentar para avaliação as justificativas que demonstrem tal condição. Considerando-se o disposto no inciso II do 1º do art. 13 do Decreto nº 7.819/2012, a empresa requerente, para habilitação, deverá apresentar elementos que comprovem o início do projeto de investimento e o cumprimento do cronograma físico-financeiro apresentado. a) Licença de Operação emitida pelo Poder Público, no exercício de sua competência de controle; b) Código de Marca/Modelo/Versão junto ao Denatran, comprobatório da produção do veículo no País. O descumprimento do compromisso de produção de novos produtos a que se refere o Anexo I do Decreto nº 7.819/2012, constante do projeto de investimento aprovado, acarretará o cancelamento da habilitação da empresa. A apuração do crédito presumido do IPI, de que tratam os arts. 13 e 16 do Decreto nº 7.819/2012, está vinculada ao cumprimento do cronograma físico- -financeiro constante do projeto de que trata o art. 5º do mesmo Decreto. A empresa beneficiária deverá apresentar trimestralmente relatórios ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior, com os valores efetivamente realizados, nos termos do Anexo II da Portaria MDIC nº 297/2013. Os relatórios deverão ser apresentados até o último dia do 2º mês subsequente ao término do trimestre-calendário. Esse prazo teve início em 02.10.2013, em relação às habilitações já em vigor; no caso de nova habilitação, o prazo inicia-se a partir da publicação desta no Diário Oficial da União. A renovação da habilitação fica condicionada ao cumprimento do cronograma físico-financeiro do projeto de investimento. (Decreto nº 7.819/2012; Decreto nº 8.015/2013; Portaria MDIC nº 297/2013) N Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 01 PE01-09

a IOB Comenta Estadual ICMS - Alteração das disposições do regime de substituição tributária nas operações com brinquedos Em regra, a legislação do ICMS estabelece a responsabilidade pelo recolhimento do imposto ao contribuinte que realizar o fato gerador. No entanto, há casos em que a lei pode exigir o imposto de um terceiro não relacionado diretamente à operação ou prestação. Isso acontece nas operações sujeitas à substituição tributária. A sistemática está fundamentada no 7º do art. 150 da Constituição Federal/1988, que preceitua que a lei pode atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido. No Estado de Pernambuco, a substituição tributária está amparada no 3º do art. 17 da Lei nº 11.408/1996 e regulamentada pelo Decreto nº 19.528/1996. No que diz respeito ao regime de substituição tributária nas operações subsequentes, tendo em mente uma cadeia econômica composta por sucessivas operações relativas à circulação de mercadorias ou prestação de serviços tributados, a legislação prevê o recolhimento antecipado do imposto, pelo contribuinte substituto, de todas as etapas subsequentes desde o início dessa cadeia até a operação ou prestação destinada ao consumidor final. A base de cálculo observará as seguintes possibilidades: a) tratando-se de mercadoria ou serviço cujo preço final a consumidor, único ou máximo, seja fixado por órgão ou entidade competente da administração pública, o mencionado preço; b) existindo preço final a consumidor, sugerido pelo fabricante ou importador, o mencionado preço; c) nos demais casos, obtida pelo somatório: c.1) do valor da operação ou prestação própria realizada pelo contribuinte substituto ou pelo contribuinte substituído intermediário; c.2) do montante dos valores de seguro, frete e outros encargos cobrados ou transferíveis aos adquirentes ou tomadores de serviço; c.3) da margem de valor agregado (MVA), inclusive lucro, relativa a operações ou prestações subsequentes, que será estabelecida tomando-se por base os preços usualmente praticados no mercado considerado, obtidos por levantamento, ainda que por amostragem ou por meio de informações e outros elementos fornecidos por entidades representativas dos respectivos setores, adotando-se a média ponderada dos preços coletados. Em 12.11.2013, o Fisco estadual alterou as disposições do Decreto nº 35.657/2010 relativas ao regime de substituição tributária do ICMS nas operações com brinquedos, classificados na posição 9503.00 da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado (NBM/SH). Foi determinado ao contribuinte substituído que, em 30.11.2013, possuísse estoque de brinquedos fizesse: a) o levantamento dos estoques; b) o cálculo do imposto correspondente; c) a emissão da nota fiscal de entrada relativa à diferença do imposto a recolher, quando for o caso, e a sua escrituração no livro Registro de Entradas; d) o recolhimento do valor do respectivo imposto, integralmente ou parcelado; e) a escrituração do livro Registro de Inventário e a transmissão do correspondente arquivo do Sistema de Escrituração Fiscal (SEF) para a Secretaria da Fazenda (Sefaz). Cabe observar que ficou dispensado o recolhimento do ICMS relativo ao estoque de contribuinte optante do Simples Nacional. 01-10 PE Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 01 - Boletim IOB

O Decreto nº 35.657/2010 também majorou as MVA, desde 1º.12.2013, de forma que: a) nas operações internas ou de importação, passou de 57% para 75,89%; b) nas operações interestaduais, sendo aplicável a alíquota: b.1) de 4%, passou de 81,59% para 103,44%; b.2) de 7%, passou de 75,92% para 97,08%; b.3) de 12%, passou de 66,46% para 86,49%. Para se chegar à MVA, verifica-se os preços usualmente praticados na extensão territorial do mercado, obtidos por qualquer meio, mediante média ponderada dos valores encontrados. Esse é o procedimento legal a ser seguido pelos Estados e pelo Distrito Federal para a fixação da MVA. A majoração da MVA influencia na base de cálculo, o que redunda em aumento da carga tributária e, consequentemente, reflete no preço do produto. A MVA é uma das parcelas integrantes da base de cálculo do ICMS, conforme o disposto na alínea c do inciso II do art. 8º da Lei Complementar nº 87/1996. (Decreto nº 40.008/2013) N a IOB Perguntas e Respostas IOF Derivativos financeiros - Base de cálculo - Apuração 1) Como é apurada a base de cálculo do IOF de derivativos financeiros? A base de cálculo do IOF de derivativos financeiros é apurada em dólares dos Estados Unidos da América (EUA) e convertida em moeda nacional para fins de incidência do imposto, conforme taxa de câmbio de fechamento do dia de apuração da base de cálculo divulgada pelo Banco Central do Brasil. No caso de contratos de derivativos financeiros que tenham por objeto a taxa de câmbio de outra moeda estrangeira que não o dólar dos EUA em rela- Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 01 PE01-11

ção à moeda nacional ou taxa de juros associada a outra moeda estrangeira que não o dólar dos EUA em relação à moeda nacional, o valor nocional ajustado e as exposições cambiais serão apurados na própria moeda estrangeira e convertidos, pelas entidades ou instituições autorizadas a registrar os contratos de derivativos, em dólares dos Estados Unidos da América para apuração da base de cálculo. (Instrução Normativa RFB nº 1.207/2011, art. 2º, 2º e 3º) Derivativos financeiros - Base de cálculo - Parcelas dedutíveis 2) Quais parcelas poderão ser deduzidas da base de cálculo da apuração diária do IOF incidente na aquisição, venda ou vencimento de contrato de derivativo financeiro celebrado no País? Na apuração do IOF incidente sobre derivativos, poderão ser deduzidas da base de cálculo apurada diariamente: a) a soma do valor nocional ajustado na aquisição, venda ou vencimento de contratos de derivativos financeiros celebrados no País, no dia, e que, individualmente, resultem em aumento da exposição cambial comprada ou redução da exposição cambial vendida; b) a exposição cambial líquida comprada ajustada, apurada no dia útil anterior; c) a redução da exposição cambial líquida vendida e o aumento da exposição cambial líquida comprada em relação ao dia útil anterior, não resultantes de aquisições, vendas ou vencimentos de contratos de derivativos financeiros. (Instrução Normativa RFB nº 1.207/2011, art. 2º, 1º) IPI e-cac - Certificado digital 3) Como poderá ser feito o acesso ao Centro Virtual de Atendimento ao Cliente (e-cac) por meio do certificado digital? No caso de utilização de certificado digital, o acesso ao e-cac poderá ser feito também: a) por procurador legalmente habilitado em procuração eletrônica outorgada pelo contribuinte; b) pelo representante da empresa responsável perante o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ); c) pela matriz, no caso de filial; e d) pela sucessora, no caso de sucedida. (Instrução Normativa RFB nº 1.077/2010, art. 1º, 2º) ICMS/PE Crédito fiscal - Mercadorias destinadas para locação, comodato ou arrendamento mercantil a terceiros - Estorno 4) O contribuinte pode proceder ao estorno do imposto de que tenha se creditado no tocante às mercadorias destinadas para locação, comodato ou arrendamento mercantil a terceiros? Sim. O contribuinte pode proceder ao estorno do imposto de que se tenha creditado quando a mercadoria adquirida for utilizada para locação, comodato ou arrendamento mercantil a terceiros. (RICMS-PE/1991, art. 34, I, b ) Crédito presumido - Fabricante de bicicletas e suas partes - Utilização - Prazo 5) A partir de qual data é concedido o requerimento de credenciamento para utilização do crédito presumido por estabelecimento industrial que fabrique bicicletas e suas partes no Estado de Pernambuco? As condições do credenciamento ficam asseguradas a partir do 1º dia do mês subsequente ao da publicação do respectivo edital pela Diretoria-Geral de Planejamento e Controle da Ação Fiscal (DPC) no Diário Oficial do Estado (DOE). (Portaria SF nº 179/2012, art. 3º) Diferimento - Importação de veículo por estabelecimento atacadista - Previsão 6) Há diferimento do ICMS na importação de veículo por estabelecimento atacadista? Sim. É diferido o recolhimento do ICMS na importação de veículos automotores, no período de 1º.06.2001 a 31.05.2011, classificados nos códigos da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado (NBM/SH) 8703.21.00, 8703.22.10 e 8703.23.10, e no período de 1º.07.2010 a 31.05.2011, classificados no código NBM/SH 8703.24.10, realizada diretamente por estabelecimento comercial atacadista para revenda. 01-12 PE Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 01 - Boletim IOB

Desde 1º.10.2008, fica também diferido o imposto incidente na importação: a) realizada por estabelecimento comercial atacadista, credenciado nos termos de portaria da Secretaria da Fazenda (Sefaz); b) realizada por pessoa jurídica importadora situada neste Estado, por conta e ordem do estabelecimento atacadista. Ressaltamos que a operação subsequente à referida na letra b, com destino ao respectivo estabelecimento encomendante, também terá o imposto diferido. (RICMS-PE/1991, art. 13, LXVI) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jan/2014 - Fascículo 01 PE01-13