LUÍS REIS TORGAL SUB Hamburg A/522454 ESTADOS NOVOS ESTADO NOVO Ensaios de História Política e Cultural [ 2. a E D I Ç Ã O R E V I S T A ] I u IMPRENSA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA 2 0 0 9 ' C O I M B R A
SUMÁRIO PARTE III ESTÉTICA E APARELHOS CULTURAIS DO «FIM DE SÉCULO. AO ESTADO NOVO CAP. I - CAMINHOS DA CULTURA PORTUGUESA DO «FIM DE SÉCULO». RUMOS CONTRADITÓRIOS DAS «NOVAS GERAÇÕES» 13 A ficção do 'fim de século» 13 As «novas gerações»: «reconquista» e «renascimento», ou... «o ovo da serpente» 18 Nacionalismo e regionalismo. História e sociologia 28 «Culturas novas», -novos Estados», «Estado Novo» 33 CAP. II - O MODERNISMO NO CONTEXTO DA FORMAÇÃO DO ESTADO NOVO 35 O modernismo ou uma «cultura nova»: relações, contradições, ambiguidades 35 O modernismo/futurismo como forma de uma «cultura nova» num -Estado novo» e numa «Europa nova» 42 António Ferro: de intelectual modernista a «intelectual orgânico» do Estado Novo 54 CAP. III - «INTELECTUAIS», «INTELECTUAIS ORGÂNICOS» E «FUNCIONÁRIOS CULTURAIS» NO ESTADO NOVO 71 «Intelectuais», «intelectuais orgânicos» e «funcionários culturais» 71 Intelectuais orgânicos» no Estado Novo 76 Dois casos de -intelectuais orgânicos»: António Ferro e João Ameal 78 Costa Brochado, um funcionário politicocultural 88 Passado, Presente e Futuro* de Portugal. A ideologia política de Costa Brochado 91 O -historiógrafo' 103 A 'história' ao serviço da 'razão de Deus- e da 'razão de Estado' 108 Os «intelectuais» e o Estado Novo - um estudo complexo 116
CAP. IV - LITERATURA E «CULTURA OFICIAL» NO ESTADO NOVO 119 A «Política do Espírito» e o problema de uma -cultura oficial» 119 A «literatura oficial» ou -integrada» e os prémios literários do SPN/SNI 126 Os prémios de poesia «Antero de Quental» e de romance -Eça de Queirós» 128 Literatura nas -bibliotecas oficiais de divulgação» 140 Anexo - A Literatura Portuguesa nas bibliotecas das Casas do Povo 147 CAP. V - «A RADIOFONIA AO SERVIÇO DO ESTADO». OS INÍCIOS DA EMISSORA NACIONAL 149 A chave que abre o mundo» e a propaganda 149 A missão política da rádio: comemorações e palestras nacionalistas 153 Emissora Nacional (EN) ao serviço do Estado Novo (EN) 159 A música, o vinho e a mulher 168 CAP. VI - CINEMA, ESTÉTICA E IDEOLOGIA 175 Cinema, arte e ideologia 175 A ideia do cinema em António Ferro no tempo do Estado Novo 176 Percursos do cinema português no Estado Novo - os «anos heróicos» e... depois 185 As estéticas e as ideologias no regime - prémios, subsídios e censura 192 Literatura, escritores e estéticas no cinema português 201 A visão do cinema português pela SEIT - a ambiguidade de uma apreciação 209 Um -cinema oficial» ou um «cinema integrado»? 214 PARTE IV IMAGENS E REPRESENTAÇÕES CULTURAIS DO «INTEGRALISMO» AO ESTADO NOVO CAP. I - ALMEIDA GARRETT E O NACIONALISMO CULTURAL INTEGRALISTA E SALAZARISTA 219 Neogarrettismo, nacionalismo cultural e nacionalismo político 219 A «reabilitação» de Garrett 221 Garrett e o nacionalismo do Estado Novo 224 A Universidade de Coimbra e o Centenário de Garrett 232 CAP. II - ANTERO DE QUENTAL E OLIVEIRA MARTINS NAS LEITURAS INTEGRALISTA, CATÓLICA E SALAZARISTA 237 As leituras ideológicas da história - Antero de Quental e Oliveira Martins 237 Antero «mestre da Contra-Revolução» - as leituras tradicionalista, integralista e nacional-sindicalista 239
Como os integralistas viram Oliveira Martins 247 Os dois Anteros e o perverso -historiador» Oliveira Martins segundo Alfredo Pimenta 249 Antero e Oliveira Martins entre a -graça» e o -pecado» - a visão dos -católicos» 253 O socialismo de Antero e as -interpretações de regime» 259 Antero precursor da -Revolução Nacional» - a leitura do Estado Novo 261 Antero e Oliveira Martins «lidos» aos jovens e aos adultos - o ensino e a divulgação no Estado Novo 266 O Centenário de Antero - encontro de várias leituras 272 CAP. III - CASTELA E ESPANHA VISTAS NA ESCOLA SALAZARISTA 285 Relações entre Portugal e Espanha: estudos e olhares 285 A -escola salazarista» 288 Imagens de Espanha e de Castela: dos manuais escolares às Comemorações Centenárias de 1940 e... ao cinema 292 A história contada às crianças» e os silêncios da história 299 O boletim Escola Portuguesa: do «perigo espanhol» à «amizade peninsular» 301 Em resumo e... em testemunho pessoal 310 PARA CONCLUIR. ALGUMAS OBSERVAÇÕES E MUITAS INTERROGAÇÕES 313 História objectiva e História problema. O tempo e a construção da ciência e da «escola» 313 As -gerações» e os -Estados novos» 316 A força da propaganda e os -intelectuais» 318 O «fascismo» e o -totalitarismo» à portuguesa 319 Saudáveis interrogações 322 EM VEZ DE UMA BIBLIOGRAFIA... UM LEVANTAMENTO HISTORIOGRÁFICO 323 História da historiografia sobre a «Época Contemporânea» em Portugal 323 Da historiografia sobre o Liberalismo e sobre a Primeira República 325 Historiografia e outras representações sobre o Estado Novo - luzes e sombras 332 A precoce e continuada historiografia dos estrangeiros e dos portugueses no estrangeiro 332 As primeiras publicações em Portugal e os primeiros colóquios 335 As questões económicas e sociais 339 Relações internacionais e política externa 343
As questões e as estruturas militares, a 'guerra coloniale a visão do «outro» 349 Instituições e práticas judiciais e políticas 356 Cultura, mentalidades, ensino e propaganda 360 Situação e repressão 375 Conivências, rupturas e oposições. A Igreja e o Estado 379 Personalidades e movimentos em ruptura ou em oposição 382 O marcelismo e o fim do «Império* 387 Entrevistas e ensaios, biografias, autobiografias, memórias e correspondências 388 Salazar, «esse desconhecido*, e as origens do salazarismo 396 Histórias de Portugal, histórias especializadas, enciclopédias, dicionários, cronologias, guias, revistas, colectâneas 404 Perspectivas futuras acerca dos estudos sobre o Estado Novo 410 POSFÁCIO À SEGUNDA EDIÇÃO 415 A primeira e a segunda edições. Agradecimentos 415 Dos meus mestres à -essência do ensaio» 416 Para um -Ensaio sobre os erros...» 421 Anexo ao Anexo 425 SUMÁRIO GERAL (VOLUMES I E II) 439