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Transcrição:

Email: internato@fmc.br Telefone: 2101-2932 INTERNATO 6ª SÉRIE 2013

2 ÍNDICE MISSÃO E VISÃO DA FMC... 03 NORMAS GERAIS Elementos Básicos para a Organização do Internato... 04 Realização de Trabalho Científico (Monografia)... 10 INTERNATO EM CLÍNICA PEDIÁTRICA E PUERICULTURA... 13 INTERNATO EM CLÍNICA CIRÚRGICA... 19

3 INTERNATO EM CLÍNICA GINECOLÓGICA... 31 INTERNATO EM CLÍNICA MEDICA... 34 PLANTÃO 14H NO PRONTO SOCORRO MUNICIPAL DO HFM... 39 MISSÃO VALORES VISÃO Missão Desenvolver pessoas com excelência profissional na área da saúde, com valores éticos e humanísticos capazes de atender as necessidades da população. Visão:

Ser reconhecida como a melhor instituição de ensino privado no desenvolvimento de profissionais na área da saúde do Brasil. 4 Valores: Respeito e Valorização do ser humano; Responsabilidade socioambiental; Ética e transparência; Valorização das parcerias; Postura empreendedora. NORMAS GERAIS ELEMENTOS BÁSICOS PARA A ORGANIZAÇÃO DO INTERNATO 1. CONCEITO Internato ou Estágio curricular é o último ciclo do curso de graduação em Medicina, livre de disciplinas acadêmicas, durante o qual o estudante deve desenvolver treinamentos intensivos, contínuos, sob supervisão docente, em instituição de saúde vinculada à escola médica. 2. OBJETIVOS São os seguintes os objetivos do Internato:

5 a) Representar a última etapa da formação graduada do médico geral, com capacidade de resolver, ou bem encaminhar os problemas de saúde da população a que vai servir; b) Oferecer oportunidades para ampliar, integrar e aplicar os conhecimentos adquiridos durante o curso de graduação; c) Permitir melhor treinamento em técnicas e habilidades indispensáveis ao exercício de atos médicos básicos; d) Promover o aperfeiçoamento ou a aquisição de atitudes adequadas à assistência aos pacientes; e) Possibilitar a prática da assistência integrada pelo estímulo à interação dos diversos profissionais da equipe de saúde; f) Permitir experiências em atividades resultantes da interação escola médicacomunidade, pela participação em trabalhos extra-hospitalares ou de campo; g) Estimular a formação em promoção à saúde e prevenção de doenças; h) Desenvolver a consciência das limitações, responsabilidades e deveres éticos do médico, perante o paciente, a instituição e a comunidade; i) Desenvolver a prática de aperfeiçoamento profissional continuado. 3. ÁREAS DE ESTÁGIO São obrigatórias as áreas de Cirurgia Geral, Clínica Médica, Pediatria, Ginecologia e plantão de 14 horas em serviço público de Emergências (Pronto- Socorro), até o dia 31/05/2013 (excepcionalmente), observado o que consta do plano geral do Internato, realizado em sistema de rodízio e com carga horária equivalente entre as áreas. A amplitude dos serviços gerais nos quais haja Internos em treinamento poderá suscitar o aproveitamento de eventuais incursões em problemas que exijam soluções dentro de outras especialidades, sem que com isso o enfoque global do treinamento seja prejudicado, como no caso do plantão no Pronto Socorro por exemplo. 4. DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA a) O Internato estende-se por 10 meses sem férias; b) Tratando-se de treinamento contínuo, o Programa de Internato deve ter sua duração expressa em carga horária global, que não poderá ser inferior a 1.360 horas. O início se dará no dia 1º de fevereiro e se estenderá até 13

6 de outubro de 2013, ficando o período desta data até o dia 14 de Novembro de 2013 para a reposição de horários e/ou recuperação técnica, inclusive do trabalho de monografia, caso a nota desta não alcance o mínimo de 7,0 (sete). 5. PRÉ-REQUISITO A inscrição na sexta série do Internato está condicionada a aprovação em todas as disciplinas que compõem o curso de graduação em Medicina, inclusive com relação aos créditos das disciplinas da 5ª série do Internato. 6. METODOLOGIA DE ENSINO A metodologia de ensino corresponderá ao treinamento em serviço sob supervisão, complementado por sessões do programa de educação continuada do corpo clínico do hospital e/ou atividades didáticas especialmente destinadas aos internos, tais como sessões clínicas, anátomo-clínicas e/ou clínicoradiológicas; clube de revistas; sessões de revisão, atualização de temas, etc. 7. AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR O aluno/interno será avaliado em três vertentes - conhecimentos, habilidades e atitudes - conforme a natureza, os objetivos e a duração dos diferentes estágios que compõem o programa de Internato e que constituem as competências necessárias ao exercício da profissão médica; CONHECIMENTO: o saber, entendido como a competência cognitiva necessária ao exercício profissional, ou seja, demonstrar conhecimento das bases teóricas que norteiam o atendimento à saúde, nas diversas faixas etárias e nos três níveis de atenção. A avaliação de conhecimento será realizada através de provas teóricas, cuja nota mínima deverá ser 06 (seis). Os conteúdos do conhecimento com ênfase nas atividades de cada estágio serão avaliados em dois momentos: a) A primeira prova teórica será realizada ao final do primeiro rodízio e constará de 25 (vinte e cinco) questões relacionadas a cada uma das disciplinas ora concluídas.

7 b) A segunda prova acontecerá ao final do segundo rodízio e abrangerá 25 (vinte e cinco) perguntas sobre as disciplinas recém terminadas, em sistema de múltipla escolha. O não alcance da nota mínima ensejará a obrigatoriedade de prova(s) adicional(is), respeitando-se o calendário de provas préestabelecido. HABILIDADES: o saber fazer, entendido como o desenvolvimento de habilidades necessárias ao exercício profissional. É a capacidade de fazer uso produtivo do conhecimento, ou seja, de instaurar conhecimentos e utilizá-los em uma ação. A avaliação de habilidades consistirá da observação de 04(quatro) itens, cuja nota mínima final necessária à aprovação será 06 (seis). 1. Habilidade Resolutiva: atender com resolutividade e encaminhar adequadamente os problemas de saúde do indivíduo ou da coletividade, nos três níveis de atenção, fundamentados em evidências científicas e considerando-se os aspectos éticos, humanísticos, sociais e técnicocientíficos; 2. Habilidade Clínica: integrar e aplicar os conhecimentos teóricos na prática profissional; 3. Habilidade Motora: realizar os procedimentos necessários com destreza motora; 4. Assiduidade (objetivo): comparativo proporcional entre número máximo e mínimo de frequência às enfermarias e às sessões. ATITUDES: Desempenho e Conduta Ético Moral Significa avaliar, durante o estágio, o desempenho e a conduta ético-moral no que se refere à postura e às atitudes do interno enquanto profissional da saúde preocupado com os seus pacientes, numa relação humanitária, ética e moral. Compreende ainda o seu relacionamento com docentes, profissionais não médicos e colegas. Serão atribuídas notas de 0 a 10 (zero a dez), permitida fração decimal - aos seguintes itens, dentre os quais será aferida a média, que não poderá ser inferior a 06(Seis). Em resumo: O Desempenho e a Conduta Ético-Moral representam o querer fazer, sendo os combustíveis para as realizações; entendidos como as atitudes e a discussão humana e social envolvidas na prática médica. Mesmo detendo todo o conhecimento e toda a habilidade necessária, uma execução não será efetivada

8 se o profissional não apresentar o querer fazer e partir concretamente para a ação. A avaliação de atitudes levará em consideração 04(quatro) itens. A nota mínima final necessária à aprovação será de 06 (seis). 1. Pontualidade: observação pelo preceptor, da chegada do interno à enfermaria, às sessões clínicas e às demais atividades práticas da disciplina em que estiver estagiando. 2. Atitude Ética: desenvolver postura ética frente ao paciente, aos familiares, a equipe de saúde e a comunidade; 3. Atitude Relacional: demonstrar reconhecimento e valorização das competências específicas dos integrantes da equipe multiprofissional; 4. Atitude Profissional: comunicar-se e trabalhar com os múltiplos aspectos da relação médico-paciente, bem como a relação interno/tutor e a participação nos rounds e demais atividades de Enfermarias e Ambulatórios. A média final de cada rodízio corresponderá à média aritmética das 03 (três) notas acima demandadas; sendo 06 (seis) a nota mínima necessária a aprovação. A nota final do Internato será obtida através da média aritmética das avaliações específicas de cada disciplina. NF= (CM + Gine + CC + PED ) 4 Quando o aproveitamento do interno for julgado insatisfatório, a recuperação deverá ser feita em período supletivo especial, segundo normas estabelecidas pelo Responsável pela área do estágio.

. 9 Email: internato@fmc.br Telefone: 2101-2932 MODELO DE FICHA DE AVALIAÇÃO INTERNO: PERÍODO: a de HOSPITAL:. SETOR: CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO De 0 (zero) à 10 (dez). 1. CONHECIMENTO (nota prova)...... ( ) 2. ATITUDES (média)...... ( ) o Pontualidade...... ( ) o Atitude Ética......... ( ) o Atitude Relacional...... ( ) o Atitude Profissional... ( ) 3. HABILIDADES (média)... ( )

10 o Assiduidade... ( ) o Habilidade Resolutiva... ( ) o Habilidade Clínica... ( ) o Habilidade Motora... ( ) SOMA (1+2+3)... ( ) MÉDIA FINAL... ( ) EM / / - Coordenador da disciplina - Professor Titular da disciplina OBSERVAÇÕES: 8. FREQÜÊNCIA O total de horas do estágio curricular de cada interno deve corresponder à carga horária global do programa de Internato. É obrigatória a freqüência integral e a presença do Interno deverá ser anotada diariamente em agenda (caderneta) própria para esta finalidade. A entrega da caderneta de presença será feita na sala da Coordenação do Internato. Por ocasião da mudança dos rodízios haverá a entrega/troca das cadernetas no mesmo setor. A nova caderneta só será entregue mediante a apresentação/troca da caderneta de freqüência do estágio ora concluído (condição sine-qua-non). É obrigatória a freqüência a todas as atividades, incluindo os plantões conforme escala estabelecida pela clínica em que o interno esteja cumprindo seu estágio e os plantões obrigatórios no Pronto-Socorro Municipal. A presença às atividades nos dias de feriados está subordinada à deliberação da coordenação da disciplina em que o interno estiver vinculado na ocasião. REALIZAÇÃO DE TRABALHO CIENTÍFICO: MONOGRAFIA

11 O trabalho deverá apresentar características próprias de artigo científico para publicação em revista (paper) ou monografia. Relato de Caso é a forma mais simples a ser adotada, mas aceita-se também trabalho original. Não será aceito trabalho de revisão de literatura. Deverá apresentar: Título em Português e Inglês Nome do autor Unidade de onde provem o caso a ser relatado ou aonde foi desenvolvido o estudo e a disciplina correspondente ao mesmo. Resumo em Português (de 250 palavras). Descritores (3) Abstract Keywords (3) Introdução: Deverá constar de um breve histórico e/ou revisão sobre a patologia a ser relatada. Objetivo: Principal e secundários. Métodos Resultados: No relato do caso, deve incluir a anamnese, o exame físico, os resultados dos exames complementares e a evolução. Discussão. Os aspectos clínicos, laboratoriais, a abordagem terapêutica e a evolução deverão ser interpretados e comparados com os dados já descritos na literatura. Conclusão. Deverão ser destacados os aspectos mais relevantes do caso em relação à prática médica. No caso de trabalhos originais apresentar apenas aquelas apoiadas pelos dados dos trabalhos e que contemplem os objetivos, bem como sua aplicação prática. Relatos de casos: até 1500 palavras. Trabalhos Originais: 3000 palavras, excluindo tabelas e referências. Número de referências: no mínimo 5 e máximo de 30 para trabalhos originais e 15 para relatos de casos. ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

12 Exemplos: 01. Artigo de periódico Daré Júnior S, Yoshimoto CE, Vaz FAC. O uso de eritropoetina recombinante humana na anemia de prematuridade. Pediatria (São Paulo) 2000;22:130-42. * Até seis autores enumerar todos. Acima de seis autores enumerar seis seguidos por vírgula e pela expressão et al. 02. Livro ou monografia Naisman HA, Kerr GR. Fetal growth and development. 3ª ed. New York: McGrow-Hill; 1970. 03. Capítulo de livro Nogueira SA. Dengue. In: Farhat CK, Carvalho ES, Carvalho LH, Succi RCM, editores. Infectologia Pediátrica. 2ª ed. São Paulo: Editora Atheneu; 1999. p.378-382. 04. Dissertação e tese Kiss MHB. Diagnóstico diferencial das hiperbilirrubinemias diretas nos primeiros quatro meses de vida. [Tese de Doutorado] São Paulo: Faculdade de Medicina de Universidade de São Paulo; 1982. 05. Trabalho apresentado em eventos (considerado em parte) Succi RCM. Avaliação da implementação da transmissão vertical do HIV no Brasil: resultados e problemas enfrentados, a experiência da Escola Paulista de Medicina EPM/UNIFESP. Conferência Internacional sobre Infecção pelo HIV em Mulheres e Crianças; 2004, jun 24/6; Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Informed Eventos; 2002. 06. Documento eletrônico Câncer-pain.org [site na Internet] New York: Association of Câncer Online Resources, Inc.; c 2000 01 [atualizada em 2002, maio 16m acesso em 2002, junho 9]. Disponível em: http://www.cancer-pain.org/. Os orientadores principais deverão ser professores da Instituição. Será permitida a apresentação pelo interno de um Co-orientador, de fora da Faculdade de Medicina de Campos. PRAZO DE ENTREGA (INADIÁVEL): ATÉ 30 DE AGOSTO DE 2013. Avaliação: A nota final será a média aritmética da nota do orientador (a) e de um membro da Banca Examinadora de Monografias.

13 Considerações éticas: Todos os trabalhos deverão ser submetidos à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina de Campos, após registro no SISNEP. 09. O Internato no ano 2013 será pleno em nossa cidade nos termos do consenso da Comissão de Internato e da decisão do Conselho Departamental da Faculdade de Medicina de Campos. INTERNATO EM CLÍNICA PEDIÁTRICA E PUERICULTURA O Rodízio de Internato, em Pediatria, dos alunos da 6ª série, do Curso de Graduação em Medicina da Faculdade de Medicina de Campos, será cumprido em 2013, segundo as seguintes normas: 1- O estágio de internato será desenvolvido em atividades de treinamento em Serviço, sob tutoria e responsabilidade docente assistencial dos profissionais do staff do Serviço de Pediatria e Puericultura e outros Serviços afins da Associação Fluminense de Assistência à mulher, criança e idoso (AFAMCI/HPC), docentes e não docentes da FMC, investidos de responsabilidade e compromisso com um processo de ensino e aprendizagem, voltado para o cuidado responsável e o predomínio da prática de uma medicina de qualidade, ética e humanística, em benefício dos pacientes, respeitados o Código de Ética Médica, o Regimento do Hospital, o Regulamento do Internato e as demais normas pertinentes a esta atividade. 2- O Serviço de Pediatria e Puericultura da Faculdade de Medicina de Campos é chefiado pela Professora Carmen Célia Azevedo Moretto, sendo as atividades

gerais do Internato coordenados pelo Professor Gilson Gomes da Silva Lino, contando com os docentes staffs e demais profissionais dos Serviços afins. 14 3- A disciplina será oferecida, quatro vezes no decorrer do ano, para 24 alunos por turma. Assim, o Internato em Pediatria contará com um período letivo de 9 semanas, nas quais serão realizadas atividades nos Serviços de referência: Associação Fluminense de Assistência à mulher, criança e idoso (AFAMCI/HPC) Ambulatório Enfermaria 4- Será oferecida ainda como atividade complementar Atividade Teórica com 4 horas semanais na FMC. 5- O horário, a ser cumprido, será de 08h às 12h, no horário da manhã e 13h às 17h no horário da tarde, salvo a atividade de plantão que se estenderá até às 19h. 6- Todos os cenários de ensino-aprendizagem previstos estarão disponíveis, para participação complementar, do Interno, caso as programações fixas sejam cumpridas antes do tempo previsto ou suspensas por motivo de força maior. 7- As atividades propostas terão os seguintes objetivos: OBJETIVO GERAL Contribuir para a formação geral do médico, através do desenvolvimento do raciocínio clínico, da compreensão do processo diagnóstico e terapêutico e da prática da relação médico-paciente, em situações de atendimento pediátrico ambulatorial e hospitalar. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Ao final do estágio, o aluno deve estar apto a: a) Reconhecer as dificuldades enfrentadas pela criança doente e sua família. b) Conversar com o paciente e/ou com seus acompanhantes sobre o curso da investigação e da evolução clínica e sobre o prognóstico, de forma

15 compreensível, esclarecendo suas dúvidas e tranquilizando-os no que for possível. c) Realizar anamnese e exame físico completos de uma criança, registrando as informações de modo claro e ordenado e valorizando os dados relevantes para cada caso. d) Acompanhar e registrar a evolução de uma criança normal ou doente, reconhecendo que informações importantes devem constar das anotações para o acompanhamento do caso. e) Realizar prescrição para crianças sob supervisão, reconhecendo a importância da adequação da dieta e das doses de medicamentos à idade do paciente. f) Integrar as informações referentes aos processos diagnósticos e terapêuticos de casos que acompanhe. g) Indicar condutas diagnósticas e terapêuticas para as situações mais comuns na prática pediátrica. As atividades teóricas serão desenvolvidas durante todo o estágio e no programa de aulas expositivas do curso abordando temas relacionados a prática Pediátrica. Bibliografia Básica CUNHA FILHO, Marianto de Freitas. Manual de cuidados em neonatologia. Campos dos Goytacazes, RJ: CEIA, 2009. 276 p. MARCONDES, Eduardo; VAZ, Flávio Adolfo da Costa; RAMOS, José Lauro Araujo. Pediatria básica/ [coordenadores gerais] Eduardo Marcondes... [et al.]. 9. ed. São Paulo: Sarvier, 2002-2005. 3 v. KLIEGMAN, Robert M. (Ed.). Nelson tratado de pediatria. 18. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2009. 2 v. MURAHOVSCHI, Jayme. Pediatria: diagnóstico + tratamento. 6. ed. São Paulo: Sarvier, 2003. 811 p. Bibliografia Complementar AVERY, Gordon B. (Et al). Neonatologia: fisiopatologia e tratamento do recémnascido. 4. ed. São Paulo: Artes Médicas, 1999. 1492 p.

16 BEE, Helen. A criança em desenvolvimento. 11.ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 612 p. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Saúde da criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Brasilia, 2002. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/crescimento_desenvolvimento.pdf ISSLER, Hugo; LEONE, Claudio; MARCONDES, Eduardo (Coord.). Pediatria na atenção primária. São Paulo: Sarvier, 1999. 437 p. KING, F. Savage. Como ajudar as mães a amamentar. Brasília: Ministério da Saúde, 1994. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd03_13.pdf LOPEZ, Fábio Ancona; CAMPOS JR., Dioclécio. Tratado de pediatria. 2.ed. São Paulo: Manole, 2009. MANUAL de recomendação para o controle da tuberculose no Brasil, 2010. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manual_de_recomendacoes_contr ole_tb_novo.pdf MORETTO, Renato; MANSUR, Odila C. Educação da criança. São Paulo: Elevação, 2000. 203 p. MORETTO, Renato (...et al.). Livro dos pais. Campos dos Goytacazes, RJ: CEIA, 2009. 121 p. REGO, José Dias. Aleitamento materno. Rio de Janeiro: Atheneu, 2001 518p. ESTÁGIO NO AMBULATÓRIO DE PEDIATRIA GERAL OBJETIVO GERAL: O estágio do ambulatório geral tem como objetivo possibilitar ao aluno desenvolver a prática da consulta pediátrica ambulatorial. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Ao final do estágio o aluno deverá estar apto a:

17 a) Realizar a anamnese e o exame físico de crianças. b) Formular as hipóteses diagnósticas concernentes a cada caso c) Elaborar a relação de exames laboratoriais de acordo com as hipóteses consideradas. d) Usar de forma correta as curvas de crescimento e) Saber avaliar o processo de desenvolvimento, crescimento e o estado nutricional f) Saber avaliar o estado de vacinação e recomendar as necessárias de acordo com a idade g) Orientar os pais e o paciente sobre sua doença. h) Conhecer no mínimo o quadro clínico, a fisiopatologia, o diagnóstico diferencial e a terapêutica de: o Distúrbios do crescimento e da puberdade o Anemia ferropriva o Parasitoses intestinais o Sinusopatias o Obstrução nasal crônica o Síndrome asmatiforme o Síndrome do lactente chiador o Pneumonias de repetição o Refluxo gastroesofágico o Infecção do trato urinário o Hematúrias i) Conhecer as principais patologias cirúrgicas da infância ESTÁGIO NA ENFERMARIA DE PEDIATRIA OBJETIVO GERAL Contribuir para a formação geral do médico através do desenvolvimento do raciocínio clínico, da compreensão do processo diagnóstico e terapêutico e da prática da relação médico-paciente em situação de internação hospitalar. OBJETIVOS ESPECÍFICOS a) Reconhecer as dificuldades enfrentadas pela criança doente e sua família quando há necessidade de internação hospitalar para investigação diagnóstica ou tratamento

18 b) Descrever as principais etapas e as peculiaridades da anamnese e exame físico pediátricos c) Identificar os princípios e as normas de assistência global à criança d) Conversar com o paciente e/ou com seus acompanhantes sobre o curso da investigação e da evolução clínica e sobre o prognóstico, de forma compreensível, esclarecendo suas dúvidas e tranqüilizando-os no que for possível e) Realizar anamnese e exame físico completos de uma criança doente, registrando as informações de modo claro e ordenado e valorizando os dados relevantes para cada caso f) Acompanhar e registrar a evolução de uma criança internada, reconhecendo que informações importantes devem constar das anotações para o acompanhamento do caso g) Realizar prescrição de um paciente internado sob supervisão, calculando as necessidades hidro-eletrolíticas e nutricionais e a dose de medicamentos em função do peso da criança. h) Integrar as informações referentes aos processos diagnóstico e terapêutico de casos que acompanhe ou que venha a conhecer através de prontuários e, para tanto, buscar informações teóricas que lhe faltem, de modo a ter compreensão clara do conjunto do caso i) Esclarecer dúvidas sobre questões clínicas a partir de pesquisa bibliográfica j) Reconhecer a importância da coordenação da atividade dos diversos profissionais envolvidos no cuidado ao paciente para a agilização dos procedimentos diagnósticos e terapêuticos e conseqüente diminuição do tempo de internação. k) Realizar discussão de caso, indicando a conduta diagnóstica e terapêutica para crianças que se apresentem clinicamente com: o anemia o o o o o o o o o insuficiência cardíaca insuficiência respiratória desidratação edemas generalizados síndrome nefrítica processos inflamatórios tegumentares ou osteo-articulares infecções respiratórias diarréia aguda diarréia crônica

19 o o o o infecções do sistema nervoso central síndrome linfoproliferativa síndrome colestática abdome agudo 8- A avaliação será realizada segundo o modelo normatizado pela FMC/Coordenação do Internato. Profª. Carmen Célia Azevedo Moretto Chefe do Serviço de Pediatria e Puericultura da FMC Prof. Gilson Gomes da Silva Lino Coordenador do Internato de Pediatria INTERNATO EM CLÍNICA CIRÚRGICA I CONSIDERAÇÕES GERAIS Todas as atividades de ensino prático, em Cirurgia Geral, foram planejadas sob a ótica de integração e com caráter progressivo de complexidade. O ensino prático, em Cirurgia Geral, será iniciado no 4º ano letivo, com inserção dos alunos nos ambulatórios de cirurgia geral do HEAA, acompanhando pré e pós-operatório de patologias cirúrgicas mais prevalentes e enfermarias de cirurgia do HFM acompanhando pós-operatórios de cirurgias de urgência. No horário reservado para o canal teórico da disciplina de clinica cirúrgica da FMC, serão apresentados e discutidos casos clínicos observados nas enfermarias do HFM. Os alunos do 5º ano letivo serão encaminhados ao Hospital Beneficência Portuguesa de Campos e lotados nas diversas áreas de atuação do serviço de Cirurgia Geral, com ênfase em atividades de média complexidade e em áreas afins da cirurgia. Além de plantões de emergência no HFM e sessões clínicas, às terças-feiras, de 17h às 19h, no auditório da Beneficência Portuguesa.

20 Os alunos do 6º ano deverão completar suas atividades práticas com o foco em ambulatórios e cirurgias de alta complexidade, sendo lotados no HEAA nos serviços de Cirurgia Geral, outros serviços de cirurgia especializada e áreas afins. Além de plantões em CTI específicos da cirurgia e de emergência no HFM. Nas sexta-feiras no horário de 9 às 12h haverá sessão clinica no auditório do Hospital Escola Álvaro Alvim com presença obrigatória de todos os internos para apresentação e discussão de casos clínicos vistos em ambulatórios, enfermarias e centro cirúrgico durante a semana. O serviço de cirurgia realizará também todas as quintas-feiras no horário de 19 às 21h sessões clínicas (REUCIR) voltadas para residentes e membros do serviço de cirurgia, sendo a presença dos internos facultativa. II OBJETIVOS ESPECÍFICOS Após a conclusão do treinamento em cirurgia geral o interno será capaz de: Reconhecer as doenças que exigem tratamento cirúrgico especialmente em situações de emergência, conduzindo adequadamente o seu diagnóstico clínico e complementar, utilizando judiciosamente os exames necessários para este fim. Estabelecer uma estratégia terapêutica correta para estes casos, sendo capaz de conduzir pessoalmente as primeiras providências, especialmente as que forem necessárias à preservação da vida. Relacionar em cada procedimento cirúrgico, as alterações endócrinometabólicas que o trauma cirúrgico produz e correlacioná-las com a resistência dos pacientes, avaliando o risco cirúrgico e julgando o custo X beneficio das operações propostas. Reconhecer as principais complicações pós-operatórias dos procedimentos mais comuns e tomar as medidas cabíveis para evitá-las ou iniciar o seu tratamento quando tiverem ocorrido. Lavar-se e paramentar-se para tomar parte na operação que lhe for indicada pelo seu professor e saber movimentar-se dentro da sala de operações sem produzir contaminação ou outro problema. Reconhecer o instrumental cirúrgico mais comum, usado nas operações mais frequentes e ter algum conhecimento de como arrumar uma mesa de instrumentos para uma laparotomia. Descrever de forma compreensiva e ordenada, os procedimentos em que tenha participado ou que tenha assistido, e discutir esta descrição com o seu professor. Um resumo simples destes procedimentos deverá constar de sua caderneta de controle, para avaliação de sua produção ao fim do internato.

21 III METODOLOGIA DE ENSINO Sendo o Internato a fase do Curso Médico em que o aluno encerra o seu período de formação e inicia a fase de aplicação prática do conhecimento adquirido na Graduação, esta atividade deverá ser dedicada em tempo integral à prática, subordinada, ou seja, a uma supervisão estreita e competente. Para que o interno possa acompanhar as exigências do Internato e suas avaliações, poder-se-á instituir um curso de complementação cognitiva em função das dificuldades mais expressivas do grupo. Considerar-se-á a este respeito, a frequência do aluno a algumas aulas teóricas do curso e a realização das provas aplicadas durante o ano no Curso de Graduação. Os internos da cirurgia serão divididos em quatro grupos de 24 alunos em forma de rodízio conforme escala geral do Internato. Os 24 internos destacados para a cirurgia serão distribuídos em grupos tutorados e atuarão em quatro áreas básicas dos diversos serviços de cirurgia do Hospital Escola Álvaro Alvim, conforme exposto abaixo: 1. ENFERMARIAS Os internos serão distribuídos nas 09 (nove) enfermarias de Cirurgia Geral (conforme escala em anexo) e cada aluno deverá acompanhar pelo menos um paciente e apresentar relatório sucinto da evolução do paciente, quando for solicitado na sessão clínica das sextas feiras. Esta atividade terá início de 7 às 9 horas, de segunda a sexta feira e aos sábados no horário de 8 às 9hs com a carga horária total de 11h. Os pacientes internados são de responsabilidade dos seus médicos assistentes de cada especialidade cirúrgica sendo que as atividades práticas serão supervisionadas como se segue: segundas e quintas feiras pelo Dr. Carlos Gicovate Neto; terças feiras pelo Dr. Rogério de Sousa Bicalho Fillho; quartas feiras pelo Dr. Vilson Leite Batista; sextas feiras pelo Prof. Fernando Manoel Paes Leme e aos sábados pelo Dr. Felipe Gaspar Brasil. 2. AMBULATÓRIOS Cada aluno participará de 02 (dois) ambulatórios por semana, onde serão vistos os pacientes em pré e pós-operatório. A carga horária semanal será de 6h; no período da manhã terá início às 9h e término às 12h e no período da tarde iniciará às 13h e término às 16h.

Da mesma maneira das enfermarias o interno deverá apresentar relatório sucinto de pelo menos um paciente para discussão na sessão clínica 22 3. CENTRO CIRÚRGICO Os internos acompanharão procedimentos cirúrgicos realizados pelos respectivos tutores duas vezes na semana. Esta atividade terá carga horária semanal de 6h, no período da manhã terá início às 9h e término às 12h e no período da tarde iniciará às 13h e término às 16h. Da mesma maneira das enfermarias e ambulatórios, cada interno deverá apresentar também relatório sucinto de pelo menos um paciente para discussão na sessão clínica. 4. SESSÃO CLÍNICA Esta atividade é obrigatória para os 24 internos. Será realizada no horário de 9 às 12h, no auditório do HEAA, às sextas feiras. A carga horária semanal será de 3 h. Na sessão clínica é obrigatório a apresentação de pelo menos 01 (um) caso clínico visto no ambulatório, 01 (um) caso clínico acompanhado no Centro Cirúrgico e 02 (dois) casos clínicos sendo um de paciente internado na enfermaria de cirurgia do HFM e o outro na enfermaria do Hospital Escola Álvaro Alvim. Na sessão clínica serão sorteados quatro internos para apresentação dos dos casos clínicos vistos na semana. O primeiro interno sorteado apresentará o caso selecionado na enfermaria; o segundo aluno apresentará o caso visto no ambulatório; o terceiro e o quarto aluno sorteado apresentarão o caso visto nas enfermarias do Hospital Ferreira Machado e no Hospital Escola Álvaro Alvim respectivamente. A cada falta à sessão ou a não apresentação do caso a cada vez que for sorteado significará acréscimos adicionais de mais uma semana no estágio. Os internos serão responsáveis pela apresentação dos mencionados casos clínicos e em seguida haverá discussão com participação de todos. Obs: Qualquer das atividades previstas na escala poderá ser trocada pelos internos entre si conforme interesse específico nas diversas especialidades cirúrgicas ou por conveniência própria. Esta troca só será permitida em atividades afins, isto é, ambulatório de especialidade A com ambulatório de especialidade B. O mesmo critério se aplica nas atividades do centro cirúrgico e das enfermarias e deverão ser devidamente comunicadas a secretaria do Internato.

23 Além da sessão clínica haverá reunião do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Escola Álvaro Alvim que será realizada todas as quintas feiras no horário de 19 às 21h no Auditório menor do Hospital Escola Álvaro Alvim coordenada pelo Professor Titular Fernando Manoel Paes Leme, sendo facultativa a presença dos internos. 5. PLANTÕES NO HOSPITAL FERREIRA MACHADO O plantão no Hospital Ferreira Machado com escala própria já foi iniciado em 01/10/2012 e terá continuação sem interrupção até o dia 31/05/2013. A partir desta data as atividades práticas serão reprogramadas com a inclusão de plantões em CTI específico de cirurgia em substituição ao plantão do HFM. A carga horária semanal dos plantões do Hospital Ferreira Machado será de 14h. A carga horária semanal do Internato em Cirurgia será de 40h. IV AVALIAÇÃO A avaliação será realizada segundo o modelo normatizado pela FMC/Coordenações do Internato, conforme descrito nas Normas Gerais do Internato. A nota mínima relativa a cada uma das competências necessárias a aprovação será 06 (seis). Cognição: Avaliação escrita, ministrada após o término de cada grupo. Serão 25 questões objetivas, em Cirurgia Geral. Atitudes: Compreende avaliar durante o estágio, o Desempenho e a Conduta Ético-Moral no que se refere à postura e às atitudes do interno enquanto profissional da saúde preocupado com os seus pacientes, representados por uma relação humanitária, ética e moral. Compreende ainda o seu relacionamento com docentes, profissionais não médicos e colegas. Serão atribuídas notas de 0 a 10 (zero a dez), permitida fração decimal dentre outros, aos seguintes itens, a partir dos quais será aferida a média, que não poderá ser inferior a 06(seis). o Postura social (subjetivo): observação pelo preceptor, da relação com os funcionários e demais profissionais. o Espírito de Equipe (subjetivo): observação pelo preceptor da relação com os colegas.

24 o Relação interno / tutor (subjetivo): participação nos rounds de enfermaria. o Pontualidade (subjetivo): observação pelo preceptor, da chegada do interno à enfermaria. Habilidades: Aproveitamento prático, que deve refletir a participação física e afetiva do interno nas atividades de treinamento em serviço. Serão atribuídas notas de 0 a 10 (zero a dez), permitida fração decimal - aos seguintes itens, que não poderá ser inferior a 06 (seis) dentre os quais será aferida a média, que também não poderá ser inferior a 06 (seis). o Habilidade Resolutiva: atender com resolutividade e encaminhar adequadamente os problemas de saúde do indivíduo ou da coletividade, nos três níveis de atenção, fundamentados em evidências científicas e considerando-se os aspectos éticos, humanísticos, sociais e técnicocientíficos; o Habilidade Clínica (objetivo): integrar e aplicar os conhecimentos teóricos na prática profissional; o Habilidade Motora (objetivo): realizar os procedimentos necessários com destreza motora; bem como alcançar o comparativo proporcional entre o número máximo e mínimo de pacientes cuidados e procedimentos realizados / observados. o Assiduidade (objetivo): comparativo proporcional entre número máximo e mínimo de frequência às enfermarias e às sessões. Obs: As competências e/ou itens em que o interno não alcance a nota mínima exigida, serão objeto de prestação pelo interno de novas atividades, definidas pelo Coordenador, que somente serão consideradas suficientes, após nova avaliação, segundo os mesmos critérios atuais. RESUMO DE ATIVIDADES MÍNIMAS POR INTERNO Faculdade de Medicina de Campos-FMC/Hospital Escola Álvaro Alvim - HEAA Disciplina de Cirurgia Geral Serviço de Cirurgia Geral e Serviços de Cirurgias Especializadas O rodízio de Internato será desenvolvido em atividades de treinamento em serviço, sob tutoria e responsabilidade docente assistencial dos profissionais do Serviço de Cirurgia Geral e de outros Serviços de Cirurgia Especializadas do Hospital Escola Álvaro Alvim.

25 A ênfase será dada as atividades de alta complexidade na Cirurgia Geral tais como: cirurgia vídeo-laparoscópica cirurgia bariátrica cirurgia hepática cirurgia oncológica cirurgia colo-proctolótica. Serão agregadas a estas atividades as práticas das cirurgias especializadas tais como: hemodinâmica e cirurgia cardíaca, neurocirurgia, CTI específico de cirurgia, cirurgia plástica, cirurgia de tórax, cirurgia vascular, cirurgia de mama e cirurgia bucomaxilo. O Serviço de Cirurgia Geral é chefiado pelo professor Edson Batista contando com os seguintes membros: Professores Leonardo Santos Monteiro, Rodrigo Rios, Rodrigo Araújo Guimarães, Carlos Gicovate Neto, Enilton Monteiro Machado e os doutores Vilson Leite Batista, Felipe Gaspar Brasil, Rogério Bicalho, Marcos José Quintanilha Rodrigues, Vitor Mussi, Ana Paula Silva Costa Waked, Carlos Augusto Peixoto Zulchner, Rodrigo Amil, Leandro Dutra, Vitor Zampierre, José Rogério de Souza Caetano Alves, Ricardo Madeira Coelho Azevedo, Gustavo Cunha Rodrigues, Webster Líder Ribeiro Ferraz, além dos residentes dos programas de cirurgia geral e colo-proctologia. A sessão de Cirurgia Plástica do Serviço de Cirurgia Geral é chefiada pelo Prof. Rodrigo Araújo Guimarães. A sessão de Cirurgia de Tórax do Serviço de Cirurgia Geral é chefiada pelo Dr. Ricardo Madeira Coelho Azevedo. A sessão de Oncologia do Serviço de Cirurgia Geral é chefiada pelo Dr. Rogério de Sousa Bicalho Fillho A sessão de Cirurgia de mama do Serviço de Cirurgia Geral é chefiada pelo Prof. Jair Araújo Junior. A sessão de Cirurgia Bucomaxilo do Serviço de Cirurgia Geral é chefiada pelo Dr. Carlos Vitor Bissonho O serviço de Cirurgia Vascular é chefiado pelo Dr. José Rogério de Souza Caetano Alves. O Serviço de Neuro cirurgia é chefiado pelo Dr. Raulino José Rebelo Pereira com a seguinte equipe: Doutores Leandro Alcy Sales Ferreira, Eduardo Piassi Lopes, Arthur Borges Martins de Souza, Marcelo Barros Rodrigues, Hercules Ribeiro Simonini. Os Serviços de hemodinâmica e cirurgia cardíaca são chefiados respectivamente pelo Dr. Jamil Soares e Dr. Ronald Souza Peixoto. Os internos, da Cirurgia, contarão com uma preceptoria direta, para esclarecimento de dúvidas e acompanhamento de atividades, sob a responsabilidade dos doutores Marcos José Quintanilha Rodrigues, no Hospital

26 Ferreira Machado; Drs. Carlos Gicovate Neto e Rogério de Sousa Bicalho Filho no Hospital Escola Álvaro Alvim. As atividades do Internato de Cirurgia serão dirigidas pelo coordenador da disciplina, Prof. Edson Batista e pelo titular da cadeira Professor Fernando Manoel Paes Leme. Prof. Fernando Manoel Paes Leme Prof. Edson Batista - Professor Titular de Cirurgia FMC - - Coordenador do Internato de Cirurgia FMC - * Segue em anexo Fichas para Seleção de pacientes visto em enfermarias, ambulatório e centro cirúrgico para serem selecionados na sessão clínica, bem como Fichas que deverão ser entregue aos 24 internos ao término das atividades para Avaliação do Desempenho das diversas atividades bem como o Internato como um todo. Faculdade de Medicina de Campos-FMC/Hospital Escola Álvaro Alvim - HEAA Disciplina de Cirurgia Geral Serviço de Cirurgia Geral e Serviços de Cirurgias Especializadas Internato 6ª série 2013 SELEÇÃO DE PACIENTES ATENDIDOS PARA APRESENTAÇÃO NA SESSÃO CLÍNICA ATIVIDADES DE ENFERMARIA: HEAA / HFM HOSPITAL: NOME: PRONTUÁRIO: IDADE: SEXO: ( ) F ( ) M ENFERMARIA: LEITO: INTERNAÇÃO: / / CIRURGIA: / / DIAGNÓSTICO:

27 PROCEDIMENTO (S) REALIZADO (S): MÉDICO ASSISTENTE: PRECEPTOR: INTERNO RESPONSÁVEL: DATA: / / Faculdade de Medicina de Campos-FMC/Hospital Escola Álvaro Alvim - HEAA Disciplina de Cirurgia Geral Serviço de Cirurgia Geral e Serviços de Cirurgias Especializadas Internato 6ª série 2013 SELEÇÃO DE PACIENTES ATENDIDOS PARA APRESENTAÇÃO NA SESSÃO CLÍNICA ATIVIDADES DE AMBULATÓRIO: HEAA NOME: PRONTUÁRIO: IDADE: SEXO: ( ) F ( ) M AMBULATÓRIO DE: DATA: / / HORA: DIAGNÓSTICO:

28 PROCEDIMENTO (S) REALIZADO (S): (SE HOUVER) PRECEPTOR: INTERNO RESPONSÁVEL: Faculdade de Medicina de Campos-FMC/Hospital Escola Álvaro Alvim - HEAA Disciplina de Cirurgia Geral Serviço de Cirurgia Geral e Serviços de Cirurgias Especializadas Internato 6ª série 2013 SELEÇÃO DE PACIENTES ATENDIDOS PARA APRESENTAÇÃO NA SESSÃO CLÍNICA ATIVIDADES DE CENTRO CIRÚRGICO: HEAA NOME: PRONTUÁRIO: IDADE: SEXO: ( ) F ( ) M CENTRO CIRÚRGICO: DATA: / / HORA:

29 DIAGNÓSTICO: CIRURGIA REALIZADA: PRECEPTOR: INTERNO RESPONSÁVEL: Faculdade de Medicina de Campos-FMC/Hospital Escola Álvaro Alvim - HEAA Disciplina de Cirurgia Geral Serviço de Cirurgia Geral e Serviços de Cirurgias Especializadas Internato 6ª série 2013 Agradecemos a sua participação no estágio de Internato em Cirurgia neste período da sexta série agora concluído. Procuramos fazer o melhor, mas dificuldades são inerentes a todos os processos, principalmente os novos. Buscando revertê-las em melhorias, solicitamos sua opinião sobre os seguintes aspectos: Atividade 1: Centro Cirúrgico Excelente Bom Regular Ruim Observações:

30 Atividade 2: Enfermaria (HEAA) Excelente Bom Regular Ruim Observações: Atividade 3: Enfermaria (HFM) Excelente Bom Regular Ruim Observações: Atividade 4: Ambulatórios Excelente Bom Regular Ruim Observações: Atividade 5: Centro Cirúrgico Excelente Bom Regular Ruim Observações: Avaliação dos Preceptores Excelente Bom Regular Ruim Observações:

31 Avaliação do Internato como um Todo Excelente Bom Regular Ruim Observações: INTERNATO EM CLÍNICA GINECOLÓGICA 1. METODOLOGIA DE ENSINO cognitiva. Aprendizagem pelo trabalho, associando atividade psico-motora, afetiva e 2. CARGA HORÁRIA SEMANAL: série. Conforme reuniões com a Coordenação do Internato, sendo destinado à 6ª 3. ATIVIDADES PROPOSTAS Conforme Internato dos anos anteriores, também para o Internato 2013 planejamos acrescentar à atividade no ambulatório atividade na enfermaria, e no centro cirúrgico, todas sob a supervisão de um docente.

32 4. ENFERMARIA Constará de atividade nos moldes de discussão de casos clínicos em pacientes internados. 5. AMBULATÓRIOS Os internos são distribuídos pelos ambulatórios de Ginecologia Geral e os especializados que funcionam no Serviço de Ginecologia e Mastologia do Hospital Escola Álvaro Alvim. A distribuição dos Internos levará em conta a melhor relação nº de alunos / professor. Caberá ao Interno acompanhar e participar dos exames ginecológicos. 6. SESSÕES CIRÚRGICAS Acompanhamento das cirurgias realizadas pelo Serviço, nos diversos horários existentes. Além das sessões acima, há sessões de cirurgia de pequeno porte, em pacientes externos, a cargo do setor de Mastologia do Serviço e do ambulatório de Patologia do Trato Genital Inferior. 7. CENTRO DE ESTUDOS Presença opcional do Interno, em dia ainda a ser re-definido, no auditório do HEAA ou em sala de aula do Serviço, constando de apresentação de caso clínico, aulas e atualização de temas, a cargo do staff, residentes, estagiários e os internos que se interessarem. 8. ESTÁGIO PARA O INTERNO Tal como nos anos anteriores, terminado o período previsto pelo Internato, o Serviço coloca à disposição a continuação da freqüência do interno, como estagiário, em horário compatível com suas atribuições no Internato, sendo concedido certificado deste estágio. 9. OBJETIVOS

33 Ao término do Internato o aluno será capaz de: 9.1 Realizar um exame ginecológico 9.1.1. Colher anamnese 9.1.2. Realizar exame clínico da mama 9.1.3. Colocar espéculo vaginal 9.1.4. Colher material para exame preventivo 9.1.5. Identificar alterações durante a inspeção e o exame especular 9.1.6. Detectar, ao toque, alterações físicas que sejam facilmente identificáveis 9.1.7 Identificar as patologias mamárias no exame clínico 9.1.8.Compreender as alterações fundamentais da Imagenolgia em Ginecologia e Mastologia 9.1.9. Atuar junto à paciente dentro de normas éticas e de relacionamento médico-paciente 9.1.10. Educar e conscientizar a paciente em relação à promoção e à preservação de sua saúde 9.2. Correlacionar os principais sinais e sintomas com as suas causas mais freqüentes. 9.3. Conduzir, sob orientação, casos que impliquem em patologias simples e de fácil manuseio. 10. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO O desempenho será avaliado de acordo com o formulário Ficha de Avaliação preenchido pelo tutor responsável nas diversas atividades. 11. RELAÇÃO Nº DE INTERNOS / PROFESSOR Objetivando melhorar a relação número de alunos-professor foi feita proposta orçamentária para o ano 2013, com o quantitativo da carga horária dos docentes. Neste sentido, louve-se a atual Direção da Faculdade, que nos proporcionou o número e a carga horária dos docentes, feitas em nossa proposta orçamentária.

34 12. Historicamente o Internato à cargo da Disciplina de Clínica Ginecológica e desenvolvido no Serviço de Ginecologia e Mastologia do HEAA tem tido aprovação dos Internos, e estamos certos de que assim continuará. Permito-me lembrar, novamente, que isto só será atingido se contarmos com a eficiência dos professores e o interesse dos Internos. Prof. Dib Abdalla Chacur - Prof. Responsável pela Disciplina de Clínica Ginecológica da FMC - - Chefe do Serviço de Ginecologia e Mastologia do H.E.A.A.- INTERNATO EM CLÍNICA MÉDICA 1. METODOLOGIA DE ENSINO A Metodologia de Ensino empregada inclui exercício/aprendizagem prática sob supervisão docente continuada. Será cumprido nas UTIs, Enfermarias e PS do Hospital Ferreira Machado (HFM); UTI, Enfermaria do Centro de Referência da Dengue e Ambulatórios do Hospital dos Plantadores de Cana (HPC); UTI e Ambulatórios do Hospital Escola Álvaro Alvim (HEAA); e Ambulatório do Hospital São José Goytacazes, além dos Programas Especiais da Secretaria de Saúde da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes (SMS- PMC). 2. ATIVIDADES PROPOSTAS EM SISTEMA DE RODÍZIO EM ENFERMARIAS a) Divisão dos internos em quatro subgrupos de 5 ou 6 alunos, das 8:00h às 12:00 para um período de aproximadamente 4,5 semanas em rodízio com cada preceptor. Professores: Prof. Luiz José de Souza HPC (C. Médica) Prof. Paulo Gustavo Araújo HFM (C. Médica) Profª. Márcia Caldas HEAA (Enfermarias do 5º andar) Prof. Benedicto Waldyr Pohl HPC (UTI)

35 Obs.: Cada interno ficará responsável diariamente pela visita médica, através do acompanhamento de pacientes internados(visita médica, prescrição, solicitação e análise de exames diagnósticos), com escala de rodízio nas enfermarias, inclusive em dias de finais de semana e feriados, caso seja determinação da sua preceptoria. b) Cada interno fará 2 ambulatórios semanais com 4 horas de duração com os professores citados abaixo: Prof. Antônio de Pádua H.E. Alvaro Alvim (HEAA) Luiz Clóvis Bittencourt Guimarães HEAA Prof. Luiz José de Souza H.Plantadores Cana Prof. Maurício Lobo Escocard HEAA Profª Patrícia Meireles HSJ Profª Valesca Mansur Kuba HEAA 3. ATIVIDADES DA TARDE: Doze horas de plantão em UTI nos Hospitais Ferreira Machado, Geral de Guarus, Álvaro Alvim e Pronto-Cardio (das 7 às 19h) em escala própria. Dois ambulatórios semanais com quatro horas de duração variadamente em Clínica Médica e/ou Saúde Mental / Psiquiatria e/ou Reumatologia e/ou Pneumologia e/ou Endocrinologia e/ou Hematologia no Hospital Escola Álvaro Alvim, Hospital dos Plantadores de Cana, Hospital São José. 4. CANAL TEÓRICO-PRÁTICO PARA O GRUPO DE CLÍNICA MÉDICA: Atividade obrigatória para todos os internos lotados na Clínica Médica: Sessão anátomo-clínico radiológica do Serviço e disciplina de Clínica Médica, no HEAA, toda segunda-feira de 10:30 às 12 horas no auditório Dr. Honor Sobral. O caso clínico será previamente divulgado pelo email da turma. Atividades teórico-práticas com o Professor Antonio de Pádua às 3ªs e 4ªs feiras no HFM, das 8 às 9:30h (4º andar) para os internos que estiverem cursando o Internato no Hospital Ferreira Machado. 5. PLANTÃO SEMANAL (Escala em anexo)

36 Os plantões de UTI serão cumpridos em Serviços de UTI do Hospital Ferreira Machado, Hospital Escola Álvaro Alvim, Hospital Geral de Guarus e Hospital Pronto-Cárdio. 7. ATIVIDADES EXTRACURRICULARES Estimula-se de maneira permanente à busca de conhecimentos extracurriculares correlatos à atividade médica, podendo ser citadas a Informática e Línguas Portuguesa e Inglesa, além de treinamento na pesquisa em banco de dados na biblioteca da FMC. ATUALIZAÇÃO: Preconiza-se a busca ativa no setor de Informática da Biblioteca da FMC sobre os consensos e diretrizes de grandes temas em Clínica Médica através dos sites das sociedades das especialidades. 8. OBJETIVOS O principal objetivo do Internato é o treinamento em serviço, tendo o interno a oportunidade de executar tarefas de conteúdo predominantemente prático, estabelecendo um contato com a realidade do exercício da profissão sob supervisão docente permanente. 9. OBJETIVOS TERMINAIS Demonstrar conhecimento e possibilidades de executar ações de prevenção e promoção à saúde integral do indivíduo. Ser capaz de prestar assistência ambulatorial contínua ao paciente promovendo a manutenção e a proteção à saúde. Deter habilidades para mobilizar recursos diagnósticos e terapêuticos necessários ao atendimento de pacientes em estado grave.

37 Saber interpretar exames laboratoriais rotineiros, procedimentos radiológicos gerais simples e complexos, Eletrocardiograma, Ultrassonografias e Ecocardiografias. Evidenciar a capacidade para encaminhar corretamente a adoção de recursos especializados diagnósticos e terapêuticos para pacientes portadores de doenças cujo manejo escape à competência do clínico geral. Reconhecer a importância dos aspectos sociais, econômicos e emocionais vivenciados pelo paciente, valorizando-os dentro do contexto patológico sempre que possível, adaptando-os à proposta diagnóstica e ao manejo terapêutico. Reconhecer a importância e a necessidade do trabalho em equipe multidisciplinar, promovendo sempre que possível a interdisciplinaridade. Durante as atividades de Internato em Clínica Médica, recomenda-se um maior enfoque aos GRANDES TEMAS EM MEDICINA INTERNA; a saber: Abdomen Agudo Acidente Vascular Cerebral Asma Brônquica Choque Colagenoses Diabete Mellitus Diagnóstico Diferencial das Icterícias Doença Ulcerosa Péptica Doença Vascular Coronariana Doença Vascular Hipertensiva Doenças Sexualmente Transmissíveis (SIDA, sífilis e etc) DPOC Febre Reumática Hipo e Hipertiroidismo

38 Infecções Urinárias Insuficiência Cardíaca Congestiva Insuficiência Renal Aguda e Crônica Insuficiência Respiratória Aguda Meningoencefalites Neoplasias Malignas Pneumonias Septicemias Síndrome Plurimetabólica Tromboembolismo Pulmonar Tuberculose Pulmonar PROPOSTA PARA ESCALA DE PLANTÕES DE 12 HORAS SEMANAIS, DE 7 ÀS 19 HORAS PARA O INTERNATO 2013. U.T.I DO HFM: 2ª feira: Dr. Cláudio Arantes da Silva Botelho 3ª feira: Dra. Helena Montebello Lemos Mantovanelli 4ª feira: Dra. Clarissa de Oliveira S. Peixoto 5ª feira: Dr. Rogério Mansur Bustamante Sá - CTI2 6ª feira: Dr. Elbo Batista Júnior U.T.I. DO HOSPITAL ESCOLA ÁLVARO ALVIM

5ª feira: Drª. Patrícia Rangel 6ª feira: Drª. Patrícia Rangel 39 U.T.I. DO HOSPITAL PRONTO CÁRDIO 3ª feira: Dr. Hugo Leonardo Gonçalves Pinto U.T.I. DO HOSPITAL GERAL DE GUARUS 3ª feira: Dr. Márcio Flor Manhães PLANTÕES OBRIGATÓRIOS NO PRONTO SOCORRO MUNICIPAL DO HOSPITAL FERREIRA MACHADO Todos os internos da 6ª série deverão cumprir obrigatoriamente um plantão semanal de 14 (quatorze) horas no Pronto Socorro do Hospital Ferreira Machado, mediante escala previamente elaborada pela Coordenação Geral do Internato, cujo critério de escolha de dias e turnos se fará pelo Coeficiente de Rendimento Escolar (CRE) dos 05 (cinco) anos de atividades que antecederam o 2º ano do Internato (6ª série). Haverá turnos de quatorze horas de plantão (diurno e noturno) das 07h às 21horas, de 1º/10/2012 até o dia 31/05/2013. Cada turno de plantão terá a presença de três Preceptores da Faculdade de Medicina de Campos (listagem no final da página), que supervisionarão o bom andamento dos trabalhos e a distribuição das diferentes atividades discentes no