Regulamentação de Estacionamento e Parada



Documentos relacionados
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL. Profa. Mariana de Paiva

RESOLUÇÃO N 495, DE 5 DE JUNHO DE 2014

ANEXO II DO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO - CTB

Companhia de Engenharia de Tráfego MANUAL DE SINALIZAÇÃO URBANA. Rodízio. Critérios de Projeto Revisão 0. Volume 12

ESTADO DE SANTA CATARINA PREFEITURA MUNICIPAL DE SANGÃO

Autor do Proj./Resp. Técnico CREA / UF ENG.º EDUARDO M. NAGAO /SP. Coord. Adjunto Contrato. Sítio GERAL. Especialidade / Subespecialidade

Minirrotatória. Um projeto simples e eficiente para redução de acidentes

Segurança do trânsito 8. A sinalização rodoviária Fevereiro A sinalização

Dispositivos Auxiliares de Sinalização

DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO DE ALAGOAS - DETRAN/AL QUESTÕES SOBRE INFRAÇÃO

Regulamentação de Estacionamento e Parada

CRITÉRIOS TÉCNICOS PARA AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE MOBILIDADE URBANA. Lúcia Maria Mendonça Santos Ministério das Cidades

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES. Art. 1.º Esta lei complementar estabelece as exigências quanto a:

6. ELABORAÇÃO DE PROJETO DE ORIENTAÇÃO DE DESTINO

RESOLUÇÃO CPA/SMPED 019/2014 PASSEIO PÚBLICO A Comissão Permanente de Acessibilidade CPA, em sua Reunião Ordinária, realizada em 28 de agosto de 2014.

REQUISITOS E CONSIDERAÇÕES GERAIS REF. NBR DA ABNT

IMPLANTAÇÃO DE SINALIZAÇÃO HORIZONTAL E VERTICAL LINHA VERDE CIC

ORIENTAÇÃO TÉCNICA ILUMINAÇÃO PÚBLICA SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DA ÁREA DE TRABALHO

Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito (27/09/2011) Fichas individuais dos enquadramentos

Regulamentação de Estacionamento e Parada

7. DIAGRAMAÇÃO DAS PLACAS

Prefeitura Municipal de Registro

13/JUN/2006 NI (OPA)

PREFEITURA MUNICIPAL DE OURINHOS Estado de São Paulo Secretaria Municipal de Administração

DIRETORIA DE ENGENHARIA. ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO Autorização para implantação de oleodutos.

Autorização para implantação de Adutora de Água, de Emissário de Esgoto e Rede de Vinhaça.

PLANO DE SINALIZAÇÃO TEMPORÁRIA

Inicie a disciplina apresentando novamente o objetivo geral e agora os específicos para esta aula que estão no Plano

LEI Nº 370, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011 A CÂMARA MUNICIPAL DE CAFEARA APROVA E EU, PREFEITO DO MUNICÍPIO, SANCIONO A SEGUINTE LEI:

DELIBERAÇÃO Nº 38, DE 11 DE JULHO DE 2003

BATALHÃO DE POLÍCIA RODOVIÁRIA

DECRETO Nº 254 DE 16 DE MARÇO DE 2015

RESOLUÇÃO Nº DE DE DE 2012

PROGRAMA DE PROTEÇÃO AO PEDESTRE

Companhia de Engenharia de Tráfego MANUAL DE SINALIZAÇÃO URBANA. Espaço Cicloviário. Critérios de Projeto Volume 13 Revisão 0

ANEXO II 1.1. SINALIZAÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO. Tem por finalidade informar aos usuários as condições, proibições, obrigações ou restrições no

Altera o art. 3º e o Anexo I, acrescenta o art. 5º-A e o Anexo IV na Resolução CONTRAN nº 146/03 e dá outras providências.

GE.01/202.75/00889/01 GERAL GERAL ARQUITETURA / URBANISMO INFRAERO GE.01/202.75/00889/01 1 / 6 REVISÃO GERAL ARQ. CLAUDIA

2. Critérios PA escolha e priorização ao atendimento das escolas Levantamento das escolas particulares, estaduais e municipais por Dec s

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE PROJETO DE SINALIZAÇÃO VIARIA NA AVENIDA ORESTES BAIENSE E REVITALIZAÇÃO DAS RUAS ADJACENTES PRESIDENTE KENNEDY - ES

NOVO SIMULADO DE SINALIZAÇÃO 2012

Assinalar como V (Verdadeiro), F (Falso) ou NSA (Não Se Aplica)

No meio urbano o desenvolvimento econômico passa pela relação entre os indivíduos, as edificações e os meios de deslocamento.

RESIDENCIAL SANTA MONICA MEMORIAL DESCRITIVO ANEXO I

CAPÍTULO 01 INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE TRÁFEGO

Medidas para a Humanização do Tráfego. A Cidade que Queremos

RESOLUÇÃO DP Nº , DE 16 DE AGOSTO DE 2006.

Plano de ações para segurança no corredor ferroviário

CRITÉRIOS PARA COLOCAÇÃO DE CAÇAMBAS DENTRO E FORA CENTRAL DE TRÁFEGO) PISTA (ASFALTO) 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS:

SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO 8 2. INTRODUÇÃO 9 3. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA 11

Plano de Logística Encontro da Frente Nacional de Prefeitos Pré-projeto Estrutura do documento 1. Introdução 2. Características do evento

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Corpo de Bombeiros INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 34/2011

b) veículos com reboque ou semi-reboque, exceto caminhões: 39,5 t;

RESOLUÇÃO Nº 146, DE 27 DE AGOSTO DE 2003 (com as alterações das Resoluções nº 165/04, nº 202/06 e nº 214/06)

PLANO DIRETOR DE TRANSPORTE E MOBILIDADE DE BAURU - PLANMOB

João Fortini Albano Eng. Civil, Prof. Dr. Lastran/Ufrgs

5. CLASSIFICAÇÃO DA SINALIZAÇÃO DE INDICAÇÃO

PROJETO DE LEI Nº / 05

Dispõe sobre o Sistema Viário Básico do Município de Nova Mutum e dá outras providências.

ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO Autorização para Implantação de Ductos para Petróleo, Combustíveis Derivados e Etanol.

DIRETORIA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E INFORMAÇÃO - DI GERÊNCIA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO - GPO DIVISÃO DE PROCESSOS DE GESTÃO DIPG

PARAGEM E ESTACIONAMENTO

1. O QUE É SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO? CLASSIFICAÇÃO DA SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO... 4

Lei complementar Nº122, de 14 de Março de 2005 Autoria vereadores Jair Gomes de Toledo e Marilda Prado Yamamoto

O PREFEITO DE SÃO LUÍS, Capital do Estado do Maranhão.

RELATÓRIO TÉCNICO DOS SERVIÇOS DE PRÉ-EMBARQUE

Normas gerais de circulação e conduta

LEI Nº 963, de 21 de julho de 2009.

PROJETO DE LEI Nº 70/2011. A CÂMARA MUNICIPAL DE IPATINGA aprova:

SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL E POLÍTICA URBANA

Instrução Normativa 02/2013 DIRGE/DIRGRAD

Norma Técnica Interna SABESP NTS 024

/estudo preliminar análise da norma de acessibilidade ABNT NBR Gustavo Alves Rocha Zago Izabela Dalla Libera

10. POSICIONAMENTO DA SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA

MANUAL DO USO DE ELEVADORES ÍNDICE: I Procedimentos e Cuidados

Placas de regulamentação. R-4a Proibido virar à esquerda. R-8a Proibido mudar de faixa ou pista de trânsito da esquerda para direita

Introdução. Esta norma é o resultado do trabalho conjunto do DSV/CET e da Comissão Permanente de Acessibilidade - CPA.

MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO RESOLUÇÃO Nº 210 DE 13 DE NOVEMBRO DE 2006

SP 01/07/92 NT 149/92. Gerenciamento de Eventos Não Programados: Sala de Estratégias. Eng.º Edélcio Meggiolaro - GCO. Introdução

FECHAMENTO DE RUAS AO TRÁFEGO DE VEÍCULOS ESTRANHO AOS MORADORES DE VILAS, RUAS SEM SAÍDA E RUAS E TRAVESSAS COM CARACTERÍSITCAS DE RUAS SEM SAÍDA.

c Publicada no DOU de

PRÁTICAS DE ESTACIONAMENTO EM BELO HORIZONTE

Autorização Especial de Trânsito AET

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PEDESTRES O PEDESTRE NO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO. São Paulo, setembro de 2.007

Infracções mais frequentes ao Código da Estrada, coimas e sanções Pág. 1

Aplicação do dispositivo CAIXA DE SEGURANÇA (Safety Box) para Travessias de Pedestres em vias simples e mão dupla

3. Referenciais. 3.1 Referenciais teóricos O sistema cicloviário e seus elementos componentes

Especificação técnica de Videodetecção ECD/DAI

MEMORIAL DESCRITIVO OBRA CALÇAMENTO - PAVIMENTAÇÃO COM PEDRAS IRREGULARES NO PERIMETRO URBANO DE SÃO JOSE DO INHACORA

L A B O R A T Ó R I O A D A P T S E Escola de Arquitetura da UFMG. ROTEIRO DE INSPEÇÃO DA ACESSIBILIDADE Guia Acessível BH / RIZOMA CONSULTING14

Obras complementares - sinalização vertical

ACESSIBILIDADE PÚBLICA. Uma estratégia para Transporte Público

Av. Eliseu de Almeida. Projeto de Restauração do Pavimento. Projeto de Ciclovia e sinalização horizontal de interferência urbana

RESOLUÇÃO Nº 14/98. CONSIDERANDO o art. 105, do Código de Trânsito Brasileiro;

1. EXAME TEÓRICO DE HABILITAÇÃO INFRAÇÕES

NORMA BRASILEIRA. Accessibility in highway transportation

LEI N 65, DE 9,5DE JANEIRO DE A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA APROVA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

Transporte - Acessibilidade à pessoa portadora de deficiência - Trem metropolitano

ANÁLISE DO EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SDM Nº 15/2011 BM&FBOVESPA

Transcrição:

Companhia de Engenharia de Tráfego MANUAL DE SINALIZAÇÃO URBANA Regulamentação de Estacionamento e Parada Ponto de Ônibus Critérios de Projeto Revisão 01 Volume 10 Parte 1 Março - 2001

PONTO DE ÔNIBUS Apresentação Esta norma de projeto faz parte do Manual de Sinalização Urbana Regulamentação de Estacionamento e Parada, volume 10, e contém os critérios para sinalização de trechos de vias, destinados à parada e estacionamento de transporte coletivo, especialmente de ônibus, para embarque e desembarque de passageiros pela porta dianteira e desembarque pela porta traseira, tanto em pontos intermediários quanto em pontos terminais. Rev.01 1

Índice Capítulo 1 - Ponto Intermediário 1.1 Introdução...1-1 1.2 Conceito...1-1 1.3 Critérios de uso...1-2 1.3.1. Regulamentação de estacionamento na via 1.3.2. Dimensionamento e implantação de sinalização horizontal delimitadora 1.3.3. Uso do sinal Proibido Estacionar R-6a 1.4 Características da sinalização e do marco do ponto...1-6 1.4.1. Sinalização horizontal a) marcação de área reservada a parada b) legenda 1.4.2. Marco representativo do ponto de parada 1.5 Critérios de locação...1-10 1.5.1. Dimensionamento da área de parada 1.5.2. Projeto-tipo 1.5.2.1. Em meio de quadra 1.5.2.2. Em esquina anterior 1.5.2.3. Em esquina posterior 1.5.2.4. Em faixa exclusiva com horário 1.5.2.5. Em ponto de parada em plataforma, em pista com circulação exclusiva de ônibus 1.5.2.6. Avanço de calçada.junto a ponto de parada 1.6 Compatibilização...1-18 1.6.1. Localização do ponto de parada 1.6.2. Guia rebaixada 1.6.3. Sinalização horizontal 1.6.4. Sinalização vertical de regulamentação de estacionamento 1.7 Relacionamento com outros tipos de sinalização de Regulamentação e Estacionamento e Parada...1-23 Rev.01 2

Capítulo 2 Ponto Terminal 2.1 Introdução...2-1 2.2 Conceito...2-1 2.3 Critérios de uso...2-2 2.4 Características da sinalização...2-2 2.4.1. Marco representativo 2.4.2. Sinalização de regulamentação de estacionamento 2.5 Critérios de locação...2-3 2.5.1. Dimensionamento de marcação de ponto terminal 2.5.2. Projeto-tipo 2.5.2.1. Em meio de quadra um ponto terminal 2.5.2.2. Em meio de quadra mais de um ponto terminal 2.5.2.3. Em esquina anterior um ponto terminal 2.5.2.4. Em esquina posterior um ponto terminal 2.5.2.5. Em face de quadra destinada somente a pontos terminais 2.6 Compatibilização...2-7 2.6.1. Localização do marco do ponto terminal em esquinas 2.6.2. Sinalização vertical Anexo...2-8 Rev.01 3

CAPÍTULO 1 PONTO INTERMEDIÁRIO 1.1 Introdução A obstrução das áreas junto aos pontos de embarque e desembarque de passageiros de transporte coletivo por outros veículos faz com que a operação de parada ocorra em fila dupla, causando problemas à fluidez e segurança do tráfego e expondo os usuários a situações de perigo e desconforto. 1.2 Conceito A sinalização horizontal delimitadora do ponto destina-se à reserva de espaço para a operação de parada de transporte coletivo, de forma a permitir o embarque e desembarque de passageiros e a manobra destes veículos junto aos pontos intermediários, quando houver necessidade de se alterar ou reforçar a regra geral estabelecida no artigo 181, inciso XIII do C.T.B., assinalando aos condutores o local exato reservado à parada. Conforme o art. 181, inciso XIII do C.T.B., o estacionamento irregular de veículos onde houver sinalização horizontal delimitadora de ponto de embarque ou desembarque de passageiros de transporte coletivo, ou na existência desta sinalização no intervalo compreendido entre dez metros antes e depois do marco do ponto, constitui-se infração de gravidade média, cuja penalidade é multa e a medida administrativa é remoção do veículo. O espaço destinado a esta operação deve ser demarcado junto ao meio fio e de forma que: a) seja suficiente às operações realizadas pelos veículos de transporte coletivo, posicionando corretamente os usuários; b) não prejudique o tráfego em geral; c) Indique ao motorista do ônibus o local exato da parada do veículo; d) Iniba o estacionamento irregular de veículos no local. Rev.01 1-1

1.3 Critérios de Uso A reserva de vaga deve atender os seguintes critérios: 1.3.1. Regulamentação de estacionamento na via Esta sinalização deve ser utilizada nas vias em que o ponto de parada de ônibus encontra-se: a) em locais sinalizados com regulamentação de estacionamento rotativo pago, tipo Zona Azul e Zona Marrom; b) em locais onde o estacionamento de veículos é liberado ou proibido em períodos específicos, com ou sem permissão de operação de carga e descarga, desde que a demanda por vaga de estacionamento ou para operação de carga e descarga interfira no desempenho operacional do ponto de parada de ônibus; c) em locais onde o estacionamento de veículos é proibido por tempo integral com permissão de operação de carga e descarga, desde que a demanda por vaga de estacionamento interfira no desempenho operacional do ponto de parada de ônibus; d) em faixas exclusivas de ônibus no fluxo com horário, desde que a demanda por vaga de estacionamento ou para operação de carga e descarga interfira no desempenho operacional do ponto de parada de ônibus, ver item 5.2.4. Desta forma esta sinalização "não deve" ser utilizada nas vias em que o ponto de parada de ônibus encontra-se: a) junto a faixa exclusiva à circulação de ônibus implantadas no fluxo, sem horário, contrafluxo ou segregadas; b) em locais onde o estacionamento e a operação de carga e descarga são proibidos por período integral; c) em locais onde o estacionamento e a parada de veículos são proibidos através de sinal - "Proibido Parar e Estacionar" R-6c, com a mensagem complementar Exceto Ônibus, por período integral. 1.3.2. Dimensionamento e implantação de sinalização horizontal delimitadora A avaliação da necessidade de implantação de sinalização horizontal delimitadora de parada /ou dimensionamento do número de vagas a ser destinado a esta operação, deve ser feita em função do volume e composição veicular e das características operacionais do trecho analisado observando os Rev.01 1-2

procedimentos a seguir. Outras avaliações podem ser feitas utilizando parâmetros tais como: demanda de passageiros por ponto, tempo de parada, nível de serviço, etc. a) Obter os seguintes dados referentes ao trecho da via e sentido de circulação em que está previsto o ponto de ônibus: Vo = volume de ônibus na hora-pico; Vc = volume de veículos equivalentes na hora-pico (sendo: autos, peso 1 e caminhões, peso 2); n = número de faixas úteis utilizadas para a circulação do tráfego na hora-pico (não é considerado o espaço reservado para estacionamento). b) Selecionar entre os quatro gráficos apresentados, o referente ao número de faixas úteis existentes no sentido de circulação da via em que se encontra o ponto: Gráfico 1 - Critérios para sinalização horizontal em pontos de parada nas vias com uma faixa útil; Gráfico 2 - Critérios para sinalização horizontal em pontos de parada nas vias com duas faixas úteis; Gráfico 3 - Critérios para sinalização horizontal em pontos de parada nas vias com três faixas úteis; Gráfico 4 - Critérios para sinalização horizontal em pontos de parada nas vias com quatro ou mais faixas úteis. c) Aplicar os valores obtidos de volume de veículos e de ônibus no gráfico selecionado, adotando-se as recomendações a seguir: Não se considera prioridade a sinalização dos pontos de ônibus localizados nas vias cujo volume de tráfego e de ônibus se ajustem à faixa 1 do gráfico; Recomenda-se a reserva de uma vaga para pontos localizados nas vias cujo volume de tráfego e de ônibus se ajustem à faixa 2 do gráfico; Recomenda-se a reserva de duas vagas para pontos localizados nas vias cujo volume de tráfego e de ônibus se ajustem à faixa 3 do gráfico; Recomenda-se que seja elaborado estudo para avaliar a necessidade do desmembramento do ponto, quando o volume de ônibus que o utiliza na horapico for superior a 140 ônibus/hora, garantindo melhor desempenho. Rev.01 1-3

Gráfico 1 Critérios para sinalização horizontal em pontos de parada nas vias com uma faixa útil no sentido de circulação dos ônibus Gráfico 2 Critérios para sinalização horizontal em pontos de parada nas vias com duas faixas úteis no sentido de circulação dos ônibus; Rev.01 1-4

Gráfico 3 Critérios para sinalização horizontal em pontos de parada nas vias com três faixas úteis no sentido de circulação dos ônibus; Gráfico 4 Critérios para sinalização horizontal em pontos de parada nas vias com quatro ou mais faixas úteis no sentido de circulação dos ônibus; Rev.01 1-5

1.3.3. Uso do sinal Proibido Estacionar R-6a Deve ser utilizada a sinalização de proibição de estacionamento em substituição da sinalização horizontal delimitadora de parada quando: a área reservada para a parada abranger toda a extensão da face de quadra; a área de entrada ou de saída for prolongada até a esquina, tornando-a maior que o padrão estabelecido no ítem 1.6.1. O sinal Proibido Estacionar R-6a deve ser complementado com sinal restritivo à operação de carga/descarga, quando no local, houver demanda em horário prejudicial ao desempenho do ponto de parada, conforme os critérios de locação estabelecidos no Manual de Sinalização Urbana Regulamentação. 1.4. Características da sinalização e do marco do ponto O projeto de sinalização para ponto de parada de ônibus é composto pelos seguintes elementos: 1.4.1. Sinalização Horizontal a) marcação de área reservada para parada É composta por uma linha contínua na cor amarela de 0,20 metros de largura e extensão variável, aplicada na borda do pavimento, a 0,05 metros do limite da sarjeta, figura 1.1, e por uma linha de canalização em uma ou ambas as extremidades, em forma de um triângulo retângulo, na cor amarela de 0,20 metros de largura, aplicada sobre o pavimento, figura 1.2. No caso de avanço de calçada, de faixa exclusiva com horário, com estacionamento liberado, ou de plataforma junto a parada para embarque e desembarque de passageiros, a linha de canalização deve ser suprimida, figura1.1. Figura 1.1 Rev.01 1-6

Figura 1.2 b) Legenda "ÔNIBUS" As letras da legenda devem ser na cor branca, com altura de 1,60m, utilizando-se o alfabeto de sinalização horizontal constante no Manual de Sinalização Urbana - Sinalização Horizontal, conforme desenho da figura 1.3. Legenda em malha quadriculada Altura da letra: 1,60m Comprimento da legenda: 2,74m Área: 3,42m 2 Escala: 1:20 Figura 1.3 Rev.01 1-7

A legenda ÔNIBUS deve ser inscrita no solo, perpendicularmente ao fluxo, alinhada ao marco representativo do ponto de parada, figura 1.4. Quando são reservadas duas vagas, essa legenda deve ser aplicada também no início da segunda vaga. Figura 1.4 Rev.01 1-8

1.4.2. Marco representativo do ponto de parada O marco representativo do ponto de parada de ônibus é caracterizado pelo totem e/ou pelo abrigo, e deve sempre estar acompanhado do sinal indicativo de serviço auxiliar Ponto de Parada I-23, acompanhado ou não de mensagens complementares tais como linhas de ônibus, horários, etc., figura 1.5. A sinalização delimitadora de parada deve ser locada em função do marco representativo do ponto de ônibus (totem ou abrigo), figuras 1.3 e 1.4 (pag 1.7 e 1.8). Ponto de Parada I-23 0, 20 0, 2 0 1 0,30 planta, 4 0 0 o alt sf a a r a jet s i a u g i o e a s p, 3 4 0 0,40 1, 6 1 2, 40 implantação sem escala Figura 1.5 Exemplos de aplicação elevação Rev.01 1-9

1.5 - Critérios de locação A implantação de sinalização específica de pontos de parada de ônibus para embarque e desembarque de passageiros exige a definição de dois parâmetros: as dimensões do ponto de parada e a localização do mesmo na quadra. 1.5.1 - Dimensionamento da área de parada O ponto de ônibus é composto de três áreas distintas: área de entrada ao ponto, área de saída do ponto e a própria vaga. Adota-se, como padrão: uma extensão de 12,0 metros na área de entrada e 10,0 metros na de saída, contendo um trecho reto de 2,0 metros e um trecho em ângulo - 10,0 e 8,0 metros respectivamente. Quando o ponto é localizado junto à esquina, a área mais próxima - entrada ou saída - pode ser reduzida para até 7,0 metros, e quando houver linha de retenção associada a faixa de pedestres para até 5,0 metros; comprimento por vaga de 13,0 metros. Caso o ônibus seja articulado utiliza-se 22,0 metros de comprimento por vaga e dimensões idênticas para os demais elementos; largura de 2,70 metros do meio fio da via. As figuras 1.6, 1.7 e 1.8 exemplificam o dimensionamento e a aplicação dos elementos de sinalização. Rev.01 1-10

1.5.2 - Projeto-tipo 1.5.2.1. Em meio de quadra a) com 1 (uma) vaga Figura 1.6 b) com 2 (duas) vagas Figura 1.7 Rev.01 1-11

1.5.2.2. Em esquina anterior a) Com 01 (uma) vaga sem faixa de travessia de pedestres No caso de linha de retenção sem faixa de pedestres junto a esquina, ver item 1.6.1. Figura 1.8 com faixa de travessia de pedestres, sem linha de retenção Figura 1.9 Rev.01 1-12

com faixa de travessia de pedestres, com linha de retenção Figura 1.10 b) com 2 (duas) vagas sem faixa de travessia de pedestres No caso de linha de retenção sem faixa de pedestres junto a esquina, ver item 1.6.1. Figura 1.11 Rev.01 1-13

com faixa de travessia de pedestres Figura 1.12 com linha de retenção Figura 1.13 Rev.01 1-14

1.5.2.3. Esquina posterior a) Com 01 (uma) vaga sem faixa de travessia de pedestres No caso de linha de retenção sem faixa de pedestres junto a esquina, ver item 1.6.1. Figura 1.14 com faixa de travessia de pedestres Figura 1.15 Rev.01 1-15

b) com 2 (duas) vagas sem faixa de travessia de pedestres No caso de linha de retenção, sem faixa de pedestre junto a esquina, ver item 1.6.1. Figura 1.16 com faixa de travessia de pedestres Figura 1.17 Rev.01 1-16

1.5.2.4. Em faixa exclusiva com horário A linha delimitadora do ponto de parada deve ser feita substituindo o trecho demarcado com linha de canalização por uma linha contínua, formando uma única linha, totalizando as dimensões de reserva de espaço descritas no item 1.5.2.1, 1.5.2.2 e 1.5.2.3. A figura 1.18 exemplifica uma situação de 01 vaga em meio de quadra. Figura 1.18 1.5.2.5. Em ponto de parada em plataforma em pistas com circulação exclusiva de ônibus Recomenda-se a colocação de uma linha delimitadora de parada, contínua amarela, conforme descrita na figura 1.1, ao longo da extensão da plataforma, associada a dispositivo auxiliar tipo segregador, junto a sarjeta, para auxiliar o posicionamento dos ônibus junto ao ponto de parada. 1.5.2.6. Em avanço de calçada junto a ponto de parada Deve ser acompanhado de uma linha delimitadora contínua amarela, conforme descrita na figura 1.1, ao longo da extensão do avanço, figura 1.19. Medidas em metro Figura 1.19 Rev.01 1-17

1.6. Compatibilização 1.6.1 - Localização do ponto de parada A localização do ponto de parada deve atender a estudos previamente realizados de demanda, uso do solo, condições físicas da via e da calçada, segurança dos usuários, fluidez do tráfego, etc. Em todos os casos, a sinalização delimitadora de ponto de parada de ônibus junto a esquinas deve obedecer as distâncias regulamentares mínimas determinadas pelo início ou fim do marco do ponto (área de entrada e saída), respeitada a distância de 5,0 metros do alinhamento do meio fio da via transversal. Quando o início ou o término da sinalização parada está a uma distância (a) inferior às indicadas a seguir, a demarcação da linha delimitadora deve ser deslocada ou prolongada até os respectivos elementos, em suas distâncias regulamentares, a critério do projetista: a) 5,0 metros do alinhamento do meio fio da via transversal, figura 1.20; Figura 1.20 Rev.01 1-18

b) 5,0 metros da guia rebaixada, figura 1.21; Figura 1.21 c) 5,0 metros da linha de retenção, quando associada à faixa de pedestres figura 1.22; Figura 1.22 Rev.01 1-19

d) 5,0 metros da faixa de pedestres, figura 1.23. Figura 1.23 Quando o início ou o término da sinalização do ponto de parada está a uma distância superior às indicadas, mas em situação em que o projetista considere inconveniente o estacionamento de veículos nessas áreas e é possível o remanejamento do ponto de parada, o mesmo deve ser deslocado. Se as condições locais se mostrarem favoráveis, o projetista pode optar pela proibição do estacionamento nessas áreas, item 1.3.3. 1.6.2. Guia rebaixada Na existência de guias rebaixadas junto à área reservada ao ponto de parada de ônibus, deve-se proceder da seguinte forma: guia rebaixada contida totalmente na área reservada: a pintura de solo que delimita o ponto de parada deve ser demarcada normalmente, em frente à guia, figura 1.24; Figura 1.24 Rev.01 1-20

guia rebaixada contida parcialmente na área reservada: a pintura de solo que delimita o ponto de parada deve ser demarcada normalmente, inclusive seu fechamento, em frente à guia, figura 1.25. Quando o trecho remanescente de guia rebaixada for menor ou igual a 5m, esta distância pode ser incorporada no trecho reto da área de saída; Figura 1.25 guia rebaixada próxima à área reservada: a pintura de solo que delimita o ponto de parada deve ser estendida até 0,30m da guia rebaixada, sempre que a distância entre elas for menor que 5,0 metros, conforme mencionado no item 1.6.1, figura 1.21 (pag 1.19). 1.6.3. Sinalização horizontal a) linha de divisão de fluxos de mesmo sentido Quando a linha demarcadora de faixas delimitar largura inferior a 5,0 metros para a faixa de tráfego que contém o ponto de parada, fica a critério do projetista propor a realocação da linha de divisão de fluxo em toda a sua extensão, ou mesmo sua eliminação, para evitar conflito ou sobreposição de sinalização horizontal, figura 1.26. Figura 1.26 Rev.01 1-21

b) linha de divisão de fluxos de sentidos opostos A linha divisória de fluxos opostos, ao contrário da anterior, não deve ser interrompida em frente à sinalização do ponto de parada de ônibus, mesmo que a largura remanescente não seja suficiente para ultrapassagem. Fica a critério do projetista, nesse caso, propor o deslocamento da linha divisória de fluxos opostos de forma a garantir maior largura para o fluxo de tráfego lateral ao ponto. c) faixa de pedestres, linha de retenção, marcas de delimitação e controle de estacionamento e/ou parada e demais marcas viárias A demarcação da linha delimitadora de ponto de parada deve estar a 20 centímetros destas marcas viárias, figura 1.23 (pag. 1.20). Quando a linha de retenção estiver locada a menos de 5,0m, a linha delimitadora de ponto de parada deve respeitar os 5,0m do alinhamento do meio fio da via transversal, figura 1.8 (pag 1.12). 1.6.4. Sinalização vertical de regulamentação de estacionamento Nos pontos de parada intermediários em que se quer proibir além do estacionamento, a operação de parada pelos demais veículos, inclusive lotação, deve-se utilizar o sinal Proibido Parar e Estacionar R-6c, com a mensagem complementar EXCETO ÔNIBUS com ou sem as mensagens, INÍCIO e/ou TÉRMINO,, conforme critérios estabelecidos no Manual de Sinalização Urbana Regulamentação., e com a mensagem NA LINHA AMARELA, quando o ponto está demarcado com sinalização delimitadora de parada. Recomenda-se que em locais onde a sinalização de ponto de parada está locado junto a estacionamento de caminhões, deve-se avaliar a necessidade da proibição de estacionamento destes veículos de forma a garantir a manobra de entrada e saída dos ônibus e evitar que os passageiros ocupem o leito carroçável da via. Figura 1.27 Rev.01 1-22

1.7. Relacionamento com outros tipos de Sinalização de Regulamentação de Estacionamento e Parada Ao se verificar a existência de duas ou mais situações a serem sinalizadas que, segundo as normas PAIRE, implique em sobreposição de sinalização, deverá ser adotada, como regra geral, a seguinte priorização: adotar aquela que garanta espaço junto ao meio-fio para a parada de veículos (priorização da parada sobre o estacionamento); adotar aquela que garanta área de estacionamento de curta duração (priorização do estacionamento de curta sobre o de longa duração). Para o caso específico, verificar também se é possível o remanejamento do ponto de ônibus sem que isso acarrete prejuízo à segurança e fluidez do tráfego e `a acessibilidade dos usuários e do transporte coletivo. A seguir é apresentada a priorização a ser adotada. Quadro-Resumo Ponto term. Ônibus Ônibus turismo Ponto táxi lotação Zona azul Escola Embarque e desembarque de escolares Estacionamento de veículos escolares Estacionamento por 15 minutos para veículos comum Templo Cinema e teatro Banco Correio Carga a frete Carga e descarga Farmácia Hospital e pronto socorro Deficiente físico Ponto de ônibus Ponto de ônibus Ponto de ônibus Ponto de ônibus Ponto de ônibus Embarque e desembarque de escolares Ponto de ônibus Ponto de ônibus Ponto de ônibus Ponto de ônibus Banco Ponto de ônibus Ponto de ônibus Ponto de ônibus Ponto de ônibus Hospital e pronto socorro Ponto de ônibus Rev.01 1-23

CAPÍTULO 2 PONTO TERMINAL 2.1 Introdução A obstrução das áreas, junto aos pontos terminais destinados ao estacionamento de ônibus e ao embarque e desembarque de passageiros de transporte coletivo por outros veículos, faz com que o estacionamento desses veículos ocorra em locais inadequados, causando problemas à fluidez e segurança do tráfego e expondo os usuários a situações de perigo e desconforto. 2.2 Conceito Reservar espaço destinado ao estacionamento e parada exclusivo de ônibus junto aos pontos terminais, garantindo o embarque e desembarque de passageiros e à manobra desses veículos através do uso de sinalização. Deve ser utilizada quando houver necessidade de se alterar a regra geral estabelecida no artigo 181, inciso XIII do C.T.B., assinalando aos condutores o local reservado ao estacionamento. O espaço destinado a esta operação deve ser demarcado junto ao meio fio e de forma que: a) seja suficiente ao estacionamento de ônibus, posicionando corretamente os usuários; b) não prejudique o tráfego em geral; c) indique ao motorista do ônibus o local exato do estacionamento do veículo; d) iniba o estacionamento irregular de veículos no local. Rev.01 2-1

O estacionamento irregular de veículos: no intervalo compreendido entre dez metros antes e depois do marco do ponto, onde não há sinalização horizontal delimitadora de ponto, constitui-se infração de gravidade média, cuja penalidade é multa e medida administrativa é remoção do veículo, art. 181, inciso XIII do C.T.B.; onde houver regulamentação de proibição de estacionamento e parada Sinal R-6c, com a mensagem complementar Exceto Ônibus constitui-se infração classificada como grave, cuja penalidade é multa e medida administrativa é remoção do veículo, art. 181, inciso XIX do C.T.B. A parada irregular dos demais veículos onde houver regulamentação de proibição de estacionamento e parada Sinal R-6c, com a mensagem complementar Exceto Ônibus constitui-se infração classificada como média, cuja penalidade é multa e medida administrativa é remoção do veículo, art. 182, inciso X do C.T.B. 2.3. Critérios de Uso Esta sinalização deve ser utilizada nas vias em que o ponto terminal encontra-se: a) em locais em que o estacionamento de veículos é liberado, b) em locais sinalizados com regulamentação de permissão de estacionamento sinal R- 6b. O número de vagas destinadas ao estacionamento em ponto terminal deve ser estabelecida pelo órgão competente. 2.4. Características da sinalização 2.4.1. Marco representativo do ponto O marco representativo do ponto terminal de ônibus é caracterizado pelo totem e/ou pelo abrigo, e deve sempre estar acompanhado do sinal indicativo de serviço auxiliar Ponto de Parada I-23, podendo ser acompanhado de mensagens complementares,tais como número de linha, origem/destino, etc., figura 2.1. A sinalização vertical delimitadora de estacionamento (sinal R-6c) deve ser locada em função do marco representativo do ponto de ônibus (totem ou abrigo), figura 1.27 (pag 1.22 ). Rev.01 2-2

Medidas em centímetros Figura 2.1 2.4.2 Sinalização de Regulamentação de Estacionamento Nos pontos terminais em que se quer delimitar e/ou proibir além do estacionamento, a operação de parada para embarque e desembarque de passageiros pelos demais veículos, inclusive lotação, deve-se utilizar o sinal Proibido Parar e Estacionar R- 6c, com a mensagem complementar EXCETO ÔNIBUS com ou sem as mensagens, INÍCIO e/ou TÉRMINO, conforme critérios estabelecidos no Manual de Sinalização Urbana Regulamentação, figura 1.27 do capítulo 1. Recomenda-se que em locais onde a sinalização de ponto de parada está locado junto a estacionamento de caminhões, deve-se avaliar a necessidade da proibição de estacionamento destes veículos de forma a garantir a manobra de entrada e saída dos ônibus e evitar que os passageiros ocupem o leito carroçável da via. 2.5. - Critérios de locação A implantação de sinalização específica de pontos terminais de ônibus exige a definição de dois parâmetros: as dimensões do ponto de parada e a localização do mesmo na face de quadra. 2.5.1. - Dimensionamento de marcação de ponto terminal A extensão destinada ao estacionamento de ônibus em ponto terminal é de 15,0 metros por vaga que corresponde: comprimento do ônibus de 13,0m. Caso o ônibus seja articulado utiliza-se 22,0 metros de comprimento por vaga e dimensões idênticas para os demais elementos, e uma distância de 2,0m necessária para manobra, que deve ser garantida antes do marco do ponto terminal de forma que o ônibus consiga posicionar a porta dianteira junto ao marco. Rev.01 2-3

2.5.2. - Projeto-tipo 2.5.2.1. Em meio de quadra- delimitação de um ponto terminal a) Com 01 (uma) vaga Figura 2.2 b) Com 02 (duas) vagas Figura 2.3 Rev.01 2-4

2.5.2.2. Em meio de quadra - mais de um ponto terminal Figura 2.4 2.5.2.3. Em esquina anterior um ponto terminal Figura 2.5 Rev.01 2-5

2.5.2.4. Em esquina posterior um ponto terminal 2.5.2.5. Em face de quadra destinada somente a pontos terminais Figura 2.6 Figura 2.7 Rev.01 2-6

2.6. Compatibilização 2.6.1 - Localização do marco do ponto terminal em esquinas A localização do marco do ponto terminal deve atender a estudos previamente realizados de demanda, uso do solo, condições físicas da via e da calçada, segurança dos usuários, fluidez do tráfego, etc. A locação do marco do ponto terminal deve atender aos seguintes critérios: a) em esquina anterior O marco deve estar locado a uma distancia mínima de 12,0 metros do alinhamento do meio fio da via transversal, para uma vaga, figura 2.5 (pag 2.5). b) em esquina posterior O marco deve estar locado a uma distancia mínima de 23,0 metros do alinhamento do meio fio da via transversal, para uma vaga, figura 2.6 (pag 2.6). Quando o ponto terminal abranger mais de uma vaga, a locação do marco do ponto deve se acrescentar 15,0 metros por cada vaga adicional. 2.6.2. Sinalização vertical Em todos os casos, a sinalização vertical delimitadora de ponto terminal de ônibus junto à esquinas deve respeitar a distância de 5,0 metros do alinhamento do meio fio da via transversal. Recomenda-se acrescentar uma distancia mínima de 5,0m, para garantir a intervisibilidade entre veículos x veículos e veículos x pedestres em esquinas, figuras 2.4 e 2.5, sinalizando com proibição de estacionamento e parada para evitar o estacionamento indesejado. Rev.01 2-7

Anexo Definições e Conceitos Conforme definições estabelecidas no Anexo I do C.T.B. AUTOMÓVEL veículo automotor destinado ao transporte de passageiros, com capacidade para até oito pessoas, exclusive o condutor. CALÇADA parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano, sinalização, vegetação e outros fins. ESTACIONAMENTO imobilização de veículos por tempo superior ao necessário para embarque ou desembarque de passageiros. MICROÔNIBUS veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para até vinte passageiros. ÔNIBUS veículo automotor de transporte coletivo com capacidade para mais de vinte passageiros, ainda que, em virtude de adaptações com vista à maior comodidade destes, transporte número menor. PASSEIO parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso, separada por pintura ou elemento físico separador, livre de interferências, destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas. Rev.01 2-8

Equipe Técnica Revisão 1 Marcos Venicius de Brito Superintendência de Projetos Marcos Venicius de Brito Gerência de Projetos Viários Silvana Di Bella Santos Coordenação da Área de Normas Silvana Di Bella Santos Vânia Pianca Moreno Elaboração Cristina Soja GET-1 Norma Macabelli GET-2 Rosemeire Giraldi Murad GET-2 Vânia Pianca Moreno GET-3 Telma P. Senaubar GET-4 Solange Cristina GET-6 Maria de Fátima Figueiredo GPV/Projetos José Luiz Moreira GPV/Normas Silvana Di Bella Santos GPV/Normas Equipe de Estudo Kátia Moherdaui Vespucci Colaboração Ana Maria M. de Campos Ricardo Valery Sanzi Comunicação Visual e Desenho Christian Cervantes Gil Estagiário Rev.01 2-9