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Transcrição:

1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS A Especialização Técnica de Nível Médio em Prótese Total área profissional de Saúde, atende ao disposto na Lei Federal n º 9.394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; no Decreto Federal nº 5.154/04; no Parecer CNE/CEB nº 16/99 e Resolução CNE/CEB nº 04/99; na Indicação CEE/SP nº 08/2000; no Regimento das Unidades Educacionais ; na Lei Federal nº 6.710/79 e no Decreto nº 87.689/82, que regulamentam as atividades do Técnico em Prótese Dentária e demais normas do sistema de ensino. A confecção dos mais diversos tipos de aparelhos de prótese dentária, conforme legislação específica é atribuição dos profissionais técnicos de nível médio, que cooperam com o cirurgião-dentista na recuperação da saúde bucal e da expressão estética do cliente/paciente. Assim, exige-se desse profissional um profundo conhecimento sobre a Anatomia e Fisiologia Bucal, além de capacidade para solucionar os problemas relacionados às diversas situações com que se depara em seu trabalho, prevendo ocorrências que possam provocar perturbações e iatrogenias. A ação dos aparelhos de prótese dentária deve possibilitar a reabilitação oral do paciente por meio de uma dentição adequada esteticamente e indolor. Se adaptados indevidamente, tais aparelhos podem provocar perturbações relacionadas com a anatomia bucal e a fala, sem contar as implicações psicológicas. No caso da confecção da prótese total, há atualmente técnicas e tecnologias sofisticadas que permitem estudos e soluções diferenciadas pelos profissionais especializados nesse segmento da prótese dentária. O trabalho desses especialistas está estreitamente relacionado com o do cirurgião-dentista, tanto no que se refere à confecção da aparatologia, como ao apoio-diagnóstico de casos clínicos realizados nos modelos de estudos confeccionados pelo técnico em prótese dentária, que servem, ainda, para a análise crítica e decisão do odontólogo sobre a necessidade da confecção dos aparelhos. Além disso, a possibilidade de desenvolver caracterizações, a partir de estudos e mapeamentos, permite a produção dos efeitos naturais tão desejados pelos clientes/pacientes. O sucesso dos tratamentos utilizando todas as condições que essa aparatologia atualmente proporciona, apontou para a necessidade de atualização do Plano de Curso da Especialização Profissional em Prótese Total, aprovada em 2002 pela Portaria Senac/GDE nº 44/02, publicada no DOE pela Portaria CEE/GP nº 138/02, em 11/04/2002, com o objetivo de 2

atender, principalmente, técnicos em prótese dentária formados tanto no Brasil como em países vizinhos, que procuram o Senac para especialização e aplicabilidade de novos materiais e no uso das técnicas e tecnologias de última geração, para responder com mais segurança e qualidade às necessidades dos clientes/pacientes. 2. REQUISITOS DE ACESSO Para matrícula neste curso os candidatos deverão possuir diploma de conclusão do curso Técnico em Prótese Dentária e, excepcionalmente, poderão participar graduados em Odontologia, no caso de cirurgiões-dentistas que pretendam confeccionar próteses totais caracterizadas. Documentos: Requerimento de Matrícula; Documento de Identidade (RG) (cópia simples). Diploma de Curso Técnico em Prótese Dentária ou de Odontologia (original e cópia simples); Caso o candidato, no ato da matrícula, ainda não possua o diploma, poderá apresentar histórico escolar de conclusão do curso técnico e do ensino médio (cópia simples e cópia autenticada). Neste caso, deverá ser comunicado, por escrito, de que a expedição do certificado de conclusão deste curso dependerá da apresentação do diploma de Técnico em Prótese, devidamente registrado. O aluno que realizou o curso técnico no Senac SP está dispensado da apresentação dos documentos acima, exceto do requerimento de matrícula. As inscrições e as matrículas dos candidatos serão efetuadas de acordo com o cronograma estabelecido pela Unidade que oferecer o curso e nos termos regimentais. Poderá ser admitido processo seletivo com avaliação envolvendo: Confecção de um aparelho de prótese total, que deverá considerar, além da habilidade técnica, conhecimentos e valores que permitam aferir competência. Análise de curriculum vitae e entrevista individual. 3

3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO O profissional especializado em prótese total planeja a prótese em modelos de estudo, utilizando documentação fotográfica dos pacientes e informações fornecidas pelo cirurgiãodentista que realizou a anamnese. Analisa o tipo de gengiva, dentes e alterações existentes, buscando a maior aproximação com relação às características existentes anteriormente à perda dental. Confecciona próteses dentárias nos modelos com avaliação do tipo de dente, de montagem e de alinhamento, promovendo efeitos de coloração e os aspectos naturais dentais e gengivais, valendo-se de técnicas e tecnologias sofisticadas, que permitem resultados diferenciados se comparados às próteses comumente executadas. Esses especialistas podem atuar comissionados em laboratórios de prótese dentária, como autônomos, empresários ou vinculados a trabalhos sociais. Para tanto, esse especialista deve constituir as seguintes competências: Planejar a prótese total, com base em modelos de estudo, documentação fotográfica e informações do cirurgião-dentista, com vista a atender às necessidades específicas do cliente/paciente, na perspectiva de promover maior conforto, função e estética. Confeccionar prótese total convencional, imediata e sobre implantes, utilizando técnicas, materiais e equipamentos específicos, com base no plano estabelecido, produzindo caracterizações relacionadas com os tipos de montagem, alinhamento dos dentes e efeitos de coloração dental e gengival, para tornar a prótese o mais natural possível. Reembasar a prótese total, a partir dos moldes de reajuste executados pelo cirurgiãodentista, utilizando técnicas adequadas às necessidades do cliente/paciente. 4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR O curso está organizado em um único Módulo, cuja organização curricular privilegia o estudo flexibilizado e contextualizado, agregando conhecimentos, habilidades e valores relacionados com o uso de novos materiais, equipamentos e tecnologias de última geração. 4

Módulo Componentes Curriculares Horas Planejamento da Prótese Total Prótese Total Confecção de Prótese Total Convencional, Imediata e sobre Implantes Sistemas de Acrilização e Caracterização Reembasamento de Prótese Total 240 COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS A SEREM DESENVOLVIDAS Analisar modelos e identificar as condições existentes, tendo como base conceitos e princípios anatômicos para propor soluções que permitam garantir conforto, função e estética ao cliente/paciente. Selecionar a técnica, o material e o equipamento a ser aplicado, com base na análise prévia do modelo e na compatibilização da tecnologia disponível com as condições socioeconômicas e expectativas do cliente. Confeccionar moldeiras, modelos de trabalho e bases de prova, valendo-se de conceitos de anatomia maxilo-mandibular e de princípios físico-químicos que permitam a aplicação correta das técnicas, dos materiais e dos equipamentos, de modo a promover os resultados desejados. Montar os modelos com os planos de orientação/bases de prova em articulador, mobilizando conceitos de inclinação média e específica. Montar os dentes da prótese e executar a escultura da gengiva, mantendo posicionamento desejado e adequado à função e à estética, considerando conceitos e princípios da anatomia gengival. Acrilizar e caracterizar a prótese, considerando técnicas de acrilização que garantam os resultados esperados e de caracterização que permitam tornar a prótese o mais natural possível. Dar acabamento e polimento na prótese, utilizando materiais, instrumentos e equipamentos próprios, de modo a garantir os limites anatômicos para a estabilidade e o conforto do paciente. 5

Reembasar a prótese total, a partir dos moldes de reajuste executados pelo cirurgiãodentista, utilizando técnicas adequadas às necessidades do cliente/paciente. Indicações Metodológicas Os componentes curriculares constantes da estrutura curricular deste Plano de Curso estão relacionados com as competências descritas, que serão desenvolvidas por meio de situações ativas de aprendizagem, que prevêem a análise da morfologia anatômica relacionada com a prótese total, a confecção e o reembasamento dos diferentes tipos de prótese total, caracterizações etc. Incluirão atividades como estudo de casos, palestras com especialistas e fornecedores de equipamentos e materiais, visitas técnicas e ensaios laboratoriais. As estratégias propostas deverão possibilitar a integração dos conhecimentos, habilidades e valores/atitudes a serem constituídos, de modo que as fontes de informações, o processo de reflexão e a interpretação sobre a prática sejam contextualizados de modo a tornar significativa a relação entre o aprender e o fazer. As alternativas metodológicas deverão levar os alunos a uma conduta de autonomia na sua aprendizagem, com incentivo à pesquisa e à realização de experimentos específicos da prótese total, em situações diversificadas que possibilitem o autodesenvolvimento. As especificidades sobre o desenvolvimento dos componentes curriculares constantes da estrutura curricular deste Plano de Curso constarão do plano de trabalho dos docentes, elaborado em consonância com a Proposta Pedagógica institucional, que privilegia os princípios da aprendizagem com autonomia, da contextualização, da interdisciplinaridade e da flexibilidade curricular, tendo como foco as competências previstas no perfil profissional de conclusão. 5. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES As competências anteriormente adquiridas pelos alunos, relacionadas com o perfil profissional de conclusão do Especialista em Prótese Total, poderão ser avaliadas para aproveitamento de estudos, no todo ou em parte, nos termos da legislação vigente. Assim, podem ser aproveitados no curso os conhecimentos e experiências adquiridos: Em cursos, módulos, etapas ou certificação profissional técnica de nível médio, mediante comprovação e análise da adequação ao perfil profissional de conclusão e, se necessário, com avaliação do aluno; 6

Em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por outros meios informais, mediante avaliação do aluno. O aproveitamento, em qualquer condição, deverá ser requerido antes do início do módulo e em tempo hábil, para o deferimento pela direção da Unidade e devida análise por parte dos docentes, aos quais caberá a avaliação das competências e a indicação de eventuais complementações. Os docentes que participarem do processo de avaliação de competências apresentarão relatório com indicação das atividades realizadas e do resultado da avaliação, que será arquivado no respectivo prontuário individual do aluno. 6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem será contínua e cumulativa, priorizando aspectos qualitativos relacionados com o processo de aprendizagem e o desenvolvimento do aluno observado durante a realização das atividades propostas, individualmente e/ ou em grupo, tais como: pesquisas; relatórios de atividades como visitas técnicas, palestras, exposições, mostras; estudo de casos; estágio profissional supervisionado, diagnóstico ou prognóstico sobre situações de trabalho; projetos desenvolvidos; entre outros. A avaliação deve se pautar em critérios e indicadores de desempenho, pois se considera que, cada competência traz em si determinado grau de experiência cognitiva, valorativa e comportamental. Assim, pode-se dizer que o aluno adquiriu determinada competência quando seu desempenho expressa esse patamar de exigência qualitativa. Para orientar o processo de avaliação, torná-lo transparente e capaz de contribuir para a promoção e a regulação da aprendizagem, é necessário que os indicadores de desempenho sejam definidos no plano de trabalho do docente e explicitados aos alunos desde o início do curso, a fim de direcionar todos os esforços da equipe técnica, docente e do próprio aluno para que ele alcance o desempenho desejado. Desse modo, espera-se potencializar a aprendizagem e reduzir ou eliminar o insucesso. Isso porque a educação por competência implica em assegurar condições para que o aluno supere as dificuldades de aprendizagem diagnosticadas durante o processo educacional. A auto-avaliação será estimulada e desenvolvida por meio de procedimentos que permitam que o aluno acompanhe seu progresso e pela identificação de pontos a serem aprimorados, considerando-se que esta é uma prática imprescindível à aprendizagem com autonomia. 7

O resultado do processo de avaliação será expresso em menções: Ótimo: capaz de desempenhar, com destaque, as competências exigidas pelo perfil profissional de conclusão. Bom: capaz de desempenhar, a contento, as competências exigidas pelo perfil profissional de conclusão. Insuficiente: ainda não capaz de desempenhar, no mínimo, as competências exigidas pelo perfil profissional de conclusão. A menção será atribuída no módulo, considerando-se os critérios e indicadores de desempenho relacionados com as competências previstas, as quais integram as competências profissionais descritas no perfil de conclusão. Será considerado aprovado aquele que obtiver, ao final do módulo, menção Ótimo ou Bom e a frequência mínima de 75% do total de horas de efetivo trabalho educacional. Será considerado reprovado, aquele que obtiver a menção Insuficiente no módulo, mesmo após as oportunidades de recuperação, ou tiver frequência inferior a 75% do total de horas de efetivo trabalho educacional. Os alunos devem ter pleno conhecimento dos procedimentos a serem adotados para o desenvolvimento do curso, bem como sobre as normas regimentais e os critérios de avaliação, recuperação, frequência e promoção. 7. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS Instalações: Sala de aulas adequadamente mobiliada. Laboratório contendo os materiais e equipamentos a seguir descritos. Equipamentos: 03 Tornos de polimento 20 Bancadas 20 Micromotores elétricos 03 Prensas de bancada 01 Desceradora e polimerizadora 8

01 Recortador de gesso 01 Microondas Material de Consumo: Gesso paris Cera rosa nº 09 Gesso pedra tipo III Resina acrílica pó e líquido autopolimerizável incolor Resina acrílica pó e líquido termopolimerizável rosa e incolor Resina acrílica pó e líquido para microondas rosa e incolor Dentes de estoque Alginato Isolante de resina Pedra-pomes Material Permanente: Espátulas (para gesso, nº 07, Lecron) Cubeta de borracha Articulador semi-ajustável com arco facial Mufla para microondas Material de usinagem e polimento: frezas, brocas, escovas Material de proteção individual Lista de Materiais do Aluno: Articulador semi-ajustável Mufla convencional Mufla para microondas Mesa de Camper Instrumentais para montagem/enceramento e escultura Cubeta e espátula para gesso 9

Potes de vidro com tampa Dappen e conta-gotas Gesso comum e pedra Ceras: nº 7 e utilidade Resinas acrílicas pó e líquido auto e termopolimerizável, rosa e incolor; convencional Resinas para microondas: rosa e incolor Kits de caracterização STG (Sistema Tomaz Gomes) de gengivas e dentes Dentes de estoque Isolantes para resina e gesso Pedra-pomes e branco de Espanha Brocas para acabamento de resina Mandril e tiras de lixa Escovas de pêlo, pano, flanela e cone de feltro Componentes para over-denture Silicone para muralha Avental, máscara e óculos para proteção Bibliografia Básica Módulo I - Prótese Total GALATI, A. Prótese Total Manual de Fases Laboratoriais. São Paulo:, 2012 TELLES, D.; HOLLWEG, H.; CASTELLUCCI, L. Prótese Total - Convencional e sobre Implantes. São Paulo: Santos, 2009. TURANO, J. C. Fundamentos de Prótese Total. São Paulo: Santos, 2007. Bibliografia Complementar ANUSAVICE, K. J. et. al. Philips. Materiais Dentários. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. CHIAPASCO, M.; ROMEO, E. Reabilitação oral com prótese implantossuportada para casos complexos. São Paulo: Santos, 2007 CORREA, G. de A. Prótese Total: passo a passo. São Paulo: Santos, 2005. 10

GOMES, T.; CASTRO, O. Técnica da Clonagem Terapêutica em Prótese Total. São Paulo: Santos, 2009. MEZZOMO, E.; SUZUKI, R. M. Reabilitação oral contemporânea. São Paulo: Santos, 2006. 8. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO Para ministrar os componentes curriculares deste Plano de Curso, devem ser admitidos docentes que possuam sólidas relações com a área de Prótese Total, preferencialmente: Cirurgião-dentista com, no mínimo, dois anos de docência e experiência profissional em prótese total, comprovados (cursos de especialização profissional técnica em prótese total ou pós-graduação; cursos de aperfeiçoamento; participação em congressos, assim como contratos ou declarações que comprovem a docência). Técnico em Prótese Dentária com, no mínimo, dois anos de docência e experiência profissional em prótese total, comprovados (como cursos de especialização profissional técnica de nível médio em prótese total; cursos de aperfeiçoamento; participação em congressos, assim como contratos ou declarações que comprovem a docência). O pessoal técnico da Unidade, para coordenar as atividades de desenvolvimento deste curso, deverá possuir nível superior e experiência profissional compatível com as necessidades do cargo. 9. CERTIFICAÇÃO Àquele que concluir o curso será conferido o Certificado de Especialização Técnica de Nível Médio em Prótese Total área profissional de Saúde registrado com validade nacional. 11