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Transcrição:

CÚPULA DE CHEFES DE ESTADO DO E ESTADOS ASSOCIADOS BRASÍLIA, 7 DE DEZEMBRO DE 2012 A Cúpula de Chefes de Estado do e Estados Associados será realizada em Brasília, no dia 7 de dezembro de 2012. O segmento presidencial do evento será precedido da XLIV Reunião do Conselho do Mercado Comum, em nível de Ministros de Relações Exteriores e da Fazenda, no dia 6/12/2012, e de reuniões preparatórias, no período de 3/12/2012 a 5/12/2012. Terá lugar, no período de 4 a 6 de dezembro, também em Brasília, a Cúpula Social do, que se dedicará ao tema da Cidadania em seus distintos aspectos, com ênfase nos temas da livre circulação de pessoas e do reconhecimento de diplomas. Em paralelo à Cúpula de Chefes de Estado, ocorrerá, ainda, o I Fórum Empresarial do. Com vistas a estimular o envolvimento direto das comunidades empresariais dos países do bloco nas discussões sobre os desafios e os rumos do processo de integração, o evento será estruturado em quatro eixos de discussão: agronegócios, infraestrutura e logística, energia e inovação. O COMPOSIÇÃO DO BLOCO Criado em 1991, o Mercado Comum do Sul é atualmente composto por 5 Estados Partes: Argentina, Brasil, Paraguai 1, Uruguai e Venezuela. São Estados Associados do a Bolívia (desde 1996), o Chile (desde 1996), o Peru (desde 2003), a Colômbia e o Equador (desde 2004). DADOS BÁSICOS A partir do recente ingresso da Venezuela em agosto de 2012, o passou a contar com população de cerca 275 milhões de habitantes (70% da população da América do Sul), PIB a preços correntes da ordem de US$ 3,3 trilhões (83% do PIB sul-americano) e território de 12,7 milhões de km² (72% da área da América do Sul). 1 Encontra-se suspenso o direito do Paraguai de participar dos órgãos do e das deliberações, nos termos da Decisão sobre a Suspensão do Paraguai do em aplicação do Protocolo de Ushuaia sobre Compromisso Democrático, adotada em 29/06/12, 1

OBJETIVOS O tem por objetivo consolidar a integração política, econômica e social entre os países que o integram, fortalecer os vínculos entre os cidadãos do bloco e contribuir para melhorar sua qualidade de vida. PRINCÍPIOS O visa à formação de mercado comum entre seus Estados Partes. De acordo com o art. 1º do Tratado de Assunção, a criação de um mercado comum implica: livre circulação de bens, serviços e fatores de produção entre os países do bloco; estabelecimento de uma tarifa externa comum e a adoção de uma política comercial conjunta em relação a terceiros Estados ou agrupamentos de Estados e a coordenação de posições em foros econômico-comerciais regionais e internacionais; coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais entre os Estados Partes; compromisso dos Estados Parte em harmonizar a legislação nas áreas pertinentes, a fim de fortalecer o processo de integração. PRESIDÊNCIA PRO TEMPORE BRASILEIRA DO O Brasil ocupa a Presidência Pro Tempore do no segundo semestre de 2012, e está organizando os preparativos para a Cúpula Presidencial do bloco, a ser realizada em Brasília, no próximo dia 7 de dezembro. Além do ingresso da Venezuela, têm merecido especial atenção da PPTB os temas ligados a ciência, tecnologia e inovação produtiva, bem como a capacitação de recursos humanos de qualidade. Mais informações a respeito estão descritas no item 5.1. A PPTB promoverá, ainda, o I Fórum Empresarial do Mercosul, em paralelo à Cúpula de Presidentes do, em Brasília. O evento reunirá autoridades de governos, líderes da indústria e formadores de opinião na discussão de uma agenda positiva de comércio e investimentos e iniciativas conjuntas para impulsionar investimentos recíprocos e o comércio, tanto entre os países da região, como destes com o mundo. O Fórum contará com quatro eixos de discussão: agronegócios, infraestrutura e logística, energia e inovação. INCORPORAÇÃO DA VENEZUELA AO Na XXVI Reunião do Conselho do Mercado Comum, em 8 de julho de 2004, em Puerto Iguazú, a Venezuela foi admitida como Estado Associado do. O novo status venezuelano no foi formalizado pela Decisão CMC Nº 42/04, de 16 de dezembro de 2004. 2

Em 2005, a Venezuela apresentou pedido formal de adesão plena ao, que foi favoravelmente acolhido pelos Estados Partes, por meio da Decisão CMC Nº 29/05, de 8 de dezembro. A Decisão 29/05 aprovou, ademais, o Acordo-Quadro para a adesão da Venezuela, assinado em Montevidéu no dia seguinte. Com isso, a Venezuela passou a poder participar das reuniões dos órgãos e foros do, com direito a voz, na qualidade de Estado aderente. Em 4 de julho de 2006, os Presidentes dos Estados Partes do e da Venezuela assinaram, em Caracas, o Protocolo de Adesão da Venezuela. A Argentina e o Uruguai, em 2007, e o Brasil, em 2010, ratificaram o Protocolo de Adesão. Em seguimento à Decisão sobre a Suspensão do Paraguai no em Aplicação do Protocolo de Ushuaia sobre Compromisso Democrático, de 29 de junho de 2012, e à Declaração sobre a Incorporação da República Bolivariana da Venezuela ao, da mesma data, realizou-se, em Brasília, em 31 de julho de 2012, Reunião de Cúpula dos Presidentes do, para fins da admissão oficial da Venezuela ao Bloco. O Protocolo de Adesão entrou em vigor no dia 12 de agosto de 2012, trinta dias após o depósito do instrumento de ratificação pela Venezuela. Com vistas a tratar dos aspectos técnicos da incorporação da Venezuela ao bloco, foi criado grupo de trabalho específico, que tem 180 dias, prorrogáveis por igual período, para concluir as negociações dos termos e cronogramas do processo de adesão. Durante a PPTB, o grupo tem trabalhado de forma intensiva, com vistas a que se possa antecipar primeiro conjunto de resultados na Cúpula de Brasília. 3

1. O novo em números 1.1 Território Com o ingresso da Venezuela, o passa a responder por 71,8% (12.789.558 km²) do território da América do Sul. Possui cerca de 3 vezes a área da União Européia. ESTADOS PARTES ARGENTINA BRASIL PARAGUAI URUGUAI VENEZUELA TOTAL EXTENSÃO TERRITORIAL 2.791.810 km² 8.502.728 km² 406.750 km² 176.220 km² 912.050 km² 12.789.558 km² Fonte: IBGE países (http://www.ibge.gov.br/paisesat/main.php) 1.2 População Somada, a população do chega a 275 milhões de habitantes. A população do corresponde a 69,78% da população da América do Sul e conta com variadas etnias e origens. ESTADOS PARTES POPULAÇÃO (em milhões) ARGENTINA 40,57 BRASIL 194,93 PARAGUAI 6,53 URUGUAI 3,37 VENEZUELA 29,77 TOTAL 275,17 Fonte: FMI (http://www.imf.org/external/index.htm) 4

1.3 Produto Interno Bruno (PIB) Com o ingresso da Venezuela, o passa a contar com PIB nominal de US$ 3,32 trilhões e ocuparia a posição de quinta economia mundial se fosse considerado como um único país. Segundo o FMI, a perspectiva de crescimento dos países do Bloco para 2012 é entre 1,5% de 6%. Em 2013, espera-se retomada vigorosa da atividade econômica em todo o bloco. Segundo as projeções mais recentes, o Brasil crescerá 4%, a Argentina 3,1%, o Paraguai 11%, o Uruguai 4,0% e a Venezuela 3,3%. Argentina Brasil Paraguai Uruguai Venezuela PIB (US$ milhões) 447.644 2.492.908 21.236 46.872 315.841 3.324.501 PIB per capita 10.944 12.788 3.257 13.914 10.611 12.067,59 PIB PPP (US$ milhões) 716.419 2.294.243 35.346 50.908 374.111 3.471.027 PIB PPP per capita 17.516 11.769 5.421 15.106 12.570 12.599,47 Crescimento esperado para 2012 2.6% 1.5% -1,5% 3,5% 5,7% --- Projeção do crescimento para 2013 3.1% 4.0% 11.0% 4.0% 3.3% --- Fonte: World Economic Outlook Database - FMI País PIB (US$ milhões) 1. Estados Unidos 15.094.025 2. China 7.298.147 3. Japão 5.869.471 4. Alemanha 3.577.031 3.324.501 5. França 2.776.324 6. Brasil 2.492.908 7. Reino Unido 2.417.570 8. Itália 2,198.730 9. Canadá 1,736.869 10. Índia 1,676.143 Fonte: World Economic Outlook Database - FMI 1.4 Comércio Exterior Nos últimos cinco anos, as exportações do mostraram dinamismo tanto no interior do bloco quanto no intercâmbio com restante do mundo. Entre 2007 e 2011, as exportações intra-regionais saltaram de US$ 39,6 bilhões para US$ 62,69 bilhões (aumento de 58,44%) enquanto o intercâmbio comercial do bloco com o mundo passou de US$ 508,64 bilhões para US$ 782,41 bilhões (aumento de 53,82%) 5

Exportações Intrabloco 2007-2011 (US$ milhões) Estado Parte 2007 2008 2009 2010 2011 Argentina 13.629 17.543 14.876 18.559 22.577 Brasil 22.078 26.887 19.439 26.455 32.444 Paraguai 1.386 2.392 1.650 2.303 2.908 Uruguai 1.353 1.840 1.723 2.415 2.726 Venezuela 1.123 1.548 1.443 1.703 2.039 39.569 50.210 39.131 51.435 62.694 Fonte: Aliceweb (http://alicewebmercosul.desenvolvimento.gov.br) Intercâmbio Comercial dos Estados Partes do com o mundo 2007-2011 (US$ milhões) Estado Parte 2007 2008 2009 2010 2011 Argentina 98.505 124.615 92.818 122.346 154.693 Brasil 281.267 370.927 280.717 383.684 482.279 Paraguai 8.356 12.969 9.658 13.932 17.019 Uruguai 9.810 14.543 11.934 14.859 18.129 Venezuela 110.700 140.200 94.700 96.500 110.290 508.638 663.254 489.827 631.321 782.410 Fonte: Aliceweb (http://alicewebmercosul.desenvolvimento.gov.br) e Direction of Trade Statistics, FMI (Venezuela) 1.5 Produção Industrial (US$ milhões) A produção industrial do tem crescido nos últimos anos: Estado Parte 2008 2009 2010 2011 Argentina 63.983 60.426 69.723 84.500 Brasil 233.978 232.698 297.639 308.125 Paraguai 2.118 1.850 2.241 2.803 Uruguai 4.538 4.008 4.738 5.278 Venezuela 44.091 46.918 30.966 32.018 4 348.708 345.900 405.307 432.724 Fonte: CEPAL (http://www.eclac.org/estadisticas/) Noventa por cento (90%) das exportações brasileiras para o bloco é composta de produtos industrializados. 6

Exportações brasileiras para o (em US$ bilhões) Estado Parte 2011 Janeiro a setembro de Janeiro a setembro de 2012 2012, incluindo a VEN Industrializados 26,68 15,77 18,49 Participação (%) no total do 95,8% 92,76% 89,1% 27,85 17 20,75 1.6 Produção Agrícola Fonte: MDIC (http://www.desenvolvimento.gov.br) O é uma potência agrícola. Ressaltam suas capacidades de produção das cinco principais culturas alimentares globais (trigo, milho, soja, açúcar e arroz). O é o maior exportador líquido mundial de açúcar, o maior produtor e exportador mundial de soja, 1º produtor e 2º maior exportador mundial de carne bovina, o 4º produtor mundial de vinho, o 9º produtor mundial de arroz, além de ser grande produtor e importador de trigo e milho. Estado Parte 2008 2009 2010 US$ milhões mil toneladas US$ milhões mil toneladas US$ milhões mil toneladas Argentina 37.691 134.772 32.056 107.266 38.698 149.189 Brasil 116.701 903.535 117.561 930.961 121.618 979.410 Paraguai 3.825 18.720 3.225 16.286 4.655 21.989 Uruguai 3.384 6.962 3.453 7.858 3.623 8.187 Venezuela 5.428 20.350 5.151 18.879 5.075 19.323 167.029 1.084.339 161.446 1.081.250 173.669 1.178.098 Fonte: FAO (http://faostat.fao.org/site/) 1.7 Energia Com o ingresso da Venezuela, o consolida-se como uma das principais potências energética do mundo. O bloco passa a ser detentor de 19,6% das reservas provadas de petróleo do mundo, 3,1% das reservas de gás natural e 16% das reservas de gás recuperáveis de xisto. 7

Estado Parte/ Regiões RESERVAS DE HIDROCARBONETOS - / MUNDO (2011) PETRÓLEO MMMB Participação no total mundial GÁS NATURAL MMMMPC Participação no total mundial CARVÃO MMT Participação no total mundial Argentina 2,5 0,20% 13,4 0,2% 551 0,1% Brasil 64,2 5,00% 12,9 0,2% 5025 0,5% Paraguai 0 0,00 0 0,0 0 0,0 Uruguai 0 0,00 0 0,0 0 0,0 Venezuela 211,2 14,40% 178,9 2,7% 528 0,1% 277,9 19,60% 205,2 3,1% 6104 0,6% Total MUNDO 1.521,00 100,0% 6675 100,0% 948.000* 100,0% Fontes: Internacional Energy Outlook-EIA/DOE/USA 2011, Oil&Gas Journal World Energy Outlook IEA 1.7.1 Petróleo Com a Venezuela, o torna-se o detentor da maior reserva de petróleo do mundo com mais de 310 bilhões de barris de petróleo em reservas certificadas pela OPEP. Desse montante, a Venezuela concorre com uma reserva de 296 milhões de barris. Reservas provadas de petróleo, América do Sul e Central 2007-2011 Regiões Geográficas, Reservas provadas de petróleo (bilhões de barris) Países e Blocos 2007 2008 2009 2010 2011 Econômicos Total 1.404,5 1.475,4 1.518,2 1.622,1 1.652,6 Américas Central e do Sul 123,5 198,9 237,5 324,7 325,4 Argentina 2,6 2,5 2,5 2,5 2,5 Brasil 12,6 12,8 12,9 14,2 15,1 Colômbia 1,5 1,4 1,4 1,9 2,0 Equador 4,0 6,5 6,3 6,2 6,2 Peru 1,1 1,1 1,1 1,2 1,2 Trinidad e Tobago 0,9 0,8 0,8 0,8 0,8 Venezuela 99,4 172,3 211,2 296,5 296,5 Outros 1,4 1,4 1,3 1,3 1,1 Fonte: BP Statistical Review of World Energy 2012 A Venezuela detém 92,7% das reservas de petróleo do. O Brasil tenderá a ampliar sua participação nas reservas de petróleo do Bloco à medida que os trabalhos de certificação das reservas do pré-sal brasileiro progridam. Estimativas conservadoras calculam essas reservas em torno de 50 bilhões de barris. 8

1.8 Fundo de Convergência Estrutural do (FOCEM) O Fundo para a Convergência Estrutural do (FOCEM), criado em 2004, destina-se a financiar programas para promover a convergência estrutural, desenvolver a competitividade e promover a coesão social, em particular das economias das economias menores e regiões menos desenvolvidas; apoiar o funcionamento da estrutura institucional e o fortalecimento do processo de integração. FOCEM 2% 1% 27% Brasil Argentina Uruguai Paraguai 70% O Brasil é o maior contribuinte, aportando 70% dos recursos do Fundo. A Argentina é responsável pela integralização de 27% do montante; o Uruguai, pela contribuição de 2%; e o Paraguai, de 1%. Recursos do FOCEM destinados a cada Estado Parte 10% 10% 48% Brasil Argentina Uruguai Paraguai 32% As duas economias menores do são as principais beneficiárias dos projetos aprovados pelo FOCEM. O Paraguai é o destinatário de 48% dos recursos e o Uruguai é contemplado com 32% do total. 9

O FOCEM entrou em operação em janeiro de 2007, com a aprovação dos primeiros projetos a serem financiados com recursos comunitários. Em quatro anos de funcionamento, o Fundo totaliza 40 projetos aprovados, com uma carteira que ultrapassa a cifra de US$ 1,1 bilhão. Dentre os projetos já aprovados, 17 foram apresentados pelo Paraguai, 9 pelo Uruguai, 3 pela Secretaria do, 3 pela Argentina, 5 pelo Brasil e 3 projetos são pluriestatais (Programa de Ação Livre de Febre Aftosa PAMA, o Projeto Brasil- Paraguai de Construção da Linha de Transmissão Elétrica Itaipu-Villa Hayes e o projeto de Pesquisa em tecnologias voltadas para a Medicina, aprovado na Cúpula de Assunção de junho de 2011). O FOCEM tem contribuído para a melhoria em setores como habitação, transportes, incentivos à microempresa, biossegurança, capacitação tecnológica e aspectos sanitários. A Venezuela já registrou disposição de participar do FOCEM, como contribuinte e beneficiária. Os termos da participação venezuelana deverão ser anunciados na Cúpula de Brasília. 2. O na vida do cidadão 2.1 A Integração Social O tem como um de seus objetivos principais o estabelecimento de uma cidadania regional, consolidando os diretos criados para os cidadãos do bloco nos seus 21 anos de existência e agregando novos direitos a este conjunto. O Plano de Ação para a conformação de um Estatuto da Cidadania, aprovado pelo Conselho do Mercado Comum durante a Presidência Pro Tempore Brasileira de 2010 aponta neste sentido. Atualmente, os cidadãos dos Estados Partes do gozam de uma série de direitos, entre os quais: Documentos de Viagem: os cidadãos dos Estados Partes e dos Estados Associados do não precisam de passaporte ou visto para circular pela região, bastando para isso a carteira de identidade nacional ou outro documento considerado válido, conforme acordado no Anexo à Decisão CMC Nº 18/08. Acordo de Residência: os cidadãos dos Estados Partes e dos Estados Associados que integram o acordo gozam de trâmite facilitado para a solicitação de visto de residência, previsto na Decisão CMC Nº 28/02. Acordo Multilateral de Seguridade Social: O Acordo assegura aos trabalhadores migrantes e suas famílias o acesso aos benefícios da seguridade social, permitindo que os cidadãos de um Estado Parte tenham contabilizado o tempo de serviço em outro Estado Parte para fins de concessão de benefícios por aposentadoria, invalidez ou morte. 10

Integração Educacional: O possui protocolos para a integração educacional, os quais prevêem a revalidação de diplomas, certificados, títulos e o reconhecimento de estudos nos níveis fundamental e médio, técnico e não técnico. Os protocolos abrangem, ainda, estudos de pós-graduação. Há, também, o Sistema ARCU-SUL para equivalência plena de cursos superiores e o Programa Marca de mobilidade estudantil. Aos já existentes, o Estatuto da Cidadania prevê que sejam acrescentados uma série de novos direitos aos cidadãos do, entre os quais: Criação de um Sistema de Defesa do Consumidor; Criação de uma placa comum para identificação de veículos, como forma de facilitar a circulação regional; Aprofundamento do Sistema ARCU-SUL; Consolidação do espaço de mobilidade para alunos, professores e pesquisadores de instituições de ensino superior; Redução de preços das tarifas de telefonia para comunicação fixa e móvel entre os países do ; Concessão de direitos políticos a cidadãos de Estados Partes residentes em um Estado Parte do qual não sejam nacionais. 3. O do Futuro 3.1. Ciência e Tecnologia no A Presidência Pro Tempore Brasileira 2012 elegeu com eixo central de suas ações o tratamento integrado dos temas de Ciência, Tecnologia, Inovação Produtiva e Capacitação no. Para esse fim, foi criado em Mendoza, ao término da Presidência Pro Tempore Argentina (PPTA), o Grupo Ad Hoc em Ciência, Tecnologia e Inovação Produtiva, cujo mandato é examinar e acelerar propostas de interesse dos Estados Partes nessa área. Entre os projetos em análise, ressalte-se a criação de Centros de Excelência do em áreas prioritárias, como Nano e Biotecnologia, bem como a criação de uma Rede Integrada de Pesquisa. Durante a PPTB, os Estados Partes estão também trabalhando no estabelecimento de um sistema integrado de mobilidade acadêmica do, que deverá articular os diferentes programas existentes, com foco na cooperação e internacionalização. 11

CRONOLOGIA DO 26/03/1991 Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai assinam o Tratado de Assunção, que fixa metas, prazos e instrumentos para a construção do Mercado Comum do Sul, como o Programa de Liberalização Comercial, que consiste em reduções tarifárias progressivas, lineares e automáticas, acompanhadas da eliminação de restrições não tarifárias ou medidas de efeito equivalente, assim como de outras restrições ao comércio entre os Estados Partes, para que se chegue a uma tarifa zero em 1994. 19/09/1991 - Criada a Comissão Parlamentar Conjunta do por iniciativa de deputados e senadores dos Estados Partes do Bloco. 29/11/1991 Firmado o Acordo de Complementação Econômica n.º 18 no âmbito da Associação Latino-americana de Integração (ALADI). Por esse instrumento entram em vigor as disposições do Tratado de Assunção. 17/12/1991 - Protocolo de Brasília institui o sistema de solução de controvérsias para o período de transição. Prevê quatro instâncias resolutivas, com procedimentos próprios: negociações diretas, intervenção do Grupo Mercado Comum, procedimento arbitral e reclamações de particulares. 5/8/1994 - Aprovada a Tarifa Externa Comum (TEC), a ser aplicada às importações de extrazona, a partir de 1/1/1995. 1/12/1994 Criada a Comissão de Comércio do - Com a finalidade de zelar pela aplicação de uma política comercial comum. 16-17/12/1994 Assinado o Protocolo de Ouro Preto, que complementa o Tratado de Assunção, estabelecendo as bases institucionais do. 23/07/1998 - Assinado o Protocolo de Montevidéu sobre Comércio de Serviços do, que estabelece as normas gerais para comércio de serviços intrabloco. 15/12/1997 - Inaugurada a Sede Administrativa do em Montevidéu, sob a denominação Edifício. 24/07/1998 - Aprovado, na XIV Reunião de Presidentes do, o Protocolo de Ushuaia, que dá força de lei à cláusula democrática nos Estados Partes do Bloco. Assim, o país signatário que não respeitar os preceitos democráticos não poderá permanecer no. 19/02/2002 - Assinado pelos Presidentes do, em Buenos Aires, o Protocolo de Olivos, que cria o Tribunal Permanente de Revisão (TPR), com o objetivo de aperfeiçoar o mecanismo de solução de controvérsias do Bloco. 12

16/10/2003 - Criação da Comissão de Representantes Permanentes do (CRPM), localizada em Montevidéu, como órgão do Conselho do Mercado Comum (CMC). 17/12/2004 - Reunião da Cúpula do em Ouro Preto. Cria-se o Fundo para a Convergência Estrutural do (FOCEM), para financiar programas de convergência estrutural, competitividade, coesão social, e infraestrutura institucional. 07/12/2005 Após ser ratificado por Argentina, Brasil e Uruguai, entra em vigor o Protocolo de Montevidéu sobre Comércio de Serviços do. 09/12/2005 Assinatura do Protocolo Constitutivo do Parlamento do 24/05/2006 - Assinado o Protocolo de Adesão da Venezuela ao. 18/01/2007 Aprovados os primeiros projetos pilotos do FOCEM. 24/02/2007 Entrada em vigor do Protocolo Constitutivo do Parlamento do 07/05/2007 Sessão de instalação do Parlamento, em Montevidéu. 02/08/2010 - Aprovação do Código Aduaneiro do (CAM) por meio da Decisão CMC n 27/10. A norma estabelece marco definido para a conformação de legislação aduaneira comum, além de permitir o tratamento conjunto dos institutos que regulam a matéria no Bloco. 16/12/2010 O Conselho do Mercado Comum adota o Programa de Consolidação da União Aduaneira do pela Decisão CMC N 56/10. O Programa procura avançar nas seguintes frentes: eliminação da dupla cobrança da Tarifa Externa Comum (TEC); aperfeiçoamento da política comercial comum; pleno estabelecimento do livre comércio intrazona; e promoção da concorrência em bases equitativas e equilibradas no interior do. 20/12/2011 - Assinatura do Protocolo de Montevidéu sobre Compromisso com a Democracia no (Ushuaia II) 28/06/2012 Na reunião de Cúpula do em Mendoza, aprovam-se a Decisão sobre a Suspensão do Paraguai do em aplicação do Protocolo de Ushuaia sobre Compromisso Democrático e Declaração sobre a Incorporação da República Bolivariana da Venezuela ao. 12/08/2012 Entrada em vigor do Protocolo de Adesão da Venezuela. 13