LICENCIAMENTO AMBIENTAL Novas normas do MMA/IBAMA Mudanças s ignificativas para o s etor elétrico Alacir S. Borges 22 de agosto de 2008
Portaria Conjunta MMA/IBAMA/ICMbio ICMbio 205, de 17.07.2008 Cria a Câmara Federal de Compensa ç ão Ambiental CFCA. - Possui caráter deliberativo, e reunir-se-á a cada 30 dias. - Integrantes: titulares e representantes do MMA, IBAMA, ICMbio, ABEMA, ANAMMA, CNI, CRUB e outras organizações não-governamentais indicadas pelo Fó rum Brasileiro de ONG s e FBOMS. - Presidente: titular da Secretaria de Biodiversidade e orestas - SBF/MMA. - Poderão participar das reuniões, a convite e sem direito a voto, representantes da sociedade civil. - Diretor de licenciamento ambiental do IBAMA decidirá sobre a destinação dos recursos oriundos da Compensação Ambiental, no que toca as UC s, observadas as deliberações da CFCA, que deverá considerar as propostas apresentadas no EIA/RIMA, ouvido o empreendedor. DESTAQUE: Maior transparência p/ gestão dos recursos arrecadados, participaç ão mais equilibrada de representantes da sociedade.
Instru ção Normativa IBAMA n. 183, de 17.07.2008 Cria o Sistema Informatizado do Licenciamento Ambiental (SisLic), por intermédio do qual serão gerenciados os procedimentos de licenciamento ambiental federal, acompanhados seus prazos e disponibilizadas informações a eles referentes. Será operacionalizado em 60 dias. DESTAQUE: Desburocratiza ção e transparência. Acesso eletrônico a maioria dos documentos do processo de licenciamento. Portaria MMA n. 204, de 17.07.2008 Cria protocolo único do licenciamento ambiental, interconectando os protocolos internos do Ibama, ANA, ICMbio. O protocolo será disponibilizado no site do IBAMA SisLic DESTAQUE: Concentra entrega de processos em única fonte e permite acesso eletrônico de todos os órgãos envolvidos aos documentos.
Portaria IBAMA n. 21, de 17.07.2008 Cria os núcleos de licenciamento ambiental (NLA) instalados nas superintendências estaduais do IBAMA para apoiar os li ciamentos ambientais federais e, de acordo com determinação da Diretoria de Licenciamento, conduzir integralmente o licenciamento de empreendimentos de im to pouco significativo. DESTAQUE: Garantia de mais agilidade aos processos de cenciamento, em razão do aumento do n º. de técnicos envolvidos, e de melhor acompanhamento dos efeitos do empreendimento, considerando sua proximidade física. Portaria MMA n.206, de 17.07.2008 Dispõe sobre a dispensa de anuência prévia do ICMbio nos processos de licenciamento ambiental de atividades com impacto loca situadas em área urbana consolidada situadas em APA, desde que, quando efetuado pelo poder público local, esse possua equipe técnica especializada, Conselho Municipal do Meio Ambien e legislação própria sobre o licenciamento. Mantém o dever do ICMbio de fiscalizar as atividades e empreendimentos licencia pelo Município.
Estabelece procedimentos p/ o licenciamento ambiental federal, efetuadas por intermédio do SisLic. cujas etapas serão Instauraç ão do processo art. 7º Cadastro Técnico Federal (CTF); preenchimento do Formulário de Solicitação de Abertura de Processo (FAP); emissão de mapa de localização de acordo com dados da FAP, verificação de competência federal; abertura do processo. Prazo de instauração: até 10 dias úteis contatos do recebimento da FAP Formalização da abertura do processo (IBAMA): envio eletrônico d numeração. Instauração feita apenas pela sede do IBAMA, com eventual envio ao NLA competente para execu ç ão do processo. Instaurado processo, inicia contagem do Referência (TR), que é de 60 dias corridos. prazo para elabora ção do Termo de
Licenciamento pré vio art. 8º até art. 26 A instância de tramitação do processo (NLA), os estudos a serem realizados, o técnico responsável (TRP) e sua equipe serão definidos pela Coordenação Geral de Licenciamento temática responsável. Empreendimentos cujo licenciamento é de competência federal, mas não são de significativo impacto nacional ou regional, serão licenciados pelos NLAs. Instaurado o processo, o empreendedor enviar á, pelo SisLic, proposta de TR para elaboração do Estudo Ambiental, com base no TR Padrão da tipologia específica do empreendimento, disponibilizado no site. O Ibama agendará reunião para a apresentação do empreendimento pelo empreendedor, convidando os órgãos intervenientes, oportunidade em que serão discutidos preliminarmente o teor do TR e a necessidade de realização de vistoria ao local pretendido para o empreendimento.
Prazo para manifestação dos órgãos intervenientes na estruturação do TR: 15 dias : OEMAs - identificar os levantamentos necessários para a avaliação do projeto, seus impactos e medidas de controle e mitigadoras, em consonância com plano, programas e leis estaduais; Órgãos federais - identificar levantamentos e estudos necessários para subsidiar manifestações no âmbito de suas competências. O Ibama enviará ao empreendedor do TR definitivo, com prazo de validade de 2 anos, iniciando-se nesta oportunidade a contagem do prazo para realização do estudo ambiental determinado. Recebido o TR, o empreendedor fará a publicação competente (res. 06/06 CONAMA), a fim de informar o início do estudo, durante o qual serão realizadas reuniões periódicas com o IBAMA, a fim de evitar a necessidade de complementação. O RIMA deverá ter linguagem acessível.
O empreendedor enviará o Estudo Ambiental ao Ibama e irá requerer a emissão da LP pelo SisLic, publicando o requerimento (res. 06/06 CONAMA). O Ibama providenciar á a verifica ção do estudo em 30 dias, definindo sua aceitação para análise ou sua devolução, com devida publicidade. Sendo que, durante a verificação o empreendedor apresentará o estudo, a fim de comprovar o atendimento do TR. Aceito o estudo, por meio de comunicação feita ao empreendedor, iniciará prazo de 180 dias do Ibama para apresentar an álise t écnica. a contagem do O prazo para órgãos envolvidos posicionarem-se sobre o estudo é de 60 dias. OEMAs: 30 dias após receberem do empreendedor o estudo, sendo que a não manifestação será tida como aprovação das conclusões e sugestões do estudo. Órgãos intervenientes (UC, FUNAI, IPHAN): 30 dias após a entrega do estudo, a não manifestação será convertida em condicionante da licença prévia, neste caso a licença de instalação não será emitida até a definitiva manifestação dos órgãos intervenientes.
O RIMA terá seu conteúdo e linguagem analisados. O Ibama poderá solicitar complementações dos estudos ao empreendedor e realizar vistoria técnica. O Ibama publicará edital informando sobre os locais onde o RIMA estará disponível, abrindo prazo de 45 dias para o requerimento de realização de Audiência Pública, convocada com antecedência mínima de 15 dias, para discutir o EIA/RIMA. A DILIC emitirá Parecer Técnico Conclusivo, disponibilizado no site, sobre a via lidade ambiental do empreendimento, encaminhando-o à Presidência do Ibama para subsidiar o deferimento ou não do pedido de licença Para a emissão da LP, o empreendedor deverá apresentar ao Ibama, quando couber, a Certidão Municipal que declara que o local de instalação está em conformidade com a legislação aplicável ao uso e ocupação do solo. Deverá também pagar as taxas de licença e de análise devidas, cujos boletos estão disponíveis no SisLic.
Emitida a Licença Prévia (LP), a DILIC determinar á, mediante metodologia regulamentada, o grau de impacto do empreendimento e seu percentual para fins de compensação ambiental. O empreendedor deverá publicar a concessão da LP, enviando cópia da publicação no Serviços on line. A LP será disponibilizada no site do Ibama/Licenciamento.
Licenciamento de Instalaç ão - art. 27 até art. 31 A concessão da LI será subsidiada pelo Projeto Básico Ambiental - PBA, Plano de Compensação Ambiental e, quando couber, o PRAD e Inventário Florestal. O requerimento é feito através do SisLic, com a devida publicação (res. 06/06 CONAMA) O prazo para análise final do PBA é de 75 dias da entrega do documento. O Ibama poderá realizar vistoria técnica e solicitar complementações aos estudos. O empreendedor encaminhará programas específicos do PBA para os órgãos federais competentes para sua avaliação, e estes terão 60 dias para manifestarem-se se por escrito.
A DILIC emitirá Parecer Técnico Conclusivo sobre a instalação do empreendimento e respectiva supressão de vegetação, quando couber, e o encaminhará à Presidência do Ibama. A concessão da LI depende da assinatura, pelo o empreendedor, de Termo de Compromisso para a implantação do Plano de Compensação Ambiental, devidamente aprovado pela Câmara de Compensaç ão Ambiental CCA. Para a emissão da LI o empreendedor deverá comprovar o pagamento das taxas de licença e de análise devidas, cujos boletos estão disponíveis no SisLic. Uma vez concedida a LI, ela deverá ser publicada pelo empreendedor (res. 06/06 CONAMA), restando disponível no site do IBAMA.
Licenciamento de Operaç ão - art. 32 até art. 35 Para subsidiar a concessão da LO o empreendedor deverá apresentar o Relatório Final de Implantação dos Programas Ambientais e o Relatório Final das Atividades de Supressão de Vegetação, quando couber. No caso de licenciamento de Usinas Hidrelétricas e Pequenas Centrais Hidrelétricas o Plano de Uso do Entorno do reservató rio PACUERA O requerimento de LO será feito pelo empreendedor pelo SisLic, depois de enviados os relatórios acima referidos, devendo ser publicado (res. 06/06 CONAMA). Prazo para avalia ção t écnica dos Relat órios é de 45 dias. O Ibama poderá realizar vistorias técnicas e solicitar complementações ao empreendedor.
A DILIC emitirá Parecer Técnico Conclusivo sobre a operação do empreendimento e o encaminhará à Presidência do Ibama. Para a emissão da LO o empreendedor deverá comprovar o pagamento das taxas de licença e de análise devidas, cujos boletos estão disponíveis no SisLic. Uma vez concedida a LO, ela deverá ser publicada pelo empreendedor (res. 06/06 CONAMA), restando disponível no site do IBAMA.
Disposiç ões finais A solicitação de EIA/RIMA se dará significativo impacto ambiental. na fase de LP para empreendimentos de Os prazos estabelecidos por esta instrução normativa serão paralisados nos casos de solicitação de complementação de estudos ao empreendedor, durante sua elaboração. Os prazos serão suspensos durante a elaboração de estudos complementares ou preparação de esclarecimentos pelo empreendedor. Para os empreendimentos de impacto pouco significativo, e quando não couber análise locacional, será suprimida a fase de Licenciamento Prévio. Para estes empreendimentos será exigido apenas Estudo Ambiental Simplificado e Plano de Controle Ambiental, podendo ser licenciados integralmente pelos NLAs. Quando couber, deverá ser apresentada pelo empreendedor, no momento do envio do PBA, a outorga de utilizaç ão de recursos hídricos.
A regularização do licenciamento ambiental de empreendimentos se dará pela emissão de LO, que será subsidiada por estudos ambientais definidos pela Diretoria de Licenciamento Ambiental. As manifestações dos órgãos intervenientes serão encaminhadas ao Ibama em fo mato impresso e em meio eletrônico para a sua disponibilização no site. A consultoria ambiental e/ou equipe técnica responsável pela elaboração dos estudos ambientais, relatórios e inventários, deverá ser identificada no estudo (CNPJ, razão social, nº de inscrição CTF; nome, formação), sendo pelo menos uma cópia deste assinada por todos os elaboradores. Os estudos, projetos, programas e relatórios serão entregues ao Ibama em formato impresso e digital, em quantidade estabelecida pelo órgão ambiental, sendo uma das cópias em formato PDF gerado com baixa resolução, priorizando a performance para visualização e não para impressão, em um único arquivo. Esse documento será disponibilizado na internet.
Os documentos de comunicação entre o empreendedor e o Ibama poderão ser enviados pelo Serviços on line. As vistorias técnicas deverão ser executadas com recursos próprios do Ibama e, em alguns casos do empreendedor. Caso a vistoria técnica, prevista em todas as etapas do licenciamento, não seja necessária, esta decisão será motivada e registrada no processo, sendo abatido do valor calculado dos custos de an á lise. Todas as reuniões ocorridas com o empreendedor e outros interessados deverão ser registradas no sistema por meio de ata de reunião. Prazo de 90 dias para os empreendedores que possuem processos de licenciamento ambiental em tramitação preencherem a FAP, que funcionará apenas como ficha de caracterização do empreendimento, não sendo necessária nova instauração de processo. O processo que ficar sem movimentação por parte do empreendedor durante 02 anos, sem justificativa formal, será arquivado.
A inobservância dos prazos fixados para decisão do Iba não torna nula a decisão da autoridade administrativa competente e nem o processo de licenciamento, além de não autorizar o empreendedor a iniciar qualquer atividade. Esta IN não se aplica ao licenciamento ambiental de empreendimentos de petróleo off shore, e os procedimentos específicos aplicáveis a cada tipologia de empreendimentos serão decididos por atos do Diretor de Licenciamento. Esta IN não impede a edição de instruções normativas específicas para as determinadas tipologias. O Ibama terá o prazo de 60 dias para se adequar a operacionalização desta Instrução Normativa. Foi revogada IN 065/2005.
Anális e técnica do mes mo (art. 20) Anális e técnica do PBA (art. 28) ATO Ins tauração do proces s o de licenciamento (art. 7º, 2º) Elaboração do Termo de referência (TR) (art. 11) Manifes tação dos órgãos intervenientes s obre TR (art. 10, 3º) Validade do TR co ncedido (art. 12 e art. 14 - Elaboração do EIA/RIMA) Verificação do EIA/RIMA apres entados co m bas e no TR (art. 18, 1º) Manifes tação dos órgãos intervenientes s obre o EIA/RIMA (art. 21) Manifes tação dos órgãos intervenientes s obre o PBA (art. 29) Avaliação técnica do relatório final de implantação dos programas ambientais e eventual relatório final das atividades de s upres s ão vegetal o u PACUERA (art. 33) 15 dias 30 dias 180 dias a partir do aceite 60 dias (30 +30) 75 dias des de s eu recebimento 60 dias (30 +30) 45 dias PRAZO 10 dias úteis do recebimento da FAP 60 dias corridos des de a ins tauração do proces s o. 2 anos partir do envio do TR RES PONS ÁVEL IBAMA IBAMA, co m auxílio do empreendedor (enviar s uges tões ) Órgãos intervenientes Empreendedor IBAMA IBAMA Órgãos intervenientes IBAMA Órgãos intervenientes IBAMA