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Transcrição:

Mercedes-Benz Financial Services Portugal Sociedade Financeira de Crédito, S.A. Relatório e Contas 1º Semestre de 2017

ÍNDICE Demonstrações Financeiras Demonstração dos Resultados...4 Balanço...5 Mapa de Alterações no Capital Próprio...6 Notas às Demonstrações Financeiras...8

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Demonstração dos Resultados para os seis meses findos em Junho 2017 Junho 2016 Notas Juros e rendimentos similares 3 8.868.392 8.122.337 Juros e encargos similares 3 (1.290.655) (1.614.797) Margem financeira 7.577.737 6.507.541 Resultados de serviços e comissões 4 582.883 292.186 Outros resultados de exploração 5 897.020 991.024 Total de proveitos operacionais 9.057.640 7.790.750 Gastos com o pessoal 6 1.662.373 1.216.971 Gastos gerais administrativos 7 2.154.798 2.241.989 Depreciações e amortizações 8 33.851 23.577 Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações 9 (226.127) 64.315 Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações 10 (35.004) (15.449) Outras provisões líquidas de reversões 11 (20.983) 305.966 Resultado antes de imposto 5.488.732 3.953.381 Impostos correntes 12 (1.408.250) (1.166.362) Impostos diferidos 12 (38.610) 60.585 Resultado líquido do exercício 4.041.872 2.847.605 Resultado por acção Básico 13 0,225 0,158 Diluído 13 0,225 0,158 CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO As notas explicativas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras 4

Balanço em 30 de Junho de 2017 e 31 de Dezembro de 2016 Activo Junho 2017 Dezembro 2016 Notas Disponibilidades em outras instituições de crédito 14 4.156.243 4.498.196 Activos disponíveis para venda 125 125 Créditos a clientes 15 449.955.652 404.513.702 Activos não correntes detidos para venda 16 327.319 85.297 Activos tangíveis 17 288.072 243.081 Activos intangíveis 18 239 643 Activos por impostos diferidos 19 301.822 978.712 Outros activos 20 31.966.929 31.804.037 Total do Activo 486.996.401 442.123.793 Passivo Recursos de outras instituições de crédito 21 360.997.364 325.924.021 Recursos de clientes e outros empréstimos 22 59.406.477 54.128.223 Provisões 23 587.067 4.933.245 Passivos por impostos correntes 24 3.698.047 2.289.798 Outros passivos 25 16.485.056 15.407.744 Total do Passivo 441.174.011 402.683.031 Capital Próprio Capital 26 18.001.000 18.001.000 Reservas e resultados transitados 27 e 28 23.779.518 16.013.088 Resultado do exercício 4.041.872 5.426.674 Total do Capital Próprio 45.822.390 39.440.762 Total do Capital Próprio e Passivo 486.996.401 442.123.793 CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO As notas explicativas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras 5

Mapa de Alterações no Capital Próprio para os seis meses findos em Total do capital próprio Capital Reserva legal Resultado exercício Resultados transitados Saldo em 31 de Dezembro de 2011 24.684.404 18.001.000 464.804 1.526.943 4.691.657 Constituição de reservas Reserva legal - - 152.695 (152.695) - Transferência para resultados transitados - - - (1.374.248) 1.374.248 Aumento capital - - - - - Resultado líquido do exercício 1.094.054 - - 1.094.054 - Saldo em 31 de Dezembro de 2012 25.778.458 18.001.000 617.499 1.094.054 6.065.905 Constituição de reservas Reserva legal - - 109.405 (109.405) - Transferência para resultados transitados - - - (984.649) 984.649 Aumento capital - - - - - Resultado líquido do exercício 1.516.049 - - 1.516.049 - Saldo em 31 de Dezembro de 2013 27.294.507 18.001.000 726.904 1.516.049 7.050.554 Constituição de reservas Reserva legal - - 151.605 (151.605) - Transferência para resultados transitados - - - (1.364.444) 1.364.444 Aumento capital - - - - - Resultado líquido do exercício 3.735.036 - - 3.735.036 - Saldo em 31 de Dezembro de 2014 31.029.543 18.001.000 878.509 3.735.036 8.414.998 Constituição de reservas Reserva legal - - 373.504 (373.504) - Transferência para resultados transitados - - - (3.361.532) 3.361.532 Aumento capital - - - - - Resultado líquido do exercício 2.984.547 - - 2.984.547 - Saldo em 31 de Dezembro de 2015 34.014.090 18.001.000 1.252.013 2.984.547 11.776.530 Constituição de reservas Reserva legal - - 298.455 (298.455) - Transferência para resultados transitados - - - (2.686.092) 2.686.092 Aumento capital - - - - - Resultado líquido do exercício 5.426.674 - - 5.426.674 - Saldo em 31 de Dezembro de 2016 39.440.764 18.001.000 1.550.468 5.426.674 14.462.622 Constituição de reservas Reserva legal - - 542.667 (542.667) - Transferência para resultados transitados - - - (4.884.007) 4.884.007 Aumento capital - - - - - Impato Implementação IFRS 9 2.339.754 - - - 2.339.754 Resultado líquido do exercício 4.041.872 - - 4.041.872 - Saldo em 30 de Junho de 2016 45.822.390 18.001.000 2.093.135 4.041.872 21.686.383 CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO As notas explicativas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras 6

NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

1. Políticas contabilísticas 1.1 Bases de apresentação A Mercedes-Benz Financial Services Portugal Sociedade Financeira de Crédito, S.A. (SFIC ou Sociedade) foi constituída por escritura pública no decurso do mês de Maio de 2004 e iniciou a sua atividade no mês de Julho de 2004. No âmbito do disposto no Regulamento (CE) n.º 1606/02 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho de 2002, na sua transposição para a legislação Portuguesa através do Decreto-Lei n.º 35/05, de 17 de Fevereiro e do Aviso n.º 1/05, do Banco de Portugal, as demonstrações financeiras da SFIC foram, até final de 2016, preparadas de acordo com as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), tal como definidas pelo Banco de Portugal. Relativamente a 2017, de acordo com o disposto no aviso do Banco de Portugal n.º 5/2015, que revoga ao avisos n.º 1/2005 e n.º 3/95, a partir de 1 de Janeiro de 2017 o regime aplicável à Sociedade é alterado, pelo que após o termo do regime transitório (definido no artigo 3.º), as demonstrações financeiras são elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade, tal como adotadas, em cada momento, por Regulamento da União Europeia e respeitando a estrutura conceptual para a preparação e apresentação de demonstrações financeiras que enquadra aquelas normas. As principais normas e interpretações adotadas no exercício de 2017 são referidas na nota 36. As normas e interpretações tiveram sobretudo impacto ao nível da apresentação das demonstrações financeiras e das divulgações sendo apresentados valores comparativos relativamente às novas divulgações exigidas. As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção dos ativos e passivos registados ao seu justo valor, nomeadamente instrumentos financeiros derivados, ativos e passivos financeiros ao justo valor através dos resultados, ativos financeiros disponíveis para venda e ativos e passivos cobertos, na sua componente que está a ser objeto de cobertura. A preparação de demonstrações financeiras de acordo com as NIC requer que a Sociedade efetue julgamentos e utilize pressupostos que afetam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de proveitos, custos, ativos e passivos. Alterações em tais pressupostos ou diferenças destes face à realidade poderão ter impacto sobre as atuais estimativas e julgamentos. As áreas que envolvem um maior nível de julgamento ou de complexidade, ou onde são utilizados pressupostos e estimativas significativas na preparação das demonstrações financeiras, encontram-se analisadas na nota 2. 8

1.2 Crédito a clientes A rubrica crédito a clientes inclui os empréstimos originados pela Sociedade, para os quais não existe uma intenção de venda no curto prazo, sendo o seu registo efetuado na data em que os fundos são disponibilizados aos clientes. O crédito a clientes é desreconhecido do balanço quando: (i) Expiram os direitos contratuais da Sociedade ao recebimento dos seus fluxos de caixa, ou a Sociedade transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção, (ii) Não obstante a Sociedade ter retido parte, mas não substancialmente, todos os riscos e benefícios associados à sua detenção, o controlo sobre os ativos foi transferido. O crédito a clientes é reconhecido inicialmente ao seu justo valor, acrescido das comissões e dos custos externos imputáveis à contratação de operações de crédito, que são periodificados na proporção do registo dos respetivos juros, sendo apresentado em balanço deduzido de provisões para crédito. Imparidade A política da Sociedade consiste na avaliação regular da existência de evidência objetiva de imparidade na sua carteira de crédito. As perdas por imparidade identificadas são registadas por contrapartida de resultados, sendo subsequentemente revertidas por resultados caso se verifique uma redução do montante da perda estimada, num período posterior. Após o reconhecimento inicial, um crédito ou uma carteira de créditos sobre clientes, definida como um conjunto de créditos de características de risco semelhantes, poderá ser classificada como com imparidade quando existe evidência objetiva de imparidade resultante de um ou mais eventos, e quando estes tenham impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do crédito ou carteira de créditos sobre clientes, cuja mensuração possa ser estimada com razoabilidade. Inicialmente, a Sociedade avalia se existe evidência objetiva de imparidade para os créditos numa base individual. Para a identificação desses créditos e na respetiva avaliação das perdas por imparidade, a Sociedade utiliza a informação que suporta os modelos de risco de crédito. Para as carteiras de crédito constituídas por conjuntos homogéneos de crédito, o cálculo das perdas por imparidade efetua-se através de análise coletiva. 9

As perdas por imparidade relativas a conjuntos homogéneos de crédito determinadas em termos coletivos pretendem refletir as perdas incorridas, incluindo as perdas incorridas ainda não identificadas (IBNR) e são calculadas considerando os seguintes aspetos: - Experiência histórica de perdas em carteiras de risco semelhante; - Conhecimento da envolvente económica e da sua influência sobre o nível das perdas históricas; - Período estimado entre a ocorrência da perda e a sua identificação. A metodologia e os pressupostos utilizados para estimar os fluxos de caixa futuros são revistos regularmente pela Sociedade de forma a monitorizar as diferenças entre as estimativas de perdas e as perdas reais. Conforme referido na política contabilística descrita na nota 1.1 e não obstante o que foi referido anteriormente, a Sociedade aplica nas suas contas as NIC pelo que, de acordo com o definido no Aviso n.º 5/15 do Banco de Portugal, a valorimetria e provisionamento do crédito concedido é realizada de acordo com a IAS 39 (alterada este ano para a IFRS 9), a qual é aplicada no modelo de imparidade da Sociedade e na definição dos créditos com e sem sinais de imparidade. No entanto, com base na informação presente no decreto regulamentar n.º 5/2016, é reproduzido o regime fiscal que vigorava em 31 de dezembro de 2015, prolongando, pelo menos até 2017, o regime fiscal das perdas por imparidade para risco de crédito aplicável em 2015. Desta forma, é prorrogado, para efeitos fiscais, o enquadramento que decorre do Aviso n.º 3/95, sendo expectável que o tratamento fiscal desta matéria seja objeto de revisão em 2017. Tendo em conta as consequências contabilísticas verificadas em 2016, em virtude da entrada em vigor do Aviso n.º 5/2015, nomeadamente, no tratamento das perdas por imparidade para risco de crédito constituídas no âmbito do Aviso n.º 3/95, consagrou-se igualmente um regime transitório sobre a anulação ou redução das referidas perdas no ano de 2016. Assim, como referência a nivel de tratamento fiscal é tido em conta o definido pelas regras do Banco de Portugal: i) Provisão específica para crédito concedido A provisão específica para crédito concedido é baseada na avaliação dos créditos vencidos incluindo os créditos vincendos associados, destinando-se a cobrir créditos de risco específico, sendo apresentada como dedução ao crédito concedido. A avaliação desta provisão é efetuada periodicamente pela Sociedade, tomando em consideração a existência de garantias e o período de incumprimento. 10

A provisão específica assim calculada assegura o cumprimento dos requisitos estabelecidos pelo Banco de Portugal através dos Avisos n.º 3/95, de 30 de Junho de 1995, nº 2/99, de 15 de Janeiro de 1999, nº 8/03 de 8 de Fevereiro de 2003. A provisão para riscos gerais de crédito baseada nos Avisos n.º 3/95, de 30 de Junho de 1995, nº 2/99, de 15 de Janeiro de 1999 e nº 8/03 de 8 de Fevereiro de 2003, do Banco de Portugal deixa de ter aplicabilidade à Sociedade uma vez que não se enquadra no ambito de Provisão específica para crédito concedido. 1.3 Ativos não correntes detidos para venda Os ativos não correntes detidos para venda incluem viaturas resultantes da resolução de contratos de crédito sobre clientes. Estes ativos são mensurados inicialmente pelo menor entre o seu justo valor e o valor de balanço do crédito que lhe deu origem. O justo valor é baseado no valor de mercado, sendo este determinado com base no preço expectável de venda obtido através de tabelas de referência do sector automóvel. A mensuração subsequente destes ativos é efetuada ao menor entre o seu valor contabilístico e o correspondente justo valor atual, não sendo sujeitos a amortização. Caso existam perdas não realizadas, estas são registadas por contrapartida de resultados do exercício. 1.4 Locações A Sociedade classifica as operações de locação como locações financeiras ou locações operacionais, em função da sua substância e não da sua forma legal cumprindo os critérios definidos no IAS 17 Locações. São classificadas como locações financeiras as operações em que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo são transferidas para o locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações operacionais. 11

Locação operacional Os pagamentos efetuados pela Sociedade à luz de contratos de locação operacional são registados em custos nos períodos a que dizem respeito. Locação financeira i) Como locatário Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no ativo e no passivo, pelo custo de aquisição da propriedade locada, que é equivalente ao valor atual das rendas de locação vincendas. As rendas são constituídas (i) pelo encargo financeiro que é debitado em resultados e (ii) pela amortização financeira do capital que é deduzida ao passivo. Os encargos financeiros são reconhecidos como custos ao longo do período da locação, a fim de produzirem uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo em cada período. ii) Como locador Os contratos de locação financeira são registados no balanço como créditos concedidos pelo valor equivalente ao investimento líquido realizado nos bens locados. Os juros incluídos nas rendas debitadas aos clientes são registadas como proveitos enquanto que as amortizações de capital também incluídas nas rendas são deduzidas ao valor do crédito concedido a clientes. O reconhecimento dos juros reflete uma taxa de retorno periódica constante sobre o investimento líquido remanescente do locador. 1.5 Reconhecimento de juros Os resultados referentes a juros de instrumentos financeiros mensurados ao custo amortizado, utilizando o método da taxa efetiva, são reconhecidos nas rubricas de juros e proveitos similares ou juros e custos similares. A taxa de juro efetiva é a taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro ou, quando apropriado, um período mais curto, para o valor líquido atual de balanço do ativo ou passivo financeiro. Para a determinação da taxa de juro efetiva a Sociedade procede à estimativa dos fluxos de caixa futuros considerando todos os termos contratuais do instrumento financeiro, não considerando, no entanto, eventuais perdas de crédito futuras. O cálculo inclui ainda as comissões consideradas como parte integrante 12

da taxa de juro efetiva, custos de transação e todos os prémios e descontos diretamente relacionados com a transação. No caso de ativos financeiros ou grupos de ativos financeiros semelhantes para os quais foram reconhecidas perdas por imparidade, os juros registados em resultados são determinados com base na taxa de juro utilizada na mensuração da perda por imparidade. 1.6 Reconhecimento de proveitos resultantes de serviços e comissões Os proveitos resultantes de serviços e comissões são reconhecidos de acordo com os seguintes critérios: - Quando são uma parte integrante da taxa de juro efetiva de um instrumento financeiro são registados em resultados pelo método da taxa de juro efetiva; - Quando são obtidos à medida que os serviços são prestados, o seu reconhecimento em resultados é efetuado no período a que respeitam; - Quando resultam de uma prestação de serviços o seu reconhecimento é efetuado quando o referido serviço está concluído. 1.7 Ativos tangíveis Os ativos tangíveis encontram-se valorizados ao custo, deduzido das respetivas amortizações acumuladas e perdas de imparidade. Os custos subsequentes são reconhecidos apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Sociedade. Todas as despesas com manutenção e reparação são reconhecidas como custo de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. 13

As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, de acordo com os seguintes períodos que refletem a vida útil esperada: Equipamento: Número de Mobiliário e material 8 Máquinas e ferramentas 5 Equipamento informático 3 Instalações interiores 8 a 10 Equipamento de transporte 4 Outros ativos tangíveis 4 a 8 Anos Quando existe indicação de que um ativo possa estar em imparidade, o IAS 36 exige que o seu valor recuperável seja estimado, devendo ser reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor líquido de um ativo exceda o seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas na demonstração dos resultados. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa estimados futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do ativo e da sua alienação no fim da sua vida útil. 1.8 Ativos intangíveis Software Os custos incorridos com a aquisição de software são capitalizados, assim como as despesas adicionais suportadas pela Sociedade necessárias à sua implementação. Estes custos são amortizados de forma linear ao longo da vida útil esperada destes ativos (3 anos). Os custos com a manutenção de programas informáticos são reconhecidos como custos quando incorridos. 1.9 Caixa e equivalentes de caixa Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a caixa e seus equivalentes englobam os valores registados no balanço com maturidade inferior a três meses a contar da data de balanço, onde se incluem a caixa e disponibilidades em outras instituições de crédito. A caixa e equivalentes de caixa excluem os depósitos de natureza obrigatória realizados junto de bancos centrais 14

1.10 Compensação de instrumentos financeiros Os ativos e passivos financeiros são apresentados no balanço pelo seu valor líquido quando existe a formalidade legal de compensar os valores reconhecidos e existe a intenção de os liquidar pelo seu valor líquido, ou realizar o ativo e liquidar o passivo, simultaneamente. 1.11 Transações em moeda estrangeira As transações em moeda estrangeira são convertidas à taxa de câmbio da data da transação. Os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira, que estão contabilizados ao custo histórico, são convertidos à taxa de câmbio da data de balanço. As diferenças cambiais resultantes da conversão são reconhecidas em resultados. Os ativos e passivos não monetários denominados em moeda estrangeira, registados ao custo histórico, são convertidos à taxa de câmbio da data da transação. Ativos e passivos não monetários registados ao justo valor são convertidos à taxa de câmbio da data em que o justo valor foi determinado. 1.12 Imposto sobre lucros Os impostos sobre lucros registados em resultados, incluem o efeito dos impostos correntes e impostos diferidos. O imposto é reconhecido na demonstração de resultados, excepto quando relacionado com itens que sejam movimentados no capital próprio, facto que implica o seu reconhecimento no capital próprio. Os impostos diferidos reconhecidos no capital próprio, decorrentes da reavaliação de ativos financeiros disponíveis para venda e de derivados de cobertura de fluxos de caixa são posteriormente reconhecidos em resultados no momento em que forem reconhecidos em resultados os ganhos e perdas que lhes deram origem. Os impostos correntes correspondem ao valor esperado a pagar sobre o rendimento tributável do período, utilizando a taxa de juro da data de balanço e quaisquer ajustamentos aos impostos de períodos anteriores. Os impostos diferidos são calculados, de acordo com o método do passivo com base no balanço, sobre as diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos ativos e passivos e a sua base fiscal, utilizando as taxas de imposto aprovadas ou substancialmente aprovadas à data de balanço em cada jurisdição e que se espera que venham a ser aplicadas quando as diferenças temporárias se reverterem. 15

Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis, das diferenças resultantes do reconhecimento inicial de ativos e passivos que não afetem quer o lucro contabilístico quer o fiscal. Os impostos diferidos ativos são reconhecidos apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro, capazes de absorver as diferenças temporárias dedutíveis. 1.13 Relato por segmentos Considerando que a Sociedade não detém títulos de capital próprio ou de dívida que sejam negociados publicamente, à luz do parágrafo 2 do IFRS 8, a Sociedade não apresenta informação relativa aos segmentos. 1.14 Passivos financeiros Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro ativo financeiro, independentemente da sua forma legal. Os passivos financeiros não derivados incluem recursos de instituições de crédito e de clientes, outros empréstimos e passivos subordinados. Estes passivos financeiros são registados (i) inicialmente pelo seu justo valor deduzido dos custos de transação incorridos e (ii) subsequentemente ao custo amortizado, com base no método da taxa efetiva. 1.15 Provisões São reconhecidas provisões quando: (i) a Sociedade tem uma obrigação presente, legal ou construtiva, (ii) seja provável que o seu pagamento venha a ser exigido e (iii) quando possa ser feita uma estimativa fiável do valor dessa obrigação. 1.16 Resultado por ação Os resultados por ação básicos são calculados dividindo o resultado líquido atribuível a acionistas pelo número médio ponderado de ações ordinárias emitidas, excluindo o número médio de ações ordinárias compradas pela Sociedade e detidas como ações próprias. Para o resultado por ação diluído, o número médio de ações ordinárias emitidas é ajustado para assumir a conversão de todas as potenciais ações ordinárias tratadas como diluidoras. Emissões contingentes ou potenciais são tratadas como diluidoras quando a sua conversão para ações faz decrescer o resultado por ação. 16

2. Principais estimativas e julgamentos utilizados na elaboração das demonstrações financeiras As NCA estabelecem um conjunto de tratamentos contabilísticos que requerem que o Conselho de Administração efetue o julgamento e faça as estimativas necessárias de forma a decidir qual o tratamento contabilístico mais adequado. As principais estimativas contabilísticas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos pela Sociedade são analisadas nesta nota, com o objetivo de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afeta os resultados reportados da Sociedade e a sua divulgação. Uma descrição alargada das principais políticas contabilísticas utilizadas pela Sociedade é apresentada na nota 1 às demonstrações financeiras. Considerando que, em algumas situações, as normas contabilísticas permitem um tratamento contabilístico alternativo em relação ao adotado pelo Conselho de Administração, os resultados reportados pela Sociedade poderiam ser diferentes caso um tratamento diferente fosse escolhido. O Conselho de Administração considera que os critérios adotados são apropriados e que as demonstrações financeiras apresentam de forma adequada a posição financeira da Sociedade e das suas operações em todos os aspetos materialmente relevantes. Os resultados das alternativas analisadas de seguida são apresentados apenas para permitir um melhor entendimento das demonstrações financeiras e não têm intenção de sugerir que outras alternativas ou estimativas são mais apropriadas. Perdas por imparidade no crédito sobre clientes A Sociedade efetua uma revisão periódica da sua carteira de crédito de forma a avaliar a existência de imparidade, conforme referido na nota 1.2, tendo como referência os níveis máximos aceites fiscalmente pelo Banco de Portugal através do Aviso n.º 3/95. O processo de avaliação da carteira de crédito de forma a determinar se uma perda por imparidade deve ser reconhecida é sujeito a diversas estimativas e julgamentos. Este processo inclui fatores como a frequência de incumprimento, notações de risco, taxas de recuperação das perdas e as estimativas quer dos fluxos de caixa futuros quer do momento do seu recebimento. A utilização de metodologias alternativas e de outros pressupostos e estimativas poderiam resultar em níveis diferentes das perdas por imparidade reconhecidas, com o consequente impacto nos resultados da Sociedade. 17

Imparidade dos ativos de longo prazo Os ativos fixos tangíveis e intangíveis são revistos para efeitos de imparidade quando existem factos ou circunstâncias que indicam que o seu valor líquido não é recuperável. Considerando as incertezas quanto ao valor de recuperação do valor líquido dos ativos fixos tangíveis e intangíveis pelo facto de se basear na melhor informação disponível à data, as alterações de pressupostos poderão resultar em impactos na determinação do nível de imparidade e consequentemente nos resultados da Sociedade. Imposto sobre os lucros Para determinar o montante global de impostos sobre os lucros foi necessário efetuar determinadas interpretações e estimativas. Existem diversas transações e cálculos para os quais a determinação do valor final do imposto a pagar é incerto durante o ciclo normal de negócios. Outras interpretações e estimativas poderiam resultar num nível diferente de impostos sobre os lucros, correntes e diferidos, reconhecidos no período. As Autoridades Fiscais têm a atribuição de rever o cálculo da matéria colectável efetuado pela Sociedade, durante um período de quatro ou seis anos, no caso de haver prejuízos reportáveis. Desta forma, é possível que ocorram correções à matéria colectável, resultantes principalmente de diferenças na interpretação da legislação fiscal. No entanto, é convicção do Conselho de Administração da Sociedade, de que não haverá correções significativas aos impostos sobre lucros registados nas demonstrações financeiras. 18

3. Margem financeira A rubrica é composta por: Junho 2017 Junho 2016 Locação financeira 7.086.602 6.549.065 Crédito ao consumo 1.286.419 1.113.127 Crédito tomado 495.371 460.146 Outros juros e rendimentos similares - - Juros e rendimentos similares 8.868.392 8.122.337 Recursos de instituições de crédito no país (1.250.663) (1.602.520) Recursos de clientes e outros empréstimos (39.992) (12.277) Juros e encargos similares (1.290.655) (1.614.797) Margem financeira 7.577.737 6.507.541 Os proveitos e custos resultantes de serviços e comissões que são registados em resultados na rubrica Juros e rendimentos similares, podem ser analisados como segue: Junho 2017 Junho 2016 Proveitos resultantes de comissões cobradas 5.484.293 4.820.711 Custos resultantes de comissões pagas (1.413.875) (1.112.544) 4.070.418 3.708.167 19

4. Resultados de serviços e comissões Esta rubrica é composta por: Junho 2017 Junho 2016 Outros proveitos de serviços e comissões 811.636 496.120 Rendimentos de serviços e comissões 811.636 496.120 Outros custos com serviços e comissões (228.753) (203.934) Encargos com serviços e comissões (228.753) (203.934) Resultados líquidos de serviços e comissões 582.883 292.186 5. Outros resultados de exploração A rubrica é composta por: Junho 2017 Junho 2016 Reembolso de despesas 607.811 648.927 Mais-valias em bens de locação financeira 174.286 142.502 Outros proveitos de exploração 655.341 817.060 Outros proveitos de exploração 1.437.438 1.608.489 Impostos (127.404) (201.382) Menos-valias em bens de locação financeira (184.872) (124.174) Donativos e quotizações (4.898) (5.803) Outros custos de exploração (223.244) (286.107) Outros custos de exploração (540.418) (617.466) Outros resultados de exploração 897.020 991.024 A rubrica Mais e Menos-valias em bens de locação financeira refere-se a ganhos e perdas obtidos na venda e relocação de equipamentos de contratos de locação financeira rescindidos, respetivamente. A rubrica Outros proveitos de exploração inclui o montante de 425.593 (2016: 298.103) referente a valores faturados à Mercedes-Benz Aluguer Veículos, Lda., por comparticipação nas despesas de funcionamento. 20

A rubrica Outros proveitos de exploração inclui ainda o montante de 54.241 (2016: 104.018) referente a ganhos obtidos por indemnizações por incumprimento de contratos de locação financeira. 6. Gastos com o pessoal A rubrica é composta por: Junho 2017 Junho 2016 Remunerações 1.393.587 976.174 Encargos sociais obrigatórios 209.784 198.028 Encargos sociais facultativos 59.002 42.770 Outros encargos - - Custos com o pessoal 1.662.373 1.216.971 O efetivo médio e trabalhadores ao serviço da Sociedade, distribuído por grandes categorias profissionais, foi o seguinte: Junho 2017 Junho 2016 Direcção 5 5 Técnicos 50 41 55 46 21

7. Gastos gerais administrativos A rubrica é composta por: Junho 2017 Junho 2016 Água, energia e combustíveis 9.299 16.479 Rendas e alugueres 182.876 183.364 Comunicação e despesas de expedição 142.719 143.023 Deslocações, estadas e representação 44.296 59.180 Publicidade e acções promocionais 166.044 318.670 Conservação e reparação 372 943 Seguros 19.155 29.712 Serviços especializados 696.517 517.514 Outros serviços de terceiros 893.520 973.105 Gastos gerais administrativos 2.154.798 2.241.989 A rubrica Rendas e alugueres no montante de 182.876 (2016: 183.364) refere-se a rendas incorridas com a Mercedes-Benz Portugal, S.A. pela utilização das instalações da Sociedade e aluguer de viaturas. A rubrica de Serviços especializados inclui o montante de 441.322 (2016: 252.664) referente a custos com informática. A rubrica de Outros serviços de terceiros inclui o montante de 186.445 (2016: 253.551), referentes a honorários de advogados assim como custos em análises, estudos e pareceres por apoio jurídico prestado para a recuperação de viaturas e crédito vencido. A rubrica de Outros serviços de terceiros inclui ainda o montante de 325.388 (2016: 227.213) relativamente a custos incorridos com a gestão administrativa de pessoal por diversos serviços prestados. 22

8. Depreciações e amortizações A rubrica é composta por: Junho 2017 Junho 2016 Activos tangíveis Obras em imoveis arrendados 8.420 7.680 Mobiliário e material 8.364 7.785 Máquinas e ferramentas 43 43 Equipamento informático 14.380 5.420 Instalações interiores 2.171 2.171 Equipamento de segurança 68 36 Outros activos tangíveis - 38 Activos tangíveis 33.446 23.172 Sistemas de tratamento automático de dados 405 405 Despesas de I&D - - Outros activos intangíveis - - Activos intangíveis 405 405 Depreciações e amortizações 33.851 23.577 9. Imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações A rubrica imparidade do crédito líquida de reversões e recuperações, é analisada como segue: Junho 2017 Junho 2016 Provisão específica para crédito concedido Dotações do exercício 834.566 885.016 Reversões do exercício (1.030.106) (794.189) Recuperações de crédito e juros (30.587) (26.512) Imp. do crédito líquida de rev. e recuperações (226.127) 64.315 23

10. Imparidade de outros ativos líquida de reversões e recuperações Notas às Demontrações Financeiras A rubrica imparidade de outros ativos líquida de reversões e recuperações, é analisada como segue: Junho 2017 Junho 2016 Imparidade de activos não correntes detidos para venda Dotações do exercício - 46.076 Reversões do exercício - (31.177) Imp. de activos não correntes detidos para venda - 14.898 Imparidade de outros activos Dotações do exercício 84.496 47.666 Reversões do exercício (119.500) (78.013) Imp. de outros activos (35.004) (30.347) Imp. outros activos líquida de rev. e recuperações (35.004) (15.449) Nota: Com a entrada em vigor do Aviso do Banco de Portugal n.º 5/2015 deixa de ser aplicável a provisão relativa à imparidade de ativos não correntes para venda à Sociedade. 11. Outras provisões líquidas de reversões A rubrica de provisões líquidas de reversões, é analisada como segue: Junho 2017 Junho 2016 Provisão para riscos gerais de crédito Dotações do exercício - 385.202 Reversões do exercício - (87.910) Provisão para riscos gerais de crédito - 297.292 Outras provisões Dotações do exercício 8.859 38.467 Reversões do exercício (29.842) (29.792) Outras provisões (20.983) 8.675 Outras provisões liquídas de reversões (20.983) 305.966 Nota: Com a entrada em vigor do Aviso do Banco de Portugal n.º 5/2015 deixa de ser aplicável a provisão para riscos gerais de crédito à Sociedade. 24

12. Impostos O encargo com impostos sobre lucros no exercício, é analisado como segue: Junho 2017 Junho 2016 Do exercício (1.408.250) (1.166.362) Correcções Imposto exercicio anterior - - Impostos correntes (1.408.250) (1.166.362) Impostos diferidos: Diferenças temporárias Rendimentos 13.257 60.585 Encargos (51.867) - Impostos diferidos (38.610) 60.585 Impostos sobre lucros no exercício (1.446.860) (1.105.777) A Sociedade está sujeita a tributação em sede de imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) e correspondentes Derramas. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercício, excepto nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas de capital próprio. Nestas situações, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício. O cálculo do imposto corrente do exercício findo em 30 de Junho de 2017 foi apurado com base numa taxa nominal de IRC e Derrama Municipal de 22,5%, de acordo com a Lei n.º 42/2016, de 28 de Dezembro, e a Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro (que aprovou a Lei das Finanças Locais). Nos termos previstos na Lei n.º 42/2016, de 28 de Dezembro, a esse montante acresce Derrama Estadual que incide sobre o quantitativo da parte do lucro tributável que excede 1,5 milhões de a uma taxa de: 3% sobre a parte do lucro tributável compreendida entre 1,5 milhões de e 7,5 milhões de ; 5% sobre a parte do lucro tributável compreendida entre 7,5 milhões de e 35 milhões de ; e 7% sobre a parte do lucro tributável que excede 35 milhões de. O cálculo do imposto corrente do exercício findo em 31 de Dezembro de 2016 foi apurado com base numa taxa nominal de IRC e Derrama Municipal de 22,5%, de acordo com a Lei n.º 7-A/2016, de 30 de Março, e a Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro (que aprovou a Lei das Finanças Locais). Nos termos previstos na Lei n.º 7- A/2016, de 30 de Março, a esse montante acresce Derrama Estadual que incide sobre o quantitativo da parte do lucro tributável que excede 1,5 milhões de a uma taxa de: 3% sobre a parte do lucro tributável compreendida entre 1,5 milhões de e 7,5 milhões de ; 5% sobre a parte do lucro tributável compreendida entre 7,5 milhões de e 35 milhões de ; e 7% sobre a parte do lucro tributável que excede 35 milhões de. 25

Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, as quais correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. Para o exercício de 2017, o imposto diferido foi apurado com base numa taxa agregada de 22,5%, resultante do somatório das taxas de IRC (21%) aprovada pela Lei n.º 42/2016, de 28 de Dezembro, e Derrama Municipal (1,5%). As declarações de autoliquidação do IRC da Sociedade ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas Autoridades Fiscais durante um período de quatro anos ou de seis anos em caso da existência de prejuízos fiscais. Assim, poderão vir a ter lugar eventuais liquidações adicionais de impostos devido essencialmente a diferentes interpretações da legislação fiscal. No entanto, é convicção da Administração que, no contexto das demonstrações financeiras, não ocorrerão encargos adicionais de valor significativo. A reconciliação da taxa de imposto é analisada como segue: Junho 2017 Junho 2016 % % Lucro antes de impostos 5.488.732 3.953.381 Taxa de imposto corrente 22,5% 1.234.965 22,5% 889.511 Derrama Estadual 2,3% 125.891 2,5% 97.513 Provisões não dedutíveis (0,9%) (47.610) 1,6% 62.014 Incentivos fiscais não reconhecidos em resultados (0,0%) (1.054) (0,0%) (1.306) Tributação autonoma e outros impactos Tributação autónoma 0,0% 676 0,0% - Outros impactos 2,4% 133.992 1,5% 58.044 Impostos sobre lucros no exercício 26,4% 1.446.860 28,0% 1.105.776 Lucro após de impostos 4.041.872 2.847.605 26

13. Resultado por ação O resultado por ação é calculado da seguinte forma: Junho 2017 Junho 2016 Resultado líquido 4.041.872 2.847.605 Número médio de acções 18.001.000 18.001.000 Resultado por acção básico 0,225 0,158 Resultado por acção diluído 0,225 0,158 O resultado básico por ação é calculado efetuando a divisão do resultado atribuível aos acionistas pelo número médio de ações ordinárias emitidas durante o ano, excluindo o número médio de ações compradas pela Mercedes-Benz Financial Services Portugal Sociedade Financeira de Crédito, S.A. e detidas na carteira como ações próprias. O resultado por ação diluído é calculado ajustando as ações ordinárias potenciais ao número médio de ações ordinárias, as quais podem resultar de dívida convertível e de opções sobre ações. Os encargos com estes instrumentos são igualmente ajustados ao resultado do exercício. Em, a Mercedes-Benz Financial Services Portugal Sociedade Financeira de Crédito, S.A. não detinha ações potenciais ordinárias, pelo que o resultado por ação diluído é igual ao resultado por ação básico. 14. Disponibilidades em outras instituições de crédito A rubrica é analisada como segue: Junho 2017 Dezembro 2016 Instituições de crédito no país 4.156.243 4.498.196 Instituições de crédito no estrangeiro - - Disponibilidades em outras instituições de crédito 4.156.243 4.498.196 27

A análise da rubrica Disponibilidades em outras instituições de crédito, é a seguinte: Notas às Demontrações Financeiras Junho 2017 Dezembro 2016 Até 3 meses 4.156.243 4.498.196 15. Créditos a clientes Esta rubrica é analisada como segue: Junho 2017 Dezembro 2016 Crédito vincendo Locação financeira 316.781.708 287.252.124 Crédito ao consumo 22.542.678 18.193.164 Crédito tomado 108.693.006 94.786.305 448.017.392 400.231.593 Crédito vencido Até 3 meses 3.012.946 3.941.652 De 3 meses a 1 ano 516.374 636.325 De 1 ano até 3 anos 902.486 967.128 Mais de 3 anos 2.903.110 3.001.641 7.334.916 8.546.746 Total crédito vincendo e crédito vencido 455.352.308 408.778.339 Provisão específica para crédito concedido (5.396.656) (4.264.637) Crédito a clientes 449.955.652 404.513.702 A rubrica Locação financeira é constituída por contratos de locação financeira e aluguer de longa duração, de veículos ligeiros de passageiros ou de mercadorias e veículos pesados. A rubrica Crédito é constituída por contratos de crédito, de veículos ligeiros de passageiros ou de mercadorias e veículos pesados. Não existe valor de crédito concedido aos órgãos de administração do grupo, ao abrigo do n.º. 4, do Art.º 85 do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras. 28

A rubrica Crédito tomado é constituída por contratos de financiamento de stocks com os concessionários fornecedores da Sociedade. A rubrica Crédito vencido refere-se aos valores de capital das prestações vencidas e não cobradas, capital vincendo relativo a contratos rescindidos, assim como outros débitos asociados aos contratos e não cobrados. A análise das rubricas Crédito vincendo e Crédito vencido, de acordo com o prazo remanescente das operações, é a seguinte: Junho 2017 Dezembro 2016 Até 3 meses 55.667.184 36.313.926 De 3 meses a 1 ano 94.884.298 91.980.662 De 1 ano até 5 anos 279.247.421 260.476.389 Mais de 5 anos 18.218.489 11.460.616 Duração indeterminada (Crédito vencido) 7.334.916 8.546.746 Total crédito vincendo e crédito vencido 455.352.308 408.778.339 A análise da rubrica de Crédito a clientes, de acordo com o tipo de garantia é a seguinte: Junho 2017 Dezembro 2016 Crédito vincendo Créditos com garantias reais 31.932.516 364.885.578 Créditos sem garantias 416.084.876 35.346.015 448.017.392 400.231.593 Crédito vencido Créditos com garantias reais 1.364.931 5.181.802 Créditos sem garantias 5.969.985 3.364.944 7.334.916 8.546.746 Total crédito vincendo e crédito vencido 455.352.308 408.778.339 29

A distribuição do crédito vincendo por tipo de taxa é a seguinte: Junho 2017 Dezembro 2016 Taxa fixa 120.392.170 106.050.301 Taxa variável 327.625.222 294.181.292 Total crédito vincendo 448.017.392 400.231.593 A análise da rubrica Créditos a clientes, de acordo com o tipo de cliente, é a seguinte: Junho 2017 Dezembro 2016 Crédito vincendo Empresas Locação financeira 125.182.271 116.858.157 Crédito ao consumo 11.129.496 8.741.141 Crédito tomado 108.693.006 94.786.305 245.004.773 220.385.603 Particulares Locação financeira 191.599.437 170.393.967 Crédito ao consumo 11.413.182 9.452.023 203.012.619 179.845.990 Total crédito vincendo 448.017.392 400.231.593 Crédito e juros vencidos Empresas Locação financeira 3.382.656 3.425.585 Crédito ao consumo 259.943 253.415 Crédito tomado 1.789.360 3.041.233 5.431.959 6.720.233 Particulares Locação financeira 1.652.130 1.594.612 Crédito ao consumo 250.827 231.901 1.902.957 1.826.513 Total crédito vencido 7.334.916 8.546.746 Provisão específica para crédito concedido (5.396.656) (4.264.637) Crédito a clientes 449.955.652 404.513.702 30

A reconciliação da rubrica Locação financeira, por prazos residuais é apresentado como segue: Junho 2017 Dezembro 2016 Rendas vincendas e valores residuais Até 3 meses 8.926.822 5.275.430 De 3 meses a 1 ano 30.733.540 26.394.950 De 1 ano até 5 anos 248.146.984 232.364.592 Mais de 5 anos 11.401.854 7.389.912 299.209.200 271.424.884 Juros vincendos Até 3 meses 156.286 32.896 De 3 meses a 1 ano 494.194 471.725 De 1 ano até 5 anos 14.833.938 13.914.971 Mais de 5 anos 2.088.090 1.407.648 17.572.508 15.827.240 316.781.708 287.252.124 Os movimentos da Provisão específica para crédito concedido são analisados como segue: Junho 2017 Dezembro 2016 Saldo em 1 de Janeiro 4.264.637 4.621.317 Dotações do exercício 6.576.117 1.439.612 Reversões do exercício (5.294.743) (1.223.552) Utilizações do exercício (149.355) (572.740) Saldo em 31 de Dezembro 5.396.656 4.264.637 Durante o exercício de 2017, a Sociedade procedeu à anulação de créditos que se encontravam totalmente provisionados, pela utilização de provisão específica para crédito concedido no montante de 149.355 (2016: 572.740). Os juros sobre crédito vencido que não estejam cobertos por garantias reais, são reconhecidos como proveitos apenas quando recebidos. A 30 de Junho de 2017, a anulação de proveitos é de 146.224 (2016: 157.600). Para efeitos de cálculo de imparidade é tido em consideração como Carteira de Crédito o somatório do capital vincendo, crédito em incumprimento e os bens recuperados por não exercício da opção de compra, ou por resolução de contratos. 31

16. Ativos não correntes detidos para venda A rubrica é analisada como segue: Junho 2017 Dezembro 2016 Equipamento 327.319 226.529 Perdas por imparidade - (141.232) Activos não correntes detidos para venda 327.319 85.297 A rubrica Equipamentos no montante de 327.319 (2016: 226.529) representa os valores relativos aos bens recuperados por não exercício da opção de compra, ou por resolução de contratos. O valor desta rubrica representa o capital vincendo dos contratos, cujos bens foram recuperados, encontrandose esses bens em situação de venda ou relocação. A Imparidade de outros ativos refere-se à imparidade para aplicações por recuperação de crédito e corresponde às diferenças positivas entre os montantes registados na rubrica Ativos não correntes detidos para venda e o respetivo valor de mercado, de acordo com a política contabilística descrita na nota 1.3. Os movimentos da imparidade para outros ativos são analisados como segue: Junho 2017 Dezembro 2016 Saldo em 1 de Janeiro 141.232 268.204 Dotações do exercício 0 46.076 Reversões do exercício (141.232) (173.048) Saldo Final - 141.232 Nota: Com a entrada em vigor do Aviso do Banco de Portugal n.º 5/2015 deixa de ser aplicável a referida provisão à Sociedade. 32

17. Ativos tangíveis A rubrica é analisada como segue: Junho 2017 Dezembro 2016 Obras em imoveis arrendados 168.406 168.406 Mobiliário e material 158.486 152.830 Máquinas e ferramentas 2.391 7.561 Equipamento informático 183.979 202.768 Instalações interiores 43.958 43.958 Equipamento de segurança 4.140 4.140 Outros activos tangíveis 4.039 4.040 Custo de aquisição 565.399 583.703 Relativas ao exercício corrente 63.295 (49.370) Relativas a exercícios anteriores (340.622) (291.252) Amortizações acumuladas (277.327) (340.622) Activos tangíveis 288.072 243.081 Os movimentos da rubrica Ativos tangíveis, durante o ano de 2017, são analisados como segue: Saldo em 1 Janeiro Aquisições/ Dotações Regularizações Saldo em 30 Junho Obras em imoveis arrendados 168.406 - - 168.406 Mobiliário e material 152.830 5.656-158.486 Máquinas e ferramentas 7.561 (5.170) - 2.391 Equipamento informático 202.768 (18.789) - 183.979 Instalações interiores 43.958 - - 43.958 Equipamento de segurança 4.140 - - 4.140 Outros activos tangíveis 4.040 - (1) 4.039 Custo de aquisição 583.703 (18.303) (1) 565.399 Obras em imoveis arrendados 58.162 8.421-66.583 Mobiliário e material 78.318 8.364-86.682 Máquinas e ferramentas 7.299 (5.128) - 2.171 Equipamento informático 167.087 (77.354) 165 89.897 Instalações interiores 22.522 2.171-24.693 Equipamento de segurança 3.194 68-3.262 Outros activos tangíveis 4.040 - (1) 4.039 Amortizações acumuladas 340.622 (63.458) 164 277.327 Activos tangíveis 243.081 45.155 (165) 288.072 33

Os movimentos da rubrica Outros ativos tangíveis, durante o ano de 2016, são analisados como segue: Saldo em 1 Janeiro Aquisições/ Dotações Regularizações Saldo em 31 Dezembro Obras em imoveis arrendados 144.194 24.212-168.406 Mobiliário e material 132.694 20.136-152.830 Máquinas e ferramentas 7.561 - - 7.561 Equipamento informático 165.477 37.291-202.768 Instalações interiores 43.958 - - 43.958 Equipamento de segurança 3.385 755-4.140 Outros activos tangíveis 4.040 - - 4.040 Custo de aquisição 501.309 82.394-583.703 Obras em imoveis arrendados 42.072 16.090-58.162 Mobiliário e material 62.101 16.089 128 78.318 Máquinas e ferramentas 7.214 85-7.299 Equipamento informático 154.447 12.616 24 167.087 Instalações interiores 18.181 4.341-22.522 Equipamento de segurança 3.088 104 2 3.194 Outros activos tangíveis 3.995 45-4.040 Amortizações acumuladas 291.098 49.369 154 340.622 Activos tangíveis 210.211 33.025 (154) 243.081 18. Ativos intangíveis Esta rubrica é analisada como segue: Junho 2017 Dezembro 2016 Sistemas de tratamento automático de dados 491.999 491.998 Despesas de I&D 18.330 18.330 Outros activos intangíveis 53.772 53.772 Custo de aquisição 564.101 564.100 Relativas ao exercício corrente (405) (810) Relativas a exercícios anteriores (563.457) (562.647) Amortizações acumuladas (563.862) (563.457) Activos intangíveis 239 643 34

Os movimentos da rubrica Ativos intangíveis, durante o ano de 2017, são analisados como segue: Saldo em 1 Janeiro Aquisições/ Dotações Regularizações Saldo em 30 Junho Sistemas de tratamento automático de dados 491.998-1 491.999 Despesas de I&D 18.330 - - 18.330 Outros activos intangíveis 53.772 - - 53.772 Custo de aquisição 564.100-1 564.101 Sistemas de tratamento automático de dados 491.355 405-491.760 Despesas de I&D 18.330 - - 18.330 Outros activos intangíveis 53.772 - - 53.772 Amortizações acumuladas 563.457 405-563.862 Activos intangíveis 643 (405) 1 239 Os movimentos da rubrica Ativos intangíveis, durante o ano de 2016, são analisados como segue: Saldo em 1 Janeiro Aquisições/ Dotações Regularizações Saldo em 31 Dezembro Sistemas de tratamento automático de dados 491.998 - - 491.998 Despesas de I&D 18.330 - - 18.330 Outros activos intangíveis 53.772 - - 53.772 Custo de aquisição 564.100 - - 564.100 Sistemas de tratamento automático de dados 490.545 810-491.355 Despesas de I&D 18.330 - - 18.330 Outros activos intangíveis 53.772 - - 53.772 Amortizações acumuladas 562.647 810-563.457 Activos intangíveis 1.453 (810) - 643 35

19. Ativos e passivos por impostos diferidos Os ativos e passivos por impostos diferidos reconhecidos em balanço podem ser analisados como segue: Junho 2017 Dezembro 2016 Activos Passivos Activos Passivos Provisões 301.822-978.712-301.822-978.712 - Impostos diferidos líquidos 301.822 978.712 Os ativos por impostos diferidos relativos a prejuízos fiscais reportáveis e crédito de imposto são reconhecidos quando exista uma expectativa razoável de haver lucros tributáveis futuros. A incerteza de recuperabilidade de prejuízos fiscais reportáveis e crédito de imposto é considerada no apuramento de ativos por impostos diferidos. Os ativos e passivos por impostos diferidos são apresentados pelo seu valor líquido sempre que nos termos da legislação aplicável, a Sociedade possa compensar ativos por impostos correntes com passivos por impostos correntes e sempre que os impostos diferidos estejam relacionados com o mesmo imposto. O movimento do imposto diferido é analisado como segue: Junho 2017 Dezembro 2016 Saldo em Exerc Anterior 978.712 804.821 Reconhecido em resultados (38.610) 173.891 Reposições de provisão para impostos diferidos (638.280) - Saldo Final 301.822 978.712 36