Clipping Eletrônico - Segunda-feira dia 06/07/2015



Documentos relacionados
Clipping Eletrônico Quinta-feira dia 25/09/2014

Manual do Doador Voluntário de Medula Óssea

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade?

Regulamento Técnico do Sistema Nacional de Transplantes

Clipping Eletrônico - Quarta-feira dia 03/09/2014

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

III MOSTRA NACIONAL DE PRODUÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA

Problemas em vender? Veja algumas dicas rápidas e práticas para aumentar suas vendas usando marketing

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

A Importância da Causa

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS

Vida nova Jovens contam como superaram doenças graves. Depois de um câncer de mama aos 23 anos, Dolores Cardoso teve um filho, escreveu um livro e

Mato Grosso do Sul conta com pessoas cadastradas (até 2010) como doadoras de

Voluntário em Pesquisa: informe-se para decidir! Qual documento garante que os meus direitos serão respeitados?

Av. Mário Ypiranga, 1695 Adrianópolis Manaus AM CEP Tel.: semsa.manaus.am.gov.br

Situação-problema com enfoque CTS: planejamento e desenvolvimento nas escolas

Projeto Você pede, eu registro.

W W W. G U I A I N V E S T. C O M. B R

Entenda agora as mudanças para as novas contratações do FIES

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Homeopatia. Copyrights - Movimento Nacional de Valorização e Divulgação da Homeopatia mnvdh@terra.com.br 2

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

BRIEFING BAHIA RECALL REVELAÇÃO. Apoio Social: HEMOBA - Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia

Clipping Eletrônico Domingo dia 31/08/2014

Colaboradores da Oceanair e Avianca. Prezado Cliente, Parabéns!

CRM estratégico criamos uma série de 05 artigos 100

O Projeto Ações Sociais AMO-RS nasceu do desejo de mudar realidades, incentivar, potencializar e criar multiplicadores.

OUTUBRO ROSA UMA CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO DA SOFIS TECNOLOGIA

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

Freelapro. Título: Como o Freelancer pode transformar a sua especialidade em um produto digital ganhando assim escala e ganhando mais tempo

Antes de tudo... Obrigado!

Como o Scup pode ajudar consultores políticos durante o período eleitoral

Normas de regulamentação para a certificação de. atualização profissional de títulos de especialista e certificados de área de atuação.

ED 2180/ maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café

Clipping Eletrônico Domingo dia 26/10/2014

SISTEMA DE REGULAÇÃO E CONTROLE DO ICS

internetsegura.fde.sp.gov.br

III MOSTRA NACIONAL DE PRODUÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA CONTRIBUIÇÃO DAS EQUIPES DE SAÚDE CAPTAÇÃO DE DOADORES DE SANGUE

Transplante de rim. Perguntas frequentes. Avitum

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

Clipping Eletrônico - Terça-feira dia 10/03/2015

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

Se você acredita que as escolas são o único e provável destino dos profissionais formados em Pedagogia, então, está na hora de abrir os olhos

Estabelecendo Prioridades para Advocacia

MARKETING PARA FAZENDAS

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS

O QUE É? A LEUCEMIA MIELOBLÁSTICA AGUDA

RESTABELECIMENTO DE LAÇOS FAMILIARES

CAPTAÇÃO DE PEDIDOS DO REVENDEDOR

Espiritualidade e Saúde: avaliação de uma proposta educacional para a graduação em Medicina e Enfermagem na UNIFESP

POR QUE FAZER ENGENHARIA FÍSICA NO BRASIL? QUEM ESTÁ CURSANDO ENGENHARIA FÍSICA NA UFSCAR?

Como fazer contato com pessoas importantes para sua carreira?

Aditamento do FIES Últimas Notícias

Clipping Eletrônico - Terça-feira dia 30/12/2014

ilupas da informação e comunicação na área de Saúde entrevista

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

OS CUIDADOS PALIATIVOS EM PORTUGAL. Resultados Quantitativos


Equipe da GCO: 1. Carlos Campana Gerente 2. Maria Helena 3. Sandro 4. Mariana

Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite

Mudança de direção RODRIGO MENEZES - CATEGORIA MARKETERS

Clipping Eletrônico Quarta-feira dia 10/06/2015. Semsa e CMS promovem 10ª Semana de Controle Social

- Versão 1.0 Página 1

Entenda o diário de obra

Aula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais

Pedro e Lucas estão sendo tratados com. Profilaxia

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão )

Clipping Eletrônico Sexta-feira dia 14/11/2014

Hoje eu vou falar de um tema no qual eu tenho muito conforto em falar! Primeiro, porque a Wiki é uma empresa de serviços B2B. Segundo, porque a maior

Redação Dr. Maurício de Freitas Lima. Edição ACS - Assessoria de Comunicação Social Maria Isabel Marques - MTB

PRÊMIO ABF- AFRAS. Destaque em Responsabilidade Social Elaborado por:

II. Atividades de Extensão

Clipping Eletrônico Quinta-feira dia 16/07/2015

10 Regras Para Ter Sucesso Com Negócios Digitais

Projeto Impacto. Edital

SocialDB Social Digital Library

USO DE REDES SOCIAIS EM AMBIENTES CORPORATIVOS.

Cuidando da Minha Criança com Aids

O sucesso de hoje não garante o sucesso de amanhã

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

ALGUMAS RESPOSTAS A PERGUNTAS FREQUENTES

Ass. de Comunicação Veículo: Correio Braziliense Data: 03/03/2011 Seção: Diversão&arte Pág.: 2 Assunto: Ludoteca

PROJETO 2 Analise da funcionalidade do tutorial do jogo League of Legends.

Cartilha Ponto Eletrônico

Implantação do Padrão TISS

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Acompanhamento de preços de produtos para a saúde é desnecessário e prejudicial ao mercado

coleção Conversas #7 - ABRIL f o? Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça.

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 2

Programa de Recompensas Fiat Itaucard. Orientações Cartas-Bônus

Transcrição:

Clipping Eletrônico - Segunda-feira dia 06/07/2015 Jornal Acrítica Cidades Pág. A12 06 de Julho de 2015.

Portal Acrítica Saúde - 06 de Julho de 2015. Fonte: http://acritica.uol.com.br/noticias/anvisa-aprova-medicamentoimunodeficiencia-primaria_0_1388261180.html Anvisa aprova novo medicamento para imunodeficiência primária O único tratamento existente era com injeção intravenosa. Agora pode ser subcutânea, aplicada por meio de uma infusão sob a pele Rio de Janeiro, 06 de Julho de 2015 FLÁVIA VILLELA (AGÊNCIA BRASIL) Pacientes que nasceram ou perderam a capacidade do sistema imunológico de combater doenças infecciosas melhorarão sua qualidade de vida. Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou a venda da imunoglobulina subcutânea, proteína que exerce a função de anticorpos. O único tratamento existente era com injeção intravenosa. Agora pode ser subcutânea, aplicada por meio de uma infusão sob a pele. A nova técnica dispensa horas de aplicação e a necessidade de o paciente ir ao hospital mensalmente para reposição de anticorpos. A substância pode ser aplicada em casa uma vez por semana. A opção representa mais qualidade de vida para a pequena Bárbara Marques da Costa, 6 anos, que sofre com a síndrome de DiGeorge. A mãe de Bárbara, Kátia Marques, explicou que algumas vezes a filha não conseguiu receber a medicação pela dificuldade de mantê-la imóvel por muito tempo e de encontrar a veia. A aplicação subcutânea é muito mais confortável, menos estressante porque são crianças que têm uma série de questões com que lidar e, pela baixa imunidade, devem evitar sair muito, permanecer em aglomeração que existe no hospital, comentou ela, que aplica a infusão na própria filha. Bárbara faz uso do medicamento obtido por meio de uma ação judicial que obrigou o estado a pagar a importação do produto. Segundo Kátia, cada frasco custa em média R$2 mil e a maioria usa meia dúzia por mês.

Estima-se que haja mais de 19 mil pessoas com imunodeficiência primária, segundo levantamento do Grupo Brasileiro de Imunodeficiências Primárias. São mais de 150 doenças crônicas que atacam o sistema imunológico. Em geral, pacientes adultos levam em média 4 a 5 horas para aplicar o medicamento na veia. Para as crianças, o tempo pode chegar até 40 minutos. A versão subcutânea feita em casa pode ser ministrada enquanto o paciente está concentrado em outra atividade. A pesquisadora e médica responsável pelo Setor de Imunologia Clínica do Departamento de Pediatria da Unifesp-EPM, Beatriz Tavares Costa Carvalho atende a mais de 100 pacientes que fazem uso da imunoglobulina intravenosa. Ela destacou que o medicamento aplicado na pele também oferece menos eventos adversos. O medicamento via intravenosa causa náusea, dor de cabeça, calafrio. Raramente esses eventos ocorrem com a aplicação subcutânea, explicou. Além disso, pela via intravenosa é preciso dar uma quantidade muito grande e a proteína vai se sendo degradada aos poucos. Quando você divide essa quantidade em quatro vezes, o nível de imunoglobulina é muito mais constante e muito mais fisiológico, ressaltou a mética. Beatriz salientou que a comunidade médica e entidades de pacientes esperavam há mais de nove anos pela versão subcutânea, que é utilizada em mais de 51 países e, em alguns, há mais de 25 anos. Segundo ela, a próxima luta dos movimentos e entidades é incorporar o novo tratamento ao Sistema Único de Saúde (SUS). Agora, com a aprovação da Anvisa, é muito provável que o tratamento seja ofertado pelo SUS, pois a nova tecnologia não é mais cara que a imunoglobulina via intravenosa.

Portal Acrítica Saúde - 06 de Julho de 2015. Fonte: http://acritica.uol.com.br/noticias/manaus-amazonas-amazonia- Burocracia-liberacao-remedios-maconha-cientistas_0_1388861106.html Burocracia atrasa liberação de remédios à base de maconha, dizem cientistas. Segundo ele, a maconha é utilizada em vários países para alívio da dor e do sofrimento, mas no Brasil, o uso esbarra em falta de regulamentação e de conhecimento de órgãos de classe, que dificultam o tratamento. 06 de Julho de 2015 ISABELA VIEIRA - AGÊNCIA BRASIL Para cientista, uso no Brasil esbarra em falta de regulamentação e de conhecimento de órgãos de classe (Divulgação/Anvisa) Deixar de fornecer remédios à base de substâncias derivadas da maconha é uma crueldade contra pacientes que têm doenças crônicas. A opinião é do neurocientista Sidarta Ribeiro, um dos mais importantes pesquisadores da área, professor e diretor titular do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Segundo ele, a maconha é utilizada em vários países para alívio da dor e do sofrimento, mas no Brasil, o uso esbarra em falta de regulamentação e de conhecimento de órgãos de classe, que dificultam o tratamento.

Qual a justificativa para um paciente com câncer terminal, que está morrendo de dor, não ser medicado? [Ao não aceitar o uso de remédios da planta] a medicina brasileira vai ficando para trás, afirmou Ribeiro, na última quinta-feira (2), no Seminário Internacional Maconha: Usos, Políticas e Interfaces com a Saúde e Direitos, organizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pela Escola da Magistratura do Rio de Janeiro (Emerj). O evento reuniu médicos, especialistas, juristas e associações de apoio à pesquisa e a pacientes que fazem uso da maconha. Atualmente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) só permite a importação de uma única substância da maconha das mais de 80, o canabidiol, com base nos pedidos médicos. Dessa forma, restringe o uso da própria substância por não fazer controle de qualidade e por não regular a produção nacional, que poderia baixar custos. Segundo a organização Apoio à Pesquisa e Pacientes de Canabis Medicinal, as doses importadas chegam a custar entre R$ 1,5 mil e R$ 15 mil. O medicamento que estamos importando é vendido fora do Brasil como suplemento alimentar, ou seja, não tem controle farmacológico nacional sobre ele e não sabemos efetivamente o que estamos utilizando, temos que nos basear na boa fé, relatou o médico Ricardo Ferreira, especialista em coluna, que tem feito uso do canabidiol com sucesso, em pacientes crônicos. Ele defende que a Anvisa crie regras para controle da produção e também para os clubes de autocultivo. Na medicina, outra mudança recomendada pelos especialistas para facilitar o acesso a tratamentos com medicamentos à base de substâncias da maconha é a flexibilização de norma do Conselho Federal de Medicina (CFM), de 2014, que só permite o uso do canabidiol em crianças e adolescentes com epilepsia e que não respondem ao tratamento convencional. Não há comprovação científica suficiente para que o CFM reconheça esse fármaco como eficiente, alegou o conselheiro da entidade, Salomão Rodrigues. Ele diz ainda que há possibilidade de substâncias presentes na maconha, como o THC, provocarem efeitos psicóticos. Sidarta Ribeiro discorda do CFM e diz que centenas de estudo atestam a utilização segura de remédios de maconha na Europa, nos Estados Unidos e em Israel. O país do Oriente Médio, por exemplo, prescreve substâncias in

natura na forma de óleo, fumada, vaporizada e em alimentos, como biscoito. As pessoas não estão acompanhando a literatura [científica], estão ignorando uma quantidade enorme de evidências para empurrar decisões, criticou. O diretor do Instituto do Cérebro também explicou que todas as substâncias têm grupos de risco e perigos relacionados à dosagem acima das prescrições. Das substâncias que temos, a maconha é uma das mais seguras, a sobredose não mata, como mata a de dipirona, exemplificou. Para o cientista Elisaldo Carlini, um mais respeitados pesquisadores de drogas no Brasil, há 62 anos, o que atrasa o uso da maconha medicinal no país são mitos e preconceitos, incluindo aqueles de fundo racista. O preconceito racial nesse país chega a tal ponto que hoje preconceito se alimenta de preconceito, afirmou ele, que também participou do seminário. E preciso mais pressão popular para o Brasil usar algo que o mundo já usa, acrescentou. Para autorizar o plantio de maconha para pesquisa e para o uso medicinal, a Anvisa pretende montar um grupo de trabalho e elaborar uma regulamentação específica, com a participação de órgãos de governo, como a Polícia Federal, além de pesquisadores. Pretende-se ainda ampliar a participação após a evolução das atividades, que se encontram na fase inicial, por meio de convites a outros órgãos e instituições, informou em nota enviada à Agência Brasil. Em relação ao uso de medicamentos com substâncias da cannabis, a agência explicou que analisa pedido para autorizar o uso de remédios à base de canabidiol e tetra-hidrocanabinol (THC), mas não esclareceu se os remédios serão com a substância in natura ou sintética, que é feita em laboratório.

Portal Acrítica Saúde - 06 de Julho de 2015. Fonte: http://acritica.uol.com.br/manaus/tratamento-solucaotecnologica-desenvolvimento-pesquisadora_0_1387661248.html Tratamento do câncer: Solução tecnológica na fase de desenvolvimento em Manaus. No pós-doutorado do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a amazonense Tamara Arruda projeta a criação de tecnologia que deverá agir na região do câncer sem que o paciente precise passar pelas sessões de quimioterapia e radioterapia Manaus (AM), 05 de Julho de 2015 ISABELLE VALOIS Engenheira por formação, Tamara Arruda enveredou pela área de tecnologia da saúde ao ingressar no curso de pós-doutorado do Instituto Tecnológico da Aeronáutica. (Divulgação) Uma nova forma de exterminar as células cancerígenas está em fase de desenvolvimento pela pesquisadora amazonense, doutora em Engenharia Aeronáutica e Mecânica na Área em Sistemas Aerospaciais e Mecatrônica, Tamara Menezes Arruda, que nos últimos 20 anos tem dedicado a vida aos estudos.

A ideia será evitar que os pacientes, após a cirurgia para a retirada do tumor malígno (câncer) precise passar por quimioterapia e radioterapia, e é considerado pela pesquisadora uma forma mais eficaz ao tratamento no combate da doença. O projeto de pesquisa faz parte dos trabalhos desenvolvidos no programa de pós-doutorado no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) previsto para ser apresentado à sociedade em um livro que será lançado no segundo semestre de 2015. Não tenho dúvidas de que os anos que venho dedicando aos meus estudos vão valer muito para a humanidade, disse. A ideia da pesquisadora será de criar uma tecnologia (robô) que irá conseguir injetar no local lesionado do paciente com câncer ou doenças graves um plasma frio - um dos estados físicos da matéria, similar ao gás, no qual certa porção das partículas é ionizada - que com o contato no corpo humano, auxilia na cicatrização de feridas e outros problemas sérios de saúde. O plasma, com o contato do corpo humano, auxilia na cicatrização de feridas e outros problemas sérios de saúde, principalmente quando ele é colocado no tempo e no local certo, informou. Com a criação da tecnologia apropriada, o tratamento rigoroso contra o câncer passaria a ser uma plasmoterapia. A pessoa que foi diagnosticada do câncer não iria precisar fazer quimioterapia ou radioterapia, que são tratamentos demorados e que deixam muitas sequelas, pois o plasma seria colocado no local específico onde o câncer foi retirado e além de ajudar na cicatrização, ele extermina as células cancerígenas, explicou a pesquisadora. Os tratamentos mais utilizado hoje na medicina no caso do câncer, é a radioterapia e quimioterapia, que além de deixar sequelas, como queda de cabelo, dores no corpo, nem sempre pode dar certo. De acordo com a pesquisadora que também cursa Medicina, há casos em que as células cancerígenas ficam até mais forte ao medicamento por causa do tipo de tratamento.

O objetivo de aplicar o plasma no local lesionado é poder quebrar a cadeia dupla do DNA (ácido desoxirribonucléico) e assim evitar que ela se prolifere ou se fortaleça para continuar no sistema do corpo humano, explicou. Este processo é feito quando os radicais completamente energéticos do plasma entram em contato com a célula, como exemplo a cancerígena extermina o DNA no momento em que destrói a cadeia. Para que este tipo de tratamento seja realizado, A pesquisadora orienta que cada caso tenha um estudo bem detalhado. Sem dúvida, será um tratamento mais eficaz e seguro para a população que há anos vem sofrendo com este tipo de doença, disse a pesquisadora. Quando a pesquisadora iniciou seu doutorado descobriu que as radiações espaciais poderiam ajudar na saúde da humanidade, e por isso, resolveu investir o tempo e estudo para criar um novo mecanismo que pode-se ser a solução para o fim do câncer e de outras doenças até graves. Antes mesmo de concluir o doutorado, a pesquisadora procurou estudar algumas disciplinas do curso de medicina, mas como percebeu que para sua pesquisa precisava de um estudo mais aprofundado, decidiu concluir mais uma faculdade. No caminhar do curso de medicina em Manaus, a pesquisadora colocou seus planos e metas em ação e foi aprofundar a ideia do seu projeto no curso de pós-doutorado na área de Física de Plasma e Física Atômica e Molecular também no ITA. Como supervisor do projeto, a pesquisadora escolheu o doutor em física, considerado como o oitavo melhor do mundo de sua área, Jayr de Amorim Filho, que tem direcionado as ideias e motodologias que o projeto pode ser desenvolvido. Nas aulas sobre o plasma ficou encantada quando descobriu como ele auxilia na cicatrização de feridas e outros problemas sérios de saúde. Ao saber disso, Tamara imaginou a criação de uma tecnologia que pudesse ir a fundo no sistema do corpo humano onde se encontra o câncer, ou de onde foi retirado o câncer e aplicar o plasma frio para finalizar o tratamento.

Quem nunca teve um parente ou amigo vítima do câncer? Esta é a segunda maior causa de morte no Brasil. Conforme a fundação de Câncer do Brasil são mais de 500 mil novos casos por ano. Os principais tipos de câncer são o de boca, colo do útero, colorretal, esôfago, estômago, leucemia, mama, pele, próstata, pulmão e tireoide. Os principais fatores de riscos de a pessoa contrair o câncer são tabagismo, alimentação não saudável e ingestão de bebidas alcoólicas, radiação, infecções, exposição ocupacional a agentes cancerígenos e sedentarismo também estão relacionados ao câncer. Livro trará o conteúdo da pesquisa Todas as pesquisas realizadas na construção deste projeto estão sendo publicados pela pesquisadora em um livro, que chamará Metodologia para utilização de componentes não qualificados em sistemas microprocessados para Aplicação Espacial, que será lançado no segundo semestre deste ano. O livro está sendo editado na Editora da Universidade Federal do Amazonas (EDUA). Este livro será minha formatura da conclusão da minha faculdade de medicina, como não vou fazer festa prefiro compartilhar todo meu conhecimento na minha terra natal, disse. Para aprimorar ainda mais a sua pesquisa, a doutora, depois de finalizar o lançamento do livro, vai viajar para Alemanha para se profundar melhor no assunto. Meu projeto não vai ficar somente nas pesquisas, pois tenho certeza que se recebi a capacidade de ter o conhecimento foi porque eu preciso fazer algo que possa sem dúvida contribuir para a melhoria na qualidade do tratamento, curando ou amenizando o sofrimento e consequentemente proporcionando uma melhor qualidade de vida, emocionou. O livro Boa parte da pesquisa de Tamara Menezes será divulgado no livro Metodologia para utilização de componentes não qualificados em sistemas microprocessados para Aplicação Espacial que será lançado em agosto deste ano.

O sonho da pesquisadora é de fato juntar as duas áreas de conhecimentos para o desenvolvimento de uma metodologia de aplicação e um sistema mais eficiente para tratamento de células cancerígenas. Formação iniciada na federal do AM A pesquisadora Tamara possui graduação em Engenharia da Computação na Universidade federal do Amazonas (UFAM), mestrado em Engenharia Aeronáutica e Mecânica na Área de Sistemas Aeroespaciais e Mecatrônica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), e Doutorado em Engenharia Aeronáutica e Mecânica na Área em Sistemas Aeroespaciais e Mecatrônica também cursado no ITA. A pesquisadora tem experiência na área de engenharia da computação, com ênfase em Hardware, atuando principalmente no seguintes temas: Influência da Radiação Gama em Circuitos Eletrônicos; Dependabilidade de Sistemas Espaciais - Software/Hardware; Testes de Radiação, Técnicas de Proteção contra Radiação, Tolerância a Falhas. Screening (teste de vibração, testes de choque mecânico, teste de temperatura) de Componentes para Utilização em Aplicações Críticas. Além de tudo participou da equipe do Projeto ITASAT, subsistema Computador de Bordo, financiado pela Agência Espacial Brasileira AEB. O Projeto ITASAT visa o desenvolvimento e a construção de um satélite universitário, através da parceria entre instituições de ensino e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Portal D24 AM Saúde 06 de Julho de 2015. Fonte: http://new.d24am.com/noticias/saude/campanha-redes-sociaisajuda-aumentar-cadastro-doadores-medula-ossea/136584 Campanha em redes sociais ajuda a aumentar cadastro de doadores de medula óssea Meta estabelecida pelo Instituto Nacional do Câncer e pelo Ministério da Saúde é 9 mil novos cadastros de doadores todos os anos. domingo 5 de julho de 2015-1:40 PM Agência Brasil / portal@d24am.com Para ser candidato a doação de órgãos, é preciso ter 18 anos.foto: Elza Fiúza/Agência Brasil Rio de Janeiro - De janeiro a junho deste ano, 3.950 pessoas no Distrito Federal já haviam se cadastrado como no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). O número ganhou força após a divulgação de diversas campanhas em redes sociais. A avaliação é da hematologista e especialista em transplante de medula óssea da Fundação Hemocentro de Brasília, Flavia Zattar. Segundo ela, campanhas como a do menino Tancrède, que sofre um tipo raro e agressivo de leucemia, têm gerado grande mobilização nas redes sociais além de amigos da família, a campanha envolveu pessoas desconhecidas e

mesmo famosos como os jogadores Kaká e Neymar. Pouco tempo depois, a criança encontrou um doador compatível para fazer o transplante. A meta estabelecida pelo Instituto Nacional do Câncer e pelo Ministério da Saúde é 9 mil novos cadastros de doadores todos os anos. Para ser um candidato, é preciso ter 18 anos ou mais e comparecer ao hemocentro mais próximo portando um documento oficial com foto. Também é importante estar em bom estado de saúde e não utilizar medicamentos para tratar doenças crônicas. Uma pequena amostra de sangue será coletada e o resultado do exame é incluído no Redome. Quando um paciente precisa de transplante, é feita uma busca no cadastro para verificar se há um candidato cadastrado compatível. Havendo compatibilidade, o doador é convocado e novos testes são feitos. Por fim, ele é encaminhado ao centro de tratamento onde o paciente está sendo acompanhado, explicou Flavia. A especialista lembrou que fatores como a miscigenação da população brasileira ampliam a dificuldade para se encontrar um doador de medula compatível. Outro problema, segundo ela, envolve a atualização do cadastro por parte dos doadores, já que muitas pessoas mudam de endereço ou telefone, mas não comparecem ao hemocentro para manter as informações em dia. Marciana de Pádua Frutuoso, 33 anos, sabe bem da necessidade e da importância de aumentar o número de novos doadores de medula no país. A filha Ana Clara, de 1 ano e 7 meses, foi diagnosticada com leucemia mieloide aguda em novembro do ano passado, mas ainda não conseguiu encontrar um doador compatível para fazer o transplante. Desde fevereiro, começamos a correr atrás de um doador. Fizemos a campanha Ana Clara quer continuar sorrindo e divulgamos em redes sociais como o Facebook, Instagram e Twitter. Muita gente não vai se cadastrar por medo, mas a pessoa se cadastra só com 5 ml ou 10 ml de sangue e, se for compatível, vai ser chamada. Quem doa faz a operação e fica 24 horas em observação. Depois, leva uma vida normal. Acho que até mexer em dente dói mais. A recepcionista Maria da Luz Silva, 33 anos, passou por luta semelhante. A filha Vitória foi diagnosticada com leucemia em dezembro de 2013. A menina, na época com 1 ano, chegou a fazer quimioterapia e conseguiu controlar a

doença, mas teve uma recaída em outubro do ano passado, quando os médicos constataram que ela precisaria de um transplante de medula. Já não havia mais tempo para a minha filha. A doença avançou muito rápido. É preciso lutar mais pelo transplante. Eu, meu marido e o irmão mais velho da Vitória não éramos compatíveis. Ela encontrou um doador 90% compatível, mas já estava com uma alta taxa de células cancerígenas. Fizemos tudo o que podíamos, contou. Vitória morreu em abril deste ano. O recado que eu deixo para as pessoas que estão bem de saúde é que as crianças precisam muito delas. Eu não tenho câncer, você não tem, mas muitas crianças têm. Eu não conhecia o Redome antes de a minha filha ficar doente. Poucas pessoas têm essa informação e é preciso passar adiante. Eu perdi minha filha, mas há outras crianças que vão precisar de um doador. Clipping realizado por Luana Abecassis Departamento de Comunicação Semsa / PMM