ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Desembargadores MARY GRÜN (Presidente) e LUIZ ANTONIO COSTA. São Paulo, 24 de julho de 2018.

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SENTENÇA. Vistos. A tutela foi parcialmente concedida (folhas 101/102), sobrevindo agravo de instrumento de folhas 216/217.

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PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Registro: ACÓRDÃO

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Voto nº Apelação n Comarca: Mauá Apelante/Apelado: F.A.D.P.L.; Crefisa S/A Crédito Financiamento e Investimento

Transcrição:

fls. 192 Registro: 2018.0000539732 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1005608-26.2018.8.26.0100, da Comarca de São Paulo, em que é apelante VITACON 25 DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO LTDA., é apelada VIVIANE APARECIDA ANAWATE. ACORDAM, em sessão permanente e virtual da 7ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte decisão: Deram provimento em parte ao recurso. V. U., de conformidade com o voto do relator, que integra este acórdão. O julgamento teve a participação dos Desembargadores MARY GRÜN (Presidente) e LUIZ ANTONIO COSTA. São Paulo, 24 de julho de 2018. Maria de Lourdes Lopez Gil Relator Assinatura Eletrônica

fls. 193 APELAÇÃO Nº 1005608-26.2018.8.26.0100 APELANTE: Vitacon 25 Desenvolvimento Imobiliário Ltda. APELADA: Viviane Aparecida Anawate COMARCA: São Paulo (45ª VC do F. Central) AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C.C. DEVOLUÇÃO DE VALORES Compromisso de Compra e venda. Devolução de 85% dos valores já pagos pela autora. Percentual de acordo com pacífica jurisprudência do Colendo STJ. Recurso provido, contudo, para reduzir o valor dos honorários advocatícios. Sentença parcialmente reformada. Recurso parcialmente provido. Voto n. 11951 Vistos. Cuida-se de apelação interposta pela ré contra sentença que julgou parcialmente procedente ação de rescisão contratual de compromisso de compra e venda, declarando rescindida a avença e condenando a ré a restituir 85% de tudo o que se pagou em razão do negócio desconstituído. Ônus da sucumbência atribuído à ré e honorários advocatícios fixados em 15% do valor da condenação. Apela a Ré asseverando que o valor de retenção deve ser de 25%, e não 15% como considerou o juízo a quo. Destaca que o valor dos honorários deve ser reduzido e que deve ser observada a sucumbência recíproca.

fls. 194 Requer a reforma da sentença nos pontos acima. O recurso ascendeu acompanhado das contrarrazões. É o relatório. A sentença não merece reparo, exceto no que tange aos honorários advocatícios. Inicialmente, com relação à rescisão contratual, anote-se que é direito da parte requerer a resolução unilateral do contrato, pois ninguém é obrigado a contratar no ordenamento pátrio. Nesse sentido, é o entendimento da Súmula nº 1 deste E. Tribunal: o compromissário comprador de imóvel, mesmo inadimplente, pode pedir a rescisão do contrato e reaver as quantias pagas, admitida a compensação com gastos próprios de administração e propaganda feitos pelo compromissário vendedor, assim como com o valor que se arbitrar pelo tempo de ocupação do bem.. Contudo, a ré faz jus a um montante de retenção para fazer frente às suas despesas administrativas. Com relação ao montante a ser retido, o Superior Tribunal de Justiça destaca que: A jurisprudência desta Corte de Justiça, nas hipóteses de rescisão de contrato de promessa de compra e venda de imóvel por inadimplemento do comprador, tem admitido a flutuação do percentual

fls. 195 de retenção pelo vendedor entre 10% e 25% do total da quantia paga. 2. Em se tratando de resolução pelo comprador de promessa de compra e venda de imóvel em construção, ainda não entregue no momento da formalização do distrato, bem como em se tratando de comprador adimplente ao longo de toda a vigência do contrato, entende-se razoável o percentual de 10% a título de retenção pela construtora dos valores pagos, não se distanciando do admitido por esta Corte Superior. (AgRg no REsp n.º 807.880/DF. Rel. Min. Raul Araújo). No caso em tela, considerando-se que grande parte do contrato já foi adimplido (mais de 170 mil reais), agiu dentro da razoabilidade o juízo a quo, ao autorizar uma retenção de 15% de tal valor. Por fim, com relação aos honorários, a sentença merece pequeno reparo. De fato, o percentual de 15% sobre o valor da condenação ficou acima dos padrões que esta Câmara vem adotando. Assim, sendo, considerando o trabalho desempenhado nos autos, bem como o fato de se tratar de ação corriqueira, fixo os honorários do patrono da autora em 11% do valor da condenação, já considerando o trabalho desempenhado em segundo grau. Não há que se falar em sucumbência recíproca, pois a autora decaiu de parte mínima do pedido. Diante do exposto, DÁ-SE parcial provimento ao

fls. 196 recurso, unicamente para reduzir o valor dos honorários advocatícios, nos termos da fundamentação. Maria de Lourdes Lopez Gil Relatora