DÉFICIT ATUARIAL ALTERNATIVAS, SOLUÇÕES E LIMITES 25/04/2017
Partes Envolvidas Estado ou Município Solução do Sistema Previdenciário RPPS Equilíbrio Financeiro Atuarial
Principais Dificuldades do Estado e/ou Município A. Entendimento do Gestor Público sobre a Previdência no seu Equilíbrio Financeiro-Atuarial B. O Instituto já tem dinheiro e quer mais ainda... C. O meu antecessor nada fez, porque eu preciso fazer agora? D. As minhas ações são de curto prazo, de 04 a no máximo 08 anos e a Previdência é de longo prazo. E. Tenho muitos projetos para realizar e a Previdência está consumindo o meu dinheiro... Ou seja, normalmente não quer se envolver, mas espera uma solução de Redução do custo no Curto Prazo.
Principais Dificuldades do RPPS A. O Gestor Público não quer nem ouvir falar sobre a Previdência do Servidor B. O meu Conselho é Politizado e contra o Gestor Público C. Não quero me indispor contra os Gestores Públicos (Prefeito/Secretários) D. Não consigo debater a Previdência do Servidor com os Gestores Públicos E. Depende de lei aprovada pela Assembleia e/ou Câmara Municipal F. Só lembra do RPPS quando o CRP vai vencer Ou seja, normalmente não consigo Implementar as Recomendações da Avaliação Atuarial e também não consigo atender o Gestor Público.
Principais Dificuldades dos Serviços Atuariais A. Entendimento sobres os Serviços Atuariais (Faz um Atuarial aí pra mim) B. Contratação dos Serviços de maneira errada, onde não é previsto a Apresentação e Discussão sobre as possíveis Soluções C. Pode haver conflito de interesse, quando os serviços são efetuados por Instituições Financeiras D. Os Serviços são realizados por Profissionais que podem ou não ter experiência com os RPPS, onde a Contratação deveria observar a TÉCNICA e o PREÇO E. Os dirigentes dos RPPS não possuem um dialogo com os Gestores Públicos F. Condução dos Debates com o envolvimento dos Dirigentes e Conselheiros do RPPS e dos Gestores Públicos G. Muitas vezes o cenário do Equilíbrio Financeiro-Atuarial depende de Aprovação dos Técnicos/Atuários do Ministério, podendo ter várias reuniões em Brasília durante vários meses Ou seja, as vezes nos sentimos como um MEDIADOR ou CONSILIADOR das partes.
Sistema de Previdência sem o Equilíbrio Financeiro-Atuarial
Sistema de Previdência SEM o Equilíbrio Financeiro-Atuarial Benefício Aposentados e Pensionistas ELEGIBILIDADE Contribuiçã o Ativos
Sistema de Previdência SEM o Equilíbrio Financeiro-Atuarial Benefício Aposentados e Pensionistas ELEGIBILIDADE Contribuiçã o Ativos A cada ano o número de Aposentados e Pensionistas AUMENTAM enquanto o número de Ativos diminui
SOLUÇÕES 1. Aumento Da Contrição das PESSOAS em ATIVIDADE e do seu EMPREGADOR 2. Redução dos Benefícios de Aposentadoria e Pensão 3. Alteração da ELEGIBILIDADE para o benefício de Aposentadoria e Pensão 4. Combinação das opções acima
Equilíbrio Financeiro-Atuarial Provisão Matemática de Benefícios a CONCEDER ATIVOS Provisão Matemática de Benefícios CONCEDIDOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS FUNDO DE PREVIDÊNCIA
PROVISÃO MATEMÁTICA DE BENEFÍCIOS CONCEDIDOS Exemplo: Aposentado com 60 anos de idade e benefícios igual a R$ 3.000,00 por mês, considerando uma taxa real anual de juros de 6% 60 61 62 63 64 α De 60 anos para 61 Exemplo: 994 1.000 x 1 x 3.000,00 = R$ 2.813,20 1,06 De 60 anos para 62 de 60 anos para 61: 994 1.000 x 1 1,06 de 61 anos para 62: 993 1.000 x 1 1,06 2 x 3.000,00 = R$ 2.813,20 x 3.000,00 = R$ 2.651,30
PROVISÃO MATEMÁTICA Provisão Matemática de Benefícios CONCEDIDOS Provisão Matemática de Benefícios a CONCEDER 0 35 α
RESULTADOS DA AVALIÇÃO ATUARIAL FUNDO DE PREVIDÊNCI A < PATRIMÔNIO SUPERÁVIT TÉCNICO-ATUARIAL FUNDO DE PREVIDÊNCIA PATRIMÔNIO EQUILÍBRIO FINANCEIRO-ATUARIAL FUNDO DE PREVIDÊNCIA > PATRIMÔNI O DÉFICIT TÉCNICO-ATUARIAL
Contribuição Normal/ Básica RESULTADOS DA AVALIÇÃO ATUARIAL Contribuição do Ente Federativo Contribuição dos Segurados Ativos Contribuição dos Aposentados (Teto) Contribuição dos Pensionistas (Teto) Fundo de Previdência Aposentadorias Pensões Auxílios Compensação Financeira Ganho Financeiro RECEITAS DESPESAS
OPÇÕES PARA O EQUILÍBRIO FINANCEIRO I. Segregação de Massas II. Contribuição Adicional ou Suplementar III. Aporte Adicional ou Suplementar
OPÇÕES PARA O EQUILÍBRIO FINANCEIRO-ATUARIAL I. SEGREGAÇÃO DE MASSAS A. Segregação de Massas (Separação em 02 grupos Segurados) PLANO FINANCEIRO PLANO PREVIDENCIÁRIO APOSENTADOS PENSIONISTAS SERVIDORES EM ATIVIDADE AUMENTO das Despesas no Curto Prazo REDUÇÃO das Despesas no Médio e Longo Prazo Verificar se não ultrapassa os Limites de Gasto com pessoal, previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal De Difícil Implementação, onde não atende os Órgãos Empregadores
OPÇÕES PARA O EQUILÍBRIO FINANCEIRO-ATUARIAL B. Segregação de Massas PLANO FINANCEIRO PLANO PREVIDENCIÁRIO APOSENTADOS PENSIONISTAS SERVIDORES EM ATIVIDADE NOVOS SERVIDORES EM ATIVIDADE, SUAS FUTURAS APOSENTADORIAS E/OU PENSÕES REDUÇÃO das Despesas no Curto Prazo AUMENTO das Despesas no Médio e Longo Prazo Normalmente ultrapassa os Limites de Gasto com pessoal, no Médio e Longo Prazo Se faz necessário um planejamento de alavancagem de Ativos para o Médio e Longo Prazo, afim de não inviabilizar a Gestão Pública Foi muito utilizado no passado para empurrar o problema adiante
OPÇÕES PARA O EQUILÍBRIO FINANCEIRO-ATUARIAL C. Segregação de Massas PLANO FINANCEIRO APOSENTADOS PENSIONISTAS SERVIDORES EM ATIVIDADE REPARTIÇÃO SIMPLES Total dos Benefícios Previdenciários + Despesa Administrativa ( - ) Total das Contribuições Previdenciárias + COMPREV Fazenda Complementa SOBRA DE RECURSOS / FALTA Empregador BLINDADO ou Cada Órgão PLANO PREVIDENCIÁRIO NOVOS SERVIDORES EM ATIVIDADE, SUAS FUTURAS APOSENTADORIAS E/OU PENSÕES Patrimônio na Data da Segregação de Massa Seus Rendimentos SISTEMA DE CAPITALIZAÇÃO Após 5 anos ou mais poderá ser ajustado:
PRINCIPAIS AJUSTES... A. No Plano de Custeio, principalmente na alíquota do Plano Previdenciário B. Superávit-Técnico do Plano Previdenciário, respeitando sempre a margem de segurança de 25% acima da Provisão Matemática C. Alavancagem de Imóveis no Plano Previdenciário e/ou no Plano Financeiro D. Compra de Provisões Matemáticas de Benefícios Concedidos do Plano Financeiro para o Plano Previdenciário E. Divisão da Complementação entre a Fazenda ou Órgão Empregador de maneira escalona com o Patrimônio (Blindado) Ano Fazenda F. Combinação dos itens acima. Patrimônio (Blindado) 2018 90% 10% 2019 88% 12%......... Se faz necessário a aprovação do Ministério antes da Implementação em Lei.
OPÇÕES PARA O EQUILÍBRIO FINANCEIRO-ATUARIAL II. Contribuição Adicional ou Suplementar % da Folha de Pessoal em Atividade, onde normalmente foi estipulado de maneira Crescente ANO ALÍQUOTA SOBRE A FOLHA DE ATIVOS Compõe o Limite de gasto com Pessoal Verificar se não ultrapassa os Limites de Gasto com Pessoal, no curto, médio e longo-prazo ANO ALÍQUOTA SOBRE A FOLHA DE ATIVOS 2017 15,23% 2031 19,20% 2018 16,60% 2032 19,20% 2019 17,60% 2033 19,20% 2020 18,60% 2034 19,20% 2021 19,20% 2035 19,20% 2022 19,20% 2036 19,20% 2023 19,20% 2037 19,20% 2024 19,20% 2038 19,20% 2025 19,20% 2039 19,20% 2026 19,20% 2040 19,20% 2027 19,20% 2041 19,20% 2028 19,20% 2042 19,20% 2029 19,20% 2043 19,20% 2030 19,20%
OPÇÕES PARA O EQUILÍBRIO FINANCEIRO-ATUARIAL III. Aporte Adicional ou Suplementar Valores definidos em Reais, que se permitido em Lei podem ser pagos em Dotações Orçamentárias ou Imóveis ANO APORTES ANUAIS APORTES ANUAIS ANO EM R$ EM R$ 2017 7.638.331,64 2031 9.788.086,97 2018 8.600.425,94 2032 9.885.967,84 2019 8.686.430,20 2033 9.984.827,52 2020 8.773.294,50 2034 10.084.675,79 2021 8.861.027,45 2035 10.185.522,55 2022 8.949.637,72 2036 10.287.377,78 2023 9.039.134,10 2037 10.390.251,55 2024 9.129.525,44 2038 10.494.154,07 2025 9.220.820,69 2039 10.599.095,61 2026 9.313.028,90 2040 10.705.086,57 2027 9.406.159,19 2041 10.812.137,43 2028 9.500.220,78 2042 10.920.258,81 2029 9.595.222,99 2043 11.029.461,39 2030 9.691.175,22 Não compõe o Limite de gasto com pessoal Demonstrar a real necessidade ao Ministério, através da situação financeira do Empregador, com prévia autorização.
Viabilidade Orçamentária e Financeira Da Segregação de Massas Viabilidade orçamentária e financeira da segregação para o Ente Federativo conforme os quocientes anuais entre o Total das Contribuições Devidas pelo Ente e a Receita Corrente Líquida (RCL) que exprimem os percentuais de impacto desses encargos na Receita Corrente Líquida do Município/Estado, para honrar os referidos compromissos previdenciários, na situação inicial sem a implantação da segregação da massa. De acordo com os percentuais obtidos, conclui-se que a situação inicial demonstrada é VIÁVEL/ INVIÁVEL para o orçamento e finanças Municipais e/ou Estaduais. DEMONSTRATIVO DA VIABILIDADE ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA DA SEGREGAÇÃO DA MASSA (Portaria MPS nº 403/2008, art. 20, 5º) IMPACTO DAS CONTRIBUIÇÕES TOTAIS EM RELAÇÃO À RECEITA CORRENTE LÍQUIDA ( A ) ( B ) ( C ) ( D ) ( E ) ( F ) ( G ) Ano 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 Contribuições Normais em Lei (Planos Financeiro, Previdenciário e Mantidos Pelo Tesouro) Amortização do Déficit em Lei (Plano Previdenciário) Parcelamentos (Planos Financeiro, Previdenciário e Mantidos Pelo Tesouro) Cobertura de Insuficiências Financeiras (Plano Financeiro e Mantidos Pelo Tesouro) Total de Contribuições Devidas pelo Ente Receita Corrente Líquida do Ente (RCL) ( E ) / ( F )
RICHARD DUTZMANN ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ASSESSORIA ATUARIAL S.S. LTDA. Tel.: (11) 2626-7045 E-mail: rpps@etaa.com.br www.etaa.com.br Av. Afonso Mariano Fagundes -137 Saúde 04054-000 São Paulo - SP