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Transcrição:

3 Resultados Numéricos Neste capítulo, a metodologia apresentada na Seção 2.3 é utilizada para determinar as distâncias mínimas baseadas em pfd ao longo da costa brasileira. Os resultados obtidos são de grande importância para o órgão regulador das telecomunicações no Brasil (Anatel), uma vez que eles servem de suporte ao processo de autorização para a operação de ESVs na região próxima à costa brasileira. Foram analisadas ESVs operando nas faixas de frequência 92-642 MHz (Banda C) e 14-14, GHz (Banda Ku). Os resultados obtidos são apresentados nas seções 3.1 e 3.2. Conforme descrito na Seção 2.3, os seguintes passos foram utilizados na determinação das distâncias mínimas baseadas em pfd: 1. Determinação da fronteira marítima definida pela distância mínima (d min ) indicada na Resolução 92; 2. Escolha da posição orbital cujo ângulo de elevação mínimo ao longo da fronteira determinada no Passo 1 seja igual a 1 ; 3. Definição das posições dos receptores FS ao longo da costa (separação d sep entre receptores adjacentes igual a km); 4. Determinação da localização do receptor FS(dentre as definidas no Passo 3) da qual o satélite é visto com o menor ângulo de elevação (Ponto B);. Determinação da posição geográfica da ESV (Ponto C); 6. Determinação do valor da densidade de e.i.r.p, E, transmitida pela ESV (localizada no ponto C) em direção ao satélite que produz uma densidade de e.i.r.p igual à máxima permitida pela Resolução 92 (E hmax ); 7. Determinação, considerando as posições geográficas da ESV e do receptor FS determinadas nos passos 4 e, do valor PFD p da densidade de fluxo de potência (produzida pela transmissão da ESV no receptor FS) que é excedido com probabilidade p/1. Este valor será considerado como o valor de referência para o cálculo das distâncias mínimas baseadas em pfd, ou seja, PFD ref = PFD p ;

Capítulo 3. Resultados Numéricos 28 8. Determinação das distâncias mínimas baseadas em pfd ao longo da costa brasileiraparaaposiçãoorbitaldefinidanopasso2eovalordedensidade de e.i.r.p determinado no Passo 6; Note que os passos 7 e 8 requerem o cálculo de valores da perda de propagação (da transmissão ESV) que não são excedidos com probabilidade p/1. Este cálculo é aqui feito de acordo com a metodologia e os modelos descritos na Recomendação ITU-R P.42 [1]. Trata-se de uma recomendação bastante complexa que fornece um conjunto de procedimentos para avaliação da interferência entre estações transmissoras e receptoras sobre a superfície da terra. Estes procedimentos são bastante gerais e envolvem um amplo conjunto de modelos de propagação aplicáveis a sistemas operando na faixa de frequência de.7ghz a GHz e cujas distâncias entre o transmissor interferente e o receptor vítima sejam inferiores a 1 km. Duas metodologias são abordadas na Recomendação ITU-R P.42. A primeira diz respeito à predição da interferência em céu claro (cler air) e engloba cinco modelos de propagação: difração, reflexão e refração nas camadas atmosféricas, espalhamento troposférico e perdas devidas ao ambiente em torno das estações (edificações, florestas, etc.). Esta metodologia pode ser aplicada tanto a enlace em visibilidade quanto a enlaces trans-horizonte. A segunda metodologia refere-se à predição de interferência na presença de espalhamento por hidrometeoros e conduz à função densidade de probabilidade da perda de transmissão experimentada pelo sinal interferente. No presente trabalho, considerou-se a propagação em céu claro e portanto apenas a primeira metodologia foi utilizada na determinação do valor L p da perda total de propagação que não é excedido com probabilidade p/1. Para este cálculo foi necessária a obtenção de expressões matemáticas que fornecem parâmetros específicos da geometria utilizada a partir das posições geográficas da ESV e do receptor FS. Uma descrição resumida do procedimento utilizado é apresentada no Apêndice A. Detalhes que incluem as expressões matemáticas e os dados de radiometeorologia utilizados podem ser encontrados em [1]. Embora a Recomendação ITU-R P.42 permita o cálculo de L p para uma ampla gama de valores de p, no caso particular da interferência de ESVs sobre receptores do FS, os valores de p a serem considerados são determinados por um procedimento iterativo específico definido na Recomendação ITU-R SF.16 []. Este procedimento baseia-se no intervalo de tempo durante o qual a ESV está dentro do feixe de -1 db da antena receptora do FS, a velocidade da ESV, a frequência de passagem da ESV durante um ano e a distância da ESV à costa ao passar pelo feixe de -1 db da antena receptora do FS. Neste trabalho foram utilizados os mesmos valores de p que os utilizados em [6], ou

Capítulo 3. Resultados Numéricos 29 seja, p =.779% para o critério de curto prazo e p = 2% para o critério de longo prazo. 3.1 Distâncias mínimas para ESVs operando na Banda C (92-642 MHz) Nesta seção são apresentados os resultados correspondentes às distâncias mínimas baseadas em pfd ao longo da costa brasileira para ESVs operando na Banda C (92-642 MHz). Conforme ressaltado anteriormente, estas distâncias dependem, dentre outros parâmetros, da posição orbital do satélite utilizado pela ESV e do valor E da densidade de e.i.r.p. transmitida pela ESV em direção ao satélite. Os parâmetros básicos utilizados para sistemas operando nesta faixa de frequências são apresentados na Tabela 3.1. Tabela 3.1: Parâmetros utilizados no cálculo da perda de propagação- Banda C f: frequência [MHz] 617 d min [km] 3 d sep [km] E hmax [db(w/mhz)] 17 Percentagem de tempo utilizada no cálculo,779 da perda de propagação L p (curto prazo) Percentagem de tempo utilizada no cálculo 2 da perda de propagação L p (longo prazo) h rg : altura sobre o nível do mar dos receptores 12 FS [m] Diâmetro da antena transmissora da 2,4 ESV [m] h tg : alturasobre onível do marda ESV[m] 4 Inicialmente, foram executados os passos 1 a descritos no início do Capítulo 3, resultando na posição orbital 13,3 W para o satélite, na posição geográfica (34,827 W;7,986 S) para o receptor FS (Ponto B) e na posição geográfica (32,18 W;8,118 S) para a ESV (Ponto C). Os passos 6 a 8 foram executados considerando-se tanto as perdas de propagação de curto prazo (p =,779%) quanto para as de longo prazo (p = 2,%). Os resultados correspondentes são apresentados nas seções 3.1.1 e 3.1.2.

Capítulo 3. Resultados Numéricos 3 3.1.1 Análise de curto prazo (p=,779%) No caso da Banda C e de perdas de propagação de curto prazo, os passos 6e7descritos noiníciodocapítulo3resultaramnosvaloresde3db[w/mhz] para a densidade de e.i.r.p. (E) transmitida pela ESV na direção do satélite e de 16,2 db[w/(mhz m 2 )] para o nível de referência da densidade de fluxo de potência interferente atingindo o receptor FS (PFD ref ). O Passo 8 conduziu à determinação das distâncias mínimas baseadas em pfd apresentadas na Figura 3.1. Nesta figura, a curva sólida indica a distância mínima da costa brasileira que uma ESV, que transmita uma densidade de e.i.r.p de 3 db[w/mhz] na direção de um satélite na posição orbital 13,3 W, pode operar sem que o valor PFD p da densidade de fluxo de potência que é excedido com probabilidade, 779 seja superior a 16, 2 db[w/(mhz m 2 )]. Observe que ESVs que transmitem uma densidade de e.i.r.p. menor do que 3 db[w/mhz] podem chegar mais perto da costa sem violar a condição PFD p 16,2 db[w/(mhz m 2 )]. Por este motivo, é interessante que se calcule as distâncias mínimas baseadas em pfd também para estas ESVs. Os resultados obtidos são apresentados na Figura 3.2. Como as distâncias mínimas baseadas em pfd, além de dependerem do valor E de densidade de e.i.r.p. transmitida pela ESV na direção do satélite, dependem ainda da posição orbital do satélite, julgou-se interessante determinar estas distâncias para satélites operando em posições orbitais mais a leste de 13,3 W (vistas pela ESV com ângulos de elevação maiores que 1 ). Assim, as figuras 3.3, 3.4 e 3. apresentam curvas análogas àquelas da Figura 3.2, para as posições orbitais 9 W, 73 W e W, respectivamente. Para avaliar o comportamento das distâncias mínimas baseadas em pfd com a variação da posição orbital do satélite utilizado pela ESV, a Figura 3.6 apresenta as curvas correspondentes a estas distâncias, para uma ESV transmitindo uma densidade de e.i.r.p. E =3 db[w/mhz] na direção de satélites com posições orbitais (13,3 W), (9 W), (73 W) e ( W). Note que para satélites em posições orbitais mais a este do que 73 W, as distâncias mínimas baseadas em pfd não variam (as curvas correspondentes às posições orbitais 73 W e W são praticamente as mesmas). Isto ocorre porque para ESVs utilizando satélites nestas posições, o ângulo φ entre a direção do satélite e a direção do receptor FS é sempre maior do que 48 e, neste caso, o ganho da antena transmissora da ESV na direção do receptor FS é sempre igual a 1 dbi (ver Recomendação ITU-R S.46 [12]). Curvas análogas às da Figura 3.6 são apresentadas nas figuras 3.7 e 3.8 para diferentes valores de E.

Capítulo 3. Resultados Numéricos 31 Observe, finalmente, que um conjunto de curvas como as apresentadas nesta seção permitem que uma ESV transmitindo uma determinada densidade de e.i.r.p. na direção de um satélite em uma dada posição orbital possa identificar o quão próximo do litoral brasileiro ela pode chegar sem que o valor da densidade de fluxo de potência atingindo um receptor FS localizado na costa (valor de pfd excedido durante p =,779% do tempo) seja superior ao valor de referência PFD ref.

Capítulo 3. Resultados Numéricos 32 Posição orbital 13,3 W - B C -1-1 -3 Limite geográfico da resolução 92 Distância mínima baseada em pfd (E = 3 db[w/mhz]) - - -4-4 -3 Figura 3.1: Limite geográfico baseado em pfd correspondente a perda de propagação de curto prazo. Posição orbital: 13,3 W, Ponto B: (34,827 W;7,986 S), Ponto C: (32,18 W;8,118 S).

Capítulo 3. Resultados Numéricos 33 Posição orbital 13,3 W - B C -1-1 -3 Limite geográfico da resolução 92 E = 3 db[w/mhz] E = 4 db[w/mhz] E = 3 db[w/mhz] - - -4-4 -3 Figura 3.2: Limites geográficos baseados em pfd correspondentes a perdas de propagação de curto prazo. Posição orbital: 13,3 W, Ponto B: (34,827 W;7,986 S), Ponto C: (32,18 W;8,118 S).

Capítulo 3. Resultados Numéricos 34 Posição orbital 9 W - B C -1-1 -3 Limite geográfico da resolução 92 E = 68 db[w/mhz] E = 3 db[w/mhz] E = 4 db[w/mhz] E = 3 db[w/mhz] - - -4-4 -3 Figura 3.3: Limites geográficos baseados em pfd correspondentes a perdas de propagação de curto prazo. Posição orbital: 9 W, Ponto B: (34,827 W;7,986 S), Ponto C: (32,113 W;8,23 S).

Capítulo 3. Resultados Numéricos 3 Posição orbital 73 W - B C -1-1 -3 Limite geográfico da resolução 92 E = 68 db[w/mhz] E = 61 db[w/mhz] E = 3 db[w/mhz] E = 4 db[w/mhz] E = 3 db[w/mhz] - - -4-4 -3 Figura 3.4: Limites geográficos baseados em pfd correspondentes a perdas de propagação de curto prazo. Posição orbital: 73 W, Ponto B: (34,827 W;7,986 S), Ponto C: (32,147 W;8,44 S).

Capítulo 3. Resultados Numéricos 36 Posição orbital W - -1-1 -3 B C Limite geográfico da resolução 92 E = 68 db[w/mhz] E = 61 db[w/mhz] E = 3 db[w/mhz] E = 4 db[w/mhz] E = 3 db[w/mhz] - - -4-4 -3 Figura 3.: Limites geográficos baseados em pfd correspondentes a perdas de propagação de curto prazo. Posição orbital: W, Ponto B: (2,997 W;33,4 S), Ponto C: (3,317 W;36,138 S).

Capítulo 3. Resultados Numéricos 37 Densidade de e.i.r.p E = 3 db[w/mhz] - -1-1 -3 Limite geográfico da resolução 92 Posição orbital 13.3 W Posição orbital 9 W Posição orbital 73 W Posição orbital W - - -4-4 -3 Figura 3.6: Limites geográficos baseados em pfd correspondentes a perdas de propagação de curto prazo. Densidade de e.i.r.p = 3 db[w/mhz]

Capítulo 3. Resultados Numéricos 38 Densidade de e.i.r.p E = 4 db[w/mhz] - -1-1 -3 Limite geográfico da resolução 92 Posição orbital 13.3 W Posição orbital 9 W Posição orbital 73 W Posição orbital W - - -4-4 -3 Figura 3.7: Limites geográficos baseados em pfd correspondentes a perdas de propagação de curto prazo. Densidade de e.i.r.p = 4 db[w/mhz]

Capítulo 3. Resultados Numéricos 39 Densidade de e.i.r.p E = 3 db[w/mhz] - -1-1 -3 Limite geográfico da resolução 92 Posição orbital -13.3 Posição orbital -9 Posição orbital -73 Posição orbital - - - -4-4 -3 Figura 3.8: Limites geográficos baseados em pfd correspondentes a perdas de propagação de curto prazo. Densidade de e.i.r.p = 3 db[w/mhz]

Capítulo 3. Resultados Numéricos 4 3.1.2 Análise de longo prazo (p=2,%) Nesta seção são apresentados os resultados correspondentes ao caso de ESVs operando na Banda C correspondentes a perdas de propagação de longo prazo para o sinal transmitido pela ESV(percurso ESV-receptor FS). Os passos 6a7descritosnoiníciodoCapítulo3resultaramnosvaloresde3dB[W/MHz] para a densidade de e.i.r.p. (E) transmitida pela ESV na direção do satélite e de 141,6 db[w/(mhz m 2 )] para o nível de referência PFD ref da densidade de fluxo de potência atingindo o receptor FS (valor de densidade de fluxo de potência excedido com probabilidade, 2). O Passo 8 conduziu às distâncias mínimas baseadas em pfd apresentadas na Figura 3.9. Nesta figura, estão indicadas as distâncias mínimas baseadas em pfd para ESVs transmitindo densidades de e.i.r.p. iguais a 3, 4 e 3 db[w/mhz] na direção de um satélite na posição orbital 13,3 W. Elas indicam as distâncias mínimas à costa brasileira em que uma ESV pode operar sem que o valor PFD p da densidade de fluxo de potência que é excedido com probabilidade,2 seja superior a 141,6 db[w/(mhz m 2 )]. Como na Seção 3.1.1 foram também determinadas as distâncias mínimas baseadas em pfd para ESVs operando com satélites em posições orbitais mais a leste de 13,3 W. Assim, as figuras 3.1, 3.11 e 3.12 apresentam curvas análogas àquelas da Figura 3.9, para as posições orbitais 9 W, 73 W e W, respectivamente. O comportamento das distâncias mínimas baseadas em pfd com a variação da posição orbital do satélite utilizado pela ESV pode ser avaliado observando-se as curvas da Figura 3.13. Nesta figura são apresentadas as curvas correspondentes a estas distâncias, para uma ESV transmitindo uma densidade de e.i.r.p. E=3 db[w/mhz] na direção de satélites com posições orbitais (13,3 W), (9 W), (73 W) e ( W). Note que, como no caso de perdas de curto prazo, para satélites em posições orbitais mais a este do que 73 W, as distâncias mínimas baseadas em pfd não variam (as curvas correspondentes às posições orbitais 73 W e W são praticamente as mesmas). Novamente, isto ocorre porque para ESVs utilizando satélites nestas posições, o ângulo φ entre a direção do satélite e a direção do receptor FS é sempre maior do que 48 e, neste caso, o ganho da antena transmissora da ESV na direção do receptor FS é sempre igual a 1 dbi (ver Recomendação ITU-R S.46 [12]). Curvas análogas às da Figura 3.13 são apresentadas nas figuras 3.14 e 3.1 para diferentes valores de E. A título de comparação, a Figura 3.16 contém as distância mínimas baseadas em pfd correspondentes às perdas de propagação de curto e longo

Capítulo 3. Resultados Numéricos 41 prazos para E = 3 db[w/mhz] e um satélite na posição orbital 13,3 W. Notequeacurva correspondente àperda depropagaçãodecurtoprazodefine o limite geográfico da região marítima na qual uma ESV transmitindo na direção de um satélite na posição orbital 13,3 W pode operar sem violar a condição de curto prazo dada por PFD,779 < 16,2 db[w/(mhz m 2 )] (3-1) ou, equivalentemente, a condição CDF PFD ( 16,2) <,779 (3-2) Do mesmo modo a curva correspondente à perda de propagação de longo prazo define o limite geográfico da região marítima na qual uma ESV transmitindo na direção de um satélite na posição orbital 13,3 W pode operar sem violar a condição de curto prazo dada por PFD 2 < 141,6 db[w/(mhz m 2 )] (3-3) ou, equivalentemente, a condição CDF PFD ( 141,6) <,2 (3-4) A região marítima na qual a ESV pode operar de modo que tanto a condição de curto prazo (3-1) ou (3-2) quanto a de longo prazo (3-3) ou (3-4) sejam satisfeitas é obtida pela envoltória das duas curvas (maiores distâncias à costa), situação também ilustrada na Figura 3.16. Para um maior esclarecimento, a Figura 3.17 apresenta curvas que ilustram funções distribuição cumulativas de probabilidade da densidade de fluxo de potência que, no caso de Banda C, satisfazem às duas condições (curto prazo e longo prazo) ou apenas à uma delas.

Capítulo 3. Resultados Numéricos 42 Posição orbital 13,3 W - B C -1-1 -3 Limite geográfico da resolução 92 E = 3 db[w/mhz] E = 4 db[w/mhz] E = 3 db[w/mhz] - - -4-4 -3 Figura 3.9: Limites geográficos baseados em pfd correspondentes a perdas de propagação de longo prazo. Posição orbital: 13,3 W, Ponto B: (34,827 W;7,986 S), Ponto C: (32,18 W;8,118 S).

Capítulo 3. Resultados Numéricos 43 Posição orbital 9 W - B C -1-1 -3 Limite geográfico da resolução 92 E = 61 db[w/mhz] E = 3 db[w/mhz] E = 4 db[w/mhz] E = 3 db[w/mhz] - - -4-4 -3 Figura 3.1: Limites geográficos baseados em pfd correspondentes a perdas de propagação de longo prazo. Posição orbital: 9 W, Ponto B: (34,827 W;7,986 S), Ponto C: (32,116 W;8,23 S).

Capítulo 3. Resultados Numéricos 44 Posição orbital 73 W - B C -1-1 -3 Limite geográfico da resolução 92 E = 67 db[w/mhz] E = 61 db[w/mhz] E = 3 db[w/mhz] E = 4 db[w/mhz] E = 3 db[w/mhz] - - -4-4 -3 Figura 3.11: Limites geográficos baseados em pfd correspondentes a perdas de propagação de longo prazo. Posição orbital: 73 W, Ponto B: (34,827 W;7,986 S), Ponto C: (32,143 W;8,44 S).

Capítulo 3. Resultados Numéricos 4 Posição orbital W - -1-1 -3 B Limite geográfico da resolução 92 E = 67 db[w/mhz] E = 61 db[w/mhz] E = 3 db[w/mhz] E = 4 db[w/mhz] E = 3 db[w/mhz] - - -4-4 -3 Figura 3.12: Limites geográficos baseados em pfd correspondentes a perdas de propagação de longo prazo. Posição orbital: W, Ponto B: (2,997 W;33,4 S), Ponto C: (3,317 W;36,138 S).

Capítulo 3. Resultados Numéricos 46 Densidade de e.i.r.p E = 3 db[w/mhz] - -1-1 -3 Limite geográfico da resolução 92 Posição orbital -13.3 Posição orbital -9 Posição orbital -73 Posição orbital - - - -4-4 -3 Figura 3.13: Limites geográficos baseados em pfd correspondentes a perdas de propagação de longo prazo. Densidade de e.i.r.p = 3 db[w/mhz]

Capítulo 3. Resultados Numéricos 47 Densidade de e.i.r.p E = 4 db[w/mhz] - -1-1 -3 Limite geográfico da resolução 92 Posição orbital -13,3 Posição orbital -9 Posição orbital -73 Posição orbital - - - -4-4 -3 Figura 3.14: Limites geográficos baseados em pfd correspondentes a perdas de propagação de longo prazo. Densidade de e.i.r.p = 4 db[w/mhz]

Capítulo 3. Resultados Numéricos 48 Densidade de e.i.r.p E = 3 db[w/mhz] - -1-1 Limite geográfico da resolução 92 Posição orbital -13.3 Posição orbital -9 Posição orbital -73 Posição orbital - - - -4-4 -3 Figura 3.1: Limites geográficos baseados em pfd correspondentes a perdas de propagação de longo prazo. Densidade de e.i.r.p = 3 db[w/mhz]

Capítulo 3. Resultados Numéricos 49 Posição orbital 13,3 W Densidade de e.i.r.p E = 3 db[w/mhz] - -1-1 -3 Limite geográ co da resolução 92 p= 2% p=, 779% Envoltória das curvas (maiores distâncias à costa) - - -4-4 -3 Figura 3.16: Limites geográficos baseados em pfd correspondentes a perdas de propagação de longo e curto prazo. Densidade de e.i.r.p = 3 db[w/mhz] e posição orbital de 13,3 W.

Capítulo 3. Resultados Numéricos 1 Só a condição de curto prazo é satisfeita Só a condição de longo prazo é satisfeita Ambas condições são satisfeitas 1-1 CDF ( PDF 1-2 1-3 1-4 Restrição de condição de longo prazo Restrição de condição de curto prazo 1 - -17-16 -1-14 -13-12 -11-1 -9-8 db W/(MHz m 2 Figura 3.17: Ilustração da condição (2-22) para dois valores de p (curto prazo p/1 =.779 e longo prazo p/1 =.2) correspondentes ao caso de ESVs operando na Banda C.

Capítulo 3. Resultados Numéricos 1 3.2 Distâncias mínimas para ESVs operando na Banda Ku (14-14, GHz) Nesta seção são apresentados os resultados correspondentes às distâncias mínimas baseadas em pfd ao longo da costa brasileira para ESVs operando na Banda Ku (14-14, GHz). Conforme ressaltado anteriormente, estas distâncias dependem, dentre outros parâmetros, da posição orbital do satélite utilizado pela ESV e do valor E da densidade de e.i.r.p. transmitida pela ESV em direção ao satélite. Os parâmetros básicos utilizados para sistemas operando nesta faixa de frequências são apresentados na Tabela 3.2. Tabela 3.2: Parâmetros utilizados no cálculo da perda de propagação para Banda Ku f: frequência [GHz] 14,2 d min [km] 12 d sep [km] E hmax [db(w/mhz)] 12, Percentagem de tempo utilizada no cálculo.779 da perda de propagação L p (curto prazo) Percentagem de tempo utilizada no cálculo 2 da perda de propagação L p (longo prazo) h rg : altura sobre o nível do mar dos receptores 12 FS [m] Diâmetro da antena transmissora da 1,2 ESV [m] h tg : alturasobre onível do marda ESV[m] 4 Inicialmente, foram executados os passos 1 a descritos no início do Capítulo 3, resultando na posição orbital 14,9 W para o satélite, na posição geográfica (34,827 W;7,986 S) para o receptor FS (Ponto B) e na posição geográfica (33,694 W;8,43 S) para a ESV (Ponto C). Note que a posição orbital difere daquela utilizada inicialmente na análise da Banda C. Isto ocorre porque a fronteira determinada no Passo 1 para ESVs operando na Banda Ku difere daquela correspondente às ESVs operando na Banda C. Os passos 6 a 8 foram executados considerando-se tanto as perdas de propagação de curto prazo(p =,779%)quantoparaasdelongoprazo(p = 2,%).Osresultados correspondentes são apresentados nas seções 3.2.1 e 3.2.2.

Capítulo 3. Resultados Numéricos 2 3.2.1 Análise de curto prazo (p=,779%) NocasodaBandaKuedeperdasdepropagaçãodecurtoprazo,ospassos 6 a 7 descritos no início do Capítulo 3 resultaram nos valores 47,7dB[W/MHz] e 98,2 db[w/(mhz m 2 )] para a densidade de e.i.r.p. (E) transmitida pela ESV na direção do satélite e para o nível de referência da densidade de fluxo de potência interferente atingindo o receptor FS (PFD ref ). O Passo 8 conduziu à determinação das distâncias mínimas baseadas em pfd, ou seja, a distância mínima da costa brasileira que uma ESV, que transmita umadensidadedee.i.r.p47,7db[w/mhz]nadireçãodeumsatélitenaposição orbital 14,9 W, pode operar sem que o valor PFD p da densidade de fluxo de potência que é excedido com probabilidade, 779 seja superior a 98, 2 db[w/(mhz m 2 )]. Como no caso da Banda C, observe que ESVs que transmitem uma densidade de e.i.r.p. menor do que 47, 7 db[w/mhz] podem chegar mais perto da costa sem violar a condição PFD p 98,2 db[w/(mhz m 2 )]. Assim, foram também calculadas as distâncias mínimas baseadas em pfd para estas ESVs. Os resultados obtidos são apresentados na Figura 3.18. De novo, considerou-se interessante determinar as distâncias mínimas baseadas em pfd para satélites operando em posições orbitais mais a este de 14,9 W (vistas pela ESV com ângulos de elevação maiores que 1 ). Assim, as figuras 3.19, 3.2 e 3.21 apresentam curvas análogas àquelas da Figura 3.18, para as posições orbitais 9 W, 73 W e W, respectivamente. Na Figura 3.22 avalia-se o comportamento das distâncias mínimas baseadas em pfd com a variação da posição orbital do satélite utilizado pela ESV. O cenário apresentado corresponde a uma ESV transmitindo uma densidade de e.i.r.p. E=47, 7 db[w/mhz] na direção de satélites com posições orbitais (14,9 W), (9 W), (73 W) e ( W). Mais uma vez é possível inferir que as distâncias mínimas baseadas em pfd para satélites operando em posições orbitais mais a este do que 73 W, não variam. Curvas análogas às da Figura 3.22 são apresentadas nas figuras 3.23 e 3.24 para diferentes valores de E. O conjunto de resultados obtidos nesta seção possibilita diferenciar o quão próximo do litoral brasileiro uma ESV transmitindo uma determinada densidade de e.i.r.p. na direção de um satélite operando em uma dada posição orbital, pode chegar sem que gere uma interferência prejudicial, isto é, o valor da densidade de fluxo de potência atingindo um receptor FS localizado na costa (valor de pfd excedido durante p =,779% do tempo) seja superior ao valor de referência PDF ref.

Capítulo 3. Resultados Numéricos 3 Posição orbital 14,9 W - B C -1-1 -3 Limite geográfico da resolução 92 E = 47,7 db[w/mhz] E = 4 db[w/mhz] E = 3 db[w/mhz] - - -4-4 -3 Figura 3.18: Limite geográfico baseado em pfd correspondente a perda de propagação de curto prazo. Posição orbital: 14,9 W, Ponto B: (34,827 W;7,986 S), Ponto C: (33,694 W;8,43 S).

Capítulo 3. Resultados Numéricos 4 Posição orbital 9 W - B C -1-1 -3 Limite geográfico da resolução 92 E = 61 db[w/mhz] E = 47,7 db[w/mhz] E = 4 db[w/mhz] E = 3 db[w/mhz] - - -4-4 -3 Figura 3.19: Limite geográfico baseado em pfd correspondente a perda de propagação de curto prazo. Posição orbital: 9 W, Ponto B: (34,827 W;7,986 S), Ponto C: (33,697 W;8,92 S).

Capítulo 3. Resultados Numéricos Posição orbital 73 W - B C -1-1 -3 Limite geográfico da resolução 92 E = 63 db[w/mhz] E = 61 db[w/mhz] E = 47,7 db[w/mhz] E = 4 db[w/mhz] E = 3 db[w/mhz] - - -4-4 -3 Figura 3.2: Limite geográfico baseado em pfd correspondente a perda de propagação de curto prazo. Posição orbital: 73 W, Ponto B: (34,827 W;7,986 S), Ponto C: (33,79 W;8,179 S).

Capítulo 3. Resultados Numéricos 6 Posição orbital W - -1-1 -3 B C Limite geográfico da resolução 92 E = 63 db[w/mhz] E = 61 db[w/mhz] E = 47,7 db[w/mhz] E = 4 db[w/mhz] E = 3 db[w/mhz] - - -4-4 -3 Figura 3.21: Limite geográfico baseado em pfd correspondente a perda de propagaçãodecurtoprazo.posiçãoorbital: W,PontoB:(2,997 W;33,4 S), Ponto C: (3,128 W;34,74 S).

Capítulo 3. Resultados Numéricos 7 Densidade de e.i.r.p E = 47,7 db[w/mhz] - -1-1 -3 Limite geográfico da resolução 92 Posição orbital 14.9 W Posição orbital 9 W Posição orbital 73 W Posição orbital W - - -4-4 -3 Figura 3.22: Limites geográficos baseados em pfd correspondentes a perdas de propagação de curto prazo. Densidade de e.i.r.p = 47,7 db[w/mhz]

Capítulo 3. Resultados Numéricos 8 Densidade de e.i.r.p E = 4 db[w/mhz] - -1-1 -3 Limite geográfico da resolução 92 Posição orbital 14.9 W Posição orbital 9 W Posição orbital 73 W Posição orbital W - - -4-4 -3 Figura 3.23: Limites geográficos baseados em pfd correspondentes a perdas de propagação de curto prazo. Densidade de e.i.r.p = 4 db[w/mhz]

Capítulo 3. Resultados Numéricos 9 Densidade de e.i.r.p E = 3 db[w/mhz] - -1-1 -3 Limite geográfico da resolução 92 Posição orbital 14.9 W Posição orbital 9 W Posição orbital 73 W Posição orbital W - - -4-4 -3 Figura 3.24: Limites geográficos baseados em pfd correspondentes a perdas de propagação de curto prazo. Densidade de e.i.r.p = 3 db[w/mhz]

Capítulo 3. Resultados Numéricos 6 3.2.2 Análise de longo prazo (p=2,%) NocasodaBandaKuedeperdasdepropagaçãodelongoprazo,ospassos 6 a 7 descritos no início do Capítulo 3 resultaram nos valores 47,7dB[W/MHz] e 112.2 db[w/(mhz m 2 )] para a densidade de e.i.r.p. (E) transmitida pela ESV na direção do satélite e para o nível de referência da densidade de fluxo de potência interferente atingindo o receptor FS (PFD ref ). O Passo 8 conduziu à determinação das distâncias mínimas baseadas em pfd, ou seja, a distância mínima da costa brasileira que uma ESV, que transmita uma densidade de e.i.r.p de 47,7 db[w/mhz] na direção de um satélite na posição orbital 14,9 W, pode operar sem que o valor PFD p da densidade de fluxo de potência que é excedido com probabilidade, 2 seja superior a 112.2 db[w/(mhz m 2 )]. Como no caso da Banda C, observe que ESVs que transmitem uma densidade de e.i.r.p. menor do que 47, 7 db[w/mhz] podem chegar mais perto da costa sem violar a condição PFD p 112.2 db[w/(mhz m 2 )]. Assim, foram também calculadas as distâncias mínimas baseadas em pfd para estas ESVs. Os resultados obtidos são apresentados na Figura 3.2. De novo, considerou-se interessante determinar as distâncias mínimas baseadas em pfd para satélites operando em posições orbitais mais a este de 14,9 W (vistas pela ESV com ângulos de elevação maiores que 1 ). Assim, as figuras 3.26, 3.27 e 3.28 apresentam curvas análogas àquelas da Figura 3.2, para as posições orbitais 9 W, 73 W e W, respectivamente. O comportamento das distâncias mínimas baseadas em pfd com a variação da posição orbital do satélite utilizado pela ESV pode ser avaliado analisando-se as curvas da Figura 3.29. Nesta figura são apresentadas as curvas correspondentes a estas distâncias, para uma ESV transmitindo uma densidade de e.i.r.p. E=47, 7 db[w/mhz] na direção de satélites com posições orbitais (14,9 W), (9 W), (73 W) e ( W). Note que, como no caso de perdas de curto prazo, para satélites em posições orbitais mais a este do que 73 W, as distâncias mínimas baseadas em pfd não variam (as curvas correspondentes às posições orbitais 73 W e W são praticamente as mesmas). Novamente, isto ocorre porque para ESVs utilizando satélites nestas posições, o ângulo φ entre a direção do satélite e a direção do receptor FS é sempre maior do que 48 e, neste caso, o ganho da antena transmissora da ESV na direção do receptor FS é sempre igual a 1 dbi (ver Recomendação ITU-R S.46 [12]). Curvas análogas às da Figura 3.29 são apresentadas nas figuras 3.3 e 3.31 para valores de densidade de e.i.r.p de E=4 db[w/mhz] e E=3 db[w/mhz] respetivamente.

Capítulo 3. Resultados Numéricos 61 Posição orbital 14,9 W - B C -1-1 -3 Limite geográfico da resolução 92 E = 47 db[w/mhz] E = 4 db[w/mhz] E = 3 db[w/mhz] - - -4-4 -3 Figura 3.2: Limite geográfico baseado em pfd correspondente a perda de propagação de longo prazo. Posição orbital: 14,9 W, Ponto B: (34,827 W;7,986 S), Ponto C: (33,694 W;8,43 S).

Capítulo 3. Resultados Numéricos 62 Posição orbital 9 W - B C -1-1 -3 Limite geográfico da resolução 92 E = 7 db[w/mhz] E = 47 db[w/mhz] E = 4 db[w/mhz] E = 3 db[w/mhz] - - -4-4 -3 Figura 3.26: Limite geográfico baseado em pfd correspondente a perda de propagação de longo prazo. Posição orbital: 9 W, Ponto B: (34,827 W;7,986 S), Ponto C: (33,697 W;8,92 S).

Capítulo 3. Resultados Numéricos 63 Posição orbital 73 W - B C -1-1 -3 Limite geográfico da resolução 92 E = 63 db[w/mhz] E = 47 db[w/mhz] E = 4 db[w/mhz] E = 3 db[w/mhz] - - -4-4 -3 Figura 3.27: Limite geográfico baseado em pfd correspondente a perda de propagação de longo prazo. Posição orbital: 73 W, Ponto B: (34,827 W;7,986 S), Ponto C: (33,79 W;8,179 S).

Capítulo 3. Resultados Numéricos 64 Posição orbital W - -1-1 -3 B C Limite geográfico da resolução 92 E = 63 db[w/mhz] E = 47 db[w/mhz] E = 4 db[w/mhz] E = 3 db[w/mhz] - - -4-4 -3 Figura 3.28: Limite geográfico baseado em pfd correspondente a perda de propagaçãodelongoprazo.posiçãoorbital: W,PontoB:(2,997 W;33,4 S), Ponto C: (3,127 W; 34,74 S).

Capítulo 3. Resultados Numéricos 6 Densidade de e.i.r.p E = 47,7 db[w/mhz] - -1-1 -3 Limite geográfico da resolução 92 Posição orbital 14,9 W Posição orbital 9 W Posição orbital 73 W Posição orbital W - - -4-4 -3 Figura 3.29: Limites geográficos baseados em pfd correspondentes a perdas de propagação de longo prazo. Densidade de e.i.r.p = 47,7 db[w/mhz]

Capítulo 3. Resultados Numéricos 66 Densidade de e.i.r.p E = 4 db[w/mhz] - -1-1 -3 Limite geográfico da resolução 92 Posição orbital 14.9 W Posição orbital 9 W Posição orbital 73 W Posição orbital W - - -4-4 -3 Figura 3.3: Limites geográficos baseados em pfd correspondentes a perdas de propagação de longo prazo. Densidade de e.i.r.p = 4 db[w/mhz]

Capítulo 3. Resultados Numéricos 67 Densidade de e.i.r.p E = 3 db[w/mhz] - -1-1 -3 Limite geográfico da resolução 92 Posição orbital 14.9 W Posição orbital 9 W Posição orbital 73 W Posição orbital W - - -4-4 -3 Figura 3.31: Limites geográficos baseados em pfd correspondentes a perdas de propagação de longo prazo. Densidade de e.i.r.p = 3 db[w/mhz]

Capítulo 3. Resultados Numéricos 68 O conjunto de resultados obtidos nesta seção possibilita diferenciar o quão próximo do litoral brasileiro uma ESV transmitindo na Banda Ku, uma determinada densidade de e.i.r.p. na direção de um satélite operando em uma dada posição orbital, pode chegar sem que gere uma interferência prejudicial, isto é, o valor da densidade de fluxo de potência atingindo um receptor FS localizado na costa (valor de pfd excedido durante p = 2% do tempo) seja superior ao valor de referência PDF ref.