Campanha de combate e prevenção à Violência Contra a Mulher. Vamos juntos trabalhar em prol da vida! BRASIL É CAMPEÃO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NUM RANKING DE 54 PAÍSES fonte: Sociedade Mundial de Vitimologia, ONU. Am i g o J u r í d i c o. O r g BRASILEIROS TEM CONHECIMEN- TO DO AUMENTO DA VIOLÊNCIA DOMESTICA Para piorar, 55% dos brasileiros conhecem casos de agressões familiares contra a mulher e 78% afirmam conhecer a Lei Maria da Penha. Pesquisa realizada entre os dias 13 a 17 de fevereiro.de.2002. Fonte: Site IBOPE Pedaço de madeira usado para matar. Estudo patrocinado pelo governo, chamado de Mapa da Violência 2010, constatou que 41.532 mulheres foram assassinadas no Brasil entre 1997 e 2007. A mudança depende da participação do povo Brasileiro! De acordo com a Organização Mundial da Saúde, aproximadamente 70 % das mulheres vítimas de homicídio foram mortas por seu companheiro. Fonte: http://www.taps.org.br/paginas/violartigo13.html 1
Contato: contato@amigojuridico.org Para que o mau possa triunfar é necessário que os bons façam nada! Podemos citar uma infinidade de artigos e/ou relatos para provar que a violência contra a mulher esta aumentado. gradativamente,.ou.seja,.sem.controle. É nosso entendimento que a legislação atual se mostra extremamente voltada a amparar àquele que comete o crime. Por vezes desconsiderando toda a agonia vivida pela vitima. Inclusive dos amigos e familiares desta que se veem injustiçados pela violência sofrida e pela perda do ente querido. E, abandonados pela legislação que impõe um pena que não atende aos anseios sociais. Na realidade, toda mudança depende do próprio povo. Nesse caso, as leis são elaboradas por nossos representantes eleitos democraticamente. E, eles dependem de nós, povo brasileiro, para expressar nossas vontades. Para que eles, possam analisar e transforma-las em leis que atendam aos anseios sociais dentro do que rege os princípios de humanidade, democracia e justiça. Amigo Jurídico.Org O Mundo esta mudando para por fim a esse tipo de violência! Recentemente, o México deu inicio a uma verdadeira campanha para o combate aos crimes cometidos contra a mulher. Apesar das penas previstas serem elevadas, ainda sim, é um pequeno passo nessa luta por justiça. No Brasil, a lei Maria da Penha foi o nosso pequeno passo. Já percebemos que seus efeitos não foram suficientes para frear a ocorrência de crimes cometidos contra a mulher. A verdade é que com o passar do tempo os agressores tem desenvolvido uma criatividade cruel ainda maior. Temos visto através da mídia que os crimes contra a mulher são na maioria cometidos com extremo requinte de crueldade. Por vezes, não se tem apenas o instinto desumano de matar. Demonstra-se pela soma dos atos uma vontade predominante de impor sofrimento extremo e de se mutilar a vitima. Para esses algozes não existe piedade clemencia ou qualquer outro sentimento humano quando dão inicio a execução de suas vitimas. 2
O que nos leva ao objeto da nossa sugestão de proposta para um projeto de lei. Pelo que se pode perceber a predominância de uma fúria assassina toma conta do individuo. Tirando dele todas as características sociais e humanas. Entendemos que a alteração do artigo 147 do código penal da forma que estamos sugerindo trará benefícios justos e necessários para a mulher vitima de violência domestica. Dando-lhe a oportunidade de reorganizar seu universo depois da violência sofrida e abrandando seus sentimentos de insegurança e sensação de impunidade. Tudo isso a partir de uma justa reprimenda ao agressor por seus atos violentos e criminosos. Ainda, servindo como instrumento de prevenção a pratica desse crime tão monstruoso. Uma vez que o agressor e outros que porventura estejam cogitando da pratica desse tipo de crime poderão perceber que não mais irão se beneficiar da enorme quantidade de benefícios que a disposição anterior do artigo lhes proporcionava. A nossa sugestão é alteração do paragrafo único do artigo 147 do código penal e inclusão do paragrafo segundo e incisos. Como se segue: Ameaça Art. 147 do CP - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. Parágrafo único - Somente se procede mediante representação. Pretensão: Alteração do parágrafo único que passa a constar como paragrafo primeiro. Inclusão do paragrafo segundo: Nos crimes qualificados neste artigo e caracterizados como Violência Doméstica segundo a LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006. Aplicar-se a exclusivamente a pena de reclusão. Inclusão do inciso primeiro: Sempre, havendo reincidência na pratica do crime qualificado neste artigo e caracterizado como Violência Doméstica segundo a lei Nº 11.340 de 7 de agosto de 2006 a pena mínima será considerada em dobro da anteriormente cumprida, sem alteração do tipo de pena. Inclusão do inciso segundo: Nos crimes previstos neste artigo exclusivamente no paragrafo primeiro e seus incisos, exclui-se a competência do juizado especial criminal. 3
Justificativa O artigo 147 do código penal, quando aplicado aos casos de violência doméstica, na forma como se apresenta não produz efeito com a intensidade prevista na lei Nº 11.340 de 7 de agosto de 2006. Visto que, é comum nas noticias divulgadas pela mídia escrita, falada ou televisionada a narração de que a mulher já havia registrado vários BO`s ou mesmo morreu com um nas mãos. Dando a entender que a lei não alcançou seu efeito preventivo ou seja, não trouxe ao agressor a percepção da gravidade de seus atos. Ao mesmo tempo, produz na vitima ameaçada, na sociedade e inclusive no próprio agressor uma sensação de impunidade. Que de forma subjetiva, se não motiva ao menos não desmotiva àqueles que cogitam a possibilidade de praticar o referido crime. Com a alteração, a pena de reclusão exclui do Juizado Especial a competência para julgar o caso. Tira do agressor a expectativa da impunidade vez que se condenado terá que cumprir toda a pena em regime fechado (preso). Sem direito a conversão para penas alternativas. Desmotiva a reincidência da pratica do crime. Produz na vitima o justo sentimento de respeito humano por parte do Estado. Proporcionando-lhe nesse momento difícil um sentimento de justiça. Para que possa tentar reconstruir sua vida como cidadã de bem. Com efeito, em se tratando de uma medida cautelar determinando que o agressor não possa se aproximar da vitima. Este, agressor, ciente da medida cautelar também estará dos seus efeitos. Visto que, o desrespeito à determinação judicial poderá ser interpretado como uma forma de ameaçar a vitima. O que de imediato autoriza sua prisão em flagrante. Deixando a cargo do Magistrado determinar se o agressor deverá ou não aguardar pelo julgamento em liberdade. Algumas das ferramentas usadas como armas para mutilar e matar mulheres. 4
Amigo (a). Essa apresentação mostra de forma clara como a situação esta alarmante. Mostra como a mulher que esteja passando por uma crise tem sua vida exposta a um risco constante. Não bastasse sua constituição física dificultar algum tipo de reação numa situação de confronto corpo-a-corpo. Ainda, tem de enfrentar possíveis emboscadas. Ardis dos mais variados cujo único objetivo é facilitar a pratica de crime contra ela. E, isso não é novidade pois precisamos apenas abrir o jornal para verificarmos como algumas mulheres já foram mutiladas e/ou assassinadas por seus companheiros ou ex-companheiros. Amigo (a)., isso não é força de expressão nem tão pouco brincadeira. Isso esta realmente acontecendo quase todos os dias. Pessoas estão sendo brutalmente assassinadas. Com essa percepção realista dos fatos Amigo Jurídico.Org dedicou grande empenho para elaborar a sugestão ora apresentada para um projeto de lei que pretende para o artigo 147 do código penal as alterações e inclusões descritas. Na expectativa de que, se aprovado, esse projeto venha a proporcionar uma maior segurança as mulheres vitimas de ameaça e crimes caracterizados como violência doméstica. Com esse objetivo definido, queremos e precisamos da sua participação. Pois, é necessário divulgar a ideia do projeto. Buscar conscientizar a sociedade da sua importância. Realizar contatos com políticos que tenham condições para apoiar e propor o projeto. Essas dentre tantas outras providências apresentam um custo elevado. Para tanto, pedimos sua ajuda! Vamos trabalhar juntos em prol da vida. Nenhuma mudança vai ocorrer se não houver algum tipo de mobilização. Nos ajude a tentar ajudar à tantas mulheres que nesse exato momento podem estar sofrendo algum tipo de violência caracterizada como violência doméstica. Esse é um pequeno primeiro passo. Mas pode significar menos sofrimento pra muitas mulheres. Ainda, mais importante, pode significar salvar vidas. 5