Barlavento Algarvio Fase 1: Caracterização e Diagnóstico

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Transcrição:

Barlavento Algarvio Fase 1: Caracterização e Diagnóstico

Enquadramento Territórios distintos em termos de povoamento, demografia, economia e orografia: Municípios de cariz mais rural e com problemas de envelhecimento populacional (Aljezur e Monchique) com preocupações mais centradas na melhoria da acessibilidade em contexto de baixa densidade Municípios mais urbanos e com uma população mais jovem (Lagoa, Portimão ou Lagos) onde, entre outras, as preocupações com a mobilidade urbana e redução do CO2 serão centrais Municípios em situação intermédia e que apresentam situações contrastadas dentro do seu território (e.g., Silves) designadamente entre as freguesias do litoral e as do interior

Faça uma pergunta em goo.gl/slides/jtrgc2 Ocupação do território, emprego e demografia

Ocupação do território, emprego e demografia Estimativa da população residente nos concelhos da AMAL-BA (2014) Cerca de 162 mil habitantes em 2014 (36% da população da NUTII Algarve). Cerca de 90% da população residia nos concelhos que integram os centros urbanos de nível superior (Lagoa, Lagos, Portimão e Silves). Reduzido número de habitantes (- de 6 mil habitantes) e baixas densidades populacionais em Aljezur, Monchique e Vila do Bispo. + 14% de população residente, entre 2001 e 2014 (crescimento ligeiramente mais acentuado do que o total da região do Algarve). Diminuição da população nos concelhos de Monchique (-20%) e Vila do Bispo (-2,6%). Variação da população por concelho da AMAL-BA (2001 2014)

Ocupação do território, emprego e demografia % de residentes com mais de 65 anos (2011) Aumento do envelhecimento populacional entre 2001 e 2014, na maioria dos concelhos, destacando-se o concelho de Monchique (378 idosos / 100 jovens, em 2014). Envelhecimento das freguesias situadas na zona de serra, sobretudo das freguesias mais a norte dos concelhos de Monchique e Silves (onde mais de 35% da população tinha, em 2014, mais de 65 anos). Índices de envelhecimento abaixo da média nacional e da sub-região nos concelhos de Lagos, Lagoa e Portimão. Índice de Envelhecimento em 2001 e em 2014

Ocupação do território, emprego e demografia N.º de pessoas ao serviço nos estabelecimentos privados (2013) Cerca de 32 mil pessoas empregadas no sector privado em 2013 (35% do total da AMAL) e + de 7 mil no sector público. Decréscimo no emprego (privado), entre 2009 e 2013, mais acentuado no conjunto dos concelhos do Barlavento Algarvio do que o sentido no total do país: -24% (- 11 mil postos de emprego) vs. -17%. Elevada proporção de alojamentos de residência secundária face ao total de alojamentos (prevalecendo estes sobre os alojamentos de residência habitual nos concelhos de Lagoa e Vila do Bispo). Elevada taxa de sazonalidade de dormidas (superior à da região do Algarve e à do Continente) em todos os concelhos da AMAL-BA. Alojamentos familiares por forma de ocupação (2011)

Faça uma pergunta em goo.gl/slides/jtrgc2 Padrões de mobilidade

Padrões de mobilidade Cerca de 55% da população residente na AMAL-BA realiza movimentos pendulares. Reduzida proporção (- de 50%) de população com mobilidade pendular na zona de serra (a qual abrange os concelhos de Monchique, Aljezur e a zona norte do concelho de Silves). Concentração da população com maior mobilidade pendular nas freguesias mais urbanas. 58% da população empregada ou estudante trabalhava / estudava na sua freguesia de residência (52 mil residentes) e 21% noutra freguesia do concelho onde residia. 21% exercia a sua atividade fora do seu concelho de residência (cerca de 19 mil residentes). Peso da população que realiza movimentos pendulares face ao total de população residente (2011) Residentes (empregados / estudantes) segundo o local de trabalho / estudo (2011)

Padrões de mobilidade Predomínio dos movimentos pendulares internos à freguesia de residência em todos os concelhos (destacando-se Portimão, Monchique, e Aljezur, com mais de 65% da população a efetuar estas deslocações). Com pesos mais expressivos de deslocações intermunicipais destacam-se os concelhos de Silves (33%), de Lagoa (34%) e Monchique (25%). Face a 2001, verifica-se: diminuição das deslocações internas às freguesias de residência (-1,8 mil) e aumento das deslocações entre diferentes freguesias do mesmo concelho (+ 1,7 mil). em menor escala, aumento das deslocações para outros concelhos (cerca de + 500 viagens). Distribuição dos residentes (empregados / estudantes) segundo o local de trabalho / estudo (2011) Variação na distribuição dos residentes (empregados/estudantes) segundo o local de trabalho / estudo (2001 2011)

Padrões de mobilidade Forte dependência do automóvel nas deslocações pendulares (66% dos residentes opta por este modo), tendo-se esta agravado entre 2001 e 2011. Lagoa, Portimão e Silves apresentam pesos maiores de dependência do automóvel, com cerca de 70% da população a optar por este modo. Diminuição, entre 2001 e 2011, da percentagem de residentes que opta pelo TC (de 19% para 11%) e pelo modo a pé (de 26% para 21%) nos seus movimentos pendulares. Reduzido número de residentes a optar pelo modo ferroviário nos movimentos pendulares (0,4%). Evolução da repartição modal entre 2001 e 2011 Modo de transporte utilizado nos movimentos pendulares (2011)

Padrões de mobilidade Existência de quotas do TC baixas nas viagens internas à freguesia e para outras freguesias do concelho, mesmo nos casos de Portimão e Lagos que dispõem de serviços de transportes urbanos (9%/13% e 7%/16%, respetivamente). Utilização preferencial do automóvel nas deslocações casa-escola, em todos os concelhos, com exceção de Aljezur e Vila do Bispo (58% dos estudantes em Lagos e 56% em Portimão deslocam-se de carro para a escola). Peso do TC nas deslocações casa-escola de cerca de 40%, nos concelhos de Aljezur e Vila do Bispo (valor bastante superior ao registado para a região do Algarve e para o Continente). Repartição modal nas deslocações pendulares, por local de trabalho ou estudo (2011) Repartição modal nas deslocações pendulares por motivo de estudo (2011)

Faça uma pergunta em goo.gl/slides/jtrgc2 Transporte de passageiros

Transporte de passageiros Cobertura populacional elevada da oferta em TC rodoviário (TCR): 97% da população (81% dos lugares) do Barlavento Algarvio (num dia útil médio). Reduzida quebra de oferta de TCR no período de férias escolares / verão, face ao período escolar. % de lugares e de residentes servidos num dia útil (per. escolar) Oferta de circulações de TC por eixo de via num dia útil (per. escolar) Existência de ligações diretas de TCR, com níveis de oferta satisfatórios, nas ligações que correspondem aos principais fluxos de movimentos pendulares (Portimão - Lagoa e Portimão - Lagos). Necessidade de realizar transbordos no acesso às principais cidades do BA para os residentes em Lagoa, Monchique e Silves (para Lagos) e Aljezur e Vila do Bispo (para Portimão), com tempos de transbordo significativos (+ de 15 min) na maioria das ligações.

Transporte de passageiros Material circulante da Linha do Algarve muito envelhecido e degradação da linha ferroviária. Procura do serviço regional ferroviário no eixo Lagos e Vila Real de Santo António inferior em 2015 à registada antes da crise (2010). Perda contínua de passageiros do transporte público rodoviário interurbano (desde 2007) e diminuição da procura do TC urbano de Lagos e de Portimão. Reduzida divulgação do serviço de transporte coletivo (nomeadamente junto ao segmento dos turistas) e falta de informação disponibilizada. Ausência de oferta de táxis adaptados à população com mobilidade reduzida Procura do transporte ferroviário serviço regional

Interfaces Condições deficientes de funcionamento das interfaces ferroviárias (excetuando as estações de Lagos, Portimão e Tunes), o que reflete, em parte, o abandono do investimento nesta infraestrutura. Localização excêntrica aos centros urbanos de algumas estações ferroviárias. Existência de problemas no funcionamento do Terminal Rodoviário de Lagos, sentindo o município a necessidade de construir uma nova interface rodoviária. Inexistência de uma interface de transportes rodoviários na cidade de Portimão. Novo Terminal Ferroviário de Lagos Estação Estômbar-Lagoa Terminal Rodoviário de Lagos

Faça uma pergunta em goo.gl/slides/jtrgc2 Acessibilidade de peões /ciclistas

Acessibilidade de peões/ciclistas Transferência modal, entre 2001 e 2011, das viagens a pé para o transporte individual, mesmo nas viagens intrafreguesia. Apenas Lagos e Portimão elaboraram PPAT (e, excetuando algumas intervenções pontuais, nenhum destes planos foi implementado). Rota Acessível de Portimão Existência de inúmeros constrangimentos à circulação pedonal, transversais a todos os concelhos em estudo. Fonte: PLPA do Município de Lagos, mpt

Acessibilidade de peões/ciclistas % de residentes (empregados/estudantes) que optaram pela bicicleta nos seus movimentos pendulares Quota muito reduzida da bicicleta nos movimentos pendulares (2011): 0,7% (destacando-se Vila do Bispo com uma quota superior: 2,4%). Existência na maioria dos concelhos de troços de percursos cicláveis (Aljezur, Lagoa, Lagos, Portimão, Silves e Vila do Bispo) vocacionados para as deslocações de lazer (alguns integram a Ecovia do Algarve). Inexistência de rede cicláveis estruturadas que fomentem a utilização da bicicleta nas deslocações quotidianas.

Acessibilidade de peões/ciclistas Oferta insuficiente de estacionamento para bicicletas junto a alguns polos geradores de deslocações. Ausência de condições de segurança e conforto para a utilização da bicicleta em alguns troços da Ecovia. Intenção de alguns concelhos de implementar percursos cicláveis de mobilidade quotidiana.

Faça uma pergunta em goo.gl/slides/jtrgc2 Transporte Individual

Transporte Individual Taxa de motorização em 2006 e em 2014 Aumento do parque automóvel na AMAL-BA de cerca de 25%, valor bastante superior ao registado para o total do Continente (16%). Elevada taxa de motorização em 2014: um em cada dois residentes na AMAL-BA tem automóvel disponível, o que dificulta a transferência modal para outros modos. Forte sazonalidade da procura de tráfego rodoviário, o que dificulta o dimensionamento e gestão adequados das diversas infraestruturas rodoviárias. Dispersão da população em algumas zonas, o que acarreta desafios adicionais do ponto de vista da adequada manutenção da rede rodoviária municipal.

Transporte Individual Transferência do tráfego da A22 (principalmente o de atravessamento) para a EN125, de modo a evitar o pagamento de portagens. Existência na EN125 de grande pressão urbanística, intensa ocupação marginal e, consequentemente, elevada procura de tráfego, sendo frequente a ocorrência de focos de congestionamento nos períodos de maior procura, o que limita fortemente a acessibilidade aos centros urbanos e inclusive a equipamentos relevantes (como é o caso do Hospital de Portimão). Entrada em funcionamento da Variante à EN125 em Lagos. Introdução de medidas de acalmia de tráfego em alguns centros urbanos.

Segurança Rodoviária - 35% no número de mortos em acidentes rodoviários por milhão de habitantes, entre 2006 e 2014 (68 mortos por milhão de habitantes, em 2014). - 31% no número de acidentes com vítimas ocorridos nos concelhos do Barlavento Algarvio, entre 2004 e 2014. -59% de vítimas mortais e -44% de feridos graves, no mesmo período. 42% dos acidentes graves (com feridos graves e/ou mortos) ocorreu em estradas nacionais e 38% em arruamentos urbanos, entre 2010 e 2014. 60% dos atropelamentos (considerando apenas os acidentes graves) ocorreram em arruamentos urbanos, no mesmo período. Variação do número total de acidentes com vítimas (2004-2014) N.º de acidentes com feridos graves e/ou vítimas mortais, por tipo de via e natureza do acidente (2010-2014)

Estacionamento Existência de dificuldades significativas de estacionamento na globalidade dos concelhos do Barlavento Algarvio, sobretudo nos meses de verão. Existência de conflitos gerados pelas operações de cargas e descargas. Insuficiente fiscalização do estacionamento ilegal.

Faça uma pergunta em goo.gl/slides/jtrgc2 PAMUS Barlavento Algarvio susana.castelo@tis.pt