SEGURANÇA PARA. CIANOVE Solução para Elevadores de Obra

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Transcrição:

C CIANOVE Solução para Elevadores de Obra SEGURANÇA PARA ELEVADORES DE OBRA CONCEITOS BÁSICOS SOBRE DISPOSITIVOS ELÉTRICOS, SEGUNDO EXIGÊNCIAS DE NORMAS NBR16200:2013, NR12 E NR18

A CIANOVE atua com o propósito de transformar o local de obra em um lugar mais seguro e produtivo, disponibilizando aos profissionais da construção civil soluções de automação para elevadores de obra. Seguindo o nosso propósito, elaboramos para você este e- Book exclusivo, que te guiará pela jornada de especificação e inspeção de elevadores de obras de acordo com a interpretação das normas regulamentadoras NR12 e NR18 e pela norma brasileira ABNT NBR16200. Este material tem por objetivo ser prático e de fácil interpretação para qualquer profissional, independente da sua formação. S e g u r a n ç a p a r a E l e v a d o r e s d e O b r a - w w w. c i a n o v e. c o m. b r 01

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Normas Regulamentadoras 3. Categoria de Segurança 4. Ruptura Positiva 5. Dispositivos Elétricos de Segurança e Monitoramento 6. Sistemas de Comunicação 7. Conclusão S e g u r a n ç a p a r a E l e v a d o r e s d e O b r a - w w w. c i a n o v e. c o m. b r 02

1 INTRODUÇÃO Você já teve dificuldade em identificar os dispositivos de segurança de um elevador de obra? A todo instante, diversas normas brasileiras (NBR) e normas regulamentadoras (NR) são revisadas ou criadas por comissões específicas. Essas normas têm como foco promover a segurança e a saúde do trabalhador. De maneira geral, as comissões que determinam normas são formadas por profissionais multidisciplinares de diferentes classes (governo, trabalhadores e empregadores) e cada um expõem a sua colaboração para compor um texto único, que passa por diversas revisões e aprovações, sendo publicado posteriormente. O que acontece na maioria das vezes, é que os textos contidos nas normas, por terem a necessidade de minimizar ao máximo a dupla interpretação, acabam apresentando diversos termos técnicos que são de difícil compreensão para profissionais de diferentes especialidades. Na construção civil, segmento de construção de edifícios, isso não é diferente. Os elevadores movidos a cabo (em extinção) e movidos através de sistema pinhão e cremalheira utilizados durante o período da obra para transporte de passageiros e cargas, são citados principalmente em duas normas regulamentadoras, sendo a NR12 e NR18. Para facilitar o entendimento dessas NR, foi criada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), também através de uma comissão, a ABNT NBR 16200, com o título Elevadores de canteiros de obras para pessoas e materiais com cabina guiada verticalmente Requisitos de segurança para construção e instalação. Essa norma tem como objetivo geral reunir as informações contidas nas NR, explicando de maneira clara o que um elevador de obra deve ter para estar adequado às exigências impostas pelas NR com o objetivo de garantir a segurança das pessoas. S e g u r a n ç a p a r a E l e v a d o r e s d e O b r a - w w w. c i a n o v e. c o m. b r 03

Porém, o seu texto também ficou complexo e de difícil compreensão para a maioria dos profissionais. Por essa razão, desenvolvemos este e-book com o objetivo de esclarecer as principais informações apresentadas nas normas, principalmente sobre a parte de automação para elevadores de obra. No decorrer do material iremos abordar assuntos como ruptura positiva, categorias de segurança 3 e 4, interpretações regionais, dispositivos de segurança e outros que sejam complementares. Ao final desse e-book, o leitor terá condições de reconhecer in loco os componentes de segurança que compõem os elevadores de obra e, com isso, saber se os equipamentos estão ou não atendendo minimamente as exigências. Além disso, será possível visualizar formas de se ganhar produtividade na obra, mantendo ou aumentando a segurança das pessoas. Desejamos a você uma excelente leitura. Jian Carlos de Melo Luís Fernando Garcia Objetivos deste documento Fornecer uma base para interpretação das normas; Facilitar as avaliações em campo; Auxiliar na tomada de decisão. S e g u r a n ç a p a r a E l e v a d o r e s d e O b r a - w w w. c i a n o v e. c o m. b r 04

2 NORMAS REGULAMENTADORAS A aplicação do elevador de obra tipo cremalheira vem se mostrando eficiente e segura, comprovando a assertividade das normas regulamentadoras (NR). As NR podem ser definidas como o conjunto de documentos que orientam sobre os procedimentos de saúde, segurança e medicina no trabalho. Segundo o ministério do trabalho e emprego (MTE), as NR são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas, e pelos órgãos públicos que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Ao todo, existem atualmente trinta e seis normas regulamentadoras. Porém, para elevadores de obra, as principais normas são a NR12 e a NR18. A partir dessas duas, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) criou uma norma brasileira, a ABNT NBR 16200, com o objetivo de sugerir uma padronização dos elevadores de obra. Segundo a ABNT, a diferença entre uma NR e uma NBR está no fato da NR possuir caráter obrigatório estabelecido pelo MTE, e a NBR ter caráter voluntário aprovada pela própria ABNT, fundamentada no consenso da sociedade. Ou seja, na prática, o que vale mesmo é a NR. Essas três normas possuem os seguintes títulos: Norma Regulamentadora Nº 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos Norma Regulamentadora Nº 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção ABNT NBR 16200:2013 - Elevadores de canteiros de obras para pessoas e materiais com cabina guiada verticalmente Requisitos de segurança para construção e instalação. S e g u r a n ç a p a r a E l e v a d o r e s d e O b r a - w w w. c i a n o v e. c o m. b r 05

3 CATEGORIAS DE SEGURANÇA A categoria de segurança dos equipamentos é regida pela análise de risco dos equipamentos. Essa análise de risco é baseada na ABNT NBR ISO 12100 e possui o objetivo de definir o risco a que as pessoas que utilizam esse equipamento estão expostas. Para elevadores cremalheira, as análises de risco geralmente apontam categoria de segurança 3. Porém, em alguns locais específicos, é exigido pelo MTE, categoria de segurança 4 (mesmo que os elevadores tenham apreciação de risco indicando categoria 3). Em número de componentes de automação, há uma diferença significativa quando se trata de categoria 3 e 4, pois para se chegar a categoria 4 são necessários muitos componentes extras. Para determinar a categoria de segurança de um equipamento, deve ser realizado por um profissional habilitado uma análise preliminar de risco (APR) que tem como ponto de partida o fluxo a seguir: S e g u r a n ç a p a r a E l e v a d o r e s d e O b r a - w w w. c i a n o v e. c o m. b r 06

4 RUPTURA POSITIVA Há bastante confusão quando se fala de chaves de segurança, pois muitas pessoas entendem ruptura positiva como sendo chaves de segurança Ruptura positiva não é chave, é um tipo de contato que as chaves de segurança possuem, onde não há possibilidade de não alteração do seu estado a partir da abertura dos seus contatos. Na ruptura positiva, os contatos normalmente fechados (NF) podem ser levados à posição de abertura, mesmo com uma eventual anomalia interna do interruptor, como por exemplo a colagem de um contato. Caso aconteça essa anomalia, no instante em que uma atuação é realizada (movimento de abertura de um atuador na chave de segurança) o contato com ruptura positiva que acabou colando se rompe, garantindo a função de segurança do dispositivo. Então, qual das chaves abaixo é de ruptura positiva? a) b) c) d) S e g u r a n ç a p a r a E l e v a d o r e s d e O b r a - w w w. c i a n o v e. c o m. b r 07

A resposta certa são todas as quatro. Isso porque não importa o formato de atuação da chave, pois a ruptura positiva está nos contatos internos. E como faço para identificar que uma chave é de ruptura positiva? O símbolo da ruptura positiva (Figura 1) vem estampado no invólucro da chave de segurança (conforme EN 60947-5-1 anexo K), como pode ser observado na imagem abaixo. Figura 1 -Simbolo indicativo de Ruptura Positiva. S e g u r a n ç a p a r a E l e v a d o r e s d e O b r a - w w w. c i a n o v e. c o m. b r 08

5 DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE SEGURANÇA E MONITORAMENTO Nos elevadores de obra, os dispositivos elétricos de segurança servem para validar a atuação de dispositivos mecânicos e elétricos. Para monitorar esses dispositivos são utilizados basicamente três dispositivos elétricos: Chave de segurança Fim de curso de segurança Sensores magnéticos O monitoramento desses dispositivos elétricos devem ser realizados por interfaces de segurança, que validam a atuação ou abertura. Essas interfaces são: Relé de segurança e/ou CLP de segurança A aplicação desses itens é distribuída geralmente nos seguintes pontos do elevador: Componentes do Elevador Chave de Segurança Fim de Curso de Segurança Sensores Magnéticos Relé e/ou CLP de Segurança Porta da cabina Proteção física do posto de trabalho do operador Alçapão da cabina Freio de Emergência Curso superior Curso inferior Porta ou cancela de acesso a torre Detecção de sobrepeso De forma visual, esses itens ficam instalados da seguinte maneira: S e g u r a n ç a p a r a E l e v a d o r e s d e O b r a - w w w. c i a n o v e. c o m. b r 09

Freio de emergência Curso superior, inferior e emergência Chave de segurança da porta do operador 2017 / 2 Chave de segurança alçapão Relé ou CLP de segurança da porta da cabina, porta do operador, alçapão, freio de emergência, curso superior e inferior Chave de segurança porta da cabina Detecção de Sobrepeso Relé ou CLP de segurança da cancela Chave de Segurança na Cancela S e g u r a n ç a p a r a E l e v a d o r e s d e O b r a - w w w. c i a n o v e. c o m. b r 10

Cada ponto apresentado na figura anterior diz respeito a um dispositivo mecânico monitorado por um ou mais dispositivos eletroeletrônicos. O dispositivo mecânico sozinho garante a segurança das pessoas. Porém, para saber se o mesmo está atuando corretamente, se faz necessário o uso de dispositivos de monitoramento eletroeletrônicos, que são os responsáveis por realizar a intervenção da movimentação da cabine em caso de anomalia. Além dos componentes apresentados acima, são utilizados em um elevador diversos outros dispositivos elétricos, que são: Botão de emergência Monitor de tensão trifásico Chave comutadora Disjuntor Relé Auxiliar Contator Disjuntor motor Inversor de frequência Motofreios A maioria dos componentes apresentados acima encontramse instalados dentro do painel elétrico de movimentação do elevador, exceto os motofreios. Esses dispositivos são os principais responsáveis pela movimentação e bloqueio dos motores do elevador. INTERFACE DE SEGURANÇA Interface de segurança é o componente responsável por realizar o monitoramento de funcionamento dos dispositivos elétricos de segurança do elevador, validando se os mesmos estão funcionando de maneira adequada ou não. Em caso de detecção de uma anomalia, os mesmos impedem que a cabine se movimente. Relé de Segurança ou CLP de Segurança garantem as funções de segurança. S e g u r a n ç a p a r a E l e v a d o r e s d e O b r a - w w w. c i a n o v e. c o m. b r 11

a) Relé de Segurança Os relés de segurança são componentes que possuem um circuito eletrônico redundante capaz de supervisionar as funções específicas de segurança, tais como chaves de segurança, sensores, circuitos de parada de emergência e contatores, garantindo que, em caso de falha ou defeito desses ou em sua fiação, o elevador interrompa o funcionamento e não permita a inicialização de um novo ciclo, até o defeito ser sanado. Deve ter três princípios básicos de funcionamento: redundância, diversidade e autoteste. A vantagem dos relés é que possuem custos mais acessíveis e são mais fáceis de serem instalados. A desvantagem é que os relés de segurança não permitem nenhum tipo de programação lógica. Eles apenas monitoram se as interfaces estão abertas ou não. b) CLP de Segurança (Controlador Lógico Programável) Equipamento eletrônico computadorizado - hardware, com memória programável para armazenar e executar internamente instruções e funções específicas de um programa software, controlando e monitorando por meio de entradas e saídas de segurança de máquinas ou processos. Os CLPs de segurança fazem uma função similar a dos relés de segurança, porém a vantagem é que permitem a realização de uma programação lógica. Um exemplo disso é que se o CLP identificar que a porta da cabine foi aberta sem a porta do operador ter sido aberta, ele pode ser programado para identificar uma burla no sistema de segurança, função essa que o relé não realiza sozinho. A desvantagem do CLP é que o seu custo é muito alto, e em caso de problema em uma das portas, o CLP inteiro precisa ser substituído, tornado a sua manutenção mais complexa. S e g u r a n ç a p a r a E l e v a d o r e s d e O b r a - w w w. c i a n o v e. c o m. b r 12

CHAVE DE SEGURANÇA ELETROMECÂNICA Componente associado a uma proteção utilizado para interromper o movimento de perigo e manter a máquina desligada enquanto a proteção ou porta estiver aberta. Seu funcionamento se dá por contato físico entre o corpo da chave e o atuador - lingueta, ou por contato entre seus elementos - chave de um só corpo, como o fim de curso de segurança. É passível de desgaste mecânico, devendo ser utilizado de forma redundante, quando a análise de risco assim exigir, para evitar que uma falha mecânica, como a quebra do atuador dentro da chave, leve à perda da condição de segurança. Deve ainda ser monitorado por interface de segurança para detecção de falhas elétricas e não deve permitir sua manipulação - burla por meios simples, como chaves de fenda, pregos, fitas, etc. Deve ser instalado utilizando-se o princípio de ação e ruptura positiva, de modo a garantir a interrupção do circuito de comando elétrico, mantendo seus contatos normalmente fechados - NF ligados de forma rígida, quando a proteção for aberta. S e g u r a n ç a p a r a E l e v a d o r e s d e O b r a - w w w. c i a n o v e. c o m. b r 13

6 SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO Para garantir que o operador do elevador atenda as solicitações dos trabalhadores nos pavimentos, os elevadores devem ser dotados de um sistema de comunicação direta e eficiente entre os pavimentos e a cabine. A comunicação pode ser realizada por mensagem ou por voz. a) Comunicação por mensagem A comunicação por mensagem é composta por um display fixado dentro da cabine que informa ao operador qual é o pavimento que está solicitando a sua presença. Nas cancelas de pavimento são instaladas botoeiras, que ao serem pressionadas, apresentam ao operador os pavimentos que estão o solicitando. A vantagem desse sistema é que o operador consegue organizar o atendimento as demandas de acordo com a sua movimentação. A desvantagem é que precisa ir até o pavimento para identificar as necessidades dos trabalhadores. a) Comunicação por voz A comunicação por voz acontece através de um sistema de áudio (tipo interfone ou similar) onde os trabalhadores podem solicitar através dos pavimentos aquilo que precisam que o operador do elevador busque. A vantagem é a não necessidade de deslocamento da cabine até o pavimento para verificar as necessidades dos trabalhadores. A desvantagem é a interrupção na rotina do equipamento, que muitas das vezes possui uma programação de deslocamento pré-estabelecida. Além disso, geralmente os equipamentos de voz são mais frágeis do que os de mensagem. S e g u r a n ç a p a r a E l e v a d o r e s d e O b r a - w w w. c i a n o v e. c o m. b r 14

7 CONCLUSÃO As normas regulamentadoras aplicadas aos elevadores de obra tipo cremalheira, são um tanto quanto complexas de interpretação. O que mostramos nos itens acima foi um resumo dos conceitos básicos que tangem as exigências das normas e o controle do ministério público do trabalho. A informação clara e exemplificação baseada nas normas, deixou de ser apenas um detalhe e passou a ser fundamental para garantir a segurança e produtividade do mercado de construção civil. Nós, da CIANOVE, trabalhamos bastante para produzir este material e esperamos que você tenha gostado. E se gostou, adoraríamos que você compartilhasse com seus amigos e colegas! Até breve! S e g u r a n ç a p a r a E l e v a d o r e s d e O b r a - w w w. c i a n o v e. c o m. b r 15

Para ser agente da transformação, a CIANOVE desenvolve e produz sistemas de automação para elevadores de obra com um grande objetivo: aumentar a segurança e a produtividade, tanto para pessoas quanto equipamentos. A CIANOVE colocou no mercado no fim de 2014 o seu primeiro produto, um sistema de chamadas e monitoramento de cancelas para elevadores batizado de LECCEL. A empresa logo atraiu a atenção do mercado pelos seus diferenciais em oferecer produtos robustos, que sejam fáceis de instalar e tenham custo acessível, gerando um novo valor para mercado atual. Acesse mais conteúdos em: www.cianove.com.br S e g u r a n ç a p a r a E l e v a d o r e s d e O b r a - w w w. c i a n o v e. c o m. b r 16