Índice 1. CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS... 2 1.1. Critérios de cálculo... 2 1.1.1. Critérios de cálculo de ar condicionado... 2 1.1.2. Critérios de cálculo de iluminação... 2 1.1.3. Critérios de cálculo de ocupação... 2 1.2. Soluções adoptadas... 3 1.3. Objecto da empreitada... 3 1.4. Objectivos específicos da empreitada... 3 1.5. Entrega da obra... 4 1.6. Trabalhos excluídos da empreitada... 4 1.7. Equipamento, materiais e ferramentas... 4 1.8. Condicionamentos... 4 1.9. Verificações e ensaios... 5 1.9.1. Aspectos gerais... 5 1.9.2. Verificações... 5 1.9.3. Ensaios... 6 1.9.3.1. Ensaios a realizar... 6 1.10. Plano de manutenção preventiva (PMP)... 6 1.11. Material de instrução e utilização... 7 1.12. Desenhos de execução da obra... 7 2. CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS... 8 2.1. Introdução... 8 2.2. Equipamento... 8 2.2.1. Unidades de climatização... 8 2.2.2. Unidades de ventilação/extracção... 8 2.2.2.1. Extractores... 8 4.2.2.2 Grelhas e válvulas de extracção... 8 4.2.2.3 Condutas... 9 ANEXOS... 10 ANEXO 1 MAPA DE QUANTIDADES... 11 ANEXO 2 LISTA DE DESENHOS... 12 ANEXO 3 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE ARCONDICIONADOS... 13 ANEXO 4 ESPECIFICAÇÕES DA SALA DO SERVIDOR... 14 Página 1
1. CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS 1.1. Critérios de cálculo 1.1.1. Critérios de cálculo de ar condicionado Na seguinte tabela indica-se as condições termo higrométricas médias aplicáveis à cidade de Maputo. Onde: Maputo Tabela 1 Condições termo higrométricas aplicáveis à cidade de Exterior Ts (ºC) HR (%) Verão 41 78 Inverno 16 75 Interior Verão 22-25 55-75 Inverno 20 * Dados recolhidos do INAM Ts Humidade relativa HR Humidade relativa * - A humidade relativa varia entre 40 a 80% dependendo da operação do sistema. 1.1.2. Critérios de cálculo de iluminação Considerou-se uma potência instalada de iluminação de 30W/m 2 para a maioria dos espaços. 1.1.3. Critérios de cálculo de ocupação O cálculo do valor de ocupantes por cada espaço foi em função do layout do projecto de arquitectura. Página 2
1.2. Soluções adoptadas Pela disposição e tamanho do edifício foi escolhida o sistema individualizado do tipo split e cassete para a climatização do edifício. Estas unidades permitem controlar a temperatura de forma individual. 1.3. Objecto da empreitada O presente projecto tem como objectivo geral o fornecimento e montagem de equipamento de ventilação, extracção e ar condicionado para o edifício da UNDP. 1.4. Objectivos específicos da empreitada Esta empreitada tem como objectivos específicos o fornecimento de todos os equipamentos necessários especificados no presente projecto e sem carácter de limitação todos os trabalhos requeridos à boa execução da empreitada e em óptimas condições técnicas, enumerados na seguinte lista: Protecções e isolamentos térmicos, acústicos e vibrações; Ligações e interligações eléctricas; Transporte e alocação de materiais, ferramentas e equipamentos desde o local de aquisição ao local de montagem; Acabamentos; Pinturas; Trabalhos entre subempreitadas necessários à boa execução da empreitada geral; Licenciamentos; Manutenção gratuita durante o período de garantia; Desenhos de montagem de acordo com as condições concretas da obra a priori da instalação, os quais devem ser apresentados à fiscalização para aprovação; Desenhos da obra efectivamente realizada; Página 3
Manuais de uso correcto das instalações; Recepção provisória e definitiva da obra. 1.5. Entrega da obra A empreitada do presente projecto deverá ser entregue em óptimas condições técnicas, verificada, ensaiada e pronta para uso. 1.6. Trabalhos excluídos da empreitada Serão considerados trabalhos excluídos da empreitada aqueles que estejam mencionados em documento intitulado EXCLUSÕES TÉCNICAS E COMERCIAIS DA EMPREITADA que será entregue juntamente com a proposta técnica/financeira e contracto da empreitada e ainda aceite pelo dono da obra. Caso este documento não for entregue, o empreiteiro obriga-se a cumprir integralmente todos os trabalhos estipulados inerentes à boa execução da obra. 1.7. Equipamento, materiais e ferramentas Todos os equipamentos, materiais e ferramentas deverão ser completamente novos seguindo parâmetros mínimos de qualidade. As marcas indicadas nas Condições Técnicas Especiais servem apenas para impor níveis mínimos de qualidade, podendo o empreiteiro propor outras marcas equivalentes de igual ou superior qualidade. Nestes aspectos salvam-se casos em que seja explicitamente exigido tal marca/tipo de equipamento. O empreiteiro deverá solicitar a aprovação por escrito da Fiscalização caso proponha marcas/tipos diferentes dos que foram especificados no presente projecto. 1.8. Condicionamentos O empreiteiro deverá prever e incluir na sua proposta todos os custos de eventual instalação de escritórios, armazéns e/ou estaleiros necessários para Página 4
a execução da obra, devendo para isso visitar o local da obra antecipadamente. Deverá ainda prever eventuais custos inerentes a montagens que necessitem de equipamento especial de elevação e transporte sem mais encargos para o Dono da Obra. 1.9. Verificações e ensaios 1.9.1. Aspectos gerais Deverão ser realizados ensaios/testes de maneira a comprovar que os equipamentos e materiais empregues seguem o especificado no projecto tanto ao longo da execução da obra bem como no final. O tempo para realização destes ensaios/testes não deverá de nenhuma forma alterar a data de conclusão da empreitada especificada no cronograma de trabalhos apresentado pelo empreiteiro, pelo que este deve incluir no referido cronograma o tempo para a realização destas verificações sem mais encargos para o Dono da Obra. 1.9.2. Verificações As verificações devem, sem carácter de exaustividade ou limitação, incluir: Comparação entre as especificações técnicas do projecto e a instalação executada em obra; Em caso de alteração de projecto ao longo da execução da empreitada estas alterações deverão ser justificadas e aprovadas pela Fiscalização, pelo que devem ainda ser escritas e mantidas em arquivo; Verificações em como as boas regras de execução da instalação em aspectos técnicos foram seguidos e aprovados pela Fiscalização; Verificação da compatibilidade de controladores e equipamentos respectivos instalados; Verificação de interligações eléctricas entre os equipamentos, sensores, quadros eléctricos e todos os aparelhos directa e indirectamente relacionados com o bom funcionamento da instalação; Página 5
1.9.3. Ensaios Todos os ensaios necessários deverão ser efectuados directamente pelo empreiteiro responsável e acompanhados pela equipa de Fiscalização. Os custos relacionados com todos os materiais, equipamentos e pessoal técnico necessário à execução dos ensaios deverão ser encargo do empreiteiro. Devem ser elaboradas, por parte do empreiteiro, folhas de registo dos ensaios, contendo toda a informação dos ensaios a realizar, devendo estas folhas ser apresentadas à Fiscalização no mínimo com 7 dias úteis de antecedência. Após os ensaios estas folhas deverão ser rubricadas pelo empreiteiro e pela Fiscalização. Os ensaios devem ser realizados de uma forma geral, permitindo verificar que a instalação esteja funcional como um todo e não só do equipamento individual. Em caso de ser necessário a realização de ensaios fora das horas normais de trabalho incluindo Sábados, Domingos e feriados, os custos inerentes a estes ensaios serão considerados já incluídos na proposta financeira. 1.9.3.1. Ensaios a realizar Todas as unidades interiores deverão ser postas em funcionamento e devem permitir obter uma temperatura de 23ºC dentro da sala em aproximadamente 20 minutos. As tubagens de dreno de condensados deverão ser submetidas a enchimento com água em todo o seu percurso, não devendo se notar qualquer fuga após pelo menos meia hora. 1.10. Plano de manutenção preventiva (PMP) O PMP deve incluir as tarefas de manutenção necessárias, catálogos de manutenção do fabricante do equipamento. Página 6
O PMP deverá conter as tarefas mensais, trimestrais, semestrais e anuais devidamente discriminadas de acordo com o fabricante do equipamento. Devem ser elaboradas folhas de registo contendo, sem carácter de limitação, pelo menos o seguinte: Marca do equipamento; Modelo do equipamento; Localização do equipamento; Data de intervenção; Número de série; Tarefas de manutenção a realizar; Espaço para rubrica do técnico responsável pela manutenção; Espaço para rubrica do supervisor da manutenção; 1.11. Material de instrução e utilização Deve ser fornecido, sem mais encargos para o Dono da Obra, todos os manuais contendo instruções claras e concisas de utilização e conservação correcta da instalação. Estes manuais deverão ser elaborados pelo empreiteiro, caso não sejam fornecidos pelo fabricante do equipamento, devendo sempre que possível utilizar diagramas (fluxogramas) com as tarefas/instruções necessárias à boa utilização e conservação das instalações. 1.12. Desenhos de execução da obra Todos os desenhos de instalação executados pelo empreiteiro deverão seguir a mesma simbologia ilustrada nos desenhos do projecto. Todos os desenhos só serão considerados válidos após aprovação escrita pela Fiscalização que os deve rubricar e datar. Página 7
2. CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS 2.1. Introdução Neste capítulo são referenciadas as principais características técnicas dos equipamentos escolhidos, materiais empregues, disposições complementares e específicas que satisfaçam normas de segurança e padrões internacionais. 2.2. Equipamento As unidades a instalar devem ter liquido refrigerante R410a ou outro qualquer desde que não esteja na lista dos refrigerantes banidos no protocolo de Montreal. 2.2.1. Unidades de climatização Ver características das unidades de anexo em anexo 2.2.2. Unidades de ventilação/extracção A gama de unidades de ventilação e extracção será composta por alguns modelos de acordo com as imposições dos espaços servidos. A pressão estática dos ventiladores/extractores deverá ser ajustada à perda de carga da instalação efectivamente realizada. Para o efeito deverão ser fornecidos e montados todos os acessórios necessários a regulação e variação de caudais de modo a fazer face às condições específicas de funcionamento. 2.2.2.1. Extractores Ver quantidades e características nos desenhos (dwg) em anexos 4.2.2.2 Grelhas e válvulas de extracção Ver quantidades tipo e dimensões nos desenhos (dwg) em anexos Características Construção/composição Aro e alhetas em alumínio extrudido; Página 8
Fixação por parafusos visíveis na parede ou na porta; Acabamentos: anodização alumínio natural acetinado 10 µm. 4.2.2.3 Condutas As condutas devem ser em chapas galvanizadas com 0.6 mm de espessura. Devem ser feitos testes de vazamento. Em caso de necessidade podem ser trocadas as formas das secções das condutas desde que se garanta a área da mesma. Maputo, 05 de Março de 2018 Técnico Responsável Pedro António Ah Shenga, Engenheiro Mecânico Página 9
ANEXOS
ANEXO 1 MAPA DE QUANTIDADES UNDP Projecto de AVAC pág. 11
UNDP ANEXO 2 LISTA DE DESENHOS Projecto de AVAC pág. 12
UNDP ANEXO 3 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE ARCONDICIONADOS Projecto de AVAC pág. 13
UNDP ANEXO 4 ESPECIFICAÇÕES DA SALA DO SERVIDOR Projecto de AVAC pág. 14