C Â A R A U N I C I P A D E I S B O A - Deliberação n.º 259/A/20: Tema 1 - Finanças, Património e Recursos Humanos Subtema: Património - Recomendação n.º 4/82 - resultante do Parecer da 1.ª Comissão Permanente sobre as Propostas n.º 506/ /C/20 e n.º 507/C/20 Subscrita pela 1.ª Comissão Permanente. Aprovada por unanimidade. Recomendação n.º 4/82 Face ao parecer aprovado pela 1.ª CP sobre as Propostas n.º 506/C/20, relativa à hasta pública para a alienação de (quinze) prédios urbanos municipais, no âmbito do Programa «Reabilita Primeiro Paga Depois» e n.º 507/ /C/20, relativa a Hasta pública para a alienação de ativos municipais, a 1.ª Comissão Permanente propõe à Assembleia unicipal que recomende à Câmara que: 1 - Proceda ainda no ano corrente à atualização e reformulação do Regulamento de Património, datado de 1968, de forma a adequá-lo ao atual contexto económico, social, jurídico, metodológico e político; 2 - Consagre a regra de processamento através de plataforma eletrónica de todos os procedimentos de alienação ou constituição de ónus sobre imóveis municipais. O Documento encontra-se disponível, na íntegra, para consulta no site da A (http://www.am-lisboa.pt/302000/ 1/003580,000069/index.htm). - Deliberação n.º 260/A/20: - Proposta n.º 508/C/20 - Protocolo a celebrar entre o unicípio de isboa, a Estamo - Participações Imobiliárias, S.A. e a Administração Regional de Saúde de isboa e Vale do Tejo, I.P., nos termos da proposta Subscrita pelo Senhor Vereador anuel Salgado. Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor: PS, PSD, PCP, BE, CDS-PP, PEV, PT, PAN, PNPN e 1 D.. IND - Abstenção: 5 D.. IND. Proposta n.º 508/20 Assunto: Aprovar submeter à apreciação da Assembleia unicipal o protocolo a celebrar entre o unicípio de isboa, a Estamo - Participações Imobiliárias, S.A. e a Administração Regional de Saúde de isboa e Vale do Tejo, I.P. Pelouro: Vereador anuel Salgado. Serviço: DGP. Considerando que: a) Em 29 de junho de 2012, foi celebrado um contrato promessa de compra e venda entre a EPU - Empresa Pública de Urbanização de isboa e a Administração de Saúde de isboa e Vale do Tejo, I.P., doravante designada por ARS VT, para a alienação de duas frações autónomas destinadas a comércio e serviços, designadas pelas lojas n.º 6 e n.º 7, no Empreendimento Residências artim oniz, sito na Praça do artim oniz, doravante identificadas, apenas, por «frações autónomas», para nelas instalar um Centro de Saúde; b) A aquisição referida ficou condicionada à autorização formal expressa dos inistros das Finanças e da Saúde, acompanhada de declaração de dispensa de consulta ao mercado e de avaliação das referidas lojas, conforme disposto no artigo 32.º do Regime Jurídico do Património Imobiliário Público, aprovado pelo Decreto-ei n.º 280/2007, de 7 de agosto, no Despacho n.º 3402/2012, de 28 de fevereiro do Secretário de Estado da Saúde, publicado no «Diário da República», 2.ª Série, n.º 48, de 7 de março de 2012 e ainda no artigo 6.º da ei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, bem como da obtenção de visto prévio favorável do Tribunal de Contas à minuta de contrato promessa de compra e venda; c) Em 27 de dezembro de 2012, as partes celebraram um acordo de prorrogação do prazo do contrato promessa de compra e venda até 31 de março de 2013, de modo a que a ARS VT obtivesse as necessárias autorizações ministeriais e o visto prévio do Tribunal de Contas; d) Tais autorizações e visto prévio não foram obtidos naquele prazo, pelo que as obrigações assumidas pelas partes caducaram sem que a promessa de compra e venda tenha produzido quaisquer efeitos; e) Na presente data, a Estamo - Participações imobiliárias, S. A. (doravante Estamo) é credora do unicípio da quantia de 17.770.842,10 euros, a que acrescem juros no montante de 726.706 euros vencidos até 31 de dezembro de 2014, calculados à taxa de juro anual de 3,4 %, relativa à operação de aquisição do Convento do Desagravo e do Complexo Desportivo da apa, aprovada pela Câmara e Assembleia unicipal, respetivamente, em 12 de dezembro de 2012 e 5 de fevereiro de 2013, nos termos da Proposta n.º 834/ /2012, tendo-se disponibilizado em reduzir o valor do crédito sobre o unicípio através do recebimento das «frações autónomas», uma vez que a ARS VT irá tomá-las de arrendamento ou permuta-las, assim que concluídas as obras de adaptação a Centro de Saúde no artim oniz; f) Na prossecução das suas atribuições, compete à ARS VT adotar as medidas necessárias ao bom funcionamento dos serviços prestadores de cuidados de saúde aos utentes, bem como ao pleno aproveitamento dos recursos materiais e financeiros existentes, na execução dos necessários projetos de investimento, podendo colaborar com outras entidades do sector público; g) A ARS VT assume a necessidade premente de instalar um Centro de Saúde na zona do artim oniz, mantendo o interesse que tal seja concretizado nas «frações autónomas» que atualmente se encontram na esfera patrimonial do unicípio de isboa, na sequência do processo de extinção da EPU - Empresa Pública de Urbanização de isboa, face à sua centralidade e acessibilidade para cidadãos de mobilidade reduzida; 1772 (274)
C Â A R A U N I C I P A D E I S B O A h) O unicípio tem interesse na abertura de um Centro de Saúde no artim oniz, com capacidade para prestar cuidados de saúde primários a cerca 20 900 mil utentes de centros de saúde circundantes, alguns dos quais sem condições ideais de atendimento, pretendendo contribuir para a oferta de boas instalações na cidade, com vista à prestação de cuidados de saúde primários de qualidade à população; i) No sentido de concretizar a instalação do Centro de Saúde nas «frações autónomas» foi validado pela ARS VT e aprovado pelo unicípio o projeto de adaptação funcional e correspondentes projetos de especialidades, cujo orçamento global da obra, incluindo a fiscalização e IVA, ascende a um valor de 1 220 000 euros (um milhão e duzentos e vinte mil euros) (cf. Anexo I); j) O unicípio e a ARS VT estão empenhados em viabilizar a concretização deste equipamento de saúde, necessário à prestação de um serviço de primeira necessidade e de qualidade aos residentes da freguesia de Santa aria aior, bem como, o primeiro, em reduzir o valor da dívida junto da Estamo mediante a entrega das «frações autónomas», na condição das mesmas ficarem afetas à prestação de serviços públicos na área da saúde pelo prazo mínimo de 20 (vinte) anos a contar da data da sua entrada em funcionamento; k) O unicípio disponibiliza-se a alienar as «frações autónomas», tendo por referência o valor global de 2 500 000 euros (dois milhões e quinhentos mil euros) descontado do montante estimado das obras de adaptação a Centro de Saúde referido no considerando i) e, ainda, dos custos incorridos pela Estamo com a escritura pública de compra e venda das «frações autónomas» ao unicípio, nomeadamente o IT e o Imposto de Selo; l) A Estamo se encontra disponível, após a transmissão pelo unicípio das «frações autónomas» para a sua esfera patrimonial, para celebrar um contrato de arrendamento com a ARS VT, tendo por objeto as mesmas frações, ou, em alternativa, realizar com a ARS VT uma operação de permuta das «frações autónomas» por ativos imobiliários propriedade da ARS VT e por esta considerados excedentários ou desadequados, tendo sido para o efeito identificados os edifícios sitos na Rua da adalena, 147 a 5 e Avenida 24 de Julho, 120 a 122, os quais foram objeto de avaliação pela Direção-Geral do Tesouro e Finanças, adiante designada apenas por DGTF; m) Se a permuta prevista no considerando anterior se concretizar, a Estamo aceita receber o edifício da Avenida 24 de Julho, 120 a 122, pelo valor da avaliação da DGTF no montante de 1 425 000 euros (um milhão e quatrocentos e vinte e cinco mil euros); n) O valor do edifício da Rua da adalena, 147 a 5, para efeitos da permuta prevista no considerando l), será fixado, por sua vez, tendo como base a avaliação efetuada pela DGTF e as negociações a realizar entre o unicípio e a ARS VT dadas as particularidades das relações entre ambos, verificadas no passado, no referente a este edifício; o) O unicípio obriga-se a adquirir à Estamo, na mesma data da celebração do contrato de permuta, o edifício sito na Rua da adalena, 147 a 5, pelo valor definido no considerando anterior; p) No sentido de salvaguardar o interesse público se prevê a reversão da propriedade das «frações autónomas» para a esfera patrimonial do unicípio, caso tais frações venham a ser utilizadas para fins distintos de um estabelecimento público de prestação de cuidados de saúde, no decurso do referido prazo mínimo de 20 (vinte) anos a contar da data da entrada em funcionamento do Centro de Saúde do artim oniz; k) Se a reversão ocorrer em data em que a Estamo ainda seja a titular inscrita das «frações autónomas», a ARS VT obriga-se a indemnizar a Estamo por todos os danos sofridos e lucros cessantes; r) O valor global de transmissão das «frações autónomas» para a esfera patrimonial da Estamo deverá abater ao valor que se encontrar em dívida pelo unicípio, junto daquela entidade, na data da celebração da correspondente escritura pública de compra e venda; s) Tendo a ARS VT obtido o parecer favorável da DGTF relativo à dispensa de consulta ao mercado para os procedimentos de arrendamento e de permuta previstos na alínea l), compromete-se conjuntamente com a Estamo a desenvolver todas as ações tendentes à concretização dos objetivos indicados na mesma alínea, de acordo com o disposto no Decreto-ei n.º 280/2007, de 7 de agosto, aceitando, desde já, o resultado das avaliações promovidas pela DGTF para ambos os procedimentos; t) Com vista à prossecução das démarches necessárias à instalação e funcionamento deste novo Centro de Saúde no artim oniz, essencial para servir a população e para estimular o repovoamento da zona da Baixa de isboa, foi acordado, desde já, celebrar um protocolo tripartido entre o unicio a Estamo e a ARS VT, no qual se encontram vertidos os termos e condições expostos nos considerandos da presente proposta; u) No protocolo a celebrar, o unicípio de isboa compromete-se a transmitir de forma onerosa bens imóveis do domínio privado das autarquias locais, pelo que a aprovação da minuta do protocolo deve obedecer ao disposto na ei n.º 75/2013, de 12 de setembro; v) De acordo com o referido diploma legal, sempre que o valor de alienação de bens imóveis seja superior a 505 000 euros (quinhentos e cinco mil euros), correspondente a 1000 (mil) vezes a remuneração mínima mensal garantida, a Câmara deve obter a respetiva autorização da Assembleia unicipal; w) No caso concreto, e perante o valor «per si» das «frações autónomas», a competência para autorizar a alienação é do órgão deliberativo mediante proposta do órgão executivo; 1772 (275)
C Â A R A U N I C I P A D E I S B O A x) Face à urgência na adaptação das «frações autónomas» à instalação e funcionamento do Centro de Saúde, foi celebrado, ainda, um contrato de arrendamento com a Estamo no passado dia 17 de agosto, com a entrega das chaves na mesma data, para o início imediato das obras, que prevê, também, o direito de opção de compra das frações e que, por essa razão, será submetido a aprovação/ /ratificação do órgão executivo na primeira Sessão do mês de setembro (cf. Anexo II); z) O contrato de arrendamento não habitacional prevê a eventualidade do protocolo não ser aprovado pelos órgãos competentes, pelo que será retirada a opção de compra e prevalecerá, apenas, o arrendamento. Nestes termos, tenho a honra de propor que a Câmara delibere, ao abrigo do disposto na alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33.º e da alínea i) do n.º 1 do artigo 25.º da ei n.º 75/2013, de 12 de setembro, submeter à apreciação e votação da Assembleia unicipal: - Celebrar um protocolo com a Estamo - Participações Imobiliárias, S.A. e a Administração de Saúde de isboa e Vale do Tejo, I.P. que tem por objeto o estabelecimento das bases de acordo necessárias à instalação e funcionamento do Centro de Saúde no artim oniz, nos termos da minuta em anexo (cf. Anexo III). ANEXOS I - Orçamento das obras a efetuar nas duas frações autónomas. II - Contrato de arrendamento não habitacional com prazo certo celebrado com a Estamo - Participações Imobiliárias, S. A. III - inuta do Protocolo a celebrar entre o unicípio de isboa, a Estamo - Participações Imobiliárias, S. A. e a Administração de Saúde de isboa e Vale do Tejo, I.P. (Processo n.º 22 200/C/20.) 1772 (276)
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C Â A R A U N I C I P A D E I S B O A - Deliberação n.º 261/A/20: - Proposta n.º 534/C/20 - Delegação de Competências entre o unicípio de isboa e a freguesia de Campo de Ourique, bem como aprovar a respetiva minuta do contrato de delegação de competências, nos termos da proposta Subscrita pela Senhora Vereadora Catarina Vaz Pinto. Aprovada por unanimidade na C e na A. Proposta n.º 534/20 Aprovar e submeter à Assembleia unicipal a Celebração de Contrato de Delegação de Competências entre o unicípio de isboa e a freguesia de Campo de Ourique, bem como aprovar a respetiva minuta de contrato Pelouro: Cultura. Serviço: DC. Considerando que: 1 - Nos termos do artigo 23.º da ei n.º 75/2013, de 12 de setembro, constituem atribuições do unicípio de isboa, em articulação com as respetivas Juntas de Freguesia, a promoção e salvaguarda dos interesses da sua população, designadamente no domínio da Cultura; 2 - O Cinema Europa, situado no coração do bairro de Campo de Ourique e inaugurado no fim de 1930, onde funcionou até 1981, foi desafetado da função de cinema em 2004 para se concretizar a construção de um edifício com espaços de comércio e habitação; 3 - No âmbito do Orçamento Participativo de 2009/2010, uma das propostas vencedoras, da autoria do movimento de cidadãos denominado «ovimento SOS Cinema Europa» previa a instalação de um equipamento cultural na freguesia de Campo de Ourique; 4 - Em novembro de 2014, efetivou-se a aquisição pela C da fração autónoma designada pela letra Z, correspondente ao rés do chão do prédio sito na Rua Francisco etrass, 28 a 28-D, tornejando para a Rua Almeida e Sousa, 35 e 35-A, onde existiu outrora o Cinema Europa para instalação do equipamento cultural objeto da proposta vencedora no Orçamento Participativo 2009/2010 acima referida; 5 - A implementação deste projeto dotará a cidade e a freguesia de Campo de Ourique, em particular, de um espaço cultural de proximidade integrado na Rede de Bibliotecas de isboa no âmbito do Programa estratégico Biblioteca XXI, que virá a ser gerido pela JFCO, mediante a celebração do respetivo instrumento jurídico, à semelhança do que acontece com outros equipamentos de proximidade da Rede de Bibliotecas de isboa; 1772 (286)