Família Phytoseiidae: características morfológicas, taxonômicas e bioecológicas.
O CONTROLE BIOLÓGICO COM ÁCAROS PREDADORES É BASEADO PRINCIPALMENTE NO USO DE ESPÉCIES DA FAMÍLIA PHYTOSEIIDAE. Neoseiulus californicus Typhlodromalus limonicus Phytoseiulus macropilis Fotos: Roberto Nicastro
Fotos: Krister Hall Phytoseiulus persimilis
Phytoseiulus persimilis é usado para controle do ácaro rajado, Tetranychus urticae, na cultura do morangueiro nos USA e em cultura de pepino em casa de vegetação na Europa.
SUPERORDEM ANACTINOTRICHIDA Ordem Holothyrida Ordem Notostigmata Ordem Ixodida (carrapatos) Ordem Mesostigmata (inclui os predadores da família Phytoseiidae)
ORDEM MESOSTIGMATA Estigma respiratório
Amblyseius herbicolus (Chant) gnatossoma estigma MAF Plant Health & Environment Laboratory (2011) Predatory Mite (Amblyseius herbicolus) Updated on 10/28/2011 7:53:05 AM Available online: PaDIL - http://www.padil.gov.au.
Typhlodromus sp. quelícera palpo rostro MAF Plant Health & Environment Laboratory (2011) Predatory Mite (Typhlodromus sp.) Updated on 10/15/2013 12:43:44 PM Available online: PaDIL - http://www.padil.gov.au.
CICLO BIOLÓGICO Tixier M.S., Kreiter S., Douin M. 2012. E-Taxonomy of Phytoseiidae mite family. http://www1.montpellier.inra.fr/cbgp/phytoseiidae/index.html
Reprodução de Phytoseiidae Sexuada e por Pseudo-arrenotoquia: *Ovos fecundados originam fêmeas diplóides 2n *Parte dos ovos perde um lote de cromossomas durante o desenvolvimento inicial dando origem a machos haplóides - n Pode ocorrer partenogênese telítoca em algumas espécies. Moraes e Flechtmann (2008)
Alimentação: T. urticae Silva et al. (2005) Exigências Térmicas e Tabela de Vida de Fertilidade de Phytoseiulus macropilis (Banks) (Acari: Phytoseiidae)
Silva et al. (2005) Exigências Térmicas e Tabela de Vida de Fertilidade de Phytoseiulus macropilis (Banks) (Acari: Phytoseiidae)
Condições climáticas favoráveis aos ácaros da família Phytoseiidae * FAVORECIDOS POR TEMPO ÚMIDO * EM TEMPO SECO PODEM TRANSPIRAR EM EXCESSO E DESIDRATAR.
INTERAÇÃO ÁCARO FITÓFAGO ÁCARO PREDADOR Palpos e tarsos I de ácaros apresentam quimioreceptores capazes de captar os voláteis emitidos pela presa e sua planta hospedeira. O olfato é um sentido de extrema importância para os ácaros.
CLASSIFICAÇÃO DOS ÁCAROS DA FAMÍLIA PHYTOSEIIDAE DE ACORDO COM O TIPO DE ALIMENTAÇÃO TIPO I: PREDADORES ESPECIALIZADOS Subtipo I-a: predadores especializados de Tetranychus spp. Representado só por Phytoseiulus spp. Alto potencial para aumento da população; rapidamente atingem a fase adulta e apresentam alta fecundidade. Alto consumo da presa.
TIPO II: PREDADORES SELETIVOS DE TETRANYCHIDAE Gêneros: Galendromus Neoseiulus (N. fallacis; N. californicus) Typhlodromus rickeri Embora possam predar facilmente tetraniquídeos de pouca teia, têm preferência por Tetranychus spp. Algumas espécies podem predar ácaros de outras famílias: Tarsonemidae, Eriophyidae, Tydeidae.
Vantagens de desvantagens dos tipos I e II
TIPO III: GENERALISTAS Phytoseius, Iphiseiodes,Typhlodromus; Amblyseius; Neoseiulus (parte) Predam várias espécies de gêneros e famílias diferentes. Algumas espécies podem predar tripes e mosca-branca. Podem se alimentar de pólen e exsudatos de plantas. TIPO IV: GENERALISTAS COM USO DE PÓLEN Euseius spp. (200 espécies), Iphiseius, Iphiseiodes Espécies polífagas; Potencial reprodutivo é maior com pólen em muitas espécies. Aumento populacional pode ser correlacionado mais com liberação de pólen do que com a presença da presa. Potencial reprodutivo médio.
TIPO I Subtipo I-a Aumentam rapidamente em resposta ao aumento de Tetranychus spp. São usados em estratégias de liberação de predadores. Dispersão ou morte na falta da presa.
Phytoseiulus macropilis é usado no Brasil para controle do ácaro-rajado, Tetranychus urticae, nas culturas de morangueiro e ornamentais. Roberto Lomba Nicastro
TIPO II *Por utilizarem outras espécies para sua alimentação, conseguem permanecer na área na falta da presa. Neoseiulus californicus para controle de Panonychus ulmi em macieira e Tetranychus urticae em morangueiro e ornamentais. Foto: Roberto Lomba Nicastro
Panonychus ulmi e predador Neoseiulus californicus
TIPOS III E IV São ácaros importantes no manejo de pragas em diferentes culturas. Para sua manutenção nas áreas devem ser adotadas medidas de proteção. Iphiseiodes zuluagai e Euseius spp.
Iphiseiodes zuluagai Euseius spp. Parra, Oliveira, Pinto (2003)
O gênero Euseius é muito comum no Brasil, onde ocorrem: Euseius citrifolius Euseius concordis Euseius alatus, entre outros Essas espécies são referidas como ácaro pera e ocorrem com frequencia e abundância na cultura de citros Euseius citrifolius é a espécie da família Phytoseiidae mais frequente e abundante em cultura de seringueira, onde é relatado predando o ácaro-vermelho, Tenuipalpus heveae
Euseius citrifolius Tenuipalpus heveae Foto: Maressa P. Casali
Número de ovos e ácaros predados 16 14 12 10 8 6 4 2 0 ovos larvas ninfas adultos 24 horas 48 horas 72 horas Fases de T. heveae Número médio de ovos e ácaros de Tenuipalpus heveae predados por fêmeas adultas de Euseius citrifolius durante 24, 48 e 72 h. Ilha Solteira SP, 2005. Monteverde (2006)
Neoseiulus barkeri No Brasil está sendo comercializado para controle: ácaro branco Polyphagotarsonemus latus e várias espécies de tripes Culturas: berinjela, pimentão, pimenta, tomate, feijão, algodão, morango, mamão, uva, pinhão-manso, ornamentais, outras. http://www.youtube.com/watch?v=owjwfyrutcw&lr=1
Relação predador/presa de 1:10 Martins, Venzon, Rodríguez-Cruz (2013) Fitoseídeos no controle do ácaro-branco em pimenta-malagueta
Relação predador/presa de 1:10 Martins, Venzon, Rodríguez-Cruz (2013) Fitoseídeos no controle do ácarobranco em pimenta-malagueta