PREÂMBULO Inspirados Inspirados Determinados Convencidos Guiados Cientes Ansiosos

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Transcrição:

Os Chefes de Administrações Marítimas Africanas (MARADS) representando Angola, Camarões, República Democrática do Congo, Guiné Equatorial, Gabão, Quénia, Libéria, Nigéria, Moçambique, Serra Leoa, África do Sul e Zâmbia realizaram uma segunda reunião em Sandton, África do Sul, de 22 a 23 de outubro de 2013; Juntamente com os representantes e proprietários de navios de países e organizações, tais como: Argélia, Botswana, Congo Brazzaville, Gâmbia, Gana, Guiné Bissau, Ilhas Maurícias, Senegal, Namíbia, a Organização Marítima Internacional (OMI), o Conselho de Carregadores dos Camarões e o Centro Africano de Políticas e Consulta Marinha (AMPAC); PREÂMBULO Inspirados nos objectivos da Carta sobre Transporte Marítimo Africano, em especial os artigos 3 e 5; DADO artigo 5 º da Carta sobre Transporte Marítimo Africano, que recomenda a criação de uma Associação Africana das Administrações Marítimas para garantir uma política eficaz de coordenação continental e programas marítimos; Inspirados pelos nobres objetivos que nortearam os fundadores da organização do nosso continente em seus esforços para promover a unidade, solidariedade, coesão e cooperação entre as populações africanas; Determinados a encarar os desafios multifacetados aos quais o Sector Marítimo em África está enfrentando e para criar as condições necessárias que permitam ao Continente desempenhar o seu verdadeiro papel de direito no desenvolvimento do sector marítimo Africano; Convencidos da necessidade de participar na aceleração da implementação da Carta sobre o Transporte Marítimo Africano; Guiados pelo objetivo comum de criar uma associação unida e forte das administrações marítimas e a necessidade de estabelecer parcerias para fortalecer as diversas administrações marítimas africanas; Cientes de que a formação das administrações marítimas promovem a unidade e solidariedade entre as administrações marítimas e a cooperação, a fim de desenvolver o sector marítimo; Ansiosos dos princípios de direito internacional que obriga os países a regular suas águas costeiras, ao mesmo tempo, dando-lhes os meios para explorar os benefícios econômicos dentro de suas zonas econômicas exclusivas; 1

Conscientes do nosso dever de desenvolver e utilizar o sector marítimo para o bem-estar geral dos africanos; Reconhecendo os diferentes fatores que dificultam o desenvolvimento do sector marítimo em África; Reconhecendo a natureza específica da actividade de transporte marítimo como uma actividade regional, continental e internacional; Reconhecendo o papel do transporte marítimo na facilitação e desenvolvimento de negócios entre África e outras partes do mundo, e a necessidade de estabelecer uma política de transporte marítimo para promover o comércio entre os países africanos e outros continentes; Reconhecendo as obrigações fundamentais dos Estados africanos para reforçar a estrutura de governação marítima em África; Reconhecendo a importância e o papel de infra-estruturas e serviços de transporte eficientes na integração política, social e económica de África; Conscientes da necessidade de estabelecer uma cooperação para a coordenação e harmonização de políticas, regras e procedimentos marinos, portuários e de redes fluviais nas relações intra-africanas; Ansiosos das divergências e diferenças de políticas, normas e procedimentos de redes fluviais entre e dentro dos Estados-Membros; Conscientes da importância e do papel do transporte marítimo na promoção do desenvolvimento econômico e para a realização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio e o desenvolvimento sustentável no sector marítimo; Conscientes da necessidade de desenvolver frotas mercantes africanas para assegurar o desenvolvimento do transporte marítimo na África; Reconhecendo o apoio para o continente Africano pela Organização Marítima Internacional (OMI), através do Programa Integrado de Cooperação Técnica (PICT), os coordenadores e instituições regionais da IMO; No âmbito da reforma e da revisão realizadas pela IMO, o apoio recebido do Conselho e da Comissão de Cooperação Técnica da IMO; Também de acordo com o desejo das administrações marítimas africanas de implementar os instrumentos IMO e participar da próxima auditoria obrigatória dos Estados-Membros; No âmbito das administrações marítimas da África que exigem uma atenção particular para a segurança / asseguramento marítimo e a proteção do meio ambiente marítimo e dos seus países, e Reconhecendo e acreditando a iniciativa do Secretário-Geral da IMO para desenvolver uma ferramenta adicional no perfil maritimo de países (PICT) para uma assistência técnica aos 2

Estados-Membros com base as necessidades: Recordando as resoluções pertinentes em Mombasa, no Quênia, na reunião inaugural dos líderes das administrações marítimas realizada de 3 a 5 de outubro de 2013; Concordaram doravante: 1. Para estabelecer a Associação Africana das Administrações Marítimas (AAMA); 2. Chegar a um acordo sobre as disposições do projecto de Constituição da AAMA; 3. Pedir as diferentes MARADS a considerar o projecto de Constituição como um documento provisório para orientar as ações da AAMA antes da aprovação do projecto da Constituição; 4. Que o projecto de constituição não é obrigatório até a aprovação e sua adopção num período de dois anos; 5. O Presidente interino tomara todas as medidas necessárias de acordo com o projecto de Constituição para assegurar o funcionamento eficaz da AAMA, incluindo a rápida adopção do projecto de Constituição e convocar a primeira Assembleia Geral; 6. Que uma comissão técnica seja formada para auxiliar o presidente em exercício em relação à resolução 5 supra; 7. Envolver a União Africana na criação da AAMA; 8. Reconhecer o apoio contínuo que os Estados-Membros receberam o IMO a este respeito e expressar gratidão ao Secretário-Geral da IMO; 9. Solicitar o apoio do IMO através do PICT para melhorar ainda mais o reforço da capacidade, o desenvolvimento de recursos humanos e institucionais no sector marítimo são todas as resoluções tomadas em relação à IMO e junto com o anexo 1; 10. Identificar o pessoal a recomendar ao Secretário-Geral da IMO para a sua formação para levarem a cabo a próxima auditoria obrigatória dos Estados membros e as nomeações que serão feitas até Março de 2014 e a solicitação da formação em Junho de 2014. 11. Realizar simulações de VIMSAS para a preparação da auditoria obrigatória de Estados membros para a conta da IMO que começa em 2016. 12. Criação de uma comissão / conselho de assuntos marítimos, incluindo as várias organizações regionais, incluindo o Conselho de carregadores e associações portuárias; 13. Promover o financiamento do desenvolvimento marítimo; 14. Para promover o reforço da capacidade através da partilha das melhores práticas em toda a gestão e operação de administrações marítimas e isso deve ser feito através da avaliação da situação atual e identificação de lacunas para permitir uma melhor cooperação, coordenação e o reforço das capacidades; 15. Para assegurar a cooperação na elaboraçâo, criação e harmonização do quadro legal e regulamentar no domínio do transporte marítimo e, assim, contribuir na elaboraçâo de uma 3

nova legislação marítima ou atualizaçâo, caso necessário, de acordo com as melhores práticas identificadas e o quadro aprovado; 16. Incentivar o desenvolvimento de Frota Africana tomando as medidas necessárias para atrair investimentos para os navios, em particular, e as atividades marítimas em geral; 17. Para cooperar no desenvolvimento da Marinha Africano em conformidade com as normas marítimas internacionais, encontrando acoplamento para formação de cadetes e da assinatura de um reconhecimento mútuo dos certificados emitidos pelas respectivas instituições marítimas; 18. Tomar medidas para a proteção dos oceanos africanos e sistemas fluviais a fim de dar a África importantes vantagens geo-estáticas, econômicas, políticas, sociais e de segurança no sector maritimo e a protecção do meio ambiente ; 19. Desenvolver um modelo para o estabelecimento de um escritório dos funcionários para que os Estados que não têm se adaptem; 20. Realizar uma auditoria de matrículas de navios no continente e da carga transportada; 21. Estabelecer uma "Convenção da Cidade do Cabo", semelhante ao sector marítimo, tendo em conta que a "Convenção da Cidade do Cabo relativa a Garantias Internacionais sobre de Equipamento Móvel e Protocolo aeronáutico" (garantias internacionais sobre os equipamentos móveis e do Protocolo aeronáutico), previu um regime legal internacional para a segurança e os interesses relacionados a bens aeronáuticos no sector de aviação e ajudou a reduzir a insegurança jurídica causada por diferenças nas legislações nacionais e, portanto, tem permitido que os países em desenvolvimento tenham acesso a financiamento a um preço razoável. ESTRUTURA DE GOVERNANÇA Não obstante as disposições do projecto de Constituição, a Assembleia decidiu criar estruturas de governança abaixo: 1. África do Sul servirá como presidente interino por um período de dois anos; 2. O presidente interino é apoiado pelo secretariado composto da Libéria, Moçambique, África do Sul e do Conselho Consultivo da Política Marítima (AMPAC), por um período de dois anos; 3. Assistido pelo Secretariado, o presidente interino desenvolve um plano de ação para a AAMA de acordo com o seu programa de trabalho; e 4. Criar uma comissão técnica para analisar o financiamento da AAMA REUNIÕES Além disso, a reunião concluiu: 1. Para realizar uma Assembleia Geral em 2015, e 2. Realizar uma conferência em 2014 num Estado que gostaria de ser anfitrião (Nigéria, Libéria e Gâmbia manifestaram o seu interesse nisso). ESTABELECIDAS, CONCLUIDAS E DECIDIDAS NO VIGESSIMO TERCEIRO DIA DE OUTUBRO DE 2013 EM SANDTON, JOHANNESBURG, AFRICA DO SUL. 4

ANEXO 1 DELIBERAÇÕES TOMADAS EM RELAÇÃO A ORGANIZACAO MARITIMA INTERNACIONAL(IMO) Os Chefes de Administrações Marítimas Africanas (MARADS) representando Angola, Camarões, República Democrática do Congo, Guiné Equatorial, Gabão, Quénia, Libéria, Nigéria, Moçambique, Serra Leoa, África do Sul e Zâmbia realizaram uma segunda reunião em Sandton, África do Sul, 22-23 outubro de 2013; Juntamente com representantes e proprietários de navios de países e organizações, tais como: Argélia, Botswana, Congo Brazzaville, Gâmbia, Gana, Guiné Bissau, Ilhas Maurícias, Senegal, Namíbia, a Organização Marítima Internacional (OMI), o Conselho de Carregadores dos Camarões e o Centro Africano de Políticas e Consulta Marinha (AMPAC); PREFACIO Reconhecendo o apoio dado a o continente Africano pela (OMI), através do Programa Integrado de Cooperação Técnica (PICT), os coordenadores e instituições regionais da IMO; No âmbito da reforma e da revisão realizadas pela IMO, o apoio recebido do Conselho e da Comissão de Cooperação Técnica da IMO; Também de acordo com o desejo das administrações marítimas africanas implementar os instrumentos IMO e participar da próxima auditoria obrigatória dos Estados-Membros; Recordando que o tema para o Dia Marítimo Mundial IMO é: As convenções da IMO: conquistas reais; Sabendo ainda que as administrações marítimas da África exigem atenção particular à segurança / asseguramento marítimo e a proteção do meio ambiente marítimo e dos seus Estados; e 5

Reconhecendo e acreditando a iniciativa do Secretário-Geral da IMO para desenvolver uma ferramenta adicional no perfil marítimo de Estados (PICT) para uma assistência técnica aos Estados-Membros com base nas necessidades: TOMARAM PELA PRESENTE AS SEGUINTES RESOLUCOES: 1. Agradecer o apoio continuo do IMO com a participação em reuniões dos líderes das administrações marítimas e compartilhar as melhores práticas com as administraçôes; 2. Buscar o apoio da IMO através do PICT para continuar a melhorar o reforço das capacidades, o desenvolvimento de recursos humanos e institucionais no sector marítimo são o conjunto das resoluções tomadas em relação à IMO e anexos ao Apêndice 2; 3. Identificar o pessoal a recomendar ao Secretário-Geral da IMO para a sua formação como auditores para a próxima auditoria obrigatória de Estados membros da IMO a fim de serem afetados até Março de 2014 e formados em Junho de 2014. 4. Buscar um apoio social a IMO através do PICT para permitir que os Estados Membros a ratificar e aplicar as convenções da IMO. 6