APRESENTANDO O DRYWALL EM PAREDES, FORROS E REVESTIMENTOS RESUMO



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Transcrição:

APRESENTANDO O DRYWALL EM PAREDES, FORROS E REVESTIMENTOS BRITO DA COSTA, Eliane¹. ALBUQUERQUE DA SILVA, Taynara¹. BOMBONATO, Fabiele². faby_bombonato@hotmail.com RESUMO A formação deste trabalho apresenta as características e métodos de construção para paredes, forros e revestimentos feitos pelo sistema de Drywall. Que é basicamente um meio de construção feita ao seco, que pode substituir facilmente outros tipos de execução, como por exemplo, a alvenaria comum. Sem perca de qualidade. As suas chapas e demais componentes são todos industrializados, chegando ao canteiro de obras pronto, para sua montagem sua final. Isso diminui o tempo, gastos e facilita a execução do projeto. Tornando também a obra mais limpa, sendo assim benéfica ao meio ambiente, e de excelente qualidade para o acabamento. As informações que serão abordadas estão representando as pesquisas com conceitos de uso e normas adotadas no Brasil. PALAVRAS-CHAVE: Drywall, gesso acartonado, construção. INTRODUCING IN DRYWALL WALLS, CEILINGS AND COATINGS ABSTRACT The formation of this work presents the features and methods of construction for walls, ceilings and coverings made of Drywall. Which is basically a means of construction made to dry, which can easily replace other types of execution, e.g. common masonry. Without loss of quality. Your plates and other components are all industrialized, arriving at the jobsite ready for your final assembly. This reduces the time, costs and facilitates the execution of the project. Making the work more cleanly, thus being beneficial to the environment, and of excellent quality to the finish. The information which will be addressed are representing the research with usage concepts and norms adopted in Brazil. KEYWORDS: Drywall, plasterboard, construction. 1. INTRODUÇÃO

A construção civil vem sofrendo diversas mudanças segundo Mário Castro, (2007) desde inicio dos anos 90, mudando seus métodos até os seus materiais e ferramentas. Isso acontece, porque é necessário melhorar, para atender as necessidades, da geração tecnológica existente. Onde o tempo vale muito, e por isso todos os dias novos avanços são idealizados, para acelerar as construções, sem perca de sua qualidade. O Brasil é um país que passa por esses avanços, em suas obras. Este resultado é gerado devido o crescimento do país, e a melhoria financeira da população. Isso trouxe a responsabilidade, em adequar seus métodos na execução nas obras. Os materiais são um dos principais aliados, não apenas atender as características do projeto desejado, mas também para definir o tempo de execução. E dentre eles o Drywall já se destaca, segundo Cláudio Mitidieri, (2009), a primeira fabricada desse material foi fundada em 1970, porém somente em 1990 se difundiu pelo país, são mais de 30 anos presente nas construções brasileiras. Tornou-se um grande aliado nas obras, devido aos benefícios que proporciona. É conhecido popularmente como gesso acartonado. Basicamente é formado por chapas feitas de gesso comum, encapadas por cartão duplex, estruturadas por perfis metálicos. Sua fabricação é feita por meio de máquinas, onde é elaborada uma mistura de água, gesso e aditivos, e a mesma é cilindrada, definido assim a sua forma, após esses processos a chapa é cortada e secada, ficando pronta para ser armazenada, e depois encaminhada para uso. Encontra-se em diversas espessuras, e seu peso é bem inferior com relação às estruturas de alvenaria comum. Exerce também diversas funções, como: Parede, forro, acabamento, isolamento térmico e acústico, entre outras. Além disso, sua colocação nas obras não gera muita sujeira, e utilizam-se poucas ferramentas de simples manuseio. Essas facilidades e qualidades fazem com que aumente cada dia mais a sua utilização nas construções. 2. DESENVOLVIMENTO Este artigo foi elaborado, através dos estudos existentes sobre o material da construção civil, Drywall. As informações citadas aqui foram pesquisadas em artigos e livros. 2.1 TECNOLOGIAS DO DRYWALL O Drywall é uma tecnologia criada nos Estados Unidos, porém foram elaboradas algumas mudanças para se adaptar no Brasil. Com o grande avanço de sua utilização em obras, tornou-se necessário a criação de normas técnicas, que asseguram a sua qualidade de desempenho. Basicamente nos dias atuais. As normas técnicas brasileiras relativas ao sistema drywall são as seguintes: ABNT NBR 14.715: 2010 - Chapas de gesso para drywall - Parte 1: Requisitos; ABNT NBR 15.217:2009 - Perfis de aço para sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall Requisitos e métodos de ensaio; e ABNT NBR 15.758:2009 - Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall Projeto e procedimentos

executivos para montagem Parte 1: Requisitos para sistemas usados como parede; Parte 2: Requisitos para sistemas usados como forro; e Parte 3: Requisitos para sistemas usados como revestimento. (LUIZ ANTONIO MARTINS FILHO, 2012). Essas leis são instruções, que quando são realizadas corretamente, possibilitam um bom resultado final, na obra construída. Apresentam de maneira específica as técnicas a serem trabalhadas, para cada característica exercida pelo Drywall. Existem três tipos de placa de gesso acartonado, onde cada uma dela apresenta uma finalidade que facilita a obra. São elas: Placa Standard (branca) para utilização normal, a placa resistente à umidade (cor verde) e placa com resistência ao fogo (cor vermelha). São de diferentes espessuras e tamanhos variados, podendo conter borda rebaixada ou quadrada, mais especificações na tabela a seguir. Tabela 01 tipos de placas de gesso cartonado, e suas espessuras. TIPO PLACA BRANCA NORMAL PLACA VERDE RESISTENTE A UMIDADE PLACA VERDE RESISTENTE AO FOGO EXPESSURA 9,5; 12,5 e 15 mm 12,5 e 15 mm 12,5 e 15 mm Fonte: autores do artigo (2014). A diversidade de funcionalidade oferecida por este material torna mais fácil o seu uso, em diversas etapas e finalidades presentes nas construções. Como: Paredes, forro, revestimento entre outras funções. 2.2 PAREDES DE DRYWALL Dentre os diversos meios de uso do gesso acartonado, destaca-se principalmente a sua utilização em paredes. No país de sua criação Estados Unidos da América, é quase unânime a sua preferência para uso de interiores, nas construções. No Brasil a alvenaria convencional, ainda é mais comum nas obras, embora ele já tenha ganhado espaço, nas construções de setores comerciais (lojas, mercados, escritórios, etc.). As paredes feitas de Drywall são funcionais para interiores, e não são recomendáveis para uso em áreas exteriores. Oferecem varias vantagens para a construção civil como:

Obra limpa, com poucas sobras de resíduos e pouco material descartado. Gerando assim menor quantia de lixo para entulho; Mão de obra simples, com aplicação rápida, através do uso ferramentas de fácil manuseio. Como: furadeira, parafusadeira, serrote comum, levantador de chapa, batedor entres outras. Resistência ao fogo, obtida conforme placa específica e sua execução feita de forma apropriada. É recomendável a fixação de duas placas de 15 mm para uma resistência, mais potente; Resistência à umidade, através da utilização da placa adequada, para esta finalidade; Conforto acústico, que pode ser melhor do que alvenaria convencional, com auxilio de materiais internos como a lã mineral, lã de vidro entre outros; Maior leveza na obra; Facilita as instalações hidráulicas e elétricas; A sua estrutura possibilita fácil remoção. Auxiliando desta forma para mudanças, e obras de ampliação. É um material sustentável, pois possibilita a reciclagem de todos os seus componentes. Como: Perfis, chapas de gesso, o aço galvanizado, massas e parafusos. Isso faz com que se caracterize como um material benéfico ao meio ambiente. Todas essas qualidades referentes ao gesso acartonado, produzem economia para a obra. Diminuindo grande parte dos gastos, se comparado com as obras, construídas por alvenaria convencional. Conforme a Associação Brasileira do Drywall, a parede feita por este material é montada através de estruturas de perfis de aço galvanizado, onde são parafusadas em ambos os lados, as chapas de gesso acartonado. Existem formas diferenciadas de montagem, que são definidas conforme a necessidade da obra. Para descobrir a melhor maneira, elaborado um estudo, da acústica, mecânica e se é preciso da resistência ao fogo e umidade. A Associação sugere uma lista de especificações, que facilitam o resultado deste estudo. São elas: A espessura dos perfis estruturais (48 70 ou 90 mm); O espaçamento entre os perfis verticais ou montantes (400 ou 600 mm, em paredes retas; em paredes curvas, o espaçamento é menor, variando em função do raio de curvatura); Se a estrutura é com montantes simples ou duplos e se estes são ligados ou separados; o tipo de chapa (Standard = ST; Resistente à Umidade = RU; ou Resistente ao Fogo = RF), A quantidade de chapas fixadas de cada lado (uma duas ou três); e o uso ou não de lã mineral ou de vidro no interior da parede. (ASSOCIACAO BRASILEIRA DO DRYWALL, 2014). Através do resultado desta pesquisa, é definida a montagem que será elaborada na construção da obra. A Figura 01, apresentada pela Associação de Drywall, demonstra alguns tipos de montagens:

Figura 01. Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE CHAPAS PARA DRYWALL. Manual de projeto de Sistemas Drywall: paredes, forros e revestimentos. Detalhe 1: Mostra uma parede constituída por estrutura de montante simples (com forma de U), com duas camadas de chapas de gesso acartonado, em cada face. Detalhe 2: É uma montagem formada por uma estrutura dupla de montante, e uma chapa de gesso em cada limitação, contém em seu interior lã mineral. Detalhe 4 Parede com dupla estrutura, chapa dupla, montante simples e lã mineral. Detalhe 6: Parede com dupla estrutura, separada, chapa tripla, montante duplo e lã mineral. 2.3 FORROS DE DRYWALL É comum o uso de gesso acartonado em forros, para as construções. É composto por chapas de gesso, parafusadas em perfis de aço galvanizado ou peças metálicas conforme a Associação Brasileira do Drywall. Segundo a Associação Brasileira do Drywall, o forro tem variados tipos de montagem, que estão ligados conforme as intenções funcionais que a obra determina. Assim como as paredes, o forro também pode auxiliar para acústica e isolamento térmico do ambiente. Existem quatro tipos de forro: Estruturado, perfurado, aramado e removível. Forro estruturado

Este forro é formado pelo parafusa mento de uma ou mais chapas de gesso para drywall (com 1.200 mm de largura) em estruturas de aço galvanizado. A estrutura é suspensa por meio de pendurais. O pendural de uso mais freqüente é composto por um tirante (que é fixado na laje superior) e um suporte nivelador. Há também pendurais compostos de perfis ou fitas metálicas. O perímetro do forro pode ser executado com cantoneira, no caso de forro est(assossiação BRASILEIRA DO DRYWALL, 2014). Anque, ou tabica, no caso de forro dilatado. Também é possível executar outros detalhes de dilatação, conforme figura 02. Figura 02. Fonte: http://www.drywall.org.br/index1.php/8/forro A Figura 03 mostra o resultado final na obra do forro estruturado. Figura 03. Fonte: http://arteestilogesso.blogspot.com.br/

Forro Perfurado: Apresenta as mesmas características do estruturado, a sua diferença está na utilização de placa perfurada. Isso gera uma funcionalidade acústica, quando é usado juntamente com a lã de vidro ou mineral. Na Figura 04 é possível verificar, a estética que proporciona a obra. Figura 04. Fonte: http://arteestilogesso.blogspot.com.br/ Forro Aramado: É formado pela justaposição de chapas de gesso com 600 mm de largura, unidas por meio de junções H. É suspenso por arame de aço galvanizado nº 18 (1,24 mm de diâmetro). A estruturação é completada com nervuras de chapas de gesso. O perímetro do forro aramado pode ser estanque ou dilatado. Conforme Figura 05. (ASSOSSIAÇÃO BRASILEIRA DO DRYWALL).

Figura 05. Fonte: http://www.drywall.org.br/index1.php/8/forro A Figura 06 mostra o resultado final na obra de forro aramado. Figura 06. Fonte: http://arteestilogesso.blogspot.com.br/ Forro Removível: Este forro é Formado pela sobreposição de chapas de gesso em perfis do tipo T. A dimensão das chapas varia de acordo com a modulação da estrutura. O forro é composto por uma só camada de chapas, que podem ser removidas para acesso às instalações do plenum. Conforme figura07.

(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO DRYWALL, 2014). Figura 07. Fonte: http://www.drywall.org.br/index1.php/8/forro A Figura 08 mostra o resultado final na obra do forro removível. Figura 08. Fonte: http://arteestilogesso.blogspot.com.br/ 2.4 REVESTIMENTOS DE DRYWALL Outro meio possível de uso, através do Drywall é revestimento. Que pode ser feito de duas formas Estruturado e Colado.

Esse método estruturado atende de forma ampla varias necessidades encontradas nas construções. Auxiliando em projetos que precisam de configuração sonora, instalações hidráulicas e elétricas, resistência à umidade ou ao fogo, entre outras exigências encontradas nas obras. Sua qualidade se estende da funcional, e incorpora também detalhes estéticos. Podendo conter formas orgânicas, com curvas e com nichos para destaque de componentes de iluminação, pintura entres outros. Desta forma facilita ao arquiteto, a elaboração livre de detalhamento arquitetônico na construção. A associação Brasileira do Dryawall recomenda e tipo de montagem, para revestimento de paredes com pré- moldados, locais que necessitam de elementos estruturais (instalação hidráulica ou elétrica), e em casos de desnível (mínimo 25 mm) para vigas e pilares. A Figura 09 demonstra um exemplo de revestimento estruturado em construção. Figura 09. Fonte: http://www.placocenterrj.com.br/novo/revestimentos/ O colado consiste em um sistema de montagem, onde as chapas de gesso são fixadas sobre a parede já existente, que comumente são de alvenaria. A sua fixação é feita por meio de argamassas colantes, ou seja, ele serve como acabamento interno, de construções feitas de alvenaria. A Associação Brasileira do Drywall ressalta que para ser obter uma colagem de qualidade, a parede existente tem que ter uma superfície lisa, com a menor ondulação possível. Não é recomendável colar as chapas,

em paredes que apresentam chapisco. É recomendada sua execução em paredes de alvenaria, em vigas e pilares, todos de acabamento linear. A Figura 10 mostra a montagem, para revestimento colado de Drywall. Figura 10. Fonte: http://www.metalica.com.br/artigos-tecnicos/manual-fixac-o-manutenc-o-e-acabamento-de-drywall 3. CONCLUSÃO A pesquisa feita sobre o material de Drywall apresentou as suas principais características, revelando um grande potencial de qualidade para construção civil. É um material versátil que traz inovação e atende varias necessidades arquitetônicas. Apresentando um bom desempenho, de custo e beneficio. Podendo substituir matérias mais caros, e de difícil manutenção como principal exemplo a alvenaria convencional. Possibilitando métodos simples para construção e modificação se necessário. Sendo de exclusivo uso interno. Desempenha também um importante papel para meio ambiente, pois é totalmente reciclável, desde placas até os demais componentes que é constituído para sua montagem na obra. Essas vantagens proporcionadas fazem com que o seu uso, cresça cada dia mais. No exterior é seu espaço é maior do que no Brasil. Isso acontece porque existe certo receio, e falta de informação quanto a qualidade estrutural em paredes internas. Embora no setor comercial ele seja bastante utilizado, falta ainda ganhar espaço no setor de construção residencial.

REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE CHAPAS PARA DRYWALL. Manual de projeto de Sistemas Drywall: paredes, forros e revestimentos. São Paulo: Pini, 2006. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO DRYWALL. Disponível em: <http://www.drywall.org.br/index1.php/8/forro>, acesso 21 setembro 2014. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO DRYWALL. Disponível em: <http://www.drywall.org.br/artigos.php/3/66/uso-dos-componentes-corretos-garante-a-qualidade-do-drywall>, acesso em: 21 setembro 2014. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO DRYWALL. Disponível em: <http://www.drywall.org.br/artigos.php/3/30/drywall-no-brasil-reflexoestecnologicas>, acesso em: 21 setembro 2014. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO DRYWALL. Disponível em: <http://www.drywall.org.br/artigos.php/3/45/sistema-drywall-atende-a-norma-de-desempenho>, acesso em: 21 setembro 2014. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO DRYWALL. Disponível em: <http://www.placocenterrj.com.br/novo/revestimentos/>, acesso em: 21 setembro 2014. ARTE E ESTILO GESSO. Disponível em: <http://arteestilogesso.blogspot.com.br/>, acesso em: 21 setembro 2014.