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Transcrição:

INFORMAÇÃO TRIMESTRAL (1º trimestre de 2010) Em cumprimento das obrigações legais aplicáveis (Código dos Valores Mobiliários) o Conselho de Administração da IMPRESA apresenta a INFORMAÇÃO relativa ao 1º trimestre do ano em curso. Na elaboração da mesma, foram naturalmente observados os indispensáveis critérios de rigor e objectividade. 1. Principais Factos Receitas consolidadas subiram para 61,6 M no 1º trimestre de 2010, o que representa um aumento de 10,8% em relação ao trimestre homólogo. Aumento de 12,4% das receitas publicitárias, com um forte contributo da televisão, dos canais temáticos e da Internet, aproveitando o crescimento do mercado publicitário. Descida de 5% das receitas de subscrição de canais. Aumento de 10,9% nas vendas de publicações. Aumento de 73,3% das receitas de multimédia, resultante dos novos concursos de Call TV e do sucesso do programa Idolos. Subida da venda de produtos associados em 324%, com o lançamento de novas colecções. Custos Operacionais subiram 2,5%, como consequência do forte crescimento das receitas de multimédia, produtos associados e venda de publicações, mantendose um forte controlo dos custos fixos, que desceram 3,3%, no 1º trimestre de 2010. EBITDA atingiu 3,24 M e uma margem de 5,3%, o que representa um progresso significativo em relação ao valor negativo de 1,4 M, registado em Março de 2009.

Dívida Líquida atingiu os 245,4 M, uma redução de 11,4 M em termos homólogos. Resultados líquidos foram negativos em 897 mil euros, representando uma melhoria de 85,2% em relação aos prejuízos de 6 M, em Março de 2009. Tabela 1. IMPRESA Indicadores Principais (Valores em ) Mar-10 Mar-09 var % Receitas Consolidadas 61.589.149 55.562.128 10,8% Receitas Televisão 39.634.009 34.958.441 13,4% Receitas Publishing 20.616.196 19.432.300 6,1% Receitas Digital 1.729.362 1.327.950 30,2% EBITDA 3.243.916-1.378.287 n.a. Margem EBITDA 5,3% -2,5% EBITDA Televisão 2.855.894-1.017.302 n.a. EBITDA Publishing 738.197 108.051 583,2% EBITDA Digital 91.929-55.003 n.a. Resultado Líquidos -896.818-6.067.587 85,2% Divida Líquida (M ) 245,4 256,8-4,4% 2. Televisão SIC Tabela 2. Indicadores Televisão Mar-10 Mar-09 var % Total Receitas 39.634.009 34.958.441 13,4% Publicidade 21.976.373 18.545.805 18,5% Subscrições Canais 10.080.983 10.613.060-5,0% Outras 7.576.654 5.799.576 30,6% Custos Operacionais 36.778.115 35.975.743 2,2% EBITDA 2.855.894-1.017.302 n.a. EBITDA (%) 7,2% -2,9% Resultados Antes Impostos 1.107.445-4.049.975 n.a. Nota: Subscrição de Canais engloba a SIC, a SIC Notícias, a SIC Radical, a SIC Mulher, a SIC K e os subscritores internacionais da SIC Internacional, SIC Notícias, SIC Mulher e SIC K. 2

A SIC terminou o 1º trimestre de 2010 com receitas totais de 39,6 M, o que representou uma subida de 13,4%, impulsionada pelo crescimento do mercado publicitário, novas fontes de receitas publicitárias e forte impulso da área multimédia. No final do 1º trimestre de 2010, as audiências média diárias da SIC atingiram 24,8%, mais 0.3 pontos percentuais do que em Março de 2009. A aposta nos target comerciais foi proveitosa, atingindo-se uma audiência média de 26,3% no 1º trimestre de 2010, mais 0.8 pontos percentuais do que no trimestre homólogo. No horário nobre, a subida no target comercial foi superior, atingindo, no 1º trimestre de 2010, 27,9%, mais 1.2 pontos percentuais do que no trimestre homólogo. Os últimos programas dos Idolos, os jogos da Liga Europa e da Taça Carlsberg destacaram-se numa grelha de programação que teve um bom comportamento, em termos gerais. A final da Taça Carlsberg foi o programa mais visto da televisão portuguesa no 1º trimestre de 2010, com uma audiência média de 61%. Nos primeiros 3 meses de 2010, as receitas de publicidade subiram 18,5%, reflectindo uma melhoria da performance nos target comerciais, o crescimento do mercado publicitário e as novas fontes de receitas publicitárias. No âmbito dos novos contratos de distribuição dos canais temáticos, a SIC passou a gerir o espaço publicitário desses canais, a partir do dia 1 Janeiro de 2010. Se não 3

contabilizássemos as receitas de publicidade geradas pelos canais temáticos, o aumento das receitas de publicidade do canal SIC teria ficado acima dos 12%, uma performance superior à do mercado de televisão em aberto, que subiu 11,9% no 1º trimestre de 2010. As receitas de subscrição dos canais temáticos desceram 5%, no 1º trimestre de 2010, para 10,1 M. Esta descida reflecte os novos contratos de distribuição, negociados em 2009, e a alteração na contabilização das receitas de publicidade dos temáticos. Até 2009, estas receitas de publicidade eram incorporadas na facturação, mas, com a passagem da gestão do espaço publicitário para a SIC, passaram a ser contabilizadas na rubrica publicidade. Em termos comparáveis, as receitas de subscrição teriam subido cerca de 2%. No 1º trimestre de 2010, negociou-se o novo contrato de distribuição com a CaboVisão, vigente até ao final de 2014, terminando o ciclo de renovação dos acordos com os operadores de televisão paga. Neste 1º trimestre de 2010, a SIC tinha 4 canais temáticos os já existentes SIC Notícias, SIC Radical e SIC Mulher, e, desde Dezembro de 2009, o SIC K. A SIC Notícias manteve a liderança no Cabo, com uma audiência média de 12,4%, no 1º trimestre de 2010. No início de Abril, a SIC e a ZAP TV celebraram um acordo para distribuição dos canais SIC Mulher, SIC K e SIC Noticias, em Angola. As outras receitas registaram um crescimento de 30,6%, para 7,6 M. A área multimédia registou um ganho de 72,9%. Para além da renovação dos programas de Call TV nos últimos meses e das receitas da mobile TV, a recta final do programa Ídolos teve um contributo importante para o crescimento desta área. Os custos operacionais subiram 2,2%, no 1º trimestre de 2010, como consequência de mais um canal em funcionamento, o SIC K, e do rápido crescimento da área de multimédia. Os custos de programação, apesar de incluírem mais um canal, desceram 11,2%. A evolução operacional favorável fez com que o EBITDA regressasse aos valores positivos, no 1º trimestre de 2010. Atingiu-se um valor de 2,8 M, uma significativa melhoria em relação ao valor negativo de -1 M, atingido em Março de 2009. Esta evolução implicou, também, um regresso aos resultados antes de impostos positivos, já neste 1º trimestre de 2010, atingindo 1,1 M, contra o resultado antes de impostos negativo de 4 M, no 1º trimestre de 2009. 4

3. Impresa Publishing Tabela 3. Indicadores Publishing Mar-10 Mar-09 var % Total Receitas 20.616.196 19.432.300 6,1% Publicidade 8.735.653 8.946.135-2,4% Publicações 9.172.955 8.268.153 10,9% Produtos Associados 1.900.105 447.643 324,5% Outras 807.485 1.770.369-54,4% Custos Operacionais 19.877.999 19.324.249 2,9% EBITDA 738.197 108.051 583,2% EBITDA (%) 3,6% 0,6% Resultados Antes Impostos 186.064-862.173 n.a. Em relação às contas do 1º trimestre de 2010, as receitas totais subiram 6,1%, para 20,6 M, em comparação com Março de 2009. As receitas publicitárias desceram 2,4%, no 1º trimestre de 2010, em relação ao período homólogo. A descida da publicidade continuou a ser particularmente sentida na área dos classificados, mantendo-se a publicidade tradicional (display) ao nível do período homólogo, mas ligeiramente melhor que o investimento publicitário neste segmento (-2,4%), enquanto a publicidade online obteve taxas de crescimento de dois dígitos. Esta subida da publicidade online deve-se ao incremento do tráfego que se regista nos sites da IMPRESA Publishing. Em Março de 2010, os sites atingiram 8 milhões de visitas e 55 milhões de pageviews. Estes valores significaram um crescimento de 42% em visitas e mais do dobro em pageviews, face a Março de 2009. As receitas de circulação subiram 10,9% até ao final de Março 2010, atingindo os 9,2 M. Para além do comportamento positivo generalizado em termos de circulações, houve aumentos de preços de capa e tivemos uma revista adicional a Volante lançada em Novembro de 2009. A renovação do portofolio de publicações continuou. Não foi renovado o contrato da revista FHM, com efeitos a partir do 2º trimestre de 2010 e vai ser lançada uma nova revista Intelligent Life a partir de Abril. Durante os primeiros 3 meses de 2010, foram remodeladas as publicações Exame e Jornal de Letras. Também se registou um aumento significativo da actividade relacionada com os produtos associados, no seguimento do que já aconteceu no 4º trimestre de 2009. No 1º trimestre de 2010, as receitas com produtos associados subiram 324%, para 1,9 5

M, com aumento do número de iniciativas. Entre estas, destacou-se a reedição da colecção de DVD s Senhor dos Anéis e a nova edição do guia Boa Cama Boa Mesa 2010. As restantes receitas apresentam uma descida de 54,4%, para 807 mil euros, principalmente devido a terem existido receitas não recorrentes, no 1º trimestre de 2009. Tirando partido das várias medidas de reorganização efectuadas nos últimos anos, os custos operacionais apresentaram apenas uma subida de 2,9%, no 1º trimestre de 2010, em relação às contas de Março de 2009, influenciados pelo rápido crescimento dos produtos associados. Em contraste, os custos com pessoal desceram 4,1%. O 1º trimestre de 2010 ainda foi penalizado por custos de reestruturação na ordem dos 270 mil euros. A subida das receitas e o crescimento controlado dos custos permitiram que o EBITDA subisse para 738 mil euros, no final do 1º trimestre de 2010, contra apenas 108 mil euros, registados no 1º trimestre de 2009. Esta evolução operacional significa um regresso aos resultados positivos, antes de impostos, no 1º trimestre de 2010, tendo-se atingido 186 mil euros, em contraste com os resultados antes de impostos negativos em 862 mil euros, registados no 1º trimestre de 2009. 4. Impresa Digital Tabela 4. Indicadores Digital Mar-10 Mar-09 var % Total Receitas 1.729.362 1.327.950 30,2% DGSM 825.118 762.699 8,2% InfoPortugal 287.364 209.631 37,1% AEIOU 567.174 299.207 89,6% Outras 49.706 56.413-11,9% Custos Operacionais 1.637.433 1.382.953 18,4% EBITDA 91.929-55.003 n.a. EBITDA (%) 5,3% -62,0% Resultados Antes Impostos -262.305-476.930 45,0% No final do 1º trimestre de 2010, as empresas incluídas no perímetro de consolidação da IMPRESA Digital foram a DGSM, a InfoPortugal, o AEIOU e a 7 Graus (portal 6

Olhares). As actividades dos sites MyGames e Escape foram, durante 2009, integradas no portal AEIOU. No seu conjunto, a IMPRESA Digital atingiu uma facturação de 1,73 M, o que representa um crescimento de 30,2% em relação ao 1º trimestre de 2009. Nas principais actividades, a evolução foi a seguinte: A DGSM, que representou 48% da facturação total desta área, cresceu 8,2% no 1º trimestre de 2010. O número de quartos instalados aumentou para 12.616, no final de Março, tendo-se aberto mais um hotel, durante o 1º trimestre de 2010. O início de 2010 marca uma nova etapa na actividade do AEIOU, que se tornou a entidade responsável pela comercialização dos sites do Grupo IMPRESA, continuando, simultaneamente, a concentrar-se no desenvolvimento do próprio portal. Nos primeiros 3 meses de 2010, a facturação atingiu 567 mil euros, o que representa um ganho de 89,6% em relação a Março de 2009. Nos próximos meses, a actividade vai ser marcada pelo relançamento do site do AEIOU. A InfoPortugal atingiu uma facturação de 287 mil euros no 1º trimestre de 2010, o que representou uma subida de 37,1%. Em Março de 2010 foi accionada a opção e adquirida a totalidade do capital da InfoPortugal. No âmbito da IMPRESA Digital, a melhoria da performance das várias unidades de negócio permitiu atingir um EBITDA positivo de 91,9 mil euros, no final de Março de 2010, em comparação com o valor negativo de 55 mil euros, em Março de 2009. Os resultados antes de impostos foram negativos em 262 mil euros, em Março de 2010, o que representou uma melhoria de 45% em relação ao 1º trimestre de 2009. 5. Análise das Contas Consolidadas A IMPRESA atingiu, no 1º trimestre de 2010, receitas consolidadas de 61,6 M, o que representou uma subida de 10,8% em relação à facturação registada no 1º trimestre de 2009, sendo de referir: Aumento de 12,4% das receitas publicitárias, com um forte contributo da televisão, dos canais temáticos e da publicidade na Internet, aproveitando o crescimento do mercado publicitário, que registou uma subida de 8,7% no 1º trimestre de 2010. Descida de 5% das receitas de subscrição de canais. Aumento de 10,9% nas vendas de publicações. 7

Aumento de 73,3% das receitas de multimédia, resultante dos novos programas de Call TV e do sucesso do Ídolos. Subida da venda de produtos associados em 324%, com o lançamento de novas colecções. Tabela 5. Principais Receitas (Valores em ) Mar-10 Mar-09 var % Total Receitas 61.591.288 55.562.128 10,9% Publicidade 31.226.473 27.771.607 12,4% Subscrições de Canais 10.080.983 10.613.060-5,0% Publicações 9.172.955 8.268.153 10,9% Multimedia 6.740.596 3.889.126 73,3% Produtos Associados 1.900.105 447.643 324,5% Outras 2.468.039 4.572.539-46,0% Neste 1º trimestre de 2010, a IMPRESA registou uma subida de 2,5% nos custos operacionais consolidados. Esta subida foi consequência do aumento da actividade, registada no 1º trimestre, principalmente devido ao forte crescimento das receitas de multimédia, produtos associados e venda de publicações. A reorganização do Grupo IMPRESA, nos últimos anos, permitiu manter os principais custos operacionais controlados, nomeadamente, os custos de pessoal e os custos de programação, que desceram, respectivamente, 0,1% e 11,2% em relação ao 1º trimestre de 2009. No 1º trimestre de 2010, o EBITDA consolidado regressou a valores positivos. Atingiu-se um valor de 3,24 M, que compara com os negativos 1,4 M, registados em Março de 2009. A margem EBITDA atingiu 5,2% em Março 2010, num 1º trimestre em que as três áreas de negócio tiveram margens EBITDA s positivas. O volume de amortização continua em queda, ao descer 16,9%, para 2,1 M no 1º trimestre de 2010, reflectindo os menores investimentos realizados nos últimos anos. Os resultados financeiros negativos reduziram-se 47,0%, passando para 2,15 M, no final do 1º trimestre de 2010. Houve uma baixa dos juros suportados, devido à descida das taxas de juro e ao menor saldo de divida remunerada, em relação ao período homólogo. Também se verificou uma redução das perdas cambiais registadas no 1º trimestre de 2010, e um maior contributo das empresas associadas, em relação ao período homólogo. 8

Tabela 6. Demonstração de Resultados Março 2009 (Valores em ) Mar-10 Mar-09 var % Receitas Totais 61.589.149 55.562.128 10,8% Televisão 39.634.009 34.958.441 13,4% Publishing 20.616.196 19.432.300 6,1% Digital 1.729.362 1.327.950 30,2% Outros & Inter-Segmentos -390.418-156.564-149,4% Custos Operacionais 58.339.233 56.940.414 2,5% Total EBITDA 3.249.916-1.378.287 n.a. Margem EBITDA 5,3% -2,5% Televisão 2.855.894-1.017.302 n.a. Publishing 738.197 108.051 583,2% Digital 91.929-55.003 n.a. Outros&Holding -436.104-414.033-5,3% Amortizações 2.096.260 2.521.535-16,9% EBIT 1.153.656-3.899.822 n.a. Margem EBIT 1,9% -7,0% Res Financeiros (-) -2.155.825-4.070.278 47,0% Res. Antes Imp.e Minoritários -1.002.164-7.970.100 87,4% Imposto (IRC)(-) -72.926-1.771.641 n.a. Interesses Minoritários(-) -32.425-69.683 n.a. Res. Líquido Consolidado -896.818-6.067.587 85,2% A dívida líquida, no final do 1º trimestre de 2010, cifrava-se em 245,4 M. O aumento do passivo remunerado, em relação a Dezembro de 2009, foi influenciado pelo pagamento da 2ª tranche da Lisboa TV, pago em Fevereiro de 2010. Em relação a Março de 2009, registámos uma descida de 11,5 M. Em Março de 2010, os resultados líquidos foram negativos em 897 mil euros, que comparam com os resultados negativos de 6 M de Março de 2009, uma melhoria de 85,2%. Por fim, é de referir que a evolução, no primeiro trimestre de 2010, foi superior ao estimado, o que permite prever que as receitas consolidadas cresçam para 264 M, no final de 2010. Este aumento das receitas, em conjunto com um forte controlo dos 9

custos, vai proporcionar um crescimento do EBITDA e dos resultados líquidos, e uma redução da dívida remunerada. Lisboa, 4 de Maio de 2010 Os Administradores Pedro Norton Francisco Maria Balsemão 10

IMPRESA - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. E SUBSIDIÁRIAS DEMONSTRAÇÕES CONDENSADAS DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA EM 31 DE MARÇO DE 2010 E 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em Euros) ACTIVO 31 de Março 31 de Dezembro Notas de 2010 de 2009 ACTIVOS NÃO CORRENTES: Activos intangiveis: Goodwill 337.584.989 337.584.989 Outros activos intangíveis 2.197.054 2.204.553 Activos fixos tangíveis 12 36.349.913 37.813.880 Investimentos financeiros 5.664.420 5.599.767 Activos disponíveis para venda 1.555.710 1.555.710 Propriedades de investimento 6.203.423 6.154.623 Direitos de transmissão de programas e existências 13 23.433.000 26.288.037 Outros activos não correntes 4.089.096 4.288.760 Activos por impostos diferidos 11 4.637.375 4.446.329 Total de activos não correntes 421.714.980 425.936.648 ACTIVOS CORRENTES: Direitos de transmissão de programas e existências 13 27.876.413 27.413.919 Clientes e contas a receber 14 55.243.907 39.247.730 Outros activos correntes 5.999.002 6.256.129 Caixa e equivalentes de caixa 15 3.499.321 5.122.812 Total de activos correntes 92.618.643 78.040.590 TOTAL DO ACTIVO 514.333.623 503.977.238 CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO: Capital 16 84.000.000 84.000.000 Prémio de emissão de acções 16 97.902.257 97.902.257 Reserva legal 16 759.786 759.786 Resultados transitados e outras reservas (33.631.553) (41.334.738) Resultado consolidado líquido do período (896.818) 7.783.013 Capital próprio atribuível aos accionistas da Empresa-mãe 148.133.672 149.110.318 Capital próprio atribuível aos interesses minoritários (249.723) 91.775 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 147.883.949 149.202.093 PASSIVO: PASSIVOS NÃO CORRENTES: Empréstimos obtidos 17 186.194.862 187.057.328 Locações financeiras 13.858.856 14.498.318 Outros passivos não correntes 18-6.458.970 Provisões 5.508.204 5.885.815 Total de passivos não correntes 205.561.922 213.900.431 PASSIVOS CORRENTES: Empréstimos obtidos 17 62.703.187 49.345.573 Fornecedores e contas a pagar 19 38.149.454 48.508.618 Locações financeiras 2.469.604 2.456.638 Outros passivos correntes 18 57.565.507 40.563.885 Total de passivos correntes 160.887.752 140.874.714 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 514.333.623 503.977.238 O anexo faz parte integrante da demonstração condensada da posição financeira consolidada em 31 de Março de 2010.

IMPRESA - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. E SUBSIDIÁRIAS DEMONSTRAÇÕES CONDENSADAS CONSOLIDADAS DO RENDIMENTO INTEGRAL DOS TRIMESTRES FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2010 E 2009 (Montantes expressos em Euros) 31 de Março 31 de Março Notas de 2010 de 2009 OPERAÇÕES EM CONTINUAÇÃO: PROVEITOS OPERACIONAIS: Prestações de serviços 7 49.546.391 43.305.912 Vendas 7 11.843.112 10.242.070 Outros proveitos operacionais 199.646 2.014.145 Total de proveitos operacionais 61.589.149 55.562.127 CUSTOS OPERACIONAIS: Custo dos programas emitidos e das mercadorias vendidas 8 (23.260.860) (27.062.636) Fornecimentos e serviços externos 9 (19.186.545) (14.184.670) Custos com o pessoal (14.987.617) (14.797.287) Amortizações e depreciações (2.088.667) (2.521.535) Provisões (145.000) (182.000) Outros custos operacionais (766.816) (713.821) Total de custos operacionais (60.435.505) (59.461.949) Resultados operacionais 1.153.644 (3.899.822) RESULTADOS FINANCEIROS: Ganhos / (perdas) em empresas associadas 10 64.653 (1.648) Juros e outros custos e proveitos financeiros 10 (2.220.466) (4.068.630) (2.155.813) (4.070.278) Resultados antes de impostos (1.002.169) (7.970.100) Imposto sobre o rendimento do período 11 72.926 1.771.641 Resultado consolidado líquido das operações em continuação (929.243) (6.198.459) OPERAÇÕES EM DESCONTINUAÇÃO: Resultado das operações em descontinuação - 61.189 Resultado consolidado líquido do período (929.243) (6.137.270) Rendimento integral (929.243) (6.137.270) Atribuível a: Accionistas da empresa-mãe (896.818) (6.067.587) Interesses minoritários (32.425) (69.683) Resultado por acção das operações em continuação e descontinuação: Básico (0,0053) (0,0361) Diluído (0,0053) (0,0361) Resultado por acção das operações em continuação: Básico (0,0053) (0,0365) Diluído (0,0053) (0,0365) O anexo faz parte integrante da demonstração condensada consolidada do rendimento integral do trimestre findo em 31 de Março de 2010.

IMPRESA - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. E SUBSIDIÁRIAS DEMONSTRAÇÕES CONDENSADAS CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXA DOS TRIMESTRES FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2010 E 2009 (Montantes expressos em Euros) Notas 31 de Março de 2010 31 de Março de 2009 ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Recebimentos de clientes 55.186.577 52.202.835 Pagamentos a fornecedores (45.445.278) (40.414.490) Pagamentos ao pessoal (14.841.653) (17.524.977) Fluxos gerados pelas operações (5.100.354) (5.736.632) Pagamento do imposto sobre o rendimento (177.449) (155.724) Outros recebimentos relativos à actividade operacional 695.174 648.860 Fluxos das actividades operacionais (1) (4.582.629) (5.243.496) ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros 100.515 1.356.233 Activos tangíveis - 49.072 Juros e proveitos similares 7.130 34.662 107.645 1.439.967 Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros 5 e 18 (7.033.323) (6.666.666) Activos tangíveis (733.176) (957.507) Activos intangíveis (241.229) (368.793) (8.007.728) (7.992.966) Fluxos das actividades de investimento (2) (7.900.083) (6.552.999) ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Recebimentos respeitantes a: Empréstimos obtidos de instituições de crédito 10.352.000 9.230.671 10.352.000 9.230.671 Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos de instituições de crédito (2.387.500) (900.000) Amortizações de contratos de locação financeira (626.496) (584.271) Juros e custos similares (1.170.394) (1.507.587) Dividendos - (1.883.389) (4.184.390) (4.875.247) Fluxos das actividades de financiamento (3) 6.167.610 4.355.424 Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) (6.315.102) (7.441.071) Alteração do perimetro de consolidação - (191.656) Caixa e seus equivalentes no início do período 15 1.076.716 (6.926.006) Caixa e seus equivalentes no fim do período 15 (5.238.386) (14.558.733) O anexo faz parte integrante da demonstração condensada consolidada dos fluxos de caixa do trimestre findo em 31 de Março de 2010.

IMPRESA - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. E SUBSIDIÁRIAS DEMONSTRAÇÕES CONDENSADAS CONSOLIDADAS DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS TRIMESTRES FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2010 E 2009 (Montantes expressos em Euros) Capital próprio atribuível aos accionistas da Empresa Capital próprio Prémio de Resultados Resultado atribuível a Total do emissão Reserva transitados e consolidado líquido Interesses capital Capital de acções legal outras reservas do exercício Total minoritários próprio Saldo em 1 de Janeiro de 2009 84.000.000 97.902.257 759.786 (14.435.316) (26.899.422) 141.327.305 3.680.805 145.008.110 Aplicação do resultado consolidado do exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 - - - (26.899.422) 26.899.422 - - - Resultado consolidado líquido do trimestre findo em 31 de Março de 2009 - - - - (6.067.587) (6.067.587) (69.683) (6.137.270) Alterações de perímetro de consolidação - - - - - - (4.315.400) (4.315.400) Saldo em 31 de Março de 2009 84.000.000 97.902.257 759.786 (41.334.738) (6.067.587) 135.259.718 (704.278) 134.555.440 Saldo em 1 de Janeiro de 2010 84.000.000 97.902.257 759.786 (41.334.738) 7.783.013 149.110.318 91.775 149.202.093 Aplicação do resultado consolidado do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 - - - 7.783.013 (7.783.013) - - - Resultado consolidado líquido do trimestre findo em 31 de Março de 2010 - - - - (896.818) (896.818) (32.426) (929.244) Alterações de perímetro de consolidação - - - - - - (309.072) (309.072) Outros (Notas 2, 3 e 5) - - - (79.828) - (79.828) - (79.828) Saldo em 31 de Março de 2010 84.000.000 97.902.257 759.786 (33.631.553) (896.818) 148.133.672 (249.723) 147.883.949 O anexo faz parte integrante da demonstração condensada consolidada de alterações no capital próprio do trimestre findo em 31 de Março de 2010.

IMPRESA - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 31 DE MARÇO DE 2010 (Montantes expressos em Euros) NOTA INTRODUTÓRIA A Impresa Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. ( Impresa ) tem sede em Lisboa, na Rua Ribeiro Sanches nº 65, foi constituída em 18 de Outubro de 1990 e tem como actividade principal a gestão de participações sociais noutras sociedades. O Grupo Impresa ( Grupo ) é constituído pela Impresa e empresas subsidiárias (Nota 4). O Grupo actua na área de media, nomeadamente através da difusão de programas de televisão e da edição de publicações (jornais e revistas) e de outros meios audiovisuais. Estas demonstrações financeiras foram autorizadas para publicação em 4 de Maio de 2010 pelo Conselho de Administração da Impresa. 2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS Bases de apresentação As demonstrações financeiras condensadas consolidadas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 4), que foram ajustadas de modo a estarem conforme com as International Financial Reporting Standards ( IFRS ), tal como adoptadas pela União Europeia e de acordo com as disposições do IAS 34 Relato Financeiro Intercalar. Políticas contabilísticas As políticas contabilísticas adoptadas no trimestre são consistentes com as seguidas na preparação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 e referidas no respectivo anexo, com excepção das novas normas, interpretações, revisões e emendas que entraram em vigor no corrente exercício. As revisões do IFRS 3 Concentrações de actividades empresariais e IAS 27 Demonstrações financeiras consolidadas e separadas entraram em vigor para o Grupo em 1 de Janeiro de 2010, originando que a diferença de compra determinada pela aquisição de uma participação adicional de uma empresa subsidiária já controlada, fosse registada em capitais próprios (Notas 3 e 5). Adicionalmente, com efeito a 1 de Janeiro de 2010 passaram a ser efectivas diversas normas e interpretações anteriormente emitidas e outras revisões, tal como referido no Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2009, que não tiveram qualquer impacto nas demonstrações financeiras do trimestre findo em 31 de Março de 2010. 3. ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS, ESTIMATIVAS E ERROS FUNDAMENTAIS Durante o trimestre findo em 31 de Março de 2010 não ocorreram alterações de políticas contabilísticas relativamente às utilizadas na preparação e apresentação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, com excepção das referidas na Nota 2, mas apenas com impactos prospectivos (Nota 5), nem foram reconhecidos erros materiais ou alterações significativas das estimativas contabilísticas relativos a períodos anteriores. 1

IMPRESA - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONDENSADAS CONSOLIDADAS EM 31 DE MARÇO DE 2010 (Montantes expressos em Euros) Em 31 de Março de 2009 os saldos e as transacções com partes relacionadas são as seguintes: Os termos ou condições praticados entre a Impresa e partes relacionadas são substancialmente idênticos aos que normalmente seriam contratados, aceites e praticados entre entidades independentes em operações comparáveis. Alguns accionistas da Impresa são instituições financeiras, com as quais são estabelecidos acordos comerciais no normal decurso da actividade da Impresa, com condições semelhantes aos que normalmente são contratados entre entidades independentes. As actividades desenvolvidas no âmbito desses acordos comerciais respeitam essencialmente à prestação de serviços de publicidade por parte do Grupo Impresa e à concessão de empréstimos por parte dessas instituições financeiras. No início de 2005 o Grupo Impresa adquiriu ao Grupo BPI 49% do capital da SIC e obteve um empréstimo de 152.500.000 Euros para financiar aquela aquisição. As transacções entre empresas incluídas no perímetro de consolidação foram anuladas no processo de consolidação, estando evidenciadas na Nota 6. Atendendo à estrutura de governação do Grupo e ao processo de tomada de decisão, o Grupo apenas considera pessoal chave da gerência o Conselho de Administração, uma vez que as principais decisões relacionadas com a sua actividade são tomadas pela Comissão Executiva da Impresa, de que apenas fazem parte membros do Conselho de Administração. Durante o trimestre findo em 31 de Março de 2009, foram pagos complementos de pensões a um administrador no montante de 8.143 Euros, pelo fundo de pensões. No trimestre findo em 31 de Março de 2010, não foram pagos complementos de pensões pelo fundo de pensões a membros do Conselho de Administração. Durante aqueles exercícios, não foram atribuídos benefícios de longo prazo, de cessação de contrato ou pagamentos em acções aos membros do Conselho de Administração. 23. OUTRAS INFORMAÇÕES Em 18 de Março de 2010, o Tribunal Central Administrativo Sul proferiu sentença favorável ao Grupo, no processo que opõe a SIC à ERC - Entidade Reguladora para a Comunicação Social, declarando a formação do acto de deferimento tácito do pedido de renovação da licença para o exercício da actividade de televisão, condenando a ERC à prática dos actos que titulam a renovação da licença operada, nomeadamente, a passagem e a entrega à SIC da respectiva certidão. 13