INVENTÁRIO DE EMISSÕES



Documentos relacionados
INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS RA: REV: 02 INVENTÁRIO

Limites de emissão para poluentes atmosféricos gerados em processos de geração de calor a partir da combustão de derivados da madeira.

Considerando o previsto na Resolução CONAMA nº 5, de 15 de junho de 1989, que instituiu o Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar PRONAR, e

Combate à poluição: importante como o ar que você respira.

O AR QUE RESPIRAMOS Professor Romulo Bolivar.

GT CONAMA Fontes Fixas limites emissões fontes existentes. Proposta Subgrupo INEA, ABRAGET, PETROBRAS

de diminuir os teores de carbono e impurezas até valores especificados para os diferentes tipos de aço produzidos;

SÉRIE ISO SÉRIE ISO 14000

PROJETOS. Principais aplicações:

Sistema de Gestão Ambiental. Seis Sigma. Eco Six Sigma

22/06/2015. Cronograma finalização da disciplina GA I. Instrumentos de Gestão Ambiental. ambiental. Auditoria Ambiental

JUSTIFICATIVAS PROPOSTA de LIMITES DE EMISSÕES FONTES EXISTENTES REFINARIAS

POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA. Maria Lúcia Pereira Antunes UNESP Unidade Diferenciada Sorocaba/Iperó. Eng. Ambiental GEA Grupo de Estudo Ambientais

00 05/11/2009 Elaboração Emissão Aprovada

rotulagem de energia eléctrica

Equipamentos de Controle de

Análise da Minuta que dispõe sobre novos padrões de qualidade do ar, previstos no PRONAR, atualiza e complementa a Resolução CONAMA nº 3/1990.

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO SGA & ISO UMA VISÃO GERAL

FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE DE PALMAS DIRETORIA DE CONTROLE AMBIENTAL GERÊNCIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

MF-0584.R-1 - MÉTODO DE MEDIÇÃO DOS GASES EMITIDOS PELO ESCAPAMENTO DOS VEÍCULOS AUTOMOTORES DO CICLO OTTO

Controle da Poluição Sonora e do Ar

Aspectos e Impactos Ambientais

Anexo III da Resolução n o 1 da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima

RELATÓRIO DE DESEMPENHO AMBIENTAL Curtume Rusan Ltda. Edição

DZ-1314.R-0 - DIRETRIZ PARA LICENCIAMENTO DE PROCESSOS DE DESTRUIÇÃO TÉRMICA DE RESÍDUOS

Análise de indústrias cimenteiras e seus impactos socioambientais

DPS1035 Gestão Ambiental e Sustentabilidade. CGEP Eng a. Morgana Pizzolato, Dr a.

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais.

Aspectos Ambientais dos Transportes

Versão Limpa. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA

Limites de emissão e caracterização de poluentes atmosféricos no estado de São Paulo

ISO Estrutura da norma ISO 14001

PRÊMIO STAND SUSTENTÁVEL ABF FRANCHISING EXPO 2012


CREMATÓRIO EMISSÕES ATMOSFÉRICAS - ROTEIRO DO ESTUDO

MERCADO PAULISTA DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014

O Aquecimento Global se caracteriza pela modificação, intensificação do efeito estufa.

PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL

DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O DIESEL S-50. Fonte: Metalsinter

ANEXO VII: NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS ( )

Plano de Trabalho para os Subgrupos CONAMA: Fertilizantes e Siderurgia.

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

PRESERVAR O MEIO AMBIENTE UMA MISSÃO DE TODOS NÓS

Reuso macroexterno: reuso de efluentes provenientes de estações de tratamento administradas por concessionárias ou de outra indústria;

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL SEBRAE - SP

ESCOLA SENAI CELSO CHARURI CFP 5.12 PROGRAMA DE CONTROLE DA COLETA SELETIVA E DESTINO DOS MATERIAIS DESCARTADOS

PROCEDIMENTO MEIO AMBIENTE IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS DO SGA

Art. 2o Para o estabelecimento dos limites de emissão de poluentes atmosféricos são considerados os seguintes critérios mínimos:

América Latina Logística Malha Sul ALL

Figura 1 - Utilização conjugada de Câmera IR, com sniffer - Fonte: FLIR Systems

Sistema Integrado de Licenciamento - SIL

e sua Adequação como Projetos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo Eduardo A. Ananias Instituto de Biociências USP

DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE O DIESEL S-50

3 - Formulário de Levantamento dos Impactos Ambientais Potenciais (IAP).

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO As Normas da família ISO 9000

ANÁLISE DE PROJETOS INDUSTRIAIS EM ZONAS DE PROCESSAMENTO DE EXPORTAÇÕES - ZPE INFORMAÇÕES BÁSICAS

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental

feam FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE PARECER TÉCNICO

Relatório da Visita de Estudo à. Central Termoeléctrica da CEM em Coloane. Escola Portuguesa de Macau Disciplina: Física e Química A

PROGRAMA DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNIEVANGÉLICA /2016. Projeto de Pesquisa do Coordenador e Subprojeto do Discente

XII Semana CIESP/FIESP de Meio Ambiente

Disciplina: Fontes Alternativas de Energia

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCO AMBIENTAL - PPRA NR 09

DECISÃO DE DIRETORIA Nº 262/2009/P, de 20 de outubro de 2009.

Tecnologia e Sustentabilidade

SMAMA LICENÇA DE OPERAÇÃO DIRETORIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL LO N : 0019/2013.

PROJETO DE IMPLANTAÇÃO INDÚSTRIA MADEIREIRA Desdobro Primário da Madeira

SOLUÇÕES SÓCIO AMBIENTAIS TRATAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil.

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - MMA Conselho Nacional do Meio Ambiente Conama ANEXO XIV PROPOSTA PRÉ-LIMPA 48 CTCQA

Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças, do Ambiente, do Ordenamento do

Lei nº 7653 DE 24/07/2014

NR - 13 Caldeiras e Vasos de Pressão

Lista de cargos e funções disponíveis no Consórcio Ipojuca

Assim, assumimos o compromisso de investir não só em tecnologia, mas no desenvolvimento das pessoas, pois valorizamos as relações acima de tudo.

A ISO Fórum SPQ Expo 27 de Setembro de 2013

SUBPROGRAMA DE CONTROLE E MONITORAMENTO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

Planejamento e gestão ambiental. Fernando Santiago dos Santos fernandoss@cefetsp.br (13)

ECONOMIA DE ENERGIA ELETRICA COM USO RACIONAL DE AR COMPRIMIDO

Indicadores Ambientais

Associação Brasileira da Indústria Química INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

Indicadores de desempenho.

Critérios de Sustentabilidade Ambiental de Produtos. Luciana Betiol FGVCes Centro de Estudos em Sustentabilidade Outubro/2007

2. DEFINIÇÃO E CONCEITO

DrägerService. Dräger. Tecnologia para a Vida.

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa

PROGRAMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO

Inventário das Emissões de gases de efeito estufa

Inventário de Emissões das Fontes Estacionárias do Estado de São Paulo Dados Preliminares

RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS

CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Divisão:

Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa

MARETE INDUSTRIAL APLICAÇÕES

MEIO AMBIENTE DE TRABALHO (RUÍDO E VIBRAÇÕES)

Samy Menasce. Associação Brasileira de Esterilização - ABE. Esterilização de material cirúrgico pelo Gás Ozônio ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESTERILIZAÇÃO

CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO. Juarez Sabino da Silva Junior Técnico de Segurança do Trabalho

Transcrição:

INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS 2013

SUMÁRIO INTRODUÇÃO...03 1 - CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR PRONAR...04 2 - DEFINIÇÕES REFERENTES ÀS FONTES DE EMISSÃO...05 3 - ESPECIFICAÇÃO DOS PONTOS DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS...06 4 - CONTROLES DAS EMISSÕES ATMOSFÉRICAS...07 5 EMISSÕES...08 5.1 - FULÕES (VOC, ODOR E VAPOR)...08 5.2 - CALDEIRA (VAPOR E CO 2 )...11 5.3 - TRIDECANTER (VAPOR E ODOR)...12 5.4 - ETE (ODOR)...13 5.5 - MÁQUINAS EM GERAL (RUÍDO)...13 6 CONCLUSÃO...14 2

INTRODUÇÃO Considera-se poluente atmosférico qualquer substância presente no ar e que, pela sua concentração, possa torná-lo impróprio, nocivo ou ofensivo à sa ú- de, causando inconveniente ao bem estar público, danos aos materiais, à fauna e à flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às ativi dades normais da comunidade. Neste relatório, serão analisados os pontos de emissões atmosféricas e os tipos de controles dessas emissões, além de demonstrar resultados anuais referentes a estes controles. 3

1 - CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR PRONAR RESOLUÇÃO CONAMA nº 382 de 2006. I o uso do limite de emissões é dos instrumentos de controle ambiental, cuja aplicação deve ser associada a critérios de capacidade de suporte do meio ambiente, ou seja, ao grau de saturação da região onde se encontra o empr e- endimento; II o estabelecimento de limites de emissões deve ter como base tecn o- logias ambientalmente adequadas, abrangendo t odas as fases, desde a concepção, operação e manutenção das unidades bem como o uso de matérias -primas e insumos; III adoção de tecnologias de controle de emissão de poluentes atmosf é- ricos técnica e economicamente viáveis e acessíveis e já desenvolvidas em escala que permitam sua aplicação prática; IV possibilidade de diferenciação dos limites de emissão, em função do porte, localização e especificidades das fontes de emissão, bem como das c a- racterísticas, carga e efeito dos poluentes liberados; e V informações técnicas e mensurações de emissões efetuadas no país bem como o levantamento bibliográfico do que está sendo praticado no Brasil e no exterior em termos de fabricação e uso de equipamentos, assim como ex i- gências dos órgãos ambientais licenciados. 4

2 - DEFINIÇÕES REFERENTES ÀS FONTES DE EMISSÃO RESOLUÇÃO CONAMA nº 382 de 2006. CAPACIDADE DE SUPORTE: a capacidade da atmosfera de uma região receber os remanescentes das fontes emissoras de forma a serem atendidos os padrões ambientais e os diversos usos naturais; CONTROLE DE EMISSÕES: procedimentos destinados à redução ou à prevenção da liberação de poluentes para a atmosfera; EMISSÃO: lançamento na atmosfera de qualquer forma de matéria sólida, líquida ou gasosa; EMISSÃO FUGITIVA: lançamento difuso na atmosfera de qualquer forma de matéria sólida, líquida ou gasosa, efetuado por uma fonte desprovida de di s- positivo projetado para dirigir ou controlar seu fluxo; EMISSÃO PONTUAL: lançamento na atmosfera de qualquer forma de m a- téria sólida, líquida ou gasosa, efetuado por uma fonte provida para dirigir ou controlar seu fluxo, como dutos e chaminés; EQUIPAMENTO DE CONTROLE DE POLUIÇÃO DO AR: dispositivo que reduz as emissões atmosféricas; FONTE FIXA DE EMISSÃO: qualquer instalação, equipamento ou proce s- so, situado em local fixo, que libere ou emita matéria para a atmosfera, por emissão pontual ou fugitiva; LIMITE MÁXIMO DE EMISSÃO (LME): quantidade máxima de poluentes permissível de ser lançada para a atmosfera por fontes fixas; e PREVENÇÃO À GERAÇÃO DE POLUIÇÃO: conceito que privilegia a atuação a atuação sobre o processo produtivo, de forma a minimizar a geração de poluição, eliminando ou reduzindo a necessidade do uso de equipamento de controle, também conhecido como as denominações de Prevenção à Pouluição e Produção mais limpa. COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS (VOC): compostos orgânicos que possuem ponto de ebulição de até 130 C na pressão atmosférica e podem co n- tribuir na formação dos oxidantes fotoquímicos (CONAMA N 382/2006). Composto orgânico pode significar qualquer composto contendo pelo menos o elemento carbono e um ou mais de hidrogênio, halogênios, oxigênio, e n- 5

xofre, fósforo, silício ou nitrogênio, com a exceção dos óxidos de carbono e ca r- bonatos e bicarbonatos inorgânicos. 3 - ESPECIFICAÇÃO DOS PONTOS DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS LEGENDA SÍMBOLOS TIPO CONTROLE TIPO DA MÁQUINA VAPOR PURGADOR CALDEIRA/FULÕES/TRIDECANTER ODOR ENQUETE FULÃO/ETE/TRIDECANTER X VOC CÁLCULO POR GRAMAS EM M 2 FULÃO DE CURTIMENTO CO 2 INVENTÁRIO GHG/ESCALA DE RINGELMAN CALDEIRA RUÍDO MEDIÇÃO ANUAL PARA PPRA MAQUINÁRIO EM GERAL 6

4 - CONTROLES DAS EMISSÕES ATMOSFÉRICAS O Curtume Induspan Indústria e Comércio de Couros Pantanal Ltda., re a- liza os controles de emissões atmosféricas por meio dos Documentos Ambie n- tais: RA 3.05 (CONTROLE DE SR E VOC EM COUROS); RA 3.07 (RECEBIMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS); RA 3.09 (DECLARAÇÃO DE SR E VOC DOS FORNECEDORES DE PQs); RA 3.10 (TERMO DE ACEITE DE SR E VOC); RA 3.11 (TERMO DE SR E VOC - ECHA); DA 7.01 (PLANTA DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS); DA 7.02 (PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA); DA 7.03 (MONITORAMENTO DE ENQUETE DE ODOR); IT 7.01 (AVALIAÇÃO DE FUMAÇA PRETA); RA 7.01 (MONITORAMENTO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA DA CALDEIRA); RA 7.02 (ENQUETE AMBIENTAL); RA 7.04 (CONTROLE DE EMISSÕES DE VOC); RA 7.05 (CONTROLE DE FUMAÇA PRETA); RA 7.06 (MONITORAMENTO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA DAS EMPILHADEIRAS); RA 7.07 (MANUTENÇÕES DA CALDEIRA- TRIMESTRAIS E MEN- SAIS); RA 7.08 (MONITORAMENTO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA DOS GERADORES); RA 7.09 (INVENTÁRIO DE SOLVENTES NÃO UTILIZADOS NO PROCESSO DE PRODUÇÃO DO COURO) E; (INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS); 7

5 - EMISSÕES 5.1 - FULÕES (VOC, ODOR E VAPOR) O controle de Substâncias Restritas e Compostos Voláteis Orgânicos, são realizados através do RA 3.09 (Declaração de SR e VOC dos Fornecedores de Produtos Químicos). No RA 3.07, a planilha apresenta a % de VOC referente à aquisição dos Produtos Químicos mensal versos a quantidade de couro em m 2 produzido. Nesta mesma planilha também são feitos os controles de FISPQs e das Declarações de SR e VOC (RA 3.09). No RA 7.04 (Controle de Emissões de VOC), é expressa em g/m 2 de VOC consumida no mês em relação a quantidade de couros produzidos. RA 7.04 (Controle de Emissões de VOC) 2013 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Couro m 2 438468,93 380312,83 318367,74 286.274,08 254.184,57 295.783,29 338.367,69 225.517,50 268.389,93 258.362 325.374,00 270.823,00 VOC PQs Utilizados (g/m 2 ) 0,10 0,14 0,17 0,14 0,12 0,15 0, 1 4 0,21 0, 1 7 0, 1 4 0, 1 5 0, 1 4 VOC Anual PQs (g/m 2 ) 1, 8 0,25 0,2 0,15 0,1 0,05 0 VOC EMITO POR MÊS EM (g/m²) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 8

O teor de Substâncias Restritas e Compostos Voláteis Orgânicos, são m o- nitorados também nos couros wet-blue e couros semiacabado através de anál i- ses em laboratórios qualificados com ISO 17025 e os resultados expressos nestes laudos, são anotados no RA 3.05 (Controle de SR e VOC em couros). Os parâmetros e limites de cada composto são discutidos e relatados nas Atas do Comitê Ambiental RA 11.07. RA 3.05 (Controle de Análises Testes de Substâncias Restritas) Mês/Ano Laboratório Junho/2013 SGS do Brasil Ltda. Nº Laudo 1310580 Parâmetros Cromo Hex < 3 mg/kg Resultados (mg/kg) Formaldeído < 20 mg/kg Mercúrio total < 1 mg/kg Mercúrio Solúvel < 0,02 mg/kg Chumbo Total < 20 mg/kg Nonilfenol NP < 5 mg/kg Nonilfenol Etoxilado NPE < 5mg/Kg Octilfenol OP < 5 mg/kg Octilfenol Etoxilado OPE < 5 mg/kg Ortononilfenol OPP < 25 mg/kg Pentaclorofenol (PCP) < 5 mg/kg Triclorofenol (TCP) < 5 mg/jkg Tetraclorofenol (TeCP) < 5 mg/kg Antinômio Máx.: 60 mg/kg Arsênio Máx.: 10 mg/kg Bário Máx.: 1000 mg/kg 0,46 Cádmo Máx.: 100 mg/kg Mercúrio Máx.: 60 mg/kg Selênio Máx.: 500 mg/kg 9

Pesticidas < 0,05 mg/kg Dimetilfumarato Nos RA 3.09 e RA 3.10 (Termo de Substâncias Restritas e Compostos Voláteis Orgânicos), estão definidos os parâmetros e Limites das substâncias co n- troladas nos couros wet-blue e semiacabado. Outro controle realizado é o de odor RA 7.02 (Enquete Ambiental) e DA 7.03 (monitoramento de enquete do odor), de forma qualitativa e para conhec i- mento quantitativo do odor, é realizado pelo laboratório ANANTECN as análises de S 2 e NH 3 dentro e fora do curtume. Já o controle de vapor é expresso no PPRA (Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais). DA 7.03 (Monitoramento Enquete Odor) Referente: Janeiro à Dezembro 2013 Moderado Muito Fraco Fraco Forte Muito Forte Relatório Anantecn Nº 1542332013-01 Maio/2013 Parâmetro Guarita Pontos Setor do Redescarne Unidade Limite de Exposição NR-15 T ar 25,5 25,60 C - Oxigênio 21 21 % - Amônia 3,93 ppm 20 Sulfeto de hidrogênio 0,76 ppm 8 10

5.2 - CALDEIRA (VAPOR E CO 2 ) Anualmente a caldeira passa por inspeção realizada por profissional habilitado engenheiro mecânico, e gera um relatório constando todos os pontos in s- pecionados. Além deste relatório, existe uma empresa que presta serviço de manutenção e consultoria para o funcionamento da mesma. As análises de água da caldeira realizada trimestralmente são registradas no RA 7.01 (Monitoramento de Manutenção Preventiva da Caldeira) e RA 7.07 (Manutenções Mensal e Trimestral da Caldeira), realizado pelos operadores de caldeira e o controle da fumaça gerado a partir da queima de óleo vegetal, é controlado através da IT 7.01(Avaliação de Fumaça Preta) de acordo com a escala de Ringelmann e r e- gistrados no RA 7.05 (Controle de Fumaça Preta). Resultados expressos no Relatório ANANTECN nº 1853002013-01 PARÂMETRO AMO 1 AMO 2 AMO 3 MÉDIA UNIDADE CONAMA 382/2006 T fonte 118,00 118,00 118,00 118,00 C - T ar 30,00 30,00 30,00 30,00 C - Oxigênio 8,4 8,7 8,9 8,67 % - CO 2 medido 9,50 9,73 9,54 9,59 CO 2 3% 13,57 14,24 14,19 14,00 % - CO medido 8,0 8,0 7,0 7,67 CO 3% 11,43 11,71 10,41 11,18 mg/nm 3 - Nox medido 129,7 127,6 122,6 126,63 Nox 3% 185,29 186,73 182,38 184,80 mg/nm 3 1.600 NO medido 129,0 127,0 122,0 126,00 NO 3% 184,29 185,85 181,49 183,88 mg/nm 3 - NO 2 medido 0,7 0,60 0,60 0,63 NO 2 3% 1,00 0,88 0,89 0,92 mg/nm 3 - SO 2 medido 170,0 176,0 180,0 175,33 SO 2 3% 242,86 257,56 267,77 256,06 mg/nm 3 2.700 M.P medido 54,0 52,0 51,0 53,00 mg/nm 3 300 11

M.P 3% 77,14 76,10 75,87 76,62 5.3 - TRIDECANTER (VAPOR E ODOR) O controle de odor é realizado pela empresa ANANTECN dentro e fora do curtume Induspan Indústria e Comércio de Couros Pantanal Ltda., e também pelo RA 7.02 (Enquete Ambiental) e DA 7.03 (Monitoramento da Enquete Ambie n- tal). No PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) é citado qualit a- tivamente a presença de Vapor). 5.4 - ETE (ODOR) O controle de odor é realizado pela empresa ANANTECN dentro e fora do curtume Induspan Indústria e Comércio de Couros Pantanal Ltda., e também p e- lo RA 7.02 (Enquete Ambiental) e DA 7.03 (Monitoramento da Enquete Ambie n- tal). 5.5 - MÁQUINAS EM GERAL (RUÍDO) O controle de ruído das máquinas é mencionado no PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), isso para todos os setores e funções, onde esta inspeção se enquadra. Existem controles de manutenção Preventiva RA 7.06 (Monitoramento de Manutenção Preventiva das empilhadeiras), RA 7.08 (Monitoramento de Man u- tenção Preventiva dos Geradores) realizada diariamente pelos mecânicos e Operadores de Empilhadeira. 12

6 - CONCLUSÃO A poluição atmosférica consiste em alterações da atmosfera susceptíveis de causar impacto a nível ambiental e saúde humana, através da contaminação por gases, partículas sólidas, liquidas em suspensão, material biológico ou energia. Além de prejudicar a saúde, pode igualmente reduzir a visibilidade, diminuir a intensidade da luz ou provocar odores desagradáveis, por isso o controle dessas emissões é primordial para obtermos uma vida sustentável. Neste relatório, foram anexados resultados e gráficos referentes aos controles de emissões atmosféricas no curtume. Em relação ao consumo dos Produtos Químicos utilizados na fabricação de couro Wet-blue, o consumo anual de VOC não ultrapassou 1,8 g/m 2, comprovando que houve atendimento ao protocolo do LWG, onde o teor ideal de VOC é de 0 à 15 g/m 2. O teor de Substâncias Restritas, esta bem monitorada por análises realizadas em laboratório certificado pela ISO 17025. O relatório demonstra que o bário foi a única substância presente no couro wet-blue, com 0,46 mg/kg enquanto o teor máximo permitido pela Política Ambiental da empresa é de 1000 mg/kg. No RA 7.03 é possível observar, que o odor nas dependências do curtume varia em sua maior parte de moderado à fraco, sendo que em nenhum período foi constatado odor muito forte. Este resultado é importante pelo fato de que quem preenche a enquete, são visitantes em geral. As análises realizadas pela ANANTECN, expressa quantitativamente o teor de Sulfeto e Amônio presentes dentro e fora da área de produção do couro wet-blue e mostra nitidamente que o curtume cumpre o estabelecido pela NR 15, Norma Regulamentadora estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Outro controle realizado pela empresa ANANTECN é o de emissões atmosféricas da caldeira, onde os resultados anexados a este relatório, provam o cumprimento à Resolução nº 382/2006 (limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para fontes fixas) CONAMA. Todos os controles de emissões atmosféricas citados neste relatório, fazem parte do Sistema de Gestão Ambiental e da política ambiental do curtume Induspan, visto que, a Induspan tem o compromisso de desenvolver de forma sustentável. 13