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Transcrição:

Provimentos CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA CORREIÇÕES GERAIS ORDINÁRIAS NAS COMARCAS DE SOCORRO, SERRA NEGRA, AMPARO, ITATIBA E SÃO ROQUE. Provimento referente as Correições Gerais Ordinárias realizadas em maio e junho de 1961, nas comarcas de Socorro, Serra Negra, Amparo, Itatiba e São Roque. O Desembargador Samuel Francisco Mourão, Corregedor Geral da Justiça do Estado de São Paulo tendo procedido às Correições Gerais supra, nos termos do Decreto 4.786, de 3 de dezembro de 1930, e leis subsequentes, resolveu baixar o presente provimento pela forma seguinte. Instruções de caráter geral Nos títulos de nomeação dos funcionários de ofícios da justiça, constará não apenas certidão relativa aos compromissos, sendo necessário certificar as datas de início do exercício dos cargos. No caso dos escreventes, será certificada, ainda e antes de tudo, a homologação do ato de nomeação pela Corregedoria Geral da Justiça. O Juiz de Casamentos, diversamente do que ocorre com a maioria de nomeados, deverá prestar compromisso no prazo de quinze (15) dias após a publicação do ato de nomeação (Decreto Estadual n. 5.338 de 6-1-932 - artigo 8.º). Na parte reservada ao público, no interior de cada cartório, será afixada ostensiva e permanentemente uma cópia da Tabela de Custas em vigor e relativa aos serviços respectivos. Todos os livros de uso obrigatório devem ser abertos, rubricados e encerrados pelo Juiz Corregedor Permanente, depois de preparados com o pagamento dos selos devidos. Assim há de ser mesmo no caso de adoção do sistema de livros em folhas soltas. A selagem em questão obedecerá ao disposto na Lei Estadual n. 3.672, de 29-12-56 (Tab. B, n. 17, e artigo 45). Isto é, os selos devidos são de Cr$ 1,00 por folha de 35 x 25 cms. (ou o dobro se ultrapassadas essas medidas) e mais o adicional mantido pelo artigo 45 da citada Lei 3.672. Quanto aos termos de abertura e encerramento hão de ser lavrados na primeira e na última folhas numeradas do livro. A rubrica do Juiz será de próprio punho, não sendo admitido o sistema de chancela.

Não vige mais o artigo 75 da Tabela anexa ao Decreto-lei n. 4.655, de 3-9-1942, porque suprimido pela Lei n. 3.519, de 30-12-1958 (V. "Alteração 58.ª "). Desta forma, o único imposto de selo pago em referência à rubrica dos mencionados livros é estadual, não sendo devido mais o federal. Tais livros devem ser escriturados por funcionários devidamente habilitados e sua escrituração não poderá ser desvalorizada por anotações feitas a lápis. O livro Diário da Receita e Despesa será escriturado diariamente, como o exige o artigo 23 do Decreto estadual n. 5.129, de 23-6-1931. Far-se-á, nele, o balanço mensal e o anual. As pessoas que assinam a rogo devem ser qualificadas no termo respectivo, do qual constará, outrossim, que o interessado pediu à mesma, na presença de duas testemunhas, que lançasse por ele a sua assinatura em tais condições. Cartório do Distribuidor e Anexos Os selos relativos a Taxa de Aposentadoria serão aplicados quanto as distribuições, das seguintes formas: a) no tocante as distribuições de feitos, os selos serão apostos no livro respectivo, podendo a sua aplicação ser calculada em conjunto e feita na oportunidade da escrituração da derradeira linha de cada página; b) no tocante as distribuições de escrituras, tais selos de aposentadoria serão cotados e aplicados no livro de notas do tabelião respectivo. (C. I. Taxas - Livro X, artigo 10, parágrafo, e remissão ao artigo 8, parágrafo 3.º). Não é mais devido, nas distribuições, o acréscimo do Estado, como se vê da Tabela O do Regimento de Custas atual que não faz referência às custas do Distribuidor. Deve ser adotado, nos laudos de avaliação, o sistema legal de unidades de medidas. (Decretolei n. 592, de 4-8-1938, e seu regulamento - Decreto n. 4.257, de 16-6-1939). Não mais se justifica a menção (em declarações de inventário, laudos de avaliação, autos do partilha), a alqueire, litros, quartas, cumprindo exprimir aquele e as medidas derivadas como múltiplas do metro quadrado (24.200 m², ou 2 ha., 42 a., 00 centiares, representam um alqueire). Cartório de Notas

Entrelinhas hão de ser evitadas na escrituração dos livros desse cartório. Quando não seja possível evitá-las, serão ressalvadas no final do ato, antes da sua subscrição pelo tabelião, devendo ser reproduzidas por inteiro, entre aspas. Qualquer aditamento dos atos notariais (após assinados estes), ainda que para ressalvas não feitas no texto, será subscrito e assinado pela mesma forma que o ato original. Hão de ser evitadas, também, emendas e rasuras, cumprindo resolvê-las pela mesma forma. Cumpre evitar, ainda, claros ou espaços em branco em folhas utilizadas desses livros. Os índices dos livros de notas (Escrituras, Procurações e Registro de Procurações) devem abranger outorgantes e outorgados. Nas procurações para fins de inventário, desde que o outorgante deva ou pretenda exercer o cargo de inventariante, devem ser expressos os poderes para prestar compromissos e declarações legais (artigos 108 e 472 do código processual). Não é permitido que se inicie o registro de uma procuração em determinado livro para que seja concluído em outro (a proibição abrange os atos em geral). O notário precisa ter previsão relativa a extensão do ato, para evitar que se inicie num livro a findar-se e com folhas, páginas ou partes de páginas insuficientes para a sua lavratura ou registro. O livro de Registro de Procurações tem finalidade específica, come, se vê da sua própria denominação. Nele somente serão registradas procurações lavradas em outros cartórios e para utilização em atos daquele que as registra. Não é permitido o registro, em tal livro, portanto, de alvarás e documentos outros, que não se confundem com procurações. As cotas marginais dos atos notárias devem discriminar as despesas a cargo do interessado (Emolumentos - de acordo com a Tab. J. do Registro, de Custas; "selo de emolumentos", que é renda ou acréscimo do Estado - de acordo com a Tab. O do mesmo Regimento; a "Taxa de Aposentadoria"). Nos casos de escrituras, além dessas discriminações, outras serão feitas (Emolumentos do Distribuidor Tab. B. n. I, do Regimento mencionado; "Taxa de Aposentadoria" respectiva). Quanto a referida taxa de aposentadoria, há de ser consultada sempre a lei estadual 5.301, de 14-4-959. Não devem ser cotados os selos relativos a traslados senão nesses e não nos livros de notas.

Fica esclarecido, por derradeiro, neste particular, que não mais se justifica, nas cotas marginais de custas e emolumentos, o adicional de 13,75%, porque se considera incluído nos acréscimos da Tabela O do Regimento de Custas, como se vê do artigo 22 desse. Quando o tabelião lançar em folhas de livro a declaração "Sem efeito", deve esclarecer, nela, o motivo disso, bem como lhe cumpre datar e assinar dita declaração. Nas fichas de firmas para reconhecimento notarial, o interessado assinará abaixo do seu nome datilografado ou bem caligrafado duas vezes pelo menos e a sua qualificação precisa ser a mais completa possível. Outrossim, se ele, para dispensa de apresentante, exibir cédula de Identidade ou documento equivalente, serão esclarecidos na ficha respectiva os dados essenciais do título exibido. (N. do Registro Geral, com especificação do Serviço de Identificação respectivo; n. da inscrição eleitoral, com especificação do Juízo que a houver feito, etc.). No caso de apresentante sempre (conhecido do tabelião e com firma já registrada no cartório), faz-se necessário esclarecer também, os dados qualificativos dele, uma vez que casos de homônimos e de assinaturas assemelhadas tem gerado confusões. Cartório da Escrivania Judiciária A numeração de ordem no livro de Registro de Feitos encerrar-se-á anualmente. Cada número será separado pela barra comum da designação final do ano em curso. No fim de cada ano judiciário será feito o balanço entre os processos registrados e os findos, em ordem a ficar esclarecido o número dos feitos transportados para o ano seguinte. Os executivos fiscais serão registrados em livro próprio, ainda que o sejam ou tenham sido feitos no livro de Registros de Feitos Geral. Recomenda-se a abertura do livro Cofre de Órfãos, de acordo com Provimento de junho de 1958 desta Corregedoria Geral. Há de existir, em cada cartório mais de um livro de Protocolo de Audiências, um para as cíveis, outro para as criminais, um terceiro para as da Justiça do Trabalho.

A margem dos termos de tutelas e curatelas devem ser anotados os processos respectivos. Receberão o "visto mensal" do M. Juiz corregedor permanente o livro de Comunicações ao Gabinete de Investigações e o de Carga de Mandados a Oficiais de Justiça. As fianças criminais estão sujeitas ao pagamento (em estampilhas aplicadas nos termos respectivos) do imposto de selo penitenciário (decr. lei federal 1.726, de 1-9-939 artigo 2.º, III) e do imposto do selo estadual (lei 3.672, de 29-12-956 - n. 27, I, da Tab. A). O primeiro imposto é devido porque a fiança é regulada por lei federal e o segundo porque o ato se executa como um dos serviços da justiça estadual. Na capa dos autos deverão constar o número do livro de Registro de Feitos e o número de ordem do processo registrado, bem como a natureza da infração e o artigo do Código Penal, respectivo (de acordo com a capitulação da denúncia). Serão juntada aos autos os, originais datilografados do traslado dos termos de audiência e não as cópias (carbono) dos mesmos termos (Provimento n. 159). Nos termos de conclusão e de vista, em todos os feitos devem ser esclarecidos, por extenso, os nomes do juiz do órgão do Ministério Público ou do advogado, esclarecendo-se, ainda, quando a este, se o procurador do autor ou do réu. Os livros da Escrivania Judiciária obedecerão os modelos do Provimento n. 40/53, seguindo-se a escrituração sugerida por eles. Recomenda-se abertura, nos cartórios em que faltar, do livro de registros postais afim de ser evitada a prática condenável de serem engrossados os livros de Carga com recibos de correspondência com notificações ou intimações de advogados residentes fora da sede da comarca. Cartório do Registro Civil Sendo os livros desse cartório designados por letras, os números de ordem que se seguirem ao primeiro de cada série (A, por exemplo) serão necessariamente colocados depois e não antes da letra correspondente. Todos os termos serão assinados pelo Oficial, que ressalvará entrelinhas, emendas ou quaisquer circunstâncias que possam gerar dúvidas, fazendo-o antes da subscrição e das assinaturas.

Sempre que um ato se relacione com outro registrado no mesmo cartório anteriormente, fará o Oficial a devida anotação no primeiro e, reciprocamente, a desse no anterior. Assim, o casamento será anotada à margem do assento de nascimento do contraente nascido na mesma localidade. Se, porém, o nascimento a considerar ocorreu em outro cartório, fará o Oficial a devida comunicação do casamento ao da localidade onde o contraente houver nascido, para que seja feita lá a anotação respectiva (artigo 114 do decreto 4.857, de 1939). Para as comunicações, o Oficial terá necessariamente um livro de registros postais, no qual ficarão registradas as expedições correspondentes. Hão de ter, outrossim, arquivados em ordem as comunicações recebidas de outros cartórios, para fins de conferência, se necessária. O suprimento de capacidade núbil, para casamento de menores que não tenham atingido ainda a idade legal, não dispensa consentimento de seus representantes legais, no processo de habilitação, uma vez que são formalidades legais distintas (Código Civil - artigo 183, XII, c/c. o artigo 214) (artigo, 183, XI, c/c. o artigo 185). A menos que tenham sido requeridos, para o mesmo processo de habilitação, tanto o suprimento de capacidade, corno o do consentimento. Ao Oficial solicitado para publicar edital do proclama relativo a casamento que irá realizar-se em outro cartório, não cabe certificar que os pretendentes estão habilitados para casar. Cabe-lhe, apenas, certificar que, durante o prazo do edital, não foi oposto impedimento, não lhe constando algum dos que lhe cumpre declarar de ofício. Se de outro passo, houver qualquer impedimento, certificá-lo-á apenas, também. Não devem ser omitidas, em termos, assinaturas do Oficial, dos interessados, dos declarantes, de testemunhas. Essas, bem como todas as pessoas que figuram em ditos termos e as que assinam a rogo devem ser qualificadas com os dados completos de sua identidade. (V. Instruções de Caráter Geral - última alínea).