repensando representações: a importância das Projeções Cartográficas

repensando representações: a importância das Projeções Cartográficas

objetivos convencer os estudantes de cartografia e geoprocessamento da importância de experimentar projeções cartográficas. : dados o PIB d tagem &D n e c r po em P gasto público-alvo: estudantes de cartografia e geoprocessamento escala mundial

o que são projeções cartográficas? são representações de uma superfície de referência (SR) em uma superfície de projeção (SP), utilizando-se de formulações matemáticas para a construção de um modelo desenvolvível em um plano; estabelece-se um método de atribuição de pontos da SR que possam corresponder a pontos na SP. se a correspondência é garantida e sistematizada, temos uma projeção cartográfica que busca representar um determinado espaço em um plano. na teoria das projeções, estudam-se diferentes sistemas cartográficos e seus processos de interligação de pontos de uma superfície (o território brasileiro, por exemplo) com os pontos do produto (o mapa). o problema básico das projeções cartográficas está em representar superfície curva e irregular (como a superfície terrestre) em um plano. uma consideramos, para fins de mapeamento, a forma de nosso planeta como um elipsoide (ou uma esfera, de acordo com o produto desejado).

primeiras impressões figura 1. porcentagem de PIB gasto com pesquisa e desenvolvimento (P&D) em 2011

primeiras impressões ou estin e d s í d pa tagem? qual n e c r po P&D maior B para a I seu P figura 1. porcentagem de PIB gasto com pesquisa e desenvolvimento (P&D) em 2011

primeiras impressões figura 1. porcentagem de PIB gasto com pesquisa e desenvolvimento (P&D) em 2011

primeiras impressões figura 2. Israel em destaque

primeiras impressões está e? staqu e d m e mesmo figura 2. Israel em destaque

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vamos mudar as projeções? propriedades ideais para representar rigorosamente uma superfície: 1 - conformidade (manter a forma) 2 - equivalência (manter a área) 3 - equidistância (manter a distância proporcional de seus correspondentes) podemos trabalhar manipulando essas três propriedades de acordo com os objetivos específicos de nosso produto final como se trata de uma superfície curva, é impossível satisfazer a essas três propriedades ao mesmo tempo

repensando representações através da grade figura 3. mapa mundi com grade

repensando representações através da grade figura 4. mapa mundi com grade e círculos

azimutal equidistante polar (norte) figura 5. projeção azimutal equidistante polar

azimutal equidistante polar (norte) l? Israe r e v uimos g e s n co figura 5. projeção azimutal equidistante polar

cônica equivalente de Albers (norte da ásia) figura 6. projeção cônica equivalente de Albers

cônica equivalente de Albers (norte da ásia) figura 6. projeção cônica equivalente de Albers

cônica equivalente de Albers (norte da ásia)? conse Israel r e v s guimo figura 6. projeção cônica equivalente de Albers

cilíndrica de Miller figura 7. projeção cilíndrica de Miller

cilíndrica de Miller figura 7. projeção cilíndrica de Miller

cilíndrica de Miller r mos ve i u g e s con? Israel ntro r o ce a d u m vamos a? do map figura 7. projeção cilíndrica de Miller

cilíndrica de Miller (meridiano central 90º) figura 8. projeção cilíndrica de Miller (meridiano central 90º)

comparação ano meridi 0º l: centra ano meridi l: 90º centra figura 9. comparação após mudança do meridiano

perspectiva ortográfica (vertical) ponto central: Israel figura 10. projeção de perspectiva ortográfica com diferentes pontos centrais

perspectiva ortográfica (vertical) r rcebe e p s guimo destinou e s n o c país em de qual orcentag &D? p a P maior IB para seu P figura 10. projeção de perspectiva ortográfica com diferentes pontos centrais

resumindo azimutal equidistante polar (norte) plana. o foco está na área central da projeção. a distância entre os elementos é preservada em detrimento da forma e da área da superfície representada. a maior deformidade está nas áreas periféricas. utilizada para representar com clareza a distância entre continentes e regiões amplas. cônica equivalente de Albers (norte da ásia) plana. não há distorção ao longo dos paralelos tangentes e secantes. a área da superfície é preservada em detrimento da forma e da distância dos elementos representados. a maior deformidade está nas áreas periféricas. utilizada para representar com clareza a proporção de áreas sob diversos domínios. cilíndrica de Miller plana. a maior deformidade encontra-se nos extremos norte e sul da projeção. utilizada como tentativa de padronizar a representação, reduzindo grandes variações de escala. perspectiva ortográfica (vertical) esférica. a projeção toma um ponto de vista de distância finita acima da superfície, como uma foto tirada por um observador em uma nave espacial. por ser vertical, o ponto central da observação é o centro da esfera. sua utilidade principal está em sistematizar imagens obtidas em missões extraorbitais.

gnomônica figura 11. projeção gnomônica

gnomônica por causa das distorções de forma, área e distância, Israel está maior apesar de ser inadequada, foi a única projeção mundial testada que possibilitou um maior destaque ao país figura 11. projeção gnomônica

gnomônica plana projeta uma esfera no plano tangente à superfície, partindo de seu centro apresenta todos os tipos de deformação, o único ponto onde a escala se mantém é sua origem é utilizada em cartografia náutica e em estações radiogoniômetras, devido sua propriedade de manter suas marcações de tangência (azimutes) figura 11. projeção gnomônica

conclusão repensar as representações cartográficas, impreterivelmente, exige que os usuários de dados geográficos e autores de mapas se aventurem e experimentem, em alguma medida, o mundo das projeções cartográficas. Monmonier (2005) afirma que a variedade de projeções cartográficas já adaptadas para softwares de SIG faz com que os autores de mapas considerem isso como algo estático, um tópico onde não são cabíveis descobertas e inovações. Monmonier ainda afirma que os softwares não oferecem muitas projeções e ainda pecam em dar assistência aos usuários para entenderem seus impactos, apesar da existência de diversos métodos que ajudam a compreender os efeitos que diferentes projeções cartográficas têm sobre os mapas.

referências bibliográficas ftp://geoftp.ibge.gov.br/documentos/cartografia/nocoes_basicas_cartografia.pdf http://people.ufpr.br/~aberutti/recursos_didaticos/textos/cartografia_apostila.pdf http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/cap6-cartografia.pdf ftp://www.cefetes.br/cursos/geomatica/adelson/cartografia/apostila_cartografia/modulo7.htm http://www.uky.edu/~tmute2/geography_methods/readingpdfs/map-read%3f/monmonier-cartdistort.pdf