Ficha Técnica de Fiscalização Segurança Contra Incêndio em Edifícios (SCIE)

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Transcrição:

Ficha Técnica de Fiscalização Segurança Contra Incêndio em Edifícios (SCIE) Legislação aplicável: Segurança Contra Incêndio em Edifícios (SCIE): o Decreto Regulamentar n.º 8/89, de 21 de março Regulamento respeitante à construção, instalação e funcionamento dos estabelecimentos hoteleiros, dos meios complementares de alojamento turístico, dos empreendimentos de animação, culturais e desportivos de interesse para o turismo, bem como dos estabelecimentos similares dos hoteleiros. o Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 9 de outubro Estabelece o Regime Jurídico da Segurança Contra Incêndio em Edifícios (RJ-SCIE). o Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro Aprova o Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndio em Edifícios (RT-SCIE). o Portaria n.º 64/2009, de 22 de janeiro, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 136/2011, de 5 de abril Estabelece o regime de credenciação de entidades pela Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) para a emissão de pareceres, realização de vistorias e de inspeções das condições de segurança contra incêndio em edifícios. o Portaria n.º 610/2009, de 8 de junho Regulamenta o funcionamento do sistema informático previsto no n.º 2 do artigo 32.º do Decreto -Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 9 de outubro. o Portaria n.º 773/2009, de 21 de julho Define o procedimento de registo, na ANPC, das entidades que tenham por objeto a atividade de comercialização, 1 de 23

instalação e ou manutenção de equipamentos e sistemas de segurança contra incêndio em edifícios. o Portaria n.º 1054/2009, de 16 de setembro Define as taxas por serviços de segurança contra incêndio em edifícios prestados pela ANPC. As referidas taxas são atualizadas anualmente por despacho do presidente da ANPC. o Despacho n.º 2074/2009, de 15 de janeiro Define os critérios técnicos para a determinação da densidade de carga de incêndio modificada. o Despacho n.º 10738/2011, de 30 de agosto Regulamento para acreditação dos técnicos responsáveis pela comercialização, instalação e manutenção de produtos e equipamentos de segurança contra incêndio em edifícios. o Despacho n.º 12037/2013, de 19 de setembro Aprovação da Nota Técnica 8 - Grau de Prontidão dos Meios de Socorro. o Despacho n.º 12605/2013, de 3 de outubro Aprovação da Nota Técnica 13 - Redes secas e húmidas. o Despacho n.º 13042/2013, de 14 de outubro Aprovação da Nota Técnica 14 - Fontes Abastecedoras de Água para o Serviço de Incêndio (SI). Retificado pela Declaração de Retificação n.º 1176/2013, de 6 de novembro. o Despacho n.º 14903/2013, de 18 de novembro Aprovação da Nota Técnica 15 - Centrais de Bombagem para o Serviço de Incêndio. 2 de 23

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS Sim Não Existe projeto de SCIE, de acordo com o Decreto Regulamentar n.º 8/89, de 21 de março? Existe projeto de SCIE, de acordo com o Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 9 de outubro? Existe ficha de segurança de acordo com o Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 9 de outubro? Nota: O projeto de SCIE, previsto pelo Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 9 de outubro pode ser substituído pela ficha de segurança para a 1.ª categoria de risco O estabelecimento possui medidas de autoproteção? Se Sim as medidas de autoproteção foram entregues na ANPC para parecer? O estabelecimento solicitou a realização da inspeção regular quando obrigatória? Nota: Os estabelecimentos da 1.ª categoria de risco não têm obrigatoriedade de solicitar inspeção regular. O estabelecimento realizou os simulacros quando obrigatórios? Nota: A realização de simulacros é obrigatória para os estabelecimentos da 2.ª categoria de risco (com locais de risco D ou E definição na secção XX) e 3.ª e 4.ª categorias de risco. O estabelecimento proporcionou formação no domínio da segurança contra incêndio? Nota: A realização de formação em SCIE não é obrigatória para 1.ª categoria de risco (sem locais de risco D ou E). Quais os equipamentos e sistemas de SCIE previstos no projeto de SCIE aprovado, no projeto de SCIE com termo de responsabilidade do autor de projeto ou na ficha de segurança? Nota: O projeto de SCIE poderá ter sido aprovado à luz do Decreto Regulamentar n.º8/89, de 21 de março ou do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 9 de outubro. 3 de 23

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS Sim Não Nota: O termo de responsabilidade do autor de projeto pode substituir a aprovação do projeto se elaborado ao abrigo do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 9 de outubro com exceção de o projeto de SCIE se enquadrar no artigo 14.º ou 14.º-A, em que a aprovação pela ANPC é obrigatória. Sinalização de emergência (equipamentos sistemas de SCIE e de evacuação) Iluminação de emergência Deteção, alarme e alerta Instalações de controlo de fumos (desenfumagem) Extintores Bocas-de-incêndio tipo carretel Bocas-de-incêndio tipo teatro Saídas de coluna húmida Saídas de coluna seca Boca-de-incêndio de alimentação tipo siamesa Depósito da rede de incêndio e central de bombagem Sistema fixo de extinção automática por água (sprinklers) Sistema fixo de extinção automática por agente extintor diferente da água Sistema de cortina de água Deteção de gás combustível Extintor, manta de incêndio e equipamento de primeiros socorros acessível aos utilizadores (no alojamento local com capacidade inferior ou igual a 10 utentes) Existem os equipamentos e sistemas de SCIE previstos no projeto ou ficha de segurança? Sinalização de emergência (dos equipamentos e sistemas de SCIE e de evacuação) 4 de 23

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS Sim Não Iluminação de emergência Deteção, alarme e alerta Instalações de controlo de fumos (desenfumagem) Extintores Bocas-de-incêndio tipo carretel Bocas-de-incêndio tipo teatro Saídas de coluna húmida Saídas de coluna seca Boca-de-incêndio de alimentação tipo siamesa Depósito da rede de incêndio e central de bombagem Sistema fixo de extinção automática por água (sprinklers) Sistema fixo de extinção automática por agente extintor diferente da água Sistema de cortina de água Deteção de gás combustível Extintor, manta de incêndio e equipamento de primeiros socorros acessível aos utilizadores (no alojamento local com capacidade inferior ou igual a 10 utentes) As entidades responsáveis pela manutenção dos equipamentos e sistemas de SCIE do estabelecimento encontram-se registadas na ANPC? Nota: A ANPC disponibiliza no seu sítio a listagem com as entidades registadas ao abrigo da Portaria n.º 773/2009, de 21 de julho. Nota: As entidades policiais deverão comunicar à ANPC o nome das entidades em infração à obrigatoriedade de registo. O estabelecimento possui registos de segurança? Nota: Entre os quais, relatórios das ações de manutenção efetuadas nos equipamentos e sistemas de segurança; relatórios das ações de formação, relatórios dos simulacros, relatórios de inspeção. 5 de 23

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS Sim Não O estabelecimento possui os quadros elétricos devidamente sinalizados? O estabelecimento possui instalações de gás combustível? Se Sim as instalações de gás combustível dispõem de válvula de corte de emergência de alimentação de gás devidamente sinalizada? As instalações elétricas apresentam as condições técnicas de segurança previstas na lei? As saídas e caminhos/vias de evacuação encontram-se praticáveis (desobstruídas, não trancadas, sem elementos que reduzam a sua largura, entre outros)? 6 de 23

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS I) REGIME O Decreto Regulamentar n.º 8/89, de 21 de março, prevê a aplicação, com efeitos retroativos, de medidas de segurança contra incêndio. Todos os estabelecimentos licenciados até essa data devem possuir projeto de SCIE aprovado e vistoriado. De acordo com o estabelecido no Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 9 de outubro, os edifícios e recintos estão do ponto de vista da segurança contra incêndio, classificados de acordo com o seu uso em 12 utilizações-tipo (UT), correspondendo a cada uma das UT 4 categorias de risco (1.ª, 2.ª, 3.ª e 4.ª), sendo a 1.ª e a 4.ª categorias de risco as de menor e de maior risco de incêndio respetivamente, de acordo com o seguinte: UT I «habitacionais» UT II «estacionamentos» UT III «administrativos» UT IV «escolares» UT V «hospitalares e lares de idosos» UT VI «espetáculos e reuniões públicas» UT VII «hoteleiros e restauração» UT VIII «comerciais e gares de transportes» UT IX «desportivos e de lazer» UT X «museus e galerias de arte» UT XI «bibliotecas e arquivos» UT XII «industriais, oficinas e armazéns» Todos os locais dos edifícios e dos recintos, com exceção dos espaços interiores de cada fogo, das vias horizontais e verticais de evacuação e dos espaços ao ar livre, são classificados de acordo com a natureza do risco, do seguinte modo: 7 de 23

a) Local de risco A local que não apresenta riscos especiais, no qual se verifiquem simultaneamente as seguintes condições: i) O efetivo não exceda 100 pessoas; ii) O efetivo de público não exceda 50 pessoas; iii) Mais de 90 % dos ocupantes não se encontrem limitados na mobilidade ou nas capacidades de perceção e reação a um alarme; iv) As atividades nele exercidas ou os produtos, materiais e equipamentos que contém não envolvam riscos agravados de incêndio; b) Local de risco B local acessível ao público ou ao pessoal afeto ao estabelecimento, com um efetivo superior a 100 pessoas ou um efetivo de público superior a 50 pessoas, no qual se verifiquem simultaneamente as seguintes condições: i) Mais de 90 % dos ocupantes não se encontrem limitados na mobilidade ou nas capacidades de perceção e reação a um alarme; ii) As atividades nele exercidas ou os produtos, materiais e equipamentos que contém não envolvam riscos agravados de incêndio; c) Local de risco C local que apresenta riscos particulares agravados de eclosão e de desenvolvimento de incêndio devido, quer às atividades nele desenvolvidas, quer às características dos produtos, materiais ou equipamentos nele existentes, designadamente à carga de incêndio modificada, à potência útil e à quantidade de líquidos inflamáveis e, ainda, ao volume dos compartimentos. Sempre que o local de risco C se encontre numa das condições referidas no n.º 3 do artigo 11.º, designa- se como local de risco C agravado; d) Local de risco D local de um estabelecimento com permanência de pessoas acamadas ou destinado a receber crianças com idade inferior a seis anos ou pessoas limitadas na mobilidade ou nas capacidades de perceção e reação a um alarme; e) Local de risco E local de um estabelecimento destinado a dormida, em que as pessoas não apresentem as limitações indicadas nos locais de risco D; f) Local de risco F local que possua meios e sistemas essenciais à continuidade de atividades sociais relevantes, nomeadamente os centros nevrálgicos de comunicação, comando e controlo. 8 de 23

O âmbito da presente Ficha é a UT VII «hoteleiros e restauração», incluindo os estabelecimentos de alojamento local não abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 9 de outubro. Segundo o Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 9 de outubro a UT VII «hoteleiros e restauração», corresponde a edifícios ou partes de edifícios, recebendo público, fornecendo alojamento temporário ou exercendo atividades de restauração e bebidas, em regime de ocupação exclusiva ou não, nomeadamente os destinados a empreendimentos turísticos, alojamento local, quando aplicável, estabelecimentos de restauração ou de bebidas, dormitórios e, quando não inseridos num estabelecimento escolar, residências de estudantes e colónias de férias, ficando excluídos deste tipo os parques de campismo e caravanismo, que são considerados espaços da utilização tipo IX. Categorias de risco da utilização-tipo VII «Hoteleiros e restauração» As categorias de risco (1.ª, 2.ª, 3.ª e 4.ª) definem-se de acordo com o Quadro VI, do anexo III ao Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 9 de outubro, conforme se apresenta no Quadro I seguinte: Quadro I Categorias de risco da utilização-tipo VII «Hoteleiros e restauração» Valores máximos referentes à utilização-tipo VII Categoria Altura da UT VII (*) Efetivo da UT VII Efetivo em locais de Efetivo (**) risco E (***) 1.ª 9 m 100 50 2.ª 28 m 500 200 3.ª 28 m 1 500 800 4.ª > 28 m > 1 500 > 800 (*) Altura da utilização-tipo a diferença de cota entre o plano de referência e o pavimento do último piso 9 de 23

acima do solo, suscetível de ocupação por essa utilização-tipo. Quando o último piso coberto for exclusivamente destinado a instalações e equipamentos que apenas impliquem a presença de pessoas para fins de manutenção e reparação, tal piso não entra no cômputo da altura da utilização- tipo. O mesmo sucede se o piso for destinado a arrecadações cuja utilização implique apenas visitas episódicas de pessoas. Se os dois últimos pisos forem ocupados por espaços em duplex, pode considerar-se a cota altimétrica da entrada como o piso mais desfavorável. À mesma utilização -tipo, num mesmo edifício, constituída por corpos de alturas diferentes, são aplicáveis as disposições correspondentes ao corpo de maior altura, excetuando- se os casos em que os corpos de menor altura forem independentes dos restantes. (**) Efetivo o número máximo estimado de pessoas que pode ocupar em simultâneo um dado espaço de um edifício ou recinto. (***) Local de risco E local de um estabelecimento destinado a dormida, em que as pessoas não apresentem as limitações indicadas nos locais de risco D. Local de risco D local de um estabelecimento com permanência de pessoas acamadas ou destinado a receber crianças com idade inferior a seis anos ou pessoas limitadas na mobilidade ou nas capacidades de perceção e reação a um alarme. NOTA: O artigo 13.º do Decreto-Lei n.º 128/2014, de 29 de agosto (Regime Jurídico da Exploração dos Estabelecimentos de Alojamento Local), com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 63/2015, de 23 de abril, estabelece as condições de segurança contra risco de incêndio a observar nos estabelecimentos de alojamento local, estando as referidas condições de segurança descritas adiante na presente Ficha Técnica. Projetos e medidas de autoproteção de SCIE Os procedimentos administrativos respeitantes às operações urbanísticas são instruídos com um projeto de especialidade de segurança contra incêndio. No entanto, as operações urbanísticas das utilizações-tipo I, II, III, VI, VII, VIII, IX, X, XI e XII da 1.ª categoria de risco são dispensadas da apresentação deste projeto de especialidade, o qual pode ser substituído por uma ficha de segurança, por cada utilização-tipo, conforme modelo da ANPC. Estas exigências aplicam-se também às operações urbanísticas promovidas pela administração pública. À exploração ou utilização dos edifícios e recintos, que se segue ao licenciamento, aplicam-se medidas de autoproteção, que estabelecem a gestão da segurança contra incêndio, as quais devem ser apresentadas na ANPC para parecer. No caso da utilização-tipo VII «hoteleiros e restauração» (1), as medidas de autoproteção exigíveis constam do artigo 198.º, quadro XXXIX, da portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro, nomeadamente, as referidas no seguinte Quadro II seguinte: 10 de 23

Registos de segurança (artigo 201.º) Procedimentos de prevenção (artigo 202.º) Plano de prevenção (artigo 203.º) Procedimentos em caso de emergência (artigo 204.º) Plano de emergência interno (artigo 205.º) Ações de sensibilização e formação em SCIE (artigo 206.º) Simulacros (artigo 207.º) Quadro II Medidas de autoproteção exigíveis para a utilização-tipo «Hoteleiros e restauração» Medidas de autoproteção (Referência ao artigo aplicável) Utilizaçãotipo Categoria de risco 1.ª «sem locais de risco D ou E» VII 1.ª «com locais de risco D ou E» e 2.ª «sem locais de risco D ou E» 2.ª «com locais de risco D ou E», 3.ª e 4.ª (1) Excetuam-se da exigência de medidas de autoproteção os estabelecimentos de alojamento local que tenham capacidade inferior ou igual a 10 utentes. 11 de 23

Alojamento local Os estabelecimentos de alojamento local diferenciam-se dos estabelecimentos considerados empreendimentos turísticos. O artigo 13.º do Decreto-Lei nº 128/2014, de 29 de agosto (Regime Jurídico da Exploração dos Estabelecimentos de Alojamento Local), com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 63/2015, de 23 de abril, estabelece as condições de segurança contra risco de incêndio a observar nos estabelecimentos de alojamento local, que a seguir se transcreve. Artigo 13.º Requisitos de segurança 1 - Sem prejuízo do disposto no número seguinte, os estabelecimentos de alojamento local devem cumprir as regras de segurança contra riscos de incêndio, nos termos do disposto no Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, e do regulamento técnico constante da Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro. 2 - O disposto no número anterior não se aplica aos estabelecimentos de alojamento local que tenham capacidade inferior ou igual a 10 utentes, os quais devem possuir: a) Extintor e manta de incêndio acessíveis aos utilizadores; b) Equipamento de primeiros socorros acessível aos utilizadores; c) Indicação do número nacional de emergência (112) em local visível aos utilizadores. As disposições legislativas para estabelecimentos de alojamento local determinam que: Aos que tenham capacidade superior a 10 utentes se aplique o RJ-SCIE, previsto no Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º Decreto-Lei n.º 224/2015, de 9 de outubro, bem como a restante legislação complementar, nomeadamente o RT-SCIE, a que devem obedecer os projetos de arquitetura, as fichas de segurança, os projetos de Segurança Contra Incêndio em Edifícios e os projetos das restantes especialidades 12 de 23

a concretizar em obra, designadamente no que se refere às condições gerais e específicas de SCIE referentes às condições exteriores comuns, às condições de comportamento ao fogo, isolamento e proteção, às condições de evacuação, às condições das instalações técnicas, às condições dos equipamentos e sistemas de segurança e, durante a sua exploração, às condições de autoproteção. Aos que tenham capacidade inferior ou igual a 10 utentes não se aplique o RJ-SCIE, previsto no Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 9 de outubro, bem como a restante legislação complementar, nomeadamente o RT-SCIE, incluindo-se nesta exclusão as medidas de autoproteção. Estes casos estão sujeitos apenas a cumprir as condições de segurança previstas no n.º 2 do artigo 13.º, do Decreto -Lei nº 128/2014, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 63/2015, de 23 de abril, acima transcrito. O regime jurídico de segurança contra incêndio, estabelecido no Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 9 de outubro, bem como a legislação complementar, aplicam-se sem nenhuma exclusão aos estabelecimentos hoteleiros, integrados na definição de empreendimentos turísticos e à restauração e/ou bebidas. Inspeções Os edifícios e recintos estão sujeitos a inspeções, de acordo com o estabelecido no artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 9 de outubro, o qual a seguir se transcreve. Artigo 19.º Inspeções 1 - Todos os edifícios ou recintos e suas frações estão sujeitos a inspeções, a realizar pela ANPC ou por entidade por ela credenciada. 2 - As inspeções classificam-se em regulares e extraordinárias. 3 - As inspeções regulares são obrigatórias e devem ser realizadas no prazo máximo de seis anos no caso da 1.ª categoria de risco, cinco anos no caso da 2.ª 13 de 23

categoria de risco, quatro anos no caso da 3.ª categoria de risco e três anos no caso da 4.ª categoria de risco, a pedido das entidades responsáveis referidas nos n. os 3 e 4 do artigo 6.º. 4 - Excetuam-se do disposto no número anterior os edifícios ou recintos e suas frações das utilizações-tipo I, II, III, VI, VII, VIII, IX, X, XI e XII da 1.ª categoria de risco, e os edifícios de utilização exclusiva da utilização-tipo I da 2.ª categoria de risco. 5 - As inspeções extraordinárias são realizadas por iniciativa da ANPC, ou de outra entidade com competência fiscalizadora. 6 - Compete às entidades, referidas nos n. os 3 e 4 do artigo 6.º, independentemente da instauração de processo contraordenacional, assegurar a regularização das condições que não estejam em conformidade com a legislação de SCIE aplicável, dentro dos prazos fixados nos relatórios das inspeções referidas no presente artigo. Outras indicações relevantes A ANPC disponibiliza no seu sítio da internet, em www.prociv.pt, uma área reservada à SCIE, na qual divulga e disponibiliza a atual legislação que estabelece o RJ-SCIE, documentação técnica complementar ao referido Regime Jurídico, como sendo as Notas Técnicas da ANPC ou ainda informações várias tais como: a divulgação das entidades registadas na ANPC, ao abrigo da Portaria n.º 773/2009, de 21 de julho; a divulgação da lista dos técnicos autores de projetos e medidas de autoproteção (medidas de organização e gestão da segurança, durante a exploração de um estabelecimento, com o objetivo de atuar na prevenção e na resposta a situações de emergência) de SCIE de edifícios e recintos da 3.ª e 4.ª categorias de risco, ou ainda a divulgação das formações objeto de reconhecimento pela ANPC (como a formação de 128h destinada à obtenção da certificação de especialização para a elaboração de projetos e medidas de autoproteção de SCIE de edifícios e recintos da 3.ª e 4.ª categorias de risco; ou a formação para técnicos com formação de base e/ou experiência em SCIE (70h) e para elementos dos corpos de bombeiros (90h), previstas na Portaria n.º 64/2009, de 22 de janeiro, com as alterações introduzidas pela Portaria n.º 136/2011, de 5 de abril). Esclarece-se ainda que os autores das fichas de segurança ou projetos de SCIE de edifícios e recintos da UT VII da 1.ª categoria de risco devem possuir a 14 de 23

qualificação prevista na Lei n.º31/2009, de 3 de julho, alterada e republicada pela Lei n.º 40/2015, de 1 de junho. Enquanto não se encontrar totalmente implementado o disposto no artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 9 de outubro, os autores de projetos de SCIE de edifícios e recintos da UT VII da 2.ª categoria de risco devem possuir a qualificação prevista na Lei n.º31/2009, de 3 de julho, alterada e republicada pela Lei n.º 40/2015, de 1 de junho. Os autores de projetos de SCIE de edifícios e recintos da UT VII da 3.ª e 4.ª categorias de risco devem possuir certificação de especialização, de acordo com o previsto no artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 9 de outubro. Para os autores das medidas de autoproteção de SCIE de edifícios e recintos da 1.ª categoria de risco não está definida nenhuma qualificação. Enquanto não se encontrar totalmente implementado o disposto no artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 9 de outubro, os autores das medidas de autoproteção de SCIE de edifícios e recintos da UT VII da 2.ª categoria de risco devem possuir o grau de engenheiro, engenheiro técnico ou arquiteto. Os autores das medidas de autoproteção de SCIE de edifícios e recintos da UT VII da 3.ª e 4.ª categorias de risco devem possuir certificação de especialização, de acordo com o previsto no artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 9 de outubro. Esta Autoridade disponibiliza ainda, para consulta e download, diversas publicações: Cadernos Técnicos PROCIV, guias técnicos, estudos e manuais de referência em diversas áreas da Proteção Civil, entre as quais a SCIE. II) FISCALIZAÇÃO Sem prejuízo das competências genéricas da GNR e PSP, são competentes para fiscalizar o cumprimento das condições de SCIE: i. A Autoridade Nacional de Proteção Civil; ii. Os municípios, na sua área territorial, quanto às utilizações-tipo I, II, III, VI, VII, VIII, IX, X, XI e XII da 1.ª categoria de risco; iii. A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, no que respeita à 15 de 23

colocação no mercado dos equipamentos referidos na Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro. No exercício das ações de fiscalização pode ser solicitada a colaboração das autoridades administrativas e policiais para impor o cumprimento de normas e determinações que por razões de segurança devam ter execução imediata no âmbito de atos de gestão pública. III) COIMAS E SANÇÕES ACESSÓRIAS As contraordenações e respetivas coimas e as sanções acessórias (caso estejam previstas) encontram-se previstas no do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 9 de outubro, conforme os Quadros III e IV seguintes. Quadro III Contraordenações imputáveis ao proprietário ou entidade exploradora do estabelecimento Situação / Descrição Norma Infringida Sanção Norma Punitiva A obstrução, redução, ocultação ou anulação dos meios de intervenção, sinalética, iluminação e sistemas automáticos de deteção de incêndio, em infração ao disposto nas normas técnicas constantes do regulamento técnico referido no artigo 15.º Alínea d) do N.º 2 do A alteração dos meios de compartimentação ao fogo, isolamento e proteção, através da abertura de vãos de passagem ou de novas comunicações entre espaços, que agrave o risco de incêndio, em infração ao disposto nas normas técnicas constantes do regulamento técnico referido no artigo 15.º; Alínea e) do N.º 3 do 16 de 23

A alteração dos elementos com capacidade de suporte de carga, estanquidade e isolamento térmico, para classes de resistência ao fogo com desempenho inferior ao exigido, que agrave o risco de incêndio, em infração ao disposto nas normas técnicas constantes do regulamento técnico referido no artigo 15.º; Alínea f) do N.º 3 do A alteração dos materiais de revestimento e acabamento das paredes e tetos interiores, para classes de reação ao fogo com desempenho inferior ao exigido no que se refere à produção de fumo, gotículas ou partículas incandescentes, em infração ao disposto nas normas técnicas constantes do regulamento técnico referido no artigo 15.º Alínea g) do N.º 3 do O agravamento da respetiva categoria de risco, em infração ao disposto nas normas técnicas constantes do regulamento técnico referido no artigo 15.º Alínea h) do N.º 2 do A alteração do uso total ou parcial dos edifícios ou recintos sem cumprimento das exigências legais de SCIE; Alínea i) do N.º 3 do A ocupação ou o uso das zonas de refúgio, em infração ao disposto nas normas técnicas constantes do regulamento técnico referido no artigo 15.º; Alínea j) do N.º 2 do O armazenamento de líquidos e de gases combustíveis, em violação dos requisitos determinados para a sua localização ou quantidades permitidas, em infração ao disposto nas normas técnicas constantes do regulamento técnico referido no artigo 15.º; Alínea k) do N.º 3 do A inexistência ou a utilização de sinais de segurança, não obedecendo às dimensões, formatos, materiais especificados, a sua incorreta instalação ou localização em infração ao disposto nas normas técnicas, constantes do regulamento técnico referido no artigo 15.º; Alínea m) do De 180 a 1 800 até 11 000 (pessoa N.º 4 do 17 de 23

A inexistência ou a deficiente instalação, funcionamento, ou manutenção dos equipamentos de iluminação de emergência, em infração ao disposto nas normas técnicas constantes do regulamento técnico referido no artigo 15.º; Alínea n) do A inexistência ou a deficiente instalação, funcionamento, manutenção dos equipamentos ou sistemas de deteção, alarme e alerta, em infração ao disposto nas normas técnicas constantes do regulamento técnico referido no artigo 15.º; Alínea o) do N.º 2 do A inexistência ou a deficiente instalação, funcionamento ou manutenção dos equipamentos ou sistemas de controlo de fumos, a obstrução das tomadas de ar ou das bocas de ventilação, em infração ao disposto nas normas técnicas constantes do regulamento técnico referido no artigo 15.º; Alínea p) do N.º 2 do A inexistência ou a deficiente instalação, funcionamento ou manutenção dos extintores de incêndio, em infração ao disposto nas normas técnicas constantes do regulamento técnico referido no artigo 15.º; Alínea q) do N.º 3 do A inexistência ou a deficiente instalação, funcionamento ou manutenção dos equipamentos da rede de incêndio armada, do tipo carretel ou do tipo teatro, em infração ao disposto nas normas técnicas constantes do regulamento técnico referido no artigo 15.º; Alínea r) do N.º 2 do A inexistência ou a deficiente instalação, funcionamento ou manutenção dos equipamentos da rede de incêndio seca ou húmida, em infração ao disposto nas normas técnicas constantes do regulamento técnico referido no artigo 15.º; Alínea s) do N.º 3 do A inexistência ou deficiente instalação, funcionamento ou manutenção do depósito da rede de incêndio ou respetiva central de bombagem, em infração ao disposto nas normas Alínea t) do N.º 2 do 18 de 23

técnicas constantes do regulamento técnico referido no artigo 15.º; A inexistência ou a deficiente instalação, funcionamento ou manutenção dos hidrantes, em infração ao disposto nas normas técnicas constantes do regulamento técnico referido no artigo 15.º; Alínea u) do N.º 2 do A inexistência ou a deficiente instalação, funcionamento ou manutenção dos equipamentos ou sistemas de controlo de monóxido de carbono, em infração ao disposto nas normas técnicas constantes do regulamento técnico referido no artigo 15.º; Alínea v) do N.º 3 do A existência de extintores ou outros equipamentos de SCIE, com os prazos de validade ou de manutenção ultrapassados, em infração ao disposto nas normas técnicas constantes do regulamento técnico referido no artigo 15.º; Alínea w) do De 180 a 1 800 até 11 000 (pessoa N.º 4 do A inexistência ou a deficiente instalação, funcionamento ou manutenção dos equipamentos ou sistemas de deteção automática de gás combustível, em infração ao disposto nas normas técnicas constantes do regulamento técnico referido no artigo 15.º; Alínea x) do N.º 3 do A inexistência ou a deficiente instalação, funcionamento ou manutenção dos equipamentos ou sistemas fixos de extinção automática de incêndio, em infração ao disposto nas normas técnicas constantes do regulamento técnico referido no artigo 15.º; Alínea y) do N.º 2 do O uso do posto de segurança para um fim diverso do permitido, em infração ao disposto nas normas técnicas constantes do regulamento técnico referido no artigo 15.º; Alínea z) do N.º 3 do A inexistência de medidas de autoproteção atualizadas e adequadas à utilização-tipo e categoria de risco, ou a sua desconformidade nos termos do disposto nas normas técnicas, Alínea aa) do N.º 2 do 19 de 23

constantes do regulamento técnico referido no artigo 15.º; A inexistência de registos de segurança, a sua não atualização, ou a sua desconformidade com o disposto nas normas técnicas constantes do regulamento técnico referido no artigo 15.º; Alínea bb) do N.º 3 do Equipa de segurança inexistente, incompleta, ou sem formação em segurança contra incêndio em edifícios, em infração ao disposto nas normas técnicas, constantes do regulamento técnico referido no artigo 15.º; Alínea cc) do N.º 3 do Plantas de emergência ou instruções de segurança inexistentes, incompletas, ou não afixadas nos locais previstos nos termos do presente regime, em infração ao disposto nas normas técnicas, constantes do regulamento técnico referido no artigo 15.º; Alínea dd) do De 180 a 1 800 até 11 000 (pessoa N.º 4 do Não realização de ações de formação de segurança contra incêndio, em infração ao disposto nas normas técnicas, constantes do regulamento técnico referido no artigo 15.º; Alínea ee) do N.º 3 do Não realização de simulacros nos prazos previstos no presente regime, em infração ao disposto nas normas técnicas, constantes do regulamento técnico referido no artigo 15.º; Alínea ff) do N.º 3 do A falta do registo a que se refere o n.º 4 do artigo 16.º; Alínea gg) do De 180 a 1 800 até 11 000 (pessoa N.º 4 do O incumprimento negligente ou doloso de deveres específicos que as entidades credenciadas, previstas no n.º 2 do artigo 5.º e no artigo 30.º, estão obrigadas a assegurar no desempenho das suas funções; Alínea hh) do N.º 3 do A falta de pedido de Inspeção Regular, em infração ao previsto no artigo 19.º; Alínea ii) do N.º 3 do 20 de 23

A inexistência ou a deficiente instalação, funcionamento ou manutenção das instalações técnicas, em infração ao disposto nas normas técnicas publicadas no regulamento técnico referido no artigo 15º; Alínea jj) do N.º 3 do A inexistência ou a deficiente instalação, funcionamento ou manutenção das fontes de centrais de energia de emergência, em infração ao disposto nas normas técnicas publicadas no regulamento técnico referido no artigo 15º; Alínea kk) do N.º 3 do A inexistência de medidas de autoproteção, em infração ao disposto nos artigo 21.º; Alínea ll) do N.º 2 do A existência de medidas de autoproteção, não entregues na ANPC para parecer, em infração aos n.os 2 e 3 do artigo 21.º e ao n.º 2 do artigo 34.º ou em infração ao artigo 34º do Anexo II do Regulamento Técnico referido no artigo 15º; Alínea mm) do N.º 3 do A inexistência de projeto de SCIE ou da ficha de segurança, quando exigível, em infração ao disposto nos n.ºs 1 e 2 do artigo 17.º; Alínea nn) do N.º 2 do A inexistência ou a deficiente instalação, e/ou falta de manutenção/conservação de portas e divisórias resistentes ao fogo em infração ao disposto nas normas técnicas publicadas no Regulamento Técnico referido no artigo 15º; Alínea rr) do N.º 2 do Quadro IV Contraordenações não imputáveis ao proprietário ou entidade exploradora do estabelecimento Contraordenação Previsão legal Coima Legislação Punitiva A subscrição dos termos de responsabilidade previstos no n.º 2 do artigo 6.º, verificando-se a execução das operações urbanísticas em Alínea a) do N.º 3 do artigo 25.º 21 de 23

desconformidade com os projetos aprovados; A subscrição de projetos de SCIE, medidas de autoproteção, emissão de pareceres, relatórios de vistoria ou relatórios de inspeção, relativos a condições de segurança contra risco de incêndio em edifícios, por quem não preencha os requisitos legais; Alínea b) do N.º 3 do artigo 25.º A comercialização de equipamentos e sistemas de SCIE, a sua instalação e manutenção, sem registo na ANPC em infração ao disposto no artigo 23.º; Alínea l) do De 180 a 1 800 até 11 000 (pessoa N.º 4 do artigo 25.º A falta do registo a que se refere o n.º 4 do artigo 16.º; Alínea gg) do De 180 a 1 800 até 11 000 (pessoa N.º 4 do artigo 25.º O incumprimento negligente ou doloso de deveres específicos que as entidades credenciadas, previstas no n.º 2 do artigo 5.º e no artigo 30.º, estão obrigadas a assegurar no desempenho das suas funções; Alínea hh) do N.º 3 do artigo 25.º O não cumprimento da obrigação de notificação da ANPC das alterações que respeitem ao registo, previsto no artigo 32.º, e no artigo 3.º da Portaria n.º 773/2009, de 21 de Julho, em infração ao disposto no artigo 8.º da supra referida Portaria. Alínea pp) do N.º 3 do artigo 25.º A realização da manutenção de extintores não certificada nos termos da NP 4413, em infração ao disposto no n.º 9, do artigo 8.º, do Anexo I, da Regulamento Técnico referido no artigo 15.º; Alínea qq) do De 180 a 1 800 até 11 000 (pessoa N.º 4 do artigo 25.º IV) Sanções acessórias As sanções acessórias encontram-se previstas no artigo 26.º do Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de novembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 224/2015, de 9 de outubro, conforme se transcreve a seguir: 1 - Em função da gravidade da infração e da culpa do agente, simultaneamente com a coima, podem ser aplicadas as seguintes sanções acessórias: a) Interdição do uso do edifício, recinto, ou de suas partes, por obras ou alteração de 22 de 23

uso não aprovado, ou por não funcionamento dos sistemas e equipamentos de segurança contra incêndio; b) Interdição do exercício da atividade profissional, no âmbito da certificação a que se refere o artigo 16.º; c) Interdição do exercício das atividades, no âmbito da credenciação a que se referem o n.º 2 do artigo 5.º e o artigo 30.º; 2 - As sanções referidas no número anterior têm a duração máxima de dois anos, contados a partir da decisão condenatória definitiva. 23 de 23