SUMÁRIO. - EUROMARFOR o Introdução o Organização o Activação da EUROMARFOR o História. - EUROMARFOR - Datas relevantes. - Comandantes da EUROMARFOR

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Transcrição:

SUMÁRIO - EUROMARFOR o Introdução o Organização o Activação da EUROMARFOR o História - EUROMARFOR - Datas relevantes - Comandantes da EUROMARFOR - CV do Vice-Almirante José Saldanha Lopes

INTRODUÇÃO A EUROMARFOR (EMF) é uma Força Marítima Europeia que realiza operações navais, aéreas e anfíbias. A composição da força depende da missão atribuída. A EUROMARFOR foi criada em 1995 pela França, Itália, Portugal e Espanha. Na sequência da Declaração de Petersberg (1992), as quatro nações criaram uma Força Marítima Multinacional com capacidade para ser empregue de forma independente ou em conjunto com outras forças, em operações autónomas ou patrocinadas por entidades supranacionais (União Europeia Ocidental - UEO, União Europeia - UE, Organização das Nações Unidas - ONU, entre outras) em missões humanitárias ou de evacuação, de resgate, de manutenção de paz e de combate. Destinada prioritariamente à União Europeia (a força está incluída no Catálogo de Forças Europeias), a EUROMARFOR é uma força naval multinacional, não permanente, podendo contudo num curto espaço de tempo, constituir uma força pronta para actuar.

ORGANIZAÇÃO A estrutura de comando da EUROMARFOR compreende: - O Comité Interministerial (CIMIN) que é o nível máximo de decisão da EUROMARFOR, assegura a condução política da organização e estabelece as condições para emprego da força. O comité é constituído pelos Chefes do Estado-Maior General das Forças Armadas e Directores Gerais de Política Externa do Ministério dos Negócios Estrangeiros dos quatro estados-membros. - O COMEUROMARFOR (CEMF) é o Comandante Operacional da EUROMARFOR, nomeado em rotatividade, por períodos de 2 anos, entre os Comandantes Navais dos quatro países supra mencionados. No período em que um dos quatro comandantes navais assume o cargo de CEMF, o seu quartel-general passa a acumular a função de quartel-general da EUROMARFOR e o seu Estado-Maior Nacional passa a acumular a função de Estado-Maior do CEMF. Existe ainda a Célula Permanente da EMF que constitui parte integrante do Estado-Maior do Comandante da EUROMARFOR. Esta célula é constituida pelo Director (do mesmo país do CEMF), por 4 oficiais representantes nacionais dos países membros, e desde 2001 por 2 oficiais observadores das Marinhas da Grécia e Turquia. - O COMGRUEUROMARFOR (CGEMF) é o Comandante Táctico da Força no mar. É um oficial especialmente nomeado para o efeito pelo CIMIN, aquando da activação da força. Este oficial conta para o desempenho das suas funções com o apoio de um Estado-Maior Internacional embarcado, composto por oficiais nomeados para o efeito pelos quatro países.

Activação da EUROMARFOR A EUROMARFOR é uma força marítima multinacional, não-permanente constituída por quatro nações, aberta contudo à participação de outros países da União Europeia. A EMF é activada especificamente para o cumprimento de missões ou exercícios. A constituição da força, em número e tipo de meios empregues varia de acordo com as necessidades e as características da missão. Podendo variar entre um pequeno grupo tarefa, constituído por alguns navios, até uma força tarefa de grandes dimensões, incluindo porta-aviões e respectivos grupos de escolta. A EUROMARFOR pode ser activada em 5 dias, após a recepção da ordem de activação.

História A EUROMARFOR surge na sequência da Declaração de Petersberg de 1992, que foi assinada pelos ministros dos negócios estrangeiros da União Europeia (UE). França, Itália, Espanha e Portugal demonstraram vontade de contribuir para o cumprimento das missões previstas naquela Declaração, e assim em 15 de Maio de 1995 em Lisboa, foi criada formalmente a EUROFORCE (que compreende a componente marítima, EUROMARFOR, e a componente terrestre EUROFOR). Desde a criação da EUROMARFOR, a activação tem sido feita para a realização de exercícios, para dar a conhecer a Força e para a execução de missões reais. A EMF participou nas seguintes operações reais (Real World Operations): - 1 Outubro 2002 até 30 de Novembro de 2002: Uma operação EMF independente Mediterrâneo Oriental, apelidada de "Coherent Behaviour", que teve como objectivo contribuir para o Fundo Mundial da Luta Contra o Terrorismo Internacional; - 14 de Janeiro de 2003 até 12 de Dezembro de 2005: Participação na Operação "Resolute Behaviour", uma prestação da EMF para a Operação Enduring Freedom, no Oceano Índico, a contribuir para a luta global contra o terrorismo internacional; - 29 Fevereiro 2008 até 28 Fevereiro 2009: participação na Operação " Impartial Behaviour ", uma contribuição da EUROMARFOR no âmbito da Organização das Nações Unidas "Unifil". Destaque ainda para a activação da EUROMARFOR que ocorreu de 26 a 30 Novembro de 2007 com vista à participação no exercício MULTICOOPERATIVE 2007 com a Argélia. Em 2008 a EUROMARFOR foi activada para o exercício ITALIANO MINEX 08, que decorreu de 31 de Março a 14 de Abril.

EUROMARFOR Datas relevantes 19 Junho 1992 Assinatura da Declaração de Petersberg. 7 Setembro 1992 15 Maio 1995 2 Outubro 1995 23 Abril 1996 1 Outubro 2002 30 Novembro 2002 (total: 2 meses) 14 Janeiro 2003 12 Dezembro 2005 (total: 28 meses) 26 30 Novembro 2007 29 Fevereiro 2008 28 Fevereiro 2009 (12 meses) Os Ministros da Defesa da França, Itália e Espanha desenvolvem o conceito de Força Marítima Europeia pré-estruturada. Os Ministros da Defesa e dos Negócios Estrangeiros da França, Itália, Portugal e Espanha assinaram em Lisboa a declaração que deu origem a duas forças europeias estruturadas (EUROMARFOR e EUROFOR). O Vice - Almirante espanhol ACEDO MANTEOLA é nomeado o primeiro Comandante da EUROMARFOR. Primeira activação da EUROMARFOR para participação no exercício EOLO 96. Primeira activação da EUROMARFOR no âmbito de operações reais (Real World Operations RWO). Operação Coherent Behaviour (no Mediterrâneo Oriental). Segunda activação da EUROMARFOR em operações reais (Real World Operations). Operação Resolute Behaviour (no Oceano Índico). Activação da EUROMARFOR para participação no exercício MULTICOOPERATIVE 2007 com a Argélia. Terceira activação da EUROMARFOR sob a égide das Nações Unidas para participação em operações reais (Real World Operations). Operação Impartial Behaviour (Águas Libanesas).

Comandantes da EUROMARFOR 02 Outubro 1995 Vice-almirante ACEDO MANTEOLA (ES) 07 Outubro 1996 Vice-almirante PHILIPPE DURTESTE (FR) 22 Outubro 1997 Vice-almirante UMBERTO GUARNIERI (IT) 14 Fevereiro 1998 Vice-almirante PAOLO GIARDINI (IT) 09 Outubro 1998 Vice-almirante REIS RODRIGUES (PT) 14 Outubro 1999 Vice-almirante FRANCISCO RAPALLO (ES) 14 Setembro 2001 Vice-almirante QUINTO GRAMELLINI (IT) 16 Setembro 2003 Vice-almirante ALAIN DUMONTET (FR) 20 Setembro 2005 Vice-almirante ANGEL TELLO VALERO (ES) 31 Agosto 2006 Vice-almirante FERNANDO ARMADA (ES) 17 Setembro 2007 Vice-almirante GIUSEPPE LERTORA (IT) 29 de Abril de 2009 Vice-almirante LUIGI BINELLI MANTELLI (IT) Nota: A 15 de Setembro de 2009 tomará posse como Comandante da Euromarfor (COMEUROMARFOR) o Vice-almirante José Saldanha Lopes (PT), cujo curriculum a seguir se apresenta.

CURRICULUM VITAE Vice-almirante José Saldanha LOPES O Vice-Almirante José Saldanha Lopes nasceu em Lisboa em 05 de Agosto de 1949. Alistou-se como cadete na Escola Naval em 1968, tendo sido promovido a Guarda-Marinha em Outubro de 1973. Na sua carreira, de 40 anos de serviço, esteve embarcado em várias unidades navais, tendo desempenhado várias funções como Oficial de Comunicações, Chefe de Operações e Imediato, designadamente em Patrulhas, Corvetas e Fragatas, e participado em várias missões internacionais no âmbito da Standing Naval Force Atlantic (STANAVFORLANT). Em terra foi instrutor na Escola de Comunicações, desempenhou funções no Estado-Maior da Armada e na Missão Militar em Bruxelas, e foi Chefe do Estado-Maior do Comando Naval. Exerceu o cargo de Comandante do draga-minas Ribeira Grande, em acumulação com funções no Departamento de Marinha na Escola Naval, entre Janeiro de 1982 e Setembro de 1983. Especializou-se em Comunicações, e possui, entre outros, os Cursos Geral e Superior Naval de Guerra, o Communications Staff Course (Reino Unido), o NATO Electronic Warfare Staff Course, o Principal Warfare Officer Course for Surface Warfare, o Maritime Tactical Course e o Gunnery Course (Reino Unido). Foi promovido a Capitão-tenente em Fevereiro de 1985. Como oficial superior, desempenhou cargos na STANAVFORLANT, como assessor na área da Guerra Electrónica do Supreme Allied Command Atlantic (SACLANT) e como Oficial de Operações do Estado-Maior. Em terra foi Chefe do Centro de Comunicações e

encarregado da Secção de Busca e Salvamento (SAR) na Divisão de Operações do Comando Naval, oficial de Operações Navais do Comandante Chefe das Forças Armadas nos Açores, e ainda Chefe da Secção de Treino e Exercícios do Comando Naval. Em 1991 foi o primeiro oficial de ligação português no Flag Officer Sea Training (FOST) em Portland, Reino Unido e responsável pelo treino das fragatas da classe Vasco da Gama. Foi promovido a Capitão-de-fragata em Fevereiro de 1992. Desempenhou funções na Divisão de Logística do Estado-Maior da Armada, e em Junho de 1993 assumiu o cargo de Comandante da Esquadrilha de Helicópteros, que foi instalada na Base Aérea Nº. 6 no Montijo. Em 14 de Novembro de 1996 recebeu o comando da fragata Corte Real, que foi designada para uma operação real na Guiné-Bissau durante a guerra civil em 1998, e integrou a STANAVFORLANT durante seis meses em 1999, que incluiu a operação Allied Force (intervenção no Kosovo). Desde Fevereiro de 2000 até Abril de 2003 desempenhou funções de Adjunto da Marinha na Missão Militar Portuguesa no Quartel-General NATO em Bruxelas. Entre Junho de 2003 e Setembro de 2004 foi Chefe do Estado-Maior do Comando Naval, em Oeiras. Posteriormente, frequentou o Curso Superior Naval de Guerra. Em 12 de Abril de 2006 foi promovido a Contra-Almirante e passou a exercer em Maio de 2006 o cargo de Subchefe do Estado-Maior da Armada. Promovido a Vice-Almirante em 10 de Setembro de 2008, foi designado para as funções de Comandante Naval, cargo que exerce desde 10 de Outubro de 2008. Da sua folha de serviços constam vários louvores e condecorações, da qual se destacam, Serviços Distintos, Mérito Militar, Mérito Aeronáutico, Comportamento Exemplar e Campanhas de África.