REGISTRO BRASILEIRO Regras para Construção e Classificação de Navios NAVIOS DE CONTAINERS - Título 12 PARTE II REGRAS PARA CLASSIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE NAVIOS IDENTIFICADOS POR SUAS MISSÕES TÍTULO 12 NAVIOS DE CONTAINERS SEÇÃO 6 TUBULAÇÃO CAPÍTULOS A B C D E F G ABRANGÊNCIA MATERIAIS E MÃO DE OBRA PRINCÍPIOS DE CONSTRUÇÃO PRINCÍPIOS DE DIMENSIONAMENTO TUBULAÇÃO DE CARGA TUBULAÇÃO DE CASCO TUBULAÇÃO DE MAQUINARIA H TUBULAÇÃO DE PREVENÇÃO A POLUIÇÃO T TESTES REGRAS 2018 6-1
REGISTRO BRASILEIRO Regras para Construção e Classificação de Navios NAVIOS DE CONTAINERS - Titulo 12 6-2 REGRAS 2018
REGISTRO BRASILEIRO Regras para Construção e Classificação de Navios NAVIOS DE CONTAINERS - Título 12 CONTEÚDO CAPÍTULO A... 5 ABRANGÊNCIA... 5 A1. APLICAÇÃO... 5 100. Sistemas de tubulação... 5 200. Lista de documentos... 5 A2. DEFINIÇÕES... 5 100. Definições... 5 CAPÍTULO F... 5 SISTEMA DE TUBULAÇÃO DO CASCO... 5 F1. SISTEMA DE ESGOTAMENTO DE PORÕES E PORTINHOLAS DE SAÍDA D ÁGUA... 5 100. Sistema de esgotamento de porões e portinholas de saída d água... 5 CAPÍTULO T... 6 TESTES... 6 T4. TESTES FUNCIONAIS DAS INSTALAÇÕES DE ESGOTAMENTO EM NAVIOS PORTA CONTAINER DE PORÃO ABERTO... 6 100. Testes operacionais... 6 REGRAS 2018 6-3
REGISTRO BRASILEIRO Regras para Construção e Classificação de Navios NAVIOS DE CONTAINERS - Titulo 12 6-4 REGRAS 2018
REGISTRO BRASILEIRO Regras para Construção e Classificação de Navios NAVIOS DE CONTAINERS - Título 12 CAPÍTULO A ABRANGÊNCIA CONTEÚDO DO CAPÍTULO A1. APLICAÇÃO A2. DEFINIÇÕES A1. APLICAÇÃO 100. Sistemas de tubulação 101. O presente Título 12 contém requisitos para sistemas fixos de combate a incêndio e navios porta container sem tampa de escotilha. 200. Lista de documentos 201. Adicionalmente aos documentos requeridos na Parte II, Título 11, Seção 3, em especial no que se refere ao Capítulo E, subcapítulo E14, os seguintes documentos devem ser submetidos ao RBNA para aprovação: a. Arranjo e especificações do sistema fixo de borrifo (water spray system) de combate a incêndio. b. Diagrama de esgotamento da água oriunda do sistema fixo de combate a incêndio para navios sem tampa de escotilha nos porões e compartimentos de categoria especial. A2. DEFINIÇÕES 100. Definições 101. Navio porta containers open-top" consite em um navio porta containers especificamente projetado de forma que um ou mais porões de carga não são dotados de tampas de escotilha. 102. Borda livre: é a distância entre a linha de carga atribuída ao navio e o convés de borda livre. 103. Convés de borda livre: é o convés considerado como se os porões fossem dotados de tampas de escotilha. 104. Velocidade maxima sustentada: é definida como a velocidade maxima de serviço levando em conta perdas de velocidade devido ao aumento da resistência em ondas regulares. Perda voluntária de velocidade não é considerada. 105. Velocidade minima de manobra: é definida como a velocidade minima em que ainda é possível manter controle directional do navio e é consistente com as características operacionais do navio. CAPÍTULO F SISTEMA DE TUBULAÇÃO DO CASCO CONTEÚDO DO CAPÍTULO F1. SISTEMA DE ESGOTAMENTO DE PORÕES E PORTINHLAS PARA SAÍDA D ÁGUA F2. SISTEMA DE TUBULAÇÃO DE COMBATE A INCÊNDIO EM NAVIOS COM AB < 500 F3. LASTRO F4. AIR VENTING AND OVERFLOW PIPES, SOUNDING/ULLAGE PIPES AND TANK LEVEL INDICATORS F5. DRINKING WATER F6. VENTILAÇÃO DE COMPARTIMENTOS Ver Parte II, Título 11, Seção 3, E14. F7. SISTEMAS HIDRÁULICOS PARA SERVIÇOS ESSENCIAIS DO CASCO F8. BOMBAS DE INCÊNDIO E SISTEMA DE TUBULAÇÃO DE COMBATE A INCÊNDIO COM NAVIOS COM AB 500 F9. SISTEMAS FIXOS DE COMBATE A INCÊNDIO F1. SISTEMA DE ESGOTAMENTO DE PORÕES E PORTINHOLAS DE SAÍDA D ÁGUA 100. Sistema de esgotamento de porões e portinholas de saída d água 101. O sistema de esgotamento de porões deve ter uma capacidade requerida de bombeamento: a. A vazão maxima de água embarcada em condições ambientais tal como estabelecida em teste de modelo (*); b. Quantidade de chuva equivalente a 100 mm/hora independente da instalação de capas para chuva; REGRAS 2018 6-5
REGISTRO BRASILEIRO Regras para Construção e Classificação de Navios NAVIOS DE CONTAINERS - Titulo 12 c. A quantidade de água embarcada devido condições ambientais durante os testes com modelos para a condição de navio apagado com ondas de proa, multiplicada por fator de segurança 2; d. Quatro terços (4/3) da quantidade de água requerida para combate a incêndio no maior porão; e. Quantidade igual à capacidade requerida para navios com porões de carga fechados, o que for maior; (*) A quantidade maxima de ingresso de água devido a condições ambientais em qualquer porão aberto determinada por testes de modelo não deve exceder a área aberta da escotilha multiplicada por 400 mm/hora. 102. O sistema de bombeamento dos porões deve poder operar com pelo menos três bombas de esgoto. Nota: para balsas sem propulsão que transportem containers em porões abertos, bombas portáteis podem ser utilizadas e/ou devem ser dotados de rede de tubulação de esgotamento fixa que possa ser prontamente conectada na bomba do rebocador/empurrador. 103. Pelo menos uma das bombas deve ter capacidade não inferior à definida em F1.101 acima e deve ser dedicada a serviço de esgotamento e lastro somente dos porões. Deve estar localizada de tal forma que não seja afetada por fogo ou acidente no compartimento contendo as bombas requeridas em F1.104 e deve ser acionada a partir do quadro de emergência. 104. A capacidade combinada de pelo menos duas bombas não deve ser inferior à requerida por F1.101. Essas bombas devem ser acionadas pela fonte principal de emergência ou qualquer outra fonte de potência independente do quadro de emergência. 105. O sistema de esgotamento, incluindo a tubulação, deve incorporar redudância suficiente para que o sistema esteja plenamente operacional e capaz de esgotar os porões na capacidade requerida no evento de falha de qualquer componente do sistema. 106. O sistema de esgotamento deve ser disposto de forma a ser efetivo dentro dos ângulos limites de inclinação requeridos para a fonte de energia, e os pocetos devem ter acesso livre para limpeza. 107. Todos os porões abertos devemser dotados de sistema de alto nível de água nas dalas. Os alarmes devem anunciados na Praça de Máquinas e na estação tripulada de controle e ser independente dos controles da bomba de esgoto. 108. Caso a perda de sucção impeça o funcioamento adequado do sistema de esgotamento, medidas especiais devem ser consideradas como, por exemplo, a instalação de indicadores de nível. 109. Pocetos de porões abertos devem ser projetados para assegurar descarga de água sem obstruções e fácil acesso para limpeza e manutenção em qualquer situação. 110. Portinholas de saída d água, se requeridas, devem ser dotadas em ambos os bordos de cada porão de carga aberto, sujeitoas ao que segue: a. A quantidade, dimensões e localização das portinhola de cada lado do proão aberto devem ser projetadas de modo a prevenir a acumulação de água acima do nível definida em F1.101; b. Devem ser dotados meios eficientes de fechamento para prevenir o ingresso acidental de água. Tais meios devem ser operados de cima do convés de borda libre. No caso de operação em áreas sujeitas a formação de gelo, tais disposições devem ser adequadas para que as portinholas operem nessas condições. CAPÍTULO T TESTES CONTEÚDO DO CAPÍTULO T4. TESTES OPERACIONAIS DAS INSTALAÇÕES DE ESGOTAMENTO EM NAVIOS PORTA CONTAINER DE PORÃO ABERTO T4. TESTES FUNCIONAIS DAS INSTALAÇÕES DE ESGOTAMENTO EM NAVIOS PORTA CONTAINER DE PORÃO ABERTO 100. Testes operacionais 101. As intalações de esgotamento nos porões abertos devem ser testadas operaconalmente antes que o navio seja comissionado para atestar que a capacidade do sistema é adquada. As iontalações deem ser visualmente inspecionadas quanto a avarias ou obstruções, e devem ser submetidas a flushing com mangueiras ou outros meios caso sejam detectadas obstruções. Rgim18pt-pIIt12s6-aft-00 6-6 REGRAS 2018