Ordem de Serviço nº 003/2013, de 25 de setembro de 2013.



Documentos relacionados
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 139, DE 29 DE JUNHO DE 2012

Tropa de Elite Escrivão Para Polícia Federal Arquivologia Microfilmagem Alexandre Américo

NORMA Nº 01, de 02 de maio de 2006, para REPRODUÇÃO DE ACERVO NA BIBLIOTECA NACIONAL

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 119, DE 1º DE MARÇO DE 2011

REGULAMENTO DA DISCIPLINA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORESDE GRADUAÇÃO DO CEFET-PR. Capítulo I DO ESTÁGIO E SUAS FINALIDADES

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM CENTRO DE MEMÓRIA DA ENFERMAGEM BRASILEIRA REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I

INSTRUÇÃO NORMATIVA DREI Nº 7, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2013

PORTARIA NORMATIVA N 3, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011

Gerenciamento Total da Informação

REGIMENTO INTERNO DO ARQUIVO PÚBLICO MUNICIPAL DE BAGÉ

PORTARIA RIOPREVIDÊNCIA Nº. 148 DE 09 DE FEVEREIRO DE 2009.

até 5 dias úteis acrescentar 5 dias úteis a cada 500 fotogramas R$ 1,20 acréscimo de 15 dias úteis para cada 10 reproduções R$ 1,60

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA COMISSÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 02/2010/CPG

RESOLUÇÃO Nº 168, DE 17 MAIO 1968

RESOLUÇÃO CFN Nº 510/2012

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 02/2009

REGULAMENTO DO SERVIÇO DE REFERÊNCIA E LEITURA. PARTE I Público

RESOLUÇÃO nº 013/ CEPE

Superior Tribunal de Justiça

RESOLUÇÃO 287 DE 29 DE JULHO DE 2008

Regulamento de Estágio

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 129, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2011

RESOLUÇÃO Nº 07/11 CONSUNI

SECRETARIA GERAL DAS RELAÇÕES EXTERIORES INSTITUTO RIO BRANCO LXIV CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE DIPLOMATAS

DESPACHO PRESIDÊNCIA Nº 249/2015

LEI Nº 6.686, DE 11 DE SETEMBRO DE 1979

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Poderão ser aceitos no programa os candidatos que obtiverem nota superior ou igual a 8 (oito), seguindo a distribuição indicada acima.

EDITAL/REGULAMENTO DO 7º CONCURSO FOTOGRÁFICO

PROJETO DE RESOLUÇÃO nº 107, de 21 de dezembro de 2012.

UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ UVA PRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS ESTUDANTIS - PROARES. Edital 04/2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

DA EMISSÃO DAS DEBÊNTURES. Artigo com redação dada pela Instrução CVM nº 307, de 7 de maio de 1999

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS

R E S O L U Ç Ã O. Esta resolução entra em vigor nesta data, revogando as disposições contrárias. Bragança Paulista, 12 de dezembro de 2012.

PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA NACIONAL - PGFN

INSTRUÇÃO NORMATIVA-TCU Nº 68, DE 25 DE OUTUBRO DE 2011

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO ATO CONJUNTO Nº 5, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2014

EDITAL BOLSA FUNARTE DE INCENTIVO À PESQUISA DA ARTE CIRCENSE

CENTRO UNIVERSITÁRIO BARRIGA VERDE

EDITAL Nº 30, DE 15 DE AGOSTO DE 2014

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL, no uso das suas atribuições, e

INSTRUÇÃO NORMATIVA DGJ N. 1 DE 2 DE JULHO DE 2015.

adota a seguinte Consulta Pública e eu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publicação:

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA CONSELHO ADMINISTRATIVO DE DEFESA ECONÔMICA

Regulamenta e estabelece normas sobre os Cursos de Extensão Universitária da Universidade de São Paulo e dá outras providências.

EDITAL III PRÊMIO FUNALFA DE FOTOGRAFIA 2014

Serviços Relacionados à ART

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 0020, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2005

BIBLIOTECA CENTRAL DE MARINHA BI PLANEAMENTO DA DESINFESTAÇÃO - REGRAS PARA REPRODUÇÃO DE

PORTARIA Nº 979/2009. RESOLVE editar a seguinte Portaria:

Ato Normativo nº. 428/ PGJ/CGMP, de 20 de fevereiro de 2006

RESOLUÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR Nº 52/2011, DE 13 DE SETEMBRO DE 2011

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 008, DE 10 DE JULHO DE 2007 (Publicada no Diário Oficial do Espírito Santo em 11 de julho de 2007)

DECRETO Nº , DE 20 DE FEVEREIRO DE 2009.

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

ESTADO DO MARANHÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE IMPERATRIZ SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

RESOLUÇÃO CONSEPE Nº 37/2009

FACITEC - Faculdade de Ciências Sociais e Tecnológicas IESST Instituto de Ensino Superior Social e Tecnológico

RESOLUÇÃO Nº 005/2007-CEPE/UNICENTRO

MINUTA DE RESOLUÇÃO Nº 00, DE XX DE XXXXX DE 2015.

PORTARIA NORMATIVA N 4, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 83, DE 4 DE MARÇO DE 2015.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIA Nº 467, DE 19 DE SETEMBRO DE 2014

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

PODER JUDICIÁRIO. PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012

ESTADO DE MATO GROSSO CÂMARA MUNICIPAL DE CUIABÁ

MANUAL DE ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA - ART (SP/MT/MS)

1º O acesso ao Sistema deverá ser feito por meio de Senha Web ou certificado digital.

RESOLUÇÃO Nº 07/2010, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2010

PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRIPÁ ESTADO DA BAHIA C.N.P.J /

ORDEM DE SERVIÇO Nº 03/2003-GAB

RESOLUÇÃO N 124, DE 26 DE MAIO DE (Publicado no DOU, Seção 1, de 17/06/2015, pág. 70)

RESOLUÇÃO CONJUNTA CGM/SMAS/SMA Nº 019 DE 29 ABRIL DE 2005

REGULAMENTO DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 91, inciso III, da Constituição Estadual e,

INSTRUÇÃO NORMATIVA MAA N 14, DE 29 DE OUTUBRO DE 1999

REGULAMENTO CONCURSO FOTOGRÁFICO PRIMAVERA EM ARTE

Anexo I (Art. 1º da Instrução Normativa STJ/GDG n. 8 de 4 de maio de 2015) ROTINAS E PROCEDIMENTOS DO PROGRAMA DE GESTÃO DOCUMENTAL

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE IT Instrução de Trabalho

REGULAMENTO DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA PARA AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

autoridade consular brasileira competente, quando homologação de sentença estrangeira: (...) IV - estar autenticada pelo cônsul brasileiro e

ANEXO 1 DA PORTARIA Nº 252, DE 30 DE DEZEMBRO DE I- Caberá ao órgão ou entidade detentor(a) do acervo:

Regulamento de TCC do curso de Fisioterapia

RESOLUÇÃO/PRESI DE 07 DE DEZEMBRO DE 2009.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM COMISSÃO DE CULTURA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

RESOLUÇÃO Nº 023/2015 CONSEPE

MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria da Receita Federal do Brasil Inspetoria da Receita Federal do Brasil em São Paulo

RESOLUÇÃO Nº 309, DE 18 DE MARÇO DE 2014.

PORTARIA Nº 79, 26 DE maio DE 2015

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO CONSELHO DELIBERATIVO DO PROGRAMA TST-SAÚDE

Estatuto é utilizado em casos de sociedades por ações ou entidades sem fins lucrativos.

Transcrição:

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA ARQUIVO NACIONAL Ordem de Serviço nº 003/2013, de 25 de setembro de 2013. O DIRETOR-GERAL DO ARQUIVO NACIONAL, no uso de suas atribuições, previstas no art. 45 do Anexo I do Decreto nº 6.061, de 15 de março de 2007, e tendo em vista o disposto no art. 38-F do Anexo I do Decreto nº 6.061, de 2007, RESOLVE disciplinar prazos e valores para execução dos serviços de reprodução de documentos sob a guarda do Arquivo Nacional, em consonância com as Recomendações para digitalização de documentos arquivísticos permanentes (Resolução do CONARQ, nº 31, de 28 de abril de 2010), as normas e procedimentos institucionais de preservação, obedecidos o estágio de organização e de conservação, as restrições de acesso e as condições a seguir estabelecidas. DOS PRAZOS E VALORES DOS SERVIÇOS DE REPRODUÇÃO Art. 1º Os prazos e valores referentes à execução dos serviços de reprodução de documentos constam da tabela denominada Tabela de Prazos e Valores dos Serviços de Reprodução Realizados pelo Arquivo Nacional, anexa a esta Ordem de Serviço. (Anexo I) Art. 2º Para contagem dos prazos para execução dos serviços será considerado o primeiro dia útil subsequente ao da requisição. Art. 3º Para efeito de prazos e valores, as unidades de medida constantes da Tabela de Prazos e Valores dos Serviços de Reprodução Realizados pelo Arquivo Nacional são:

I imagem, entendida como unidade de representação gráfica, plástica ou fotográfica de seres, objetos ou fatos; II fotograma, entendida como unidade mínima de um filme fotográfico submetido à ação da luz, em uma câmara durante a exposição; segmento de um filme, microfilme ou microficha; III página, entendida como cada um dos lados de uma folha de um documento original; IV minuto, entendido como trecho mínimo para reprodução de documento filmográfico ou sonoro; V A3, entendida como folha nas dimensões de 29,7cm x 42cm; VI A4, entendida como folha nas dimensões de 21cm x 29,7cm; VII resolução padrão, entendida como geração de representantes digitais, sem compressão, colorido, tons de cinza ou preto e branco, na relação de 1:1 com o documento original, que permite a impressão na mesma dimensão do documento original sem qualquer processo de interpolação (Interpolação: aumento artificial, por meio de software, da quantidade de pontos (pixels)); VIII alta resolução, entendida como geração de representantes digitais, sem compressão, colorido, que permite a impressão em tamanhos superiores ao documento original; processo em que são gerados representantes digitais que só podem ser utilizados com softwares profissionais, devido à quantidade de bits (tamanho do arquivo) e só devem ser solicitados no caso de impressões de grandes formatos. DA REPRODUÇÃO DE DOCUMENTOS Art. 4º A reprodução de documentos, de acordo com a natureza do suporte da informação, poderá ser feita em disco ótico (CD ou DVD), fitas videomagnéticas (minidv, fita betacam analógica ou DVCAM), ou em papel. 1º Todos os documentos poderão ser reproduzidos, desde que em bom estado de conservação e que não haja risco a sua integridade, podendo o exame e diagnóstico serem realizados pelos técnicos da conservação.

2º A reprodução em papel é gerada a partir de documentos originais, digitais e micrográficos e diz respeito àqueles que não podem ser reproduzidos sob forma de cópia eletrostática, e fornecida nos formatos A3 e A4. 3º As solicitações de reprodução de documentos sob a guarda do Arquivo Nacional em sua sede no Rio de Janeiro serão realizadas por intermédio da Coordenação de Consulta ao Acervo COCAC, da Coordenação de Atendimento a Distância COADI, da Coordenação- Geral de Acesso e Difusão Documental COACE, e executadas, de acordo com a natureza do serviço, pela própria COACE/COCAC e pelas Coordenações de Preservação do Acervo COPAC e de Documentos Audiovisuais e Cartográficos CODAC, da Coordenação-Geral de Processamento e Preservação do Acervo COPRA. 4º As solicitações para reprodução de documentos sob a guarda da Coordenação Regional do Arquivo Nacional no Distrito Federal COREG serão por ela controladas e executadas. Art. 5º O Arquivo Nacional, por meio da Coordenação de Documentos Escritos CODES/ COPRA, da Coordenação de Consultas ao Acervo COCAC/COACE, da Coordenação de Atendimento a Distância COADI/COACE e da Coordenação Regional do Arquivo Nacional no Distrito Federal COREG emite certidões, transcrições paleográficas e autentica as reproduções em papel dos documentos por ele custodiados. Parágrafo único - Os nomes dos servidores designados a assinarem as certidões, transcrições paleográficas e autenticar a reprodução em papel dos documentos constarão de Portaria do Diretor-Geral, publicada no Diário Oficial da União, dispensando o reconhecimento de firma em cartório, conforme leis autorizativas (art. 19, inciso II da Constituição Federal e arts. 364 e 365, inciso III do Código de Processo Civil - lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973). Art. 6º A reprodução de documentos bibliográficos, deverá ser feita em disco ótico (CD ou DVD), ou em papel (a partir do disco ótico), de acordo com a Lei de Direitos Autorais.

DA REPRODUÇÃO DE DOCUMENTOS A PARTIR DE MICROFORMAS (MICROFILME E MICROFICHA) Art. 7º A reprodução de documentos a partir de microformas será fornecida em disco ótico (CD ou DVD) ou em papel. DA REPRODUÇÃO DE DOCUMENTOS A PARTIR DE ORIGINAIS (TEXTUAIS, CARTOGRÁFICOS E OBRAS RARAS) Art. 8º A reprodução de documentos textuais e bibliográficos a partir de originais será fornecida em disco ótico (CD ou DVD) ou em papel (de acordo com o 2º do Artigo 4º). Os documentos cartográficos serão reproduzidos somente em disco ótico (CD ou DVD). Parágrafo único - As reproduções em disco ótico (CD ou DVD) compreendem a captura digital em resolução padrão ou em alta resolução. DA REPRODUÇÃO DE DOCUMENTOS ICONOGRÁFICOS Art. 9º A reprodução de documentos iconográficos será fornecida unicamente em disco ótico (CD ou DVD), respeitando-se as proporções de seu formato original. 1º A reprodução dos documentos iconográficos poderá ser em resolução padrão ou em alta. 2º O valor do serviço de reprodução de documentos iconográficos corresponde à captura da imagem, e do verso sempre que houver informação aposta pela entidade produtora. DA REPRODUÇÃO DE DOCUMENTOS SONOROS E DE IMAGENS EM MOVIMENTO Art. 10 A reprodução de documentos sonoros e de imagens em movimento será realizada pela correspondente unidade de guarda.

1º A reprodução de documentos sonoros será realizada em disco ótico (CD ou DVD) fornecido pelo Arquivo Nacional. 2º A reprodução de imagens em movimento será realizada em fita videomagnética (minidv, fita betacam analógica ou DVCAM), fornecidas pelo usuário, ou em disco ótico (CD ou DVD) com material fornecido pela instituição. 3º A reprodução resultante de trechos selecionados, mesmo que inferiores a um minuto e integrantes de um mesmo requerimento, será cobrada conforme unidade mínima indicada na Tabela de Valores dos Serviços de Reprodução Realizados Pelo Arquivo Nacional, que é de um minuto, para cada trecho. DAS REPRODUÇÕES ELETROSTÁTICAS (FOTOCÓPIAS) Art. 11 A reprodução eletrostática (fotocópia) será autorizada somente para documentos textuais, constituídos de folhas soltas e produzidos a partir de 1940, desde que em bom estado de conservação. Art. 12 A reprodução sob a forma de cópia eletrostática (fotocópia) será realizada pela COACE/COCAC e pela COREG. Parágrafo único A reprodução eletrostática será fornecida somente em formato A4. Art. 13 É vedada a reprodução eletrostática (fotocópia) de documentos textuais encadernados ou costurados, documentos cartográficos, documentos iconográficos e obras raras. A REPRODUÇÃO DE DOCUMENTOS A PARTIR DE DOCUMENTOS EM MEIO DIGITAL Art. 14 A reprodução de documentos digitais será fornecida em disco ótico (CD/DVD) ou em papel. 1º os documentos textuais e iconográficos em meio digital são reproduzidos originalmente em resolução padrão.

2º os documentos cartográficos em meio digital são fornecidos em alta resolução, exceto aqueles já microfilmados, que serão fornecidos em resolução padrão. DAS CERTIDÕES E DAS TRANSCRIÇÕES DE DOCUMENTOS TEXTUAIS Art. 15 A emissão de certidões obedecerá a Lei nº 9.051, de 18 de maio de 1995, respeitados os critérios de organização e conservação dos documentos. Parágrafo único A certidão será emitida em forma de extrato, contendo as informações essenciais à prova que se pretenda fazer com a certificação. Art. 16 O prazo para atendimento aos pedidos de certidão é de 15 dias. Art. 17 A transcrição paleográfica reproduz integralmente o texto do documento e descreve todos os elementos constantes no mesmo. 1 Valores e prazos para execução do serviço de transcrição paleográfica serão calculados com base no número de páginas do documento original. 2º Requisições de uma ou mais vias resultantes do serviço de transcrição paleográfica serão realizadas por meio de cópias em papel (fotocópia), autenticadas pela unidade executora, e cobradas de acordo com a Tabela de Prazos e Valores dos Serviços de Reprodução Realizados pelo Arquivo Nacional (Anexo I). DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 18 A COACE/COCAC, a COACE/COADI e a COREG concentrarão o atendimento às requisições de serviços para reprodução do acervo e emissão de certidões, bem como transcrições paleográficas, informando ao usuário sobre procedimentos, prazos e

custos dos serviços, de acordo com a Tabela de Valores dos Serviços Realizados pelo Arquivo Nacional vigente (Anexo I). 1 A COACE/COCAC e a COACE/COADI encaminharão às unidades competentes a requisição de serviço e o documento objeto do requerimento, quando for o caso. 2 A COACE/COCAC e a COACE/COADI, após a verificação da execução dos serviços de reprodução, deverão encaminhar os documentos originais às unidades de guarda. Art. 19 O pagamento do serviço de reprodução do acervo deverá ser efetuado, pelo requerente, no prazo máximo de 30 dias, a contar da data de emissão da guia de recolhimento. 1 Os serviços de reprodução serão entregues somente após a comprovação de pagamento da guia de recolhimento, observados os prazos estabelecidos na Tabela de Valores dos Serviços Realizados pelo Arquivo Nacional vigente (Anexo I). 2 O não pagamento nos prazos de que trata este artigo implicará no cancelamento do requerimento. 3º Pedidos de isenção, total ou parcial, serão examinados e autorizados pela Coordenação-Geral de Acesso e Difusão Documental COACE e, em última instância, pela Direção-Geral. 4º A isenção deverá ser solicitada mediante requerimento contendo a indicação/descrição completa do(s) documento(s) objeto(s) do pedido, bem como da finalidade/utilização. 5º O prazo para resposta ao solicitante será de até 5 (cinco) dias. 6º A requisição da reprodução será aberta somente após a aprovação da isenção. Art. 20 As reproduções de documentos serão fornecidas mediante a assinatura de Termo de Utilização de Documento Custodiado pelo Arquivo Nacional. (Anexo II)

Art. 21 A COACE/COCAC e a COACE/COADI serão informadas, pelas unidades executoras, quanto a eventuais impedimentos e alterações de prazos para atendimento aos pedidos de reprodução de documentos. 1º as unidades executoras deverão comunicar formalmente as razões dos impedimentos e novos prazos para execução dos serviços. 2º A COREG deverá comunicar formalmente aos requerentes as razões e novos prazos para execução dos serviços requeridos. Art. 22 Nos casos de pedidos de reprodução de documentos para fins de cumprimento de exigência administrativa ou judicial, devidamente declarada, cujos prazos não sejam satisfatórios, as unidades intervenientes deverão ser previamente consultadas. Art. 23 É vedado o acesso de usuários externos às unidades executoras de reprodução de documentos. Parágrafo único Em casos excepcionais, em que forem imprescindíveis entendimentos entre requisitantes de serviços e servidores das unidades referidas neste artigo, tais entendimentos deverão ser efetuados por intermédio da COACE/COCAC, da COACE/COADI e da COREG. Art. 24 Os documentos textuais, cartográficos, iconográficos, sonoros e de imagem em movimento, já reformatados, em meio digital ou microforma, somente serão acessados nesses meios, devendo qualquer requerimento excepcional ser submetido à respectiva unidade de guarda. Art. 25 A COREG realizará reprodução de documentos e de microfichas em cópias eletrostáticas. Parágrafo único Quando o usuário necessitar de qualquer outro tipo de reprodução de documentos caberá à unidade regional autorizar a execução do serviço na própria COREG por profissional a ser contratado pelo interessado.

Art. 26 O requerimento de reprodução de documentos ao Arquivo Nacional por parte do Poder Público, para subsidiar a comprovação de direitos da Instituição e de terceiros ou para prova em juízo, será executada, nestes casos, sem ônus para o solicitante. Art. 27 A reprodução dos documentos poderá ser realizada pelo usuário utilizando máquinas fotográficas analógicas e digitais, sem uso de flash, mediante autorização prévia da unidade de atendimento presencial. Art. 28 Os casos omissos serão resolvidos em conjunto pelas unidades de acesso, de reprodução e de guarda do acervo, com a interveniência da Direção-Geral, quando for o caso. Art. 29 Fica revogada a Ordem de Serviço nº 2 /2012, de 15 de maio de 2012. Art. 30 Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação. JAIME ANTUNES DA SILVA Diretor-Geral do Arquivo Nacional