Ferramentas de Redes de Distribuição. Chaves de fenda

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Transcrição:

1. OBJETIVO Esta especificação tem por finalidade estabelecer as características mínimas exigíveis para chaves de fenda utilizadas nos trabalhos em redes de distribuição. 2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ANBT NBR 5426:1985 (versão corrigida 1989) Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos. ABNT NBR NM ISO 6508-1:2008 - Materiais metálicos - Ensaio de dureza Rockwell. NBR 9699 - Jan/87 - Isolação-Ferramentas Manuais até 1000 V. ABNT NBR 14985:2009 Ferramentas manuais Chave de fenda simples. ABNT NBR 6158:1995 Sistemas de Tolerâncias e Ajustes. 3. DEFINIÇÕES Para os efeitos desta especificação são adotadas as seguintes definições: 3.1. Chave de fenda simples É a ferramenta que acionado o seu cabo por uma força manual, vem por intermédio de uma ponta de uma haste ligada ao cabo, exercer um momento de torção, a fim de prender ou soltar parafusos com fenda simples. 3.2. Cabo Parte da chave de fenda destinada ao acionamento manual da ferramenta. 3.3. Haste Parte da chave de fenda destinada a conduzir o esforço de torção aplicado ao cabo. 3.4. Espiga Parte da haste engastada no cabo. 3.5. Ponta Parte na extremidade da haste, oposta ao cabo, com formato adequado para encaixe na fenda do parafuso. 4. CONDIÇÕES GERAIS 4.1. Dimensões A chave de fenda deve ter as dimensões conforme Erro! A origem da referência não foi encontrada. e Tabela 1. Tabela 1 dimensões de chaves de fenda. NTC a x b Tolerâncias a b 890 150 0,5 x 3,0 ± 0,08 + 0,2-0,25 890 151 1,2 x 6,5 ± 0,1 + 0,4-0,36 890 152 1,6 x 8,0 ± 0,1 + 0,4-0,36 L1 (± 5%) L2 mínimo (± 5%) d mínimo ( ) d1 d2 ( ) 100 165 3 18 + 1,5 11,4 200 295 6 25 + 1,5 15 150 255 7 30 + 1,5 18 Dimensões em milímetros 4.2. Acabamento A superfície da chave de fenda, tanto do cabo quanto da haste, deve ser livre de rebarbas, nódulos, fissuras, bordas ásperas, empenamentos de qualquer espécie. A haste deve ter sua superfície com tratamento anticorrosivo de boa qualidade. Agosto/2010 SED/DNGO Volume Especial Página 1 de 5

4.3. Fixação da haste ao cabo A haste da chave de fenda deve ser rigidamente fixada ao cabo. 4.4. Identificação Na superfície do cabo de cada chave de fenda deve conter, no mínimo, o tamanho da fenda simples e o nome do fabricante ou marca comercial, impressos de forma indelével. 5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 5.1. Material 5.1.1. Haste A haste da chave de fenda deve ser de aço com ou sem liga que satisfaça devido a sua composição química e tratamento térmico as exigências desta especificação. 5.1.2. Cabo O cabo da chave de fenda deve ser de plástico com característica isolante para classe 0 (zero) de tensão, possuir resistência mecânica compatível e proporcionar um manuseio adequado e não pode apresentar de forma alguma costuras de escoamento, bolhas ou poros. O cabo deve ter estrias em sua superfície no sentido longitudinal para evitar escorregamento de torção quando da operação. 5.2. Características mecânicas 5.2.1. Dureza da haste A haste da chave de fenda deve ser tratada termicamente em todo o seu comprimento, apresentando uma dureza de 50 ± 3 HRC sobre um comprimento mínimo igual ao triplo da largura b, do gume da haste partindo da ponta. O limite superior de dureza pode ser ultrapassado, quando isso se tornar necessário pela escolha do aço e seu correspondente tratamento térmico. Neste caso o momento de torção máximo indicado nesta especificação deve ser alcançado, pelo menos, seis vezes consecutivas. 5.2.2. Momento de torção A chave de fenda, após aplicação do momento de torção (M) indicado na Tabela 2, não podem apresentar deformações permanentes ou outros danos, como por exemplo: trincas, ruptura, fissuras e outros, que influem no uso. Com base na segurança, a haste da chave de fenda deve deformar na cabeça da haste antes de se romper. Tabela 2 momentos de torção. NTC a x b (mm) Momento de torção M mínimo (N m) 890 150 0,5 x 3,0 0,7 890 151 1,2 x 6,5 9,4 890 152 1,6 x 8,0 20,5 5.3. Cabo O cabo da chave de fenda deve ter características isolantes que satisfaçam as solicitações elétricas, mecânicas e térmicas que ocorram no serviço. O uso da ferramenta não deve ficar prejudicado na faixa de temperatura de -10 C a 500 C. Por ocasião da verificação do momento de torç ão "M" da chave de fenda, a haste não pode girar no cabo. A execução do pescoço e estrias do cabo não pode provocar uma redução de volume do material do cabo superior a 40% em relação a um cilindro com o mesmo comprimento e seu diâmetro maior (d1). Agosto/2010 SED/DNGO Volume Especial Página 2 de 5

6. INSPEÇÃO E AMOSTRAGEM 6.1. Inspeção As inspeções devem ser feitas preferencialmente nas instalações do fornecedor/fabricante na presença do inspetor da COPEL, salvo acordo diferente no ato da colocação da ordem de compra. O fornecedor/fabricante deve proporcionar ao inspetor os meios necessários e suficientes para certificar-se que o material está de acordo com a presente especificação, assim como comunicar com antecedência a data em que o lote estará pronto para inspeção. 6.2. Amostragem Para os ensaios de aceitação devem ser tomadas amostras conforme norma, utilizando-se: a) Regime de inspeção: normal. b) Nível de inspeção: II. c) Plano de inspeção e amostragem: dupla. d) NQA: 2,5%. Conforme a Tabela 3. Tabela 3 plano de amostragem. Quantidade de unidades que formam o lote Primeira amostra Segunda amostra Quantidade de Quantidade de Ac1 Re1 unidades a ensaiar unidades a ensaiar Ac2 Re2 De 5 a 50 5 0 1 - - - De 51 a 150 13 0 2 13 1 2 De 151 a 280 20 0 3 20 3 4 De 281 a 500 32 1 4 32 4 5 De 501 a 1200 50 2 5 50 6 7 Onde: Ac Número de peças defeituosas (ou falhas) que ainda permitem aceitar o lote. Re Número de peças defeituosas (ou falhas) que implica na rejeição do lote. Se o lote for menor do que cinco unidades, ensaiar 100% e neste caso Re é igual a zero. Qualquer unidade do lote que tiver sua amostra representada deve ser excluída do mesmo. 7. ENSAIOS 7.1. Ensaios de aceitação Para aceitação do lote, deve se realizar os seguintes ensaios: a) Inspeção visual. b) Inspeção dimensional. c) Ensaio de dureza. d) Ensaio de torção. e) Ensaio de tensão aplicada. 7.2. Execução dos ensaios 7.2.1. Inspeção visual Devem ser observados os seguintes aspectos. 7.2.1.1. Haste A superfície da haste deve ser livre de rebarbas, fissuras, bordas ásperas, empenamentos de quaisquer nódulos, espécie e isenta de oxidação. Agosto/2010 SED/DNGO Volume Especial Página 3 de 5

7.2.1.2. Cabo O cabo da chave de fenda deve estar isento de costuras de escoamento, bolhas, poros, empenamentos, cantos vivos ou quaisquer outros defeitos que venham comprometer o desempenho da ferramenta. Deve apresentar identificação do fabricante conforme o item 4.4. 7.2.2. Inspeção dimensional As dimensões da chave de fenda devem ser conforme a Figura 1. 7.2.3. Dureza A determinação da dureza deve ser obtida nas adjacências da ponta da haste da chave de fenda. O método de ensaio deve ser conforme a norma NBR NM ISO 6508-1:2008. O resultado do ensaio será satisfatório se o valor obtido for no mínimo de 47 HRC. 7.2.4. Torção O método de ensaio de ser conforme a NBR 14985:2009. O esforço de torção a ser aplicado para a execução do ensaio deve ser gradativo, sem oscilações ou solavancos, até atingir o valor especificado na Tabela 2 ou a ruptura ou deformação da peça ensaiada. O cabo não pode girar sobre a haste durante o ensaio de torção. O valor do momento de torção a ser aplicado deve ser igual ao valor de ensaio da ponta até o limite de 30 N m. 7.2.5. Tensão aplicada A amostra é imersa com a parte isolada numa cuba com água a 23 ± 3 ºC de maneira que o ponto mais próximo da parte atuante esteja a 10mm do nível da água. A tensão é aplicada de um lado na parte atuante da amostra, e do outro por meio de um eletrodo imerso na água da cuba. Para o ensaio utiliza-se água potável. A tensão (C.A) deve ser aplicada com um valor inicial não superior a 50% do valor final e deverá ser elevada num tempo não inferior a 10s, até atingir o valor final de 5kV. O valor de 5kV deve ser aplicado durante três minutos. O resultado é considerado satisfatório se durante o ensaio não ocorrer perfuração, centelhamento ou deformação da isolação. 8. ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 8.1. Aceitação do lote A aceitação do lote é condicionada aos requisitos de ensaio de aceitação do item 7, conforme critério de amostragem definido no item 6.2. No caso de qualquer requisito desta especificação não ter sido atendido, o fornecedor/fabricante deverá proceder à substituição para posterior reapresentação do lote, sendo que esta substituição ou reposição não deve onerar a COPEL. 8.2. Garantia do fabricante A aceitação de um lote de chaves de fenda dentro do sistema de amostragem adotado, não isenta o fabricante da responsabilidade de substituir qualquer unidade que não estiver de acordo com a presente especificação, no período de, no mínimo, 1 ano. 9. EMBALAGEM Para informações sobre embalagem deste material consultar a Internet no seguinte endereço: www.copel.com - Fornecedores 10. FORNECIMENTO O fornecimento deste material a Copel fica condicionado à homologação da Ficha Técnica pela SED / DNOT. Para maiores informações consultar a Internet no seguinte endereço: www.copel.com Agosto/2010 SED/DNGO Volume Especial Página 4 de 5

- Normas Técnicas Figura 1 desenho do material. Agosto/2010 SED/DNGO Volume Especial Página 5 de 5