LUVAS PROTETORAS DAS LUVAS DE BORRACHA. DIMENSÕES DAS PARTES DA LUVA DE PROTEÇÃO DA LUVA DE BORRACHA FIGURA 1 1. Medidas em milímetros.
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1 OBS.: DIMENSÕES DAS PARTES DA LUVA DE PROTEÇÃO DA LUVA DE BORRACHA FIGURA 1 1. Medidas em milímetros. T A B E L A 1 (*) LUVAS PROTETORAS PARA CLASSE 0 NTC CÓDIGO COPEL TAMANHO MÃO/PALMA (A) PUNHO (B) Luva Classe 0 deverá ser confeccionada em couro vaqueta na cor marrom. No punho da Luva Classe 0 deverá ser indicado BT (Baixa Tensão). T A B E L A 2 (*) LUVAS PROTETORAS PARA CLASSES 2 e 4 NTC CÓDIGO COPEL TAMANHO MÃO/PALMA (A) 220 PUNHO (B) TOTAL (C) 355 TOTAL (C) Luva Classes 2 e 4 devem ser confeccionadas na cor natural da vaqueta diferenciando da Luva Classe 0. (*) 1- Medidas da luva pronta 2- Medidas com tolerâncias (+ -) 5mm. 280 Março/2012 SED/DNGO VOLUME 6 Página 1 de 8
2 1. OBJETIVO Esta NTC padroniza as dimensões e estabelece as condições gerais mínimas exigíveis para as luvas de couro protetoras das luvas de borracha para eletricistas contra danos mecânicos (perfurações, cortes, etc.) provocados por ferramentas ou materiais que venham por em risco o usuário em serviço. 2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Conforme a NBR13712 ou outras Normas que assegurem igual ou superior Qualidade. 3. DEFINIÇÕES Conforme a NBR CONDIÇÕES GERAIS 4.1 Classificação Equipamento de Proteção individual 4.2 Classes: Estas Luvas Protetoras servem para as classes de Luva de Borracha indicadas. 4.3 Marcação Todas as luvas de proteção devem ser marcadas, indelevelmente no dorso do punho: - marca ou nome do fabricante; - tamanho; - número de lote e data de fabricação (mês e ano) (*) - número do certificado de aprovação C.A. (*) A data de fabricação não deverá ser superior a 6 meses da data de entrega do material. 4.4 Condições de utilização: As luvas protetoras das luvas isolante de borracha objeto desta padronização são utilizadas para proteção pessoal em conjunto com as luvas isolante de borracha em trabalhos de Linha Morta e Linha Viva em Redes de Distribuição e Subestações. 4.5 Confecção: As luvas protetoras das luvas de borracha devem ser confeccionadas com as seguintes peças separadas: - Face palmar com cinco dedos; - Face dorsal com quatro dedos; - Três forquetas; - Punho - Lados e dorso do polegar em peça única; - Contraforte do punho (protetor das veias do punho); - Reforço para a junção do polegar com a face palmar da luva. - Tira regulável com dois passadores Os lados dos dedos indicador, médio, anular e mínimo, são formados por três forquetas, conforme o anexo IV O punho da luva deverá ter a extremidade virada com costura dupla conforme anexo V As costuras na parte de pelica ou napa devem ser feitas com agulha 20 e, para partes de raspa, utilizar agulha 18. As costuras devem ser reforçadas, não devem haver sobras internas A junção do polegar com a face palmar da luva deverá receber um reforço conforme o anexo I. Março/2012 SED/DNGO VOLUME 6 Página 2 de 8
3 4.5.6 Os passadores (2) não deverão ser metálicos, observar anexos I e Vl. 4.6 Dimensões: As luvas protetoras devem se ajustar perfeitamente à forma e tamanho das luvas isolantes de borracha, de modo que não haja folga entre ambas nem deformações da luva isolante ou da protetora. Ao se confeccionarem as luvas protetoras sempre tomar as dimensões das luvas de borracha (fornecidas pela COPEL), obtendo-se, assim, a melhor adaptação Os tamanhos serão medidos através do perímetro externo, tomado na altura das articulações dos dedos longos, com a face palmar, conforme mostra na figura 01, linha AA Os tamanhos padronizados estão listados na Tabela 3. N DAS LUVAS PROTETORAS TABELA 3 DIMENSÕES (mm) LINHA AA TAMANHO DAS LUVAS PROTETORAS N DAS LUVAS DE BORRACHA , , , , Para as dimensões indicadas na Tabela 3, coluna 2 a tolerância admitida é de (+ -) 5mm. TAMANHO DAS LUVAS DE BORRACHA CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 5.1 Material: Face Palmar, face dorsal, dedos e contraforte: devem ser de pelica ou napa de couro curtidas ao cromo ou tanino, com espessura de 0,70 a 1,00 mm Punho: deve ser de raspa curtida ao cromo ou tanino, com espessura de 1,00 a 1,60 mm Tira regulável: Deve ser de pelica ou napa de couro curtidas ao cromo ou tanino com espessura de 1,00mm, e dimensões constantes no anexo Vl Passadores p/ tira regulável: não devem ser metálicos, com diâmetro de 2,00mm, e dimensões constantes no anexo Vl Qualidade do couro: As luvas não devem conter nenhum pedaço de couro de barriga. O couro deve estar isento de defeitos ou fibras soltas que possam reduzir gradualmente a sua resistência, não deve ser preparado de forma a ocultar imperfeições ou ser tratado com produtos químicos à base de ferro, e deve possuir grau de flexibilidade e resistência exigidos para a finalidade a que se destina Reforço para junção do polegar c/ a face palmar da luva: pode ser de pelica ou napa de couro curtidas ao couro ou tanino, com espessura de 0,70 a 1,00mm, com as dimensões constantes no anexo Vl As costuras internas e externas devem seguir as condições da Tabela 4. TABELA 4 CONDIÇÕES DAS COSTURAS DAS LUVAS DETALHES FIO DE LINHA MATERIAL N DE FIO COSTURAS INTERNAS LINHA ENCERADA DE NYLON 60/3 26 a 30 COSTURAS EXTERNAS LINHA ENCERADA DE ALGODÃO 40/3 26 a 30 EXTREMIDADES DA COSTURA DEVEM SER FIRMEMENTE ARREMATADAS N DE PONTOS COSTURA/dm Março/2012 SED/DNGO VOLUME 6 Página 3 de 8
4 5.2 Características técnicas: Características físicas: Teor Graxo: O teor graxo deve estar compreendido entre 5% e 20% conforme a NBR Cromo: O teor de cromo deve ser no mínimo de 2,5% Cr 2O 3 conforme a NBR Determinação do PH (acidez): O PH do extrato aquoso (20 gramas de couro por litro) não deve ser inferior a 3,5, conforme a NBR Ensaio de encolhimento: Retração máxima 2%, conforme a NBR Rachaduras: O couro não deve rachar, quando dobrado com a flor do lado externo Resistência mínima ao rasgamento: - Luvas de proteção : 11 kgf, conforme a NBR Resistência mínima à perfuração mecânica: O couro deve possuir a seguinte resistência mínima à perfuração mecânica, conforme DIN EM 388: NOTA : - Para classe 0 : 20 N. - Para classe 2 : 60 N. - Para classe 4 : 150 N. Classe 0: Proteção contra riscos muito leves. Classe 2: Proteção conta riscos leves, como operações de manuseio leve e transporte de peças lisas. Classe 4: Proteção contra riscos pesados, como manuseio de objetos pontiagudos ou cantos afiados, e trabalhos com vidro ou madeira com farpas Flexibilidade: As luvas devem ser extremamente flexíveis, macias e quando dobradas não poderão apresentar rachaduras Costuras: Devem haver 26 a 30 pontos por decímetro, com as extremidades de costuras firmemente arrematadas, conforme Tabela Embalagem e Acondicionamento: Consultar a COPEL. 6. INSPEÇÃO 1. Inspeção de Recebimento 1.1 As inspeções de recebimento devem ser realizadas pela COPEL quando da apresentação do lote ou partida, constando destas, pela ordem, os seguintes ensaios: a) Inspeção Visual - Deve ser verificado a inexistência de furos, cortes no couro, rebarbas, costuras cerradas, ou quaisquer outros defeitos que venham a colocar em risco as luvas de borracha. - Deve obedecer ao estabelecido nos itens 4.5 e 5.1. b) Verificação das dimensões - Deve obedecer o estabelecido no item Deve ser verificado o ajuste perfeito das luvas protetoras com as luvas de borracha, na numeração correspondente, de acordo com a Tabela 3. - O tamanho e comprimento devem ser medidos com paquímetro ou régua milimetrada, colocando-se a luva sobre uma superfície plana. Março/2012 SED/DNGO VOLUME 6 Página 4 de 8
5 2. Amostragem - Do lote, 20% das luvas (não menos do que dois pares) deverão passar pela inspeção visual e verificação das dimensões. 3. Aceitação e Rejeição - Serão aprovadas as luvas que não apresentarem quaisquer anormalidades, conforme item 1 (Inspeção e Recebimento). - Se 20% da amostragem não for aprovada, submeter-se-á o lote a uma segunda amostragem. Se 25% dessa segunda amostragem não for aprovada, o lote todo será rejeitado. - Todas as luvas reprovadas no ensaio de recebimento deverão ser repostas pelo fabricante, sem ônus para a COPEL. 7. GARANTIAS O fabricante ou fornecedor deverá repor sem ônus para a COPEL, as luvas que não mantiverem as características constantes desta especificação, desde que armazenadas em local seco, ventilado e longe de fonte de calor, por um período de 12 (doze) meses,contados a partir da data de aceitação final pela inspeção da COPEL, devendo ser feito exame visual conforme item 1.a (Inspeção de Recebimento) de 3 (três) em 3 (três) meses. 8. APROVAÇÃO Para fornecimento à COPEL a Luva Protetora da luva de Borracha deve ter amostra aprovada pela DGC/CST (COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO) e DIS/SED/DNGO (DEPTO NORMALIZAÇÃO GEO E OBRAS) por ocasião da licitação, independente de fornecimentos anteriores. 9. ANEXOS ANEXO I - LUVA PROTETORA DA LUVA DE BORRACHA Março/2012 SED/DNGO VOLUME 6 Página 5 de 8
6 NOTA: Anexos 2,3,4 e 5 Salvo indicado, as dimensoes variam conforme os tamanhos das luvas isolantes de borracha. ANEXO II FACE PALMAR E FACE INFERIOR DOS DEDOS LUVA PROTETORA DA LUVA DE BORRACHA ANEXO III FACE DORSAL E SUPERIOR DOS DEDOS DA LUVA PROTETORA DA LUVA DE BORRACHA Março/2012 SED/DNGO VOLUME 6 Página 6 de 8
7 ANEXO IV FORQUETA DOS DEDOS LADOS E DORSO DO POLEGAR PARA LUVA PROTETORA DA LUVA DE BORRACHA ANEXO V PUNHO E CONTRAFORTE DO PUNHO P/ LUVA PROTETORA DA LUVA DE BORRACHA Março/2012 SED/DNGO VOLUME 6 Página 7 de 8
8 ANEXO VI TIRA REGULÁVEL, PASSADORES E REFORÇO PARA LUVA PROTETORA DA LUVA DE BORRACHA Março/2012 SED/DNGO VOLUME 6 Página 8 de 8
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