BASE DE CHAVE FUSÍVEL RELIGADORA
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- Júlio César Ferrão Machado
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1 FIGURA - BASE DE CHAVE FUSÍVEL RELIGADORA Ver Detalhe 1 OUTUBRO / 2009 SED / DNOT VOLUME 2 Página 1 de 6
2 FIGURA 1 - BUCHA DE TEFLON FIGURA 2 - PARAFUSO FIGURA 3 - CORDOALHA E CONECTOR DE COMPRESSÃO DE COBRE ESTANHADO CORTE AB DETALHE 1 - MONTAGEM NA ARTICULAÇÃO OUTUBRO / 2009 SED / DNOT VOLUME 2 Página 2 de 6
3 Tensão Máxima do Equipamento (kv) NTC Base Código COPEL Dimensões (mm) L (máx) T A B E L A 1 Distância Mínima de Escoamento (mm) Tensão de Ensaio (kv) Rádio-interferência T.R.I Máxima , (µv) NTC Código COPEL Tensão máxima do equipamento (kv) Corrente nominal Base De impulso atmosférico normalizado pleno (kv de crista) à terra T A B E L A 2 Tensão suportável nominal entre contatos abertos Sob freqüência industrial, a seco e sob chuva, durante 1min. (kv eficaz) à terra entre contatos abertos NTC Porta-Fusível Aplicável Corrente nominal Cartucho (Cor do tubo) Capacidade nominal de interrupção (Ref. a Base ) Assimétrica Simétrica (X/R)= cinza OBS.: 1 - Medidas em milímetros; 2 - A montagem da Figura 1 na articulação é composta por duas buchas justapostas e invertidas, conforme Detalhe 1 acima; 3 - O Detalhe 1 é orientativo, a montagem da cordoalha na articulação da chave repetidora não deverá interferir na abertura ou fechamento do porta fusível; 4 - Os valores indicados na Tabela 2, nas colunas 3 a 8, 10, 12 e 13 devem ser consideradas mínimos. 5 - A corrente nominal e a capacidade de interrupção são reduzidas devido ao mecanismo de transferência de carga. 1. OBJETIVO Esta NTC padroniza as dimensões e estabelece as condições gerais e específicas das Bases de Chaves Fusíveis Religadoras, para instalação nas Redes de Distribuição Aéreas da Copel. 2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Conforme a Norma de Materiais de Distribuição - Especificação - NTC e/ou outras normas que assegurem igual ou superior qualidade. 3. DEFINIÇÕES Conforme item CONDIÇÕES GERAIS 4.1 Características de funcionamento: A base de chave fusível religadora deve ser projetada de tal forma que, juntamente com o porta-fusível a ela aplicável, restabeleça automaticamente o circuito após um defeito (curto-circuito ou sobrecarga excessiva), por até duas vezes. Assim, a carga deve originalmente ficar submetida apenas ao primeiro porta-fusível, ficando os demais como uma reserva do primeiro. Ocorrendo um defeito e a conseqüente operação do porta-fusível inicial, este deve acionar, ao final de sua abertura, um dispositivo de manobra tal que transfira automaticamente a carga para o segundo porta-fusível, restabelecendo assim o circuito. Prevalecendo o defeito, a operação do segundo porta-fusível deve acionar outro dispositivo de manobra que transfira OUTUBRO / 2009 SED / DNOT VOLUME 2 Página 3 de 6
4 automaticamente a carga para o terceiro porta-fusível, restabelecendo o circuito ou, no caso de ainda persistir o defeito, desligar finalmente o circuito. 4.2 Identificação: Isolador: No corpo do isolador devem ser gravados de maneira legível, visível e indelével no mínimo os seguintes dados: - nome ou marca do fabricante; - ano de fabricação Base: A base de chave fusível religadora para três operações deve ser identificada por meio de placa de aço inoxidável, alumínio anodizado ou latão niquelado, fixada de modo permanente em local de fácil visibilidade, contendo as seguintes informações mínimas de modo legível e indelével: - nome ou marca do fabricante; - tipo ou referência comercial e/ou número de catálogo; - tensão nominal, em kv; - corrente nominal, em A; - tensão suportável nominal de impulso atmosférico normalizada à terra, em kv; - mês/ano de fabricação; - código de rastreabilidade do lote (Número da ODC). 4.3 Condições de utilização: As bases de chaves fusíveis religadoras devem ser próprias para instalação em cruzetas por meio de: - suporte L, (NTC ) - dois por chave; - isolador afastador, (NTC ) - dois por chave; Não fazem parte e não acompanham as chaves fusíveis religadoras os suportes ou isoladores afastadores mencionados acima. As bases devem ser próprias para operação manual e troca dos porta-fusíveis por meio de vara de manobra. Com a finalidade de possibilitar também a abertura sob carga por meio de vara de manobra, as bases devem vir equipadas com seis ganchos próprios para utilização de ferramentas de abertura em carga (Loadbuster ou similar). 4.4 Intercambiabilidade: As bases devem permitir a intercambiabilidade dos respectivos porta-fusíveis a ela aplicáveis, mesmo que de fabricantes diferentes, sem que ocorra travamento do porta-fusível ou qualquer outro impedimento às operações normais de fechamento e abertura (manual ou automática) da chave. Os portas-fusíveis aplicáveis às bases são os indicados na Tabela 2 desta NTC. 5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 5.1 Material: Isoladores: Os isoladores devem ser de porcelana vitrificada, semelhante aos usados nas bases de chave fusível tipo C (NTC s e ), na cor cinza claro, próprios para trabalhar na posição indicada na Figura desta NTC Partes metálicas condutoras (Terminais): As bases devem ser providas de terminais tipo barramento padrão NEMA de 1 furo, conforme Detalhe 3 do Desenho, desta NTC, em cobre eletrolítico e estanhados, que permitam a conexão por meio de conectores terminais de compressão. As áreas de contato com o porta-fusível devem ser prateadas com um mínimo de 8µm de espessura. O revestimento de estanho nos terminais deve ter espessura mínima de 8µm individualmente e de 12µm na média da amostra Demais partes condutoras: As partes condutoras permanentes deverão ser em liga de cobre com teor de zinco não superior a 6%. Nas articulações entre base e porta-fusíveis (contatos principais inferiores), a conexão deverá ser feita por meio de contatos auxiliares apropriados. OUTUBRO / 2009 SED / DNOT VOLUME 2 Página 4 de 6
5 Os ganchos para abertura sob carga poderão ser de aço carbono ABNT 1010 a 1020, zincados a quentes conforme NBR 6323/07, em aço inoxidável ou em liga de alumínio Partes metálicas não condutoras: A mola do dispositivo de transferência de carga, bem como a mola do contato que mantém a tensão mecânica entre a base e o contato superior dos porta-fusíveis, deve ser de aço inoxidável ou material similar de características tais que garantam a manutenção de suas respectivas tensões mecânicas, apesar dos esforços resultantes dos ciclos sucessivos de aquecimento e resfriamento a que a base fica submetida durante a sua vida útil. As demais ferragens podem ser de aço carbono ABNT 1010 a 1020, zincadas a quente conforme NBR 6323/90, em aço inoxidável ou em liga de alumínio. Todos os parafusos devem ter rosca métricos ISO conforme as NBR s ISO e Dispositivo de transferência de carga: Deve ser em liga de cobre com teor de zinco não superior a 6%. A transferência de carga deve ser feita por meio de contatos apropriados que satisfaçam as exigências do contato principal (entre base e porta-fusíveis). Deve ser provido de olhal que permita rearmar o mecanismo após sua operação automática, usando-se vara de manobra Da bucha: Em teflon, com carga de fibra de vidro (25 %) Parafuso: Em aço inoxidável, liga Da cordoalha e conector: - Cordoalha em cobre estanhado; - Conector terminal de compressão em cobre eletrolítico estanhado. 5.2 Características técnicas: Características geométricas e dimensionais: Conforme Figuras e tabelas acima. 5.3 Características mecânicas: Depois de instalados, os porta-fusíveis devem permanecer firmemente fixados à base, garantindo perfeito contato elétrico e necessitando, para desprenderem-se de um esforço "F" (indicado na Figura) compreendido entre 8 e 17 dan. Os ganchos para abertura em carga devem suportar, individualmente, um esforço de tração mecânica de no mínimo 200 dan, aplicados perpendicularmente ao eixo do isolador e no plano do gancho. Os parafusos dos conectores devem suportar o torque de ensaio de 3,6 danxm ou 5,64 danxm, que corresponde a 120% do torque de instalação de 3,0 danxm ou 4,7 danxm, respectivamente para bitola M10 ou M Características elétricas: As bases devem atender aos valores especificados na Tabela O Ensaio de Capacidade de Interrupção deverá ser realizado conforme o da NTC A cordoalha e o conector de cobre deverão suportar uma corrente mínima de 100 A. 5.5 Embalagem e acondicionamento: Consultar a Internet no seguinte endereço: - Fornecedores - Informações - Guia para confecção de embalagens unitizadas 6. INSPEÇÃO OUTUBRO / 2009 SED / DNOT VOLUME 2 Página 5 de 6
6 Os ensaios, métodos de ensaios, amostragem e critérios de aceitação ou rejeição devem estar de acordo com a Especificação Técnica COPEL NTC FORNECIMENTO O fornecimento à Copel deste material fica condicionado à avaliação de amostras e posterior homologação da Ficha Técnica do mesmo pela SED / DNOT. Para maiores informações consultar a Internet no seguinte endereço: - Consultas - Normas Técnicas - Materiais Padrão para Redes de Distribuição OUTUBRO / 2009 SED / DNOT VOLUME 2 Página 6 de 6
Nas exigências de um determinado material deve prevalecer, respectivamente, o exigido:
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