ANUÁRIO FINANCEIRO DOS MUNICÍPIOS PORTUGUESES 2016

Documentos relacionados
MUNICÍPIOS PORTUGUESES

MUNICÍPIOS PORTUGUESES

MUNICÍPIOS PORTUGUESES

MUNICÍPIOS PORTUGUESES

MUNICÍPIOS PORTUGUESES

MUNICÍPIOS PORTUGUESES

MUNICÍPIOS PORTUGUESES

MUNICÍPIOS PORTUGUESES

MUNICÍPIOS PORTUGUESES

MUNICÍPIOS PORTUGUESES

MUNICÍPIOS PORTUGUESES

MUNICÍPIOS PORTUGUESES

22 DE JULHO DE 2014 UNIVERSIDADE CATÓLICA, LISBOA JOÃO CARVALHO MARIA JOSÉ FERNANDES PEDRO CAMÕES SUSANA JORGE

25 DE JULHO DE 2014 HOTEL VIDAMAR, FUNCHAL JOÃO CARVALHO MARIA JOSÉ FERNANDES PEDRO CAMÕES SUSANA JORGE

23 DE JULHO DE 2014 HOTEL MARINA, PONTA DELGADA JOÃO CARVALHO MARIA JOSÉ FERNANDES PEDRO CAMÕES SUSANA JORGE

ANUÁRIO FINANCEIRO DOS MUNICÍPIOS PORTUGUESES 2010 REGIÃO ABARCA

Lagos e o Mundo Rural

Protocolos firmados no âmbito das Autarquias: Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens

Juízes a considerar Movimento PGD Comarca Município Secções Amares Local 1 DIAP Família e Menores 2 Barcelos

JOGOS - ÁRBITROS - RESULTADOS

ESTATÍSTICA DAS USF Data do Relatório:

Base de Dados MOPE. Farmácias: Insolvência e Penhora. Dezembro de 2012 a Dezembro de Janeiro 2018

Real Real Orçamento Orçamento Var orça/real Var orça/orça Var O / Real

APARTAMENTOS TURISTICOS DE AMORIM & SANTOS LDA

Da Lei das Finanças Locais à Recuperação Financeira Municipal

JOGOS - ÁRBITROS - RESULTADOS

Fonte: SIIAL. Contas de gerência dos municípios

Delimitación de la estructura metropolitana de Portugal con la metodología del valor de interacción. Aproximación por concelhos

Ordem dos Advogados. Conselho Geral

Eleição dos órgãos regionais e dos delegados ao XI Congresso Locais e horários das mesas de voto 23 de janeiro de 2018

Barómetro Empresarial 2010 Sumário Executivo

Campanha Esterilização de Animais Abandonados

INSOLVÊNCIAS - ANO 2018

INSOLVÊNCIAS - 1º SEMESTRE 2017

REDE DE GABINETES DE INSERÇÃO PROFISSIONAL VAGAS A APROVAR

DELEGAÇÕES PROPOSTAS DE ORÇAMENTO PARA Receitas. Quotizações Outras receitas Total

PORTA 65 JOVEM RESULTADOS DO 2 E 3º PERÍODOS DE CANDIDATURAS (15 Abril 15 Maio 08)

Tabela 1: Classificação dos Municípios por dimensão

Índice de estabelecimentos Ensino Superior Público - Universitário 6800 Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa

D A D O S HISTÓRICOS D A T A D E I N F O R M A Ç Ã O : 3 1 D E D E Z E M B R O

O contributo da Imprensa Regional

PLANOS MUNICIPAIS DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS Quadro das aprovações

CAMPANHA. UMA PORÇÃO DE LEGUMINOSAS POR DIA Balanço 5 meses

N. Eleitores. Distrito Concelho N Freguesias

Local/Região Totais por Região Totais por Produto Totais por Revista

Prémio de participação

Tempo extremamente quente - 5 e 6 de setembro de de setembro dia mais quente do ano

Rede Oferta de Adultos

Índice de Desenvolvimento Social Concelhos de Portugal Continental (Portaria nº200/2004 2ª Série de 4 de Fevereiro)

EVOLUÇÃO DO ENDIVIDAMENTO LÍQUIDO, POR MUNICÍPIO (2007 a 2009) Fonte: Reportes efetuados através da aplicação SIAL e contas de gerência municipais.

Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2015

INFORMAÇÃO FINANCEIRA DAS DELEGAÇÕES

Anexo V Tribunais Judiciais de Comarca

IPCTN.99 IPCTN.99 IPCTN.99 IPCTN.99

ADMINISTRAÇÃO AUTÁRQUICA

PLANOS MUNICIPAIS DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCENDIOS

PLANOS MUNICIPAIS DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCENDIOS

PLANOS MUNICIPAIS DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCENDIOS

PLANOS MUNICIPAIS DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCENDIOS

PLANOS MUNICIPAIS DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCENDIOS

PLANOS MUNICIPAIS DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCENDIOS

ORDEM DOS ENFERMEIROS. Dados Estatísticos a

Resultados do aviso de abertura de concurso para a criação de equipas de sapadores florestais 01/ de abril de Lote1

PLANOS MUNICIPAIS DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCENDIOS

Interior (O) ID: Pág: 1. Tiragem: País: Portugal. Cores: Cor. Period.: Semanal. Área: 21,39 x 15,31 cm².

Programa Operacional da Cultura Projectos Aprovados por Entidades Executora

PLANOS MUNICIPAIS DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCENDIOS

PLANOS MUNICIPAIS DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCENDIOS

Rede Oferta de Adultos NUT III

ZA6774. Flash Eurobarometer 436 (Perceived Independence of the National Justice Systems in the EU among Companies) Country Questionnaire Portugal

1.1 Municípios por NUTS III, distrito/ra e CCR/RA (2001, Municípios por ordenação alfabética)

Novo Código de Processo Civil, 5.ª Edição Col. Legislação

Dados mensais. Barómetro sectorial. Barómetro distrital. Análise fenómeno a fenómeno. Análise de tendências. Nascimentos. Mensal

Corporações/Associações aderentes ao protocolo:

Máquinas Colectivas Parkeon Lista de Instalações em Portugal

EVOLUÇÃO DO ENDIVIDAMENTO DE MÉDIO E LONGO PRAZOS, POR MUNICÍPIO (2010 a 2013)

DESAGREGAÇÃO DE ASSOCIADOS 1 ASSOCIADOS POR ESPECIALIDADE E CONSELHO REGIONAL

CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA GABINETE, DIRECÇÃO OU DIVISÃO

Repartição de 60% Fundo. Repartição de 40% Fundo

ORDEM DOS ENFERMEIROS. Dados Estatísticos a

Resultados do inquérito aos membros sobre os serviços da OA-SRS

Rede Oferta de Adultos

Nova Rede de Urgências

Dados históricos. Nos últimos 5 anos. Nos últimos 5 anos. Nos últimos 5 anos. Nos últimos 5 anos. Por setor de atividade. Por setor de atividade

Dados históricos. Nos últimos 5 anos. Nos últimos 5 anos. Nos últimos 5 anos. Nos últimos 5 anos. Por sector de actividade. Por sector de actividade

IDENTIFICAÇÃO DOS 774 POSTOS DE TRABALHO POR ARS/ ACES/ CONCELHO. Administração Regional de Saúde do Norte, I.P.

PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar

PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar

PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar

ELEIÇÃO DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

4.ª Conferência Nacional do 1.º CEB

Gestão de Óleos Alimentares Usados (OAU) Rede de Recolha Seletiva Municipal

A EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DOS MUNICÍPIOS DA REGIÃO CENTRO 2010

Ficha de Caracterização Sumária das instituições de acolhimento

Rede Oferta de Adultos

Consulta de Vagas disponíveis para o concurso IM A Formação Específica

INSPECTORES JUDICIAIS

Base de Dados das Empresas Novas Portugal

Mapa Fluxo de Caixa Agregado Unidade Monetária: Euro

01 A N Á L I S E DE TENDÊNCIAS 03 B A R Ó M E T R O DISTRITAL

Transcrição:

ANUÁRIO FINANCEIRO DOS MUNICÍPIOS PORTUGUESES 2016 JOÃO CARVALHO MARIA JOSÉ FERNANDES PEDRO CAMÕES Apoios: SUSANA JORGE

ÍNDICE 1. ANÁLISE ORÇAMENTAL - Estrutura da Receita Cobrada - Estrutura da Despesa Paga - Receita Vs. Despesa 3. SETOR EMPPRESARIAL LOCAL - Caracterização do SEL - Dissolução de Empresas Locais - Dívida global a pagar 2. ANÁLISE FINANCEIRA - Dívidas a terceiros - Prazo Médio de Pagamentos - Limite da Dívida Total - Resultados Líquidos, Operacionais e EBITDA 4. RANKING GLOBAL - Indicadores selecionados - 100 melhores municípios por Distrito - Pontuação por indicador dos melhores municípios Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 2

1. ANÁLISE ORÇAMENTAL 1.1. Estrutura da Receita Cobrada 1.2. Evolução e estrutura dos Impostos diretos cobrados 1.3. Estrutura das Despesas Pagas 1.4. Receita Vs. Despesa 1.5. Grau de execução da Receita Cobrada 1.6. Grau de execução da Despesa Paga 1.7. Receita liquidada Vs. Despesa comprometida 1.8. Compromissos por Pagar Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 3

1.1. ESTRUTURA DA RECEITA COBRADA +119-110 Milhões 3 000 2 500 (2.876) (3.088) 2 995 2 978 39% 38% Nota: os valores entre parênteses correspondem à receita cobrada em 2015 2 000 +51 1 500 1 000 500 0 (810) 861 11% +125 (264) (253) 388 295 5% (75) (108) (22) (12) (10) 73 67 49 26 6 Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 4

1.1. ESTRUTURA DA RECEITA COBRADA GRANDES MUNICÍPIOS Milhões 1 800 1 611 1 600 55% 1 400 1 200 1 000 800 669 600 400 200 0 23% 296 10% 121 110 4% 38 37 36 16 2 Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 5

1.1. ESTRUTURA DA RECEITA COBRADA LISBOA E PORTO Milhões 500 451 450 400 68% Lisboa Porto 350 300 250 200 150 100 50 0 118 53% 47 7% 34 15% 96 15% 16 7% 7 1 20 20 13 23 1 4 29 1 13% 0 1 0 0 Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 6

1.1. ESTRUTURA DA RECEITA COBRADA PEQUENOS MUNICÍPIOS Milhões 1 200 1 000 1 158,9 62% 800 600 400 301,7 200 0 16% 191,0 10% 93,7 74,5 5% 16,8 13,1 5,0 1,5 1,4 Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 7

1.1. ESTRUTURA DA RECEITA COBRADA CORVO (AÇORES) Milhões 1,8 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0,025 1,758 96% 0,016 0,000 0,018 0,016 0,000 0,000 0,000 0,000 Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 8

1.2. EVOLUÇÃO DOS IMPOSTOS DIRETOS 3 000 MILHÕES 2 500 2 059 2 400 2 279 2 168 2 178 2 113 2 088 2 145 2 424 2 566 2 664 Total 2 000 IMI 1 500 1 000 500 974 856 881 649 282 313 1 082 1 168 1 108 1 050 763 610 616 501 250 320 268 252 1 229 1 305 386 382 261 260 1 533 1 467 583 488 249 241 1 488 655 275 IMT Derrama IUC 0 208 212 208 132 138 139 161 170 184 208 245 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 9

1.2. ESTRUTURA DOS IMPOSTOS DIRETOS 2016 Derrama IUC (Imposto Único de Circulação) 275,0 M 10% 244,5 M 9% IMT (Imposto Municipal sobre Transmissão onerosa de Imóveis) 655,5 M 25% 1 487,9 M 56% IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 10

1.3. ESTRUTURA DA DESPESA PAGA Milhões 2 500 2 000 +36 (2.216) 2 252 30% +119 (2.052) 2 171 29% Nota: os valores entre parênteses correspondem à despesa paga em 2015-112 1 500 1 000 500 (1.176) 1 054 14% +95 (828) 923 12% +86 (666) 752 10% (94) (112) (58) (29) 126 101 53 34 0 Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 11

1.4. ESTRUTURA DA RECEITA E DA DESPESA Milhões 10 000 9 000 8 000 7 000 6 000 919 918 5 000 4 000 9 715 9 710 8 503 7 732 8 459 7 466 3 000 2 000 1 000 0 Receita Prevista Receita Liquidada Receita Cobrada Despesa Prevista Despesa Comprometida Despesa Paga Corrente + Capital Saldo inicial + Reposições não abatidas nos pagamentos Total Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 12

1.4. EVOLUÇÃO DAS RECEITAS E DAS DESPESAS MILHÕES 14 000 13 000 13 295 13 162 12 857 Orçamento final 12 000 11 000 11 318 11 444 11 908 11 135 10 700 10 482 12 008 11 246 Receita Liquidada líquida 10 000 9 320 9 582 10 051 9 805 9 404 9 825 9 413 9 715 Receita Cobrada 9 000 8 000 7 000 7 335 7 196 6 992 7 828 7 770 7 410 8 126 8 083 7 876 8 585 8 491 8 358 8 145 8 149 8 192 8 033 8 197 8 026 8 033 8 018 7 872 7 720 7 587 7 699 8 512 7 967 8 219 8 154 7 839 8 147 7 219 7 231 8 712,1 8 651 8 458,8 7 466 Despesa Comprometida Despesa Paga 6 000 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Nota: As receitas incluem o saldo de gerência anterior Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 13

1.5. GRAU DE EXECUÇÃO DA RECEITA COBRADA RECEITAS COBRADAS LIQUIDAS / RECEITAS PREVISTAS 130% 120% 110% 123,4% - Leiria 115,1% Maia 116,5% - Loulé 116,9% - Anadia V. Velha de Ródão - 113,2% 163 100% 90% Média Nacional: 87,9% 80% 70% 60% 139 50% 40% 30% 20% 10% 0% 40,7% Paços de Ferreira 42,3% - Portimão Celorico da Beira - 44,6% 30,6% Nazaré 42,0% Vila do Porto 46,4% - Ourique 0 50 100 150 200 250 300 Grandes Médios Pequenos 6 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Receitas cobradas/ Receitas previstas 62,9% 67,2% 66,9% 63,1% 60,5% 61,7% 65,8% 71,8% 78,7% 85,6% 87,9% Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 14

1.6. GRAU DE EXECUÇÃO DA DESPESA PAGA DESPESAS PAGAS TOTAIS / DESPESA PREVISTA 110% 100% 96,0% Torres Vedras 96,8% Póvoa de Lanhoso 96,8% Estremoz 96,0% Borba 99,6% Alfândega da Fé 38 90% 80% 70% 60% Média Nacional: 76,9% 259 50% 42,5% - Aveiro 40% 30% 20% 39,7% Portimão 40,5% - Paços de Ferreira 30,4% Nazaré 34,5% Vila do Porto 10% 0% 0 50 100 150 200 250 300 11 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Despesa paga / Despesa comprometida 75,0% 77,3% 78,4% 75,1% 73,6% 73,7% 77,4% 81,9% 84,8% 88,0% 88,3% Despesa paga / Despesa prevista 61,8% 64,8% 66,2% 63,1% 59,7% 60,2% 63,3% 68,6% 73,5% 76,9% 76,9% Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 15

1.7. MAIOR DIFERENÇA NEGATIVA ENTRE GRAU DE EXECUÇÃO DA RECEITA LIQUIDADA E GRAU DE EXECUÇÃO DA DESPESA COMPROMETIDA 100% 90% 100% 84% 96% 98% 90% 97% 90% 95% 90% 99% 80% 70% 66% 62% 67% 63% 73% 60% 50% 42% 45% 53% 50% 40% 31% 30% 20% 10% 0% Grau de execução da despesa comprometida (despesa comprometida / despesa prevista) Grau de execução da receita liquidada (receita liquidada / receita prevista) Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 16

1.8. COMPROMISSOS POR PAGAR/COMPROMISSOS ASSUMIDOS 70% 60% 59,4% - Paços de Ferreira 53,3% - Montemor-o- Velho 63,7% - Nazaré 53,8% - Celorico da Beira 6 50% 52,1% - Cartaxo 40% 30% 134 20% 10% 0% Média Nacional: 11,7% 168 0 50 100 0,0% 0,7% - Ansião 0,1% 0,8% Calheta (Açores) Amares Aljezur 150 200 250 0,3% 300 Alfândega da Fé Grandes Médios Pequenos Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 17

2. ANÁLISE FINANCEIRA 2.1. Evolução das Dívidas a terceiros 2.2. Evolução dos Empréstimos 2.3. Prazo Médio de Pagamentos 2.4. Limite da Dívida Total 2.5. Resultados Líquidos, Operacionais e EBITDA Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 18

2.1. EVOLUÇÃO DAS DÍVIDAS CURTO E MÉDIO E LONGO P. MILHÕES 9 000 8 000 7 000 6 000 5 000 4 000 3 000 2 000 1 000 6 637 6 672 4 457 4 402 2 180 2 270 7 124 4 687 2 437 8 020 8 276 8 186 5 156 5 121 4 997 3 155 3 189 2 864 7 092 6 722 6 234 4 371 4 486 4 402 2 722 2 237 1 832 5 784 4 130 1 654 5 124 3 699 1 425 Passivo Exigível Dívida de médio e longo prazo Dívida de curto prazo 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 19

2.2. EVOLUÇÃO DOS EMPRÉSTIMOS CURTO E MÉDIO E LONGO PRAZO MILHÕES 5 000 4 500 4 000 4 010 4 035 4 172 4 671 4 613 4 541 4 170 4 292 4 079 Empréstimos no final do ano 3 500 3 717 3 000 3 413 2 500 2 000 Amortizações de empréstimos 1 500 1 000 500 0 965 890 776 577 615 679 752 666 529 344 396 640 460 516 474 220 278 357 353 393 388 264 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Recurso a novos empréstimos Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 20

2.3. EVOLUÇÃO DO PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTOS 200 180 160 140 138 177 180 184 161 148 138 120 100 80 60 85 63 49 54 74 94 108 107 97 69 85 99 99 63 77 115 115 71 68 51 40 20 0 inferior a 30 dias entre 30 e 90 dias superior a 90 dias 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Fonte: DGAL Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 21

2.3. PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTOS 2016 1 400 1 200 1 290 - Portimão 1 233 Nazaré 51 >90 dias 1 000 1 052 Paços de Ferreira 1 079 Celorico da Beira 800 600 400 515 Reguengos de Monsaraz 200 0 Média Nacional: 78 dias 0 50 100 150 200 250 300 77 180 Fonte: DGAL Grandes Médios Pequenos Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 22

2.4. LIMITE DA DÍVIDA TOTAL LEI 73/2013 (ART. 52º) Limite da dívida total: a dívida total a 31/12 de cada ano não pode ultrapassar 1,5 vezes a média das receitas correntes cobradas nos 3 anos anteriores. Unidade: Milhões de euros 308 Municípios Açores Madeira Média das receitas correntes cobradas líquidas - 3 exercícios anteriores 2013 2014 2015 2016 2016 2016 5.678,2 5.715,1 5.904,8 6.222,2 132,6 147,2 Limite à dívida total (1,5 x média receitas correntes) (a) 8.517,4 8.572,6 8.857,2 9.333,2 198,9 220,7 Dívida total (Passivo Exigível - op. tesouraria) (b) 6.536,3 6.044,4 5.594,3 4.857,3 141,1 127,5 Índice de dívida total (b)/(a) 76,7% 70,5% 63,2% 52,0% 71,0% 57,7% Nº municípios que excederam o limite da dívida 81 69 45 33 2 0 Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 23

2.4. LIMITE DA DÍVIDA TOTAL LEI 73/2013 (ART. 52º) 600% 500% 568,0% Fornos de Algodres 400% 300% 326,8% Portimão 393,6% Cartaxo 396,3% - V. R. Sto. António 347,1% - V. Franca do campo 7 10 200% 16 100% 37 Média Nacional: 52% 238 0% 3,9% - Mealhada 3,9% - Pampilhosa da Serra 0 50 100 150 200 250 300 Grandes Médios Pequenos Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 24

2.5. EVOLUÇÃO DOS RESULTADOS MILHÕES 2 000 1 500 1 672 1 867 1 526 1 170 1 365 1 300 1 496 1 438 1 486 1 711 1 696 EBITDA 1 000 500 0-500 696 662 585 621 652 375 415 485 303 102 143 158 71-84 183 61 79 26-26 -16-97 -226 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Resultados Líquidos Resultados Operacionais Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 25

3. SETOR EMPRESARIAL LOCAL 3.1. Caracterização do SEL 3.2. Dissolução de Empresas Locais 3.3. Dívida global a pagar Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 26

3.1. CARACTERIZAÇÃO DO SEL Nacional 2012 2013 2014 2015 2016 Nº de municípios 308 308 308 308 308 Nº de municípios com empresas municipais 143 130 116 97 91 Nº de municípios com empresas intermunicipais 155 156 172 172 172 Nº de municípios com serviços municipalizados 29 28 26 27 27 Nº de empresas municipais 255 215 190 164 152 Nº de empresas intermunicipais 20 23 26 24 24 Nº de serviços municipalizados 28 28 25 25 25 Nº de empresas dissolvidas 9 36 33 25 11 Nº de empresas em processo de dissolução 2 38 40 28 22 Nº de empresas que deveriam ser dissolvidas (artigo 62º, Lei nº 50/2012) 108 35 17 13 10 Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 27

3.2. DISSOLUÇÃO DAS EMPRESAS LOCAIS 2016 ART.62º, LEI 50/2012 Aplicação do artigo 62º da Lei nº 50/2012 Incumprimento relativamente a 2014, 2015 e 2016 Dissolvidas ou em processo de dissolução - aplicação do art.62º alínea a) do n.º1 do art.º 62º (VPS / Custos totais < 50%) 4 18 alínea b) do n.º 1 do art.º 62º (Subsídios à Exploração / Receitas > 50%) 3 8 alínea c) do n.º 1 do art.º 62º (EBITDA < 0) 1 11 alínea d) do n.º 1 do art.º 62º (Resultado líquido < 0) 6 15 Total 10 27 Nota: Havendo empresas que se encontram em situações abrangidas por várias alíneas, não permite que os totais apresentados, neste quadro, correspondam à soma dos valores de posicionamentos nas 4 alíneas do diploma em apreço. Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 28

3.3. DÍVIDA GLOBAL MUNICÍPIOS, EMPRESAS E SERVIÇOS 2011-2016 MILHÕES 10 000 9 000 8 000 7 000 6 000 5 000 4 000 3 000 9 375 8 186 8 282 7 092 7 993 6 722 7 447 6 234 6 966 5 784 6 224 5 124 Dívida Global Municípios Setor Empresarial Local (174) 2 000 1 000 0 1 060 1 078 1 172 1 126 1 099 1 018 129 111 99 86 83 81 2011 2012 2013 2014 2015 2016 Serviços Municipalizados (25) Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 29

4. RANKING GLOBAL 4.1. Indicadores selecionados 4.2. 100 melhores municípios por Distrito 4.3. Pontuação por indicador dos melhores por dimensão 4.4. Pontuação por indicador dos 5 melhores da R.A Madeira Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 30

4.1. RANKING GLOBAL INDICADORES SELECIONADOS PELO ANUÁRIO N.º INDICADOR FÓRMULA FONTE 1 Índice Liquidez 2 Resultado Operacional deduzido de amortizações e provisões sobre os proveitos operacionais 3 Peso Passivo exigível no Ativo 4 5 Passivo por habitante Taxa de cobertura financeira da despesa realizada no exercício ORDEM DE PONTUAÇÃO Dívidas a receber c.p. + disponibilidades Balanço (Ativo) Dívidas a pagar curto prazo Balanço (Passivo) Maior rácio = 200 Proveitos operacionais (custos operacionais amortizações provisões) Demonstração de Resultados Maior rácio = 200 Proveitos Operacionais Dívidas a pagar (passivo exigível) Ativo Total - Bens de Domínio Público Dívidas totais (passivo exigível) N.º de habitantes Despesas comprometidas para o exercício Receitas liquidadas Balanço (Passivo) Balanço (Ativo) Balanço (passivo) Censos 2011 (INE) Controlo orçamental despesa Controlo orçamental receita 6 Prazo Médio de Pagamentos PMP a 31.12.2016 (n.º de dias) DGAL 7 Grau de execução do saldo efetivo 8 Índice de Dívida Total 9 Grau de execução da despesa relativamente aos compromissos assumidos 10 Impostos diretos por habitante Receitas efetivas liquidadas - Despesas efetivas comprometidas Receitas efetivas liquidadas Dívida Total (passivo exigível - operações de tesouraria) Média das receitas correntes nos últimos 3 anos Despesas Pagas + (depósitos e caixa operações de tesouraria) Despesas comprometidas para o exercício Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 31 Menor rácio = 200 Menor rácio = 200 Menor rácio = 200 PMP < 30 = 100 PMP 30 < 60 = 50 PMP 60 = 0 Controlo orçamental receita e despesa Maior rácio = 200 Controlo orçamental receita Balanço (passivo) Controlo orçamental receita Menor rácio = 200 Controlo orçamental da despesa, balanço e fluxos de caixa Maior rácio = 200 Controlo orçamental despesa IMI+IMT+IUC+ derrama Controlo orçamental receita N.º de habitantes Censos 2011 (INE) Maior rácio = 200 Pontuação máxima 1.900

4.2. RANKING GLOBAL 100 MELHORES POR DISTRITO Distrito/região Nº de municípios da lista dos 100 melhor Número de municípios classificados % de Grande Média Pequena municípios dimensão dimensão dimensão TOTAL Grande Média Pequena dimensão dimensão dimensão TOTAL Aveiro 1 15 3 19 1 6 2 9 47,4% Beja 0 2 12 14 0 0 2 2 14,3% Braga 4 5 5 14 2 3 0 5 35,7% Bragança 0 2 10 12 0 1 4 5 41,7% Castelo Branco 0 3 8 11 0 1 2 3 27,3% Coimbra 1 3 13 17 1 0 1 2 11,8% Évora 0 1 13 14 0 0 2 2 14,3% Faro 0 9 7 16 0 8 2 10 62,5% Guarda 0 2 12 14 0 0 3 3 21,4% Leiria 1 6 9 16 1 5 3 9 56,3% Lisboa 8 5 3 16 4 2 1 7 43,8% Portalegre 0 2 13 15 0 0 5 5 33,3% Porto 5 12 1 18 2 3 0 5 27,8% Santarém 0 11 10 21 0 3 3 6 28,6% Setúbal 3 6 4 13 1 1 1 3 23,1% Viana do Castelo 0 3 7 10 0 1 0 1 10,0% Vila Real 0 2 12 14 0 1 3 4 28,6% Viseu 0 3 21 24 0 2 6 8 33,3% R. A. Açores 0 4 15 19 0 0 7 7 36,8% R. A. Madeira 1 3 7 11 0 0 4 4 36,4% Total 24 99 185 308 12 37 51 100 32,5% Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 32

4.3. RANKING GLOBAL MUNICÍPIOS COM MAIOR PONTUAÇÃO EM 2016 Marinha Grande 1 704 Vila Velha de Ródão 1 610 Sintra 1 531 110% 100% 90% 80% 70% 99% 92% 88% 75% 67% 97% 95% 92% 99% 99% 97% 74% 74% 100% 100% 100% 95% 72% 98% 95% 93% 96% 93% 92% 95% 72% 60% 50% Índice Liquidez 53% Resultado Operacional deduzido de amortizações e provisões sobre os proveitos operacionais Peso Passivo exigível no Ativo Passivos por habitante 55% Taxa de cobertura financeira da despesa realizada no exercício Prazo Médio de Pagamentos 59% Grau de execução do saldo efetivo Indice de Dívida Total Grau de execução da despesa relativamente aos compromissos assumidos 65% Impostos diretos por habitante Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses - 2016 33

JOÃO CARVALHO jbccarvalho@gmail.com MARIA JOSÉ FERNANDES mjfernandes@ipca.pt PEDRO CAMÕES pedroc@eeg.uminho.pt SUSANA JORGE susjor@fe.uc.pt