APLICAÇÕES HIPERPRECOCES DE CLORETO DE MEPIQUAT NO ALGODOEIRO HERBÁCEO, CULTIVAR BRS 187 8H, EM CONDIÇÕES DE CASA DE VEGETAÇÃO.

Documentos relacionados
APLICAÇÕES HIPERPRECOCES DE CLORETO DE MEPIQUAT NO ALGODOEIRO HERBÁCEO, CULTIVAR BRS 187 8H, EM CONDIÇÕES DE CASA DE VEGETAÇÃO. IV

APLICAÇÃO HIPERPRECOCE DE CLORETO DE MEPIQUAT NO ALGODOEIRO HERBÁCEO, CULTIVAR BRS 187 8H, EM CONDIÇÕES DE CASA DE VEGETAÇÃO. I

CONTEÚDO DE AÇÚCARES E AMIDO EM FOLHAS DE MAMONEIRA ORIUNDAS DE SEMENTES TRATADAS COM CLORETO DE MEPIQUAT

EFEITO DO CLORETO DE MEPIQUAT NO CRESCIMENTO E NA PRODUÇAO DO ALGODOEIRO cv. RUBI

ADUBAÇÃO NITROGENADA E QUALIDADE DA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO E SEUS EFEITOS NA PRODUTIVIDADE E COMPONENTES DE PRODUÇÃO DO ALGODOEIRO HERBÁCEO *

EFEITO DE REGULADOR DE CRESCIMENTO SOBRE A GERMINAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INICIAL DO ALGODOEIRO

COMPORTAMENTO DO ALGODOEIRO BRS ARAÇÁ ORIGINADO DE SEMENTES TRATADAS COM CLORETO DE MEPIQUAT INTRODUÇÃO

EFEITO DE DIFERENTES SISTEMAS DE TRATAMENTO DE SEMENTES COM CLORETO DE MEPIQUAT, SOBRE O CRESCIMENTO DAS PLANTAS DE ALGODOEIRO

SELETIVIDADE DO HERBICIDA TRIFLOXYSULFURON SODIUM NA MAMONEIRA (RICINUS COMMUNIS L.) CULTIVAR BRS NORDESTINA

ALTERAÇÕES NA FISIOLOGIA E NA BIOQUÍMICA DO ALGODOEIRO HERBÁCEO COLORIDO MARROM E DE RAMOS CURTOS SUBMETIDOS AO ESTRESSE HÍDRICO

CRESCIMENTO INICIAL DE PINHÃO MANSO ORIUNDAS DE SEMENTES TRATADAS COM CLORETO DE MEPIQUAT

EFEITO DO HERBICIDA TRIFLOXYSULFURON SODIUM NA MAMONEIRA (RICINUS COMMUNIS L.) CULTIVAR BRS NORDESTINA

RESPOSTA DO ALGODOEIRO A CLORETO DE MEPIQUAT E CLORETO DE MEPIQUAT + CICLANILIDA (*)

AVALIAÇÃO DA FITOMASSA E COMPRIMENTO DAS RAÍZES DA MAMONEIRA BRS NORDESTINA INFLUENCIADOS PELA FERTILIZAÇÃO ORGÂNICA

INFLUÊNCIA DE DIFERENTES ARRANJOS DE PLANTAS EM CULTIVARES DE ALGODÃO HERBÁCEO NA REGIÃO AGRESTE DO ESTADO DE ALAGOAS

INFLUÊNCIA DE DOSES E TIPOS DE ADUBOS NO DESENVOLVIMENTO DA MAMONEIRA BRS NORDESTINA

FONTES ORGÂNICAS DE NUTRIENTES E SEUS EFEITOS NO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DA MAMONEIRA*

CRESCIMENTO INICIAL DE DUAS CULTIVARES DE MAMONA (Ricinus communis) EM DIFERENTES POPULAÇÕES

ÉPOCA CRÍTICA DE COMPETIÇÃO DE PLANTAS DANINHAS EM ALGODOEIRO COLORIDO SOB MANEJO ORGÂNICO

APLICAÇÃO DE CLORETO DE MEPIQUAT E ADUBAÇÃO NITROGENADA NO ALGODOEIRO HERBÁCEO IRRIGADO. II. CARACTERÍSTICAS TECNOLÓGICAS DA FIBRA 1

EFEITO DA TEMPERATURA NA RESPOSTA DO ALGODOEIRO AO CLORETO DE MEPIQUAT

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 664

EFEITOS ISOLADOS E CONJUNTOS DA MAMONEIRA (Ricinus communis L.), EM FUNÇÃO DE NITROGÊNIO E TEMPERATURA NOTURNA EM AMBIENTES DIFERENTES

FISIOLOGIA DO ALGODOEIRO HERBÁCEO SUBMETIDO À ADUBAÇÃO SILICATADA

INFLUENCIA DE DIFERENTES QUANTIDADES DE ÁGUA DE IRRIGAÇÃO E REGULADOR DE CRESCIMENTO NO RENDIMENTO DO ALGODOEIRO BRS 200 MARROM

LAVAGEM DE REGULADOR CRESCIMENTO EM FOLHAS DO ALGODOEIRO EM FUNÇÃO DE DOSES *

EFEITO DO ESPAÇAMENTO E DENSIDADE DE PLANTAS SOBRE O COMPORTAMENTO DO ALGODOEIRO (*)

ARRANJO DE PLANTAS PARA LINHAGENS E CULTIVAR DE ALGODOEIRO NO ESTADO DE GOIÁS

CARACTERÍSTICAS DE CRESCIMENTO DO ALGODOEIRO HERBÁCEO EM FUNÇÃO DE DIFERENTES MÉTODOS DE CONTROLE DE ERVAS DANINHAS E DO PREPARO DO SOLO

REGULADORES DE CRESCIMENTO E ADUBAÇÃO NITROGENADA EM VARIEDADES DE DIFERENTES PORTES DE ALGODOEIRO HERBÁCEO

DESENVOLVIMENTO DO ALGODÃO HERBÁCEO cv. BRS 201 SOB IRRIGAÇÃO NO CARIRI CEARENSE

CRESCIMENTO DO PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.) EM FUNÇÃO DE NÍVEIS DE ÁGUA E ADUBAÇÃO NITROGENADA

DESENVOLVIMENTO DO ALGODOEIRO SOB DOSES DE NITROGÊNIO NA PRESENÇA E AUSÊNCIA DE REGULADOR DE CRESCIMENTO

USO DE REGULADOR DE CRESCIMENTO NO TRATAMENTO DE SEMENTE DO ALGODOEIRO COM DIFERENTES MATERIAIS EM PRIMAVERA DO LESTE- MT

BIOMASSA DA PARTE AÉREA DO ALGODOEIRO DE FIBRA MARROM IRRIGADO COM ÁGUA RESIDUÁRIA TRATADA E ADUBAÇÃO NITROGENADA

ANÁLISE DO TECIDO VEGETAL DO PINHÃO MANSO, SUBMETIDOS A FONTES E DOSES DE FERTILIZANTES

PRODUÇÃO DO ALGODOEIRO HERBÁCEO ADUBADO COM ESCÓRIA SIDERÚRGICA

ALTURA DE PLANTAS E PRODUTIVIDADE DA DELTAOPAL SOB APLICAÇÃO DE CLORETO DE MEPIQUAT E DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO EM COBERTURA

ANÁLISE CLÁSSICA NÃO DESTRUTIVA DO CRESCIMENTO DO ALGODÃO HERBÁCEO cv. BRS 201 SOB IRRIGAÇÃO NO CARIRI CEARENSE

COMPORTAMENTO DO CRESCIMENTO E DO DESENVOLVIMENTO FOLIAR DE QUATRO GENÓTIPOS DE ALGODOEIRO SUBMETIDOS A DIFERENTES NÍVEIS DE RESTRIÇÃO HÍDRICA

INFLUÊNCIA DO ESTÁDIO DE MATURAÇÃO DA SEMENTE E DA PROFUNDIDADE DE SEMEADURA II: CRESCIMENTO VEGETATIVO

POPULAÇÃO DE PLANTAS NO CONSÓRCIO MAMONEIRA / CAUPI.

ESPAÇAMENTOS REDUZIDOS NA CULTURA DO ALGODOEIRO: EFEITOS SOBRE ALGUMAS CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS *

QUALIDADE DA FIBRA DE CULTIVARES DE ALGODOEIRO HERBÁCEO EM DIFERENTES NÍVEIS DE ADUBAÇÃO NITROGENADA NO AGRESTE DO ESTADO DE ALAGOAS

AGRONOMIC TRAITS OF BRS 201 HERBACEOUS COTTON IN DIFFERENT PLANT ARRANGEMENTS, WITH AND WITHOUT PLANT GROWTH REGULATOR

EFEITO DA DENSIDADE DE PLANTAS E MODO DE APLICAÇÃO DE REGULADOR DE CRESCIMENTO NO ALGODOEIRO IPR 95 EM CULTIVO ULTRA-ESTREITO

AVALIAÇÃO DO CONSÓRCIO ALGODÃO COLORIDO + FEIJÃO MACASSAR EM SISTEMA ORGÂNICO

CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM ALGODOEIRO IRRIGADO NO LITORAL DO RIO GRANDE DO NORTE

QUALIDADE DA FIBRA EM FUNÇÃO DE DIFERENTES FORMAS DE PLANTIO DA SEMENTE DE ALGODÃO LINTADA, DESLINTADA E DESLINTADA E TRATADA *

POPULAÇÃO DE PLANTAS NO CONSÓRCIO MAMONEIRA / MILHO.

EFICIÊNCIA COMPARATIVA DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA NO CRESCIMENTO E NA PRODUÇÃO DO ALGODOEIRO CULTIVADO NO MUNICÍPIO DE SALGADO DE SÃO FÉLIX - PB

EFEITOS DE DIFERENTES NÍVEIS DE ENCHARCAMENTO DO SOLO NO CRESCIMENTO DO ALGODOEIRO HERBÁCEO - PARTE 2

CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS EM CULTIVARES DE ALGODÃO HERBÁCEO SUBMETIDAS A DIFERENTES POPULAÇÕES DE PLANTAS. (*)

PERÍODO CRÍTICO DE COMPETIÇÃO DAS PLANTAS DANINHAS NA BRS ENERGIA EM DUAS DENSIDADES DE PLANTIO

CRESCIMENTO E RESPOSTA DE ALGODOEIRO ORIGINADO DE SEMENTES TRATADAS COM CLORETO DE MEPIQUAT E SUBMETIDO AO ESTRESSE HÍDRICO

ALOCAÇÃO DE FITOMASSA NA MAMONEIRA (RICINUS COMMUNIS L) EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO NITROGENADA E DA TEMPERATURA NOTURNA EM CÁMARA DE CRESCIMENTO

AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO INICIAL DE HÍBRIDOS DE MAMONEIRA COM SEMENTES SUBMETIDAS AO ENVELHECIMENTO ACELERADO

COMPORTAMENTO DE CULTIVARES DE ALGODOEIRO A APLICAÇÃO DE DIFERENTES DOSES DE CLORETO DE MEPIQUAT.

CRESCIMENTO INICIAL DA MAMONEIRA EM FUNÇÃO DA DENSIDADE DE PLANTAS DE Brachiaria decumbens*

EFEITO DA IRRIGAÇÃO COM ÁGUA RESIDUÁRIA E DA ADUBAÇÃO COM BIOSSÓLIDO NA ALTURA DO ALGODÃO COLORIDO (*)

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 1326

NIVEIS DE ÁGUA RESIDUÁRIA TRATADA DISPONÍVEL NO SOLO E NITROGÊNIO: EFEITO SOBRE A ALTURA DA PLANTA DO ALGODOEIRO DE FIBRA MARROM (*)

PRODUÇÃO DE MUDA DE MAMONEIRA EM SUSTRATOS CONTENDO DIFERENTES RESÍDUOS ORGÂNICOS E FERTILIZANTE MINERAL

COMPORTAMENTO DE PLANTAS DE ALGODÃO ORIGINADAS DE SEMENTES TRATADAS COM CLORETO DE MEPIQUAT E SUBMETIDAS AO ESTRESSE HÍDRICO A PARTIR DA EMERGÊNCIA

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 557


CULTIVO DO ALGODOEIRO EM SISTEMA ULTRA-ESTREITO: RESULTADOS DE PESQUISA

MANEJO DO ALGODOEIRO COM REGULADORES DE CRESCIMENTO

POPULAÇÃO DE PLANTAS, USO DE EFICIÊNCIA DA TERRA E ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE DO CONSÓRCIO MAMONEIRA / MILHO.

TOLERÂNCIA DA CULTURA DO PINHÃO MANSO AO ENCHARCAMENTO DO SOLO

IV Congresso Brasileiro de Mamona e I Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas, João Pessoa, PB 2010 Página 1047

PARTIÇÃO DE ASSIMILADOS EM ALGODOEIRO SEMIPERENE BRS MARROM SOB DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO E DOSES DE REGULADOR DE CRESCIMENTO.

FITOMASSA DE PLÂNTULAS DE ALGODOEIRO HERBÁCEO "BRS TOPÁZIO" SOB NÍVEIS DE CONDUTIVIDADE ELÉTRICA DA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO INTRODUÇÃO

ANÁLISE COMPARATIVA DA PRODUÇÃO DO ALGODOEIRO HERBÁCEO IRRIGADO COM ÁGUA RESIDUÁRIA E ÁGUA DE ABASTECIMENTO E ADUBAÇÃO NITROGENADA

INFLUÊNCIA DE FONTES E DOSES DE NITROGÊNIO SOBRE O CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DA MAMONEIRA.*

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAKER, S.H. Response of cotton to row patterns and plant populations. Agronomy Journal, Madison, 68:85-88, BRIDGE, R.

DESEMPENHO DE NOVOS GENÓTIPOS (LINHAGENS AVANÇADAS) DE ALGODOEIRO DE FIBRA LONGA EM REGIME DE IRRIGAÇÃO EM SOORETAMA, ESPÍRITO SANTO, BRASIL

RENDIMENTO E QUALIDADE DE FIBRA E FIO DO ALGODÃO COLORIDO BRS 200 CONSORCIADO COM FEIJÃO MACASSAR EM SISTEMA ORGÂNICO 1

EFFECT OF PLANTS ARRANGEMENTS AND GROWTH REGULATOR MEPIQUAT CHLORIDE IN THE YIELD AND RESISTANCE FIBER IN THE SERTÃO REGION OF ALAGOAS STATE

ADUBAÇÃO NITROGENADA EM COBERTURA E REGULADOR DE CRESCIMENTO NA CULTURA DO ALGODOEIRO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO

POPULAÇÃO DE PLANTAS E ÌNDICE DE USO DE EFICIÊNCIA DA TERRA NO CONSÓRCIO DO ALGODOEIRO SEMIPERENE/MILHO

COMPETIÇÃO DE PLANTAS DANINHAS E ADUBAÇÃO NITROGENADA NO CRESCIMENTO INICIAL DE DUAS CULTIVARES DE MAMONA (Ricinus communis)

POPULAÇÃO DE PLANTAS, USO DE EFICIÊNCIA DA TERRA E ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE DO CONSÓRCIO MAMONEIRA / SORGO

CONSUMO DE ÁGUA PELO ALGODOEIRO DE FIBRA MARROM SOB DOSES CRESCENTES DE NITROGÊNIO IRRIGADO COM ÁGUA RESIDUARIA URBANA TRATADA

ALTURA FINAL E PRODUTIVIDADE DO ALGODOEIRO HERBÁCEO SOB DIFERENTES DOSES DE REGULADOR DE CRESCIMENTO.

Uso da análise de crescimento não destrutiva como ferramenta para avaliação de cultivares

TRANSLOCAÇÃO DE BORO APLICADO NA FOLHA DE CULTIVARES DE ALGODOEIRO * INTRODUÇÃO

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES FORMAS DE PLANTIO DA SEMENTE DE ALGODÃO LINTADA, DESLINTADA E DESLINTADA E TRATADA *

INFLUÊNCIA DA POPULAÇÃO DE PLANTAS SOBRE A PRODUÇÃO E QUALIDADE DA FIBRA DO ALGODOEIRO EM DIFERENTES AMBIENTES

DESEMPENHO DE CULTIVARES E LINHAGENS DE ALGODOEIRO HERBÁCEO NO ESTADO DO CEARÁ *

EFEITO DA TORTA DE MAMONA SOBRE O CRESCIMENTO DA MAMONEIRA BRS 149 NORDESTINA.

CAPACIDADE GERAL E ESPECIFICA DE COMBINAÇÃO EM ALGODOEIRO HERBÁCEO

ADIÇÃO DE TORTA DE ALGODÃO A COMPOSIÇÃO DE DIFERENTES SUBSTRATOS PARA A PRODUÇÃO DE MAMONEIRA

QUALIDADE DA FIBRA EM FUNÇÃO DE DIFERENTES DOSES DE NITROGÊNIO E DO ESTRESSE HÍDRICO (*)

UTILIZAÇÃO DE CASCA, TORTA DE MAMONA E FOSFATO NATURAL NA FERTILIZAÇÃO DE PLANTAS DE MAMONEIRA. Souza Carvalho Júnior

ANÁLISE DE CRESCIMENTO DO ALGODOEIRO HERBÁCEO, CULTIVAR BRS 201

MODOS DE APLICAÇÃO DO CLORETO DE MEPIQUAT EM DUAS VARIEDADES DE ALGODOEIRO HERBÁCEO

EFEITOS DE DIFERENTES NÍVEIS DE ENCHARCAMENTO DO SOLO SOBRE O CRESCIMENTO DO ALGODOEIRO HERBÁCEO - PARTE 1

EFEITO DA APLICAÇÃO FRACIONADA DE NITROGÊNIO NOS COMPONENTES DE PRODUÇÃO DO ALGODOEIRO IRRIGADO

ANÁLISE DE CRESCIMENTO DO ALGODOEIRO COLORIDO BRS 200 MARROM EM FUNÇÃO DE DIFERENTES QUANTIDADES DE ÁGUA DE IRRIGAÇÃO E REGULADOR DE CRESCIMENTO

Transcrição:

APLICAÇÕES HIPERPRECOCES DE CLORETO DE MEPIQUAT NO ALGODOEIRO HERBÁCEO, CULTIVAR BRS 187 8H, EM CONDIÇÕES DE CASA DE VEGETAÇÃO. III. EFEITOS NO METABOLISMO E NA BIOQUÍMICA José Gomes de Souza 1, Napoleão Esberard de Macêdo Beltrão 2, José Wellington dos Santos 3, Gleibson Dionízio Cardoso 4. (1) Embrapa Algodão, Rua Osvaldo Cruz, 1143, Centenário, 58107-720 Campina Grande, PB, e-mail: gomes@cnpa.embrapa.br, (2) Embrapa Algodão, e-mail: nbeltrao@cnpa.embrapa.br, (3) Embrapa Algodão, e-mail: jwsantos@cnpa.embrapa.br, (4) Embrapa Algodão, e-mail: gleibson@cnpa.embrapa.br RESUMO Visando verificar os efeitos do cloreto de mepiquat (N,N- dimethylpiperidinium choride) em aplicações precoces, iniciadas aos 10 dias da emergência das plântulas, no algodoeiro herbáceo, cultivar BRS 187 8H, envolvendo o metabolismo de algumas substâncias estruturais e funcionais, um experimento foi conduzido em condições de casa-de-vegetação localizada na sede da Embrapa Algodão em Campina Grande, PB. Foram testadas seis épocas de aplicação do regulador de crescimento, sendo que cada uma tinha uma testemunha e o produto foi usado na dosagem de 50 g/ha do produto técnico. Verificou-se que as épocas de aplicações alteraram muito pouco os teores de proteínas e amido nas folhas e também a atividade da enzima nitrato redutase. As enzimas betaamilase e invertase tiveram as suas atividades aumentadas na presença do regulador de crescimento. O cloreto de mepiquat que é um produto anti-giberelina reduz e modula o crescimento do algodoeiro e uma das causas envolve as alterações no metabolismo dos carboidratos e proteínas estruturais e funcionais, como o caso da invertase e da nitrato redutase, chave no metabolismo do nitrogênio nas plantas, dependendo da época de aplicação do produto. INTRODUÇÃO O cloreto de mepiquat, modulador do crescimento vegetal, inibidor das giberelinas, promotores naturais do crescimento dos fitossistemas, vem sendo utilizado na cultura do algodoeiro herbáceo (Gossypium hirsutum L. raça latifolium Hucth.) há mais de 20 anos em todo mundo, especialmente nos países de maior nível tecnológico no cultivo desta malvácea. As dosagens e épocas de aplicação deste produto nesta cultura, representada por mais de 2500 cultivares atualmente em uso em todo mundo, já estão bem estudadas e definidas (Reddy et al. 1992, Kerby, 1985, Edmisten,1994, Guthrie et al. 1995, Silvertooth et al. 1999,Cook e Kennedy, 2000), porém há demanda dos produtores por possíveis aplicações hiperprecoces, como aos 10 dias da emergência das plântulas. As reações externas nas plantas também já estão bem documentadas, sendo as principais a redução da altura das plantas e do porte, redução dos ramos e da área foliar entre outras (Reddy et al.1992 e Hake et al 1991), bem como alguns reações internas, como fotossíntese, translocação de assimilados, açucares na seiva floemática e membranas celulares (Marur, 1998 e Oosterhuis et al. 1998). Recentemente tem havido demanda para aplicações mais precoces deste regulador do crescimento em algodão irrigado, porém não se tem informações das possíveis reações internas e externas das plantas, sendo o objetivo deste trabalho.se estudar as alterações no metabolismo das plantas quando submetidas a aplicações precoces e hiperprecoces do cloreto de mepiquat em plantas do algodoeiro, cultivar BRS 187 8H. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi estabelecido no ano de 2002, em condições de casa-de-vegetação pertencente a Embrapa Algodão, Campina Grande, Paraíba. Foram testados 12 tratamentos com quatro repetições e delineamento de blocos ao acaso, sendo a unidade experimental (parcela)

constituída por duas plantas colocadas em vaso de 15 litros de capacidade preenchidos com uma mistura de material de solo arenoso e esterco de curral na proporção de 10: 1, mais adubação com NPK. Utilizou-se a cultivar BRS 187 8H de algodão herbáceo. Os tratamentos envolveram várias épocas de aplicação do regulador de crescimento cloreto de mepiquat (N,N dimethylpiperidinium chloride) na dosagem de 50 g/ha, do produto técnico. Para cada época de aplicação, 10, 20, 30, 40, 50 e 60 dias após a emergência das plântulas teve-se uma testemunha sem o produto e as determinações foram realizadas sempre na quarta folha a partir do ápice da planta 15 dias depois da aplicação do regulador. Foram determinadas as atividades das enzimas invertase, redutase do nitrato e betaamilase, teor de amido, proteínas totais e açucares solúveis, seguindo os métodos citados por Souza et al. 2001. Os dados obtidos foram submetidos a ANOVA e a regressão. RESULTADOS E DISCUSSÃO Na Tabela 1 podem ser observados os resumos das análises das variâncias dos dados obtidos no experimento. No tocante aos períodos ou épocas de aplicação verificou-se que houve significâncias estatísticas para a maioria das variáveis computadas, em especial as atividades das enzimas chaves no metabolismo do nitrogênio, translocação e degradação de carboidratos. Considerando os contrastes simples verificou-se que para a enzima redutase do nitrato que localiza-se no citossol da célula somente houve significância estatística para a aplicação do regulador aos 40 dias (Tabela 2), com redução da atividade com o uso do regulador de crescimento da ordem de 16,4%. Na média de todas as épocas de aplicação não houve efeitos significativos para o uso do regulador considerando a retroreferida proteína funcional. Para o teor de proteínas nas folhas, também somente foi significativo para a época de 40 dias. A enzima beta-amilase na média geral foi mais ativa quando se usou o cloreto de mepiquat, com 46,87 contra 30,46 µg de glucose/cm 2 /AF (Tabela 3). No tocante a enzima invertase que transforma a sacarose em glucose e frutose, sendo o diholosídeo a forma de deslocamento de açucares pelo floema entre as fontes (folhas) e os drenos (frutos, raízes, caule etc), foi verificado que a aplicação hiperprecoce do cloreto de mepiquat (10 dias da emergência) aumentou a atividade desta enzima em mais de 15%. Neste particular, em termos de metabolismo dos açúcares Oosterhuis et al. (1998) verificaram que em condições de casa-de-vegetação a concentração de sacarose e de outros açucares foi reduzida na seiva floemática com o uso do cloreto de mepiquat. Na media dos tratamentos, contraste com e sem regulador, foi verificado que a atividade da invertase foi maior na presença do regulador. Na aplicação bem precoce, aos 10 dias da emergência das plântulas, foi verificado que o teor de amido (polímero de glucose) foi maior em 11% do que na testemunha e no geral não houve diferenças significativas. Quanto ao teor de açucares não se verificou diferenças significativas entre os tratamentos estudados. CONCLUSÕES O cloreto de mepiquat aplicado na dosagem de 50 g/ha, produto técnico, em diversas épocas de aplicação, de 10 em 10 dias da emergência das plântulas, até os 60 dias do mesmo evento, na media geral, contraste com e sem regulador do crescimento, não alterou a atividade da redutase do nitrato (exceto aos 40 dias que aumentou), nem os teores de amido e de açucares solúveis nas folhas; As enzimas beta-amilase e invertase tiveram, na média geral, contraste com e sem regulador de crescimento, aumento das suas atividades em relação ao não uso do produto; O teor de proteínas nas folhas foi incrementado com o regulador usado aos 40 dias da emergência das plântulas, porem a semelhança da atividade da redutase do nitrato não foi alterado nas demais épocas testadas Tabela 1. Resumo das Análises de Variâncias das variáveis, Atividade da redutase de nitrato

(µmoles de NO 2-.g -1.MF -1 ), Proteína solúvel (µg.prot.cm -2.AF -1 ), Atividade da beta amilase (µg. de glucose.cm -2.AF -1 ), Atividade da invertase (µg. de glucose.cm -2.AF -1 ), Amido na folha (µmoles de glucose.g -1.MS -1 ) e Açúcar na folha (µmoles de glucose.g -1.MS -1 ) em função da aplicação do cloreto de mepiquat. Campina Grande, PB. 2002. Quadrado Médio F.V. GL Redutase de nitrato Proteína solúvel Beta amilase Invertase Amido Açúcar Per. Aplicação 5 0,054** 1903,92 ns 3785,98** 128452,41** 37183,30** 703,74 ns Linear 1 0,185** 5908,29* 12916,72** 638781,05** 123748,75** 1,43 ns Quadrática 1 0,021 ns * 2027,30 ns 4188,96** 471,81 ns 948,54 ns 1198,41 ns Cúbica 1 0,042** 170,54 ns 389,50 ns 90,74 ns 303,64 ns 1049,50 ns Desv. Reg. 2 0,010** 706,74 717,36 1459,22 ns 30457,82 ns 634,67 ns Entre Test. 5 0,048** 2054,34 ns 1631,85** 111305,18** 25779,13** 967,99* G1 vs G2 1 0,00006 ns 7802,62** 4036,37** 10923,39* 3566,03 ns 911,82 ns Tratamentos (11) 0,046 2508,54 2829,59 109973,76 28943,48 842,77 Bloco 4 0,010 3373,79 335,23 2346,05 9344,11 585,98 Erro 44 0,007 1039,67 147,31 1977,52 3045,02 356,48 CV(%) - 15,43 11,48 31,38 18,91 16,28 16,14 G1= Tratamentos com aplicação (10, 20, 30, 40, 50, e 60) G2= Tratamentos com testemunhas (tt10, tt20, tt30, tt40, tt50, e tt60) * Significativo a 5% pelo teste F ** Significativo a 5% pelo teste F ns Não significativo (Teste F) Tabela 2. Resumo das Análises de Variâncias dos contrastes de interesse para variáveis, Atividade da redutase de nitrato (µmoles de NO 2-.g -1.MF -1 ), Proteína solúvel (µg.prot.cm -2.AF -1 ), Atividade da beta amilase (µg. de glucose.cm -2.AF -1 ), Atividade da invertase (µg. de glucose.cm -2.AF -1 ), Amido na folha (µmoles de glucose.g -1.MS -1 ) e Açúcar na folha (µmoles de glucose.g -1.MS -1 ) em função da aplicação do cloreto de mepiquat. Campina Grande, PB. 2002. Quadrado Médio Contrastes de interesse GL Redutase de nitrato Proteína solúvel Beta amilase Invertase Amido Açúcar ŷ1 = P10 vs tt10 1 0,019 ns 1751,39 ns 265,74 ns 13019,11* 17739,26* 347,86 ns ŷ2 = P20 vs tt20 1 0,021 ns 2993,25 ns 1446,97** 107,65 ns 0,055 ns 787,66 ns ŷ3 = P30 vs tt30 1 0,008 ns 551,16 ns 1641,22** 1062,34 ns 6160,32 ns 699,06 ns ŷ4 = P40 vs tt40 1 0,029* 6245,00* 3116,64 ns 30572,05** 7870,83 ns 1097,88 ns ŷ5 = P50 vs tt50 1 0,001 ns 115,74 ns 35,16 ns 687,74 ns 2,777 ns 25,79 ns ŷ6 = P60 vs tt60 1 0,001 ns 42,89 ns 0,97 ns 1365,16 ns 2,025 ns 742,35 ns ŷ7 = G1 vs G2 1 0,0006 ns 7802,62** 4036,37** 10923,39* 3566,029 ns 911,82 ns Erro 44 0,007 1039,67 147,31 1977,52 3045,02 356,48 * Significativo a 5% pelo teste F ** Significativo a 5% pelo teste F ns Não significativo (Teste F)

Tabela 3. Valores médio das variáveis, Atividade da redutase de nitrato (µmoles de NO 2-.g -1.MF -1 ), Proteína solúvel (µg.prot.cm -2.AF -1 ), Atividade da beta amilase (µg. de glucose.cm -2.AF -1 ), Atividade da invertase (µg. de glucose.cm -2.AF -1 ), Amido na folha (µmoles de glucose.g -1.MS -1 ) e Açúcar na folha (µmoles de glucose.g - 1.MS -1 ) em função da aplicação do cloreto de mepiquat. Campina Grande, PB. 2002. Variáveis Tratamento Redutase de nitrato Proteína solúvel Beta amilase Invertase Amido Açúcar 10 0,642 301,44 61,09 456,87 422,49 118,03 20 0,605 310,32 64,52 383,78 445,78 110,23 30 0,539 301,74 72,34 278,82 302,75 122,23 40 0,550 288,58 59,21 226,33 399,47 95,74 50 0,562 295,97 16,72 116,69 255,06 104,49 60 0,344 255,16 7,35 29,53 254,16 127,67 tt10 0,554 a 274,98 a 50,78 a 384,71 a 338,25 b 129,83 ab tt20 0,514 ab 275,72 a 40,47 ab 377,21 ab 445,65 a 127,98 ab tt30 0,598 a 286,89 a 46,72 ab 299,43 b 352,39 ab 138,95 a tt40 0,658 a 238,60 a 23,91 bc 115,75 c 343,36 ab 116,70 ab tt50 0,539 a 289,17 a 12,97 c 100,10 c 254,01 b 101,28 b tt60 0,368 b 251,02 a 7,97 c 52,90 c 253,26 b 110,44 ab G1 0,540 a 292,20 a 46,87 a 248,67 a 346,57 a 113,06 a G2 0,538 a 269,39 b 30,46 b 221,68 b 331,15 a 120,86 a REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS BILES, S.P.; COTHREN, J.T. Flowering and yield response of cotton to application of mepiquat chloride and PGR-IV. Crops Science, v. 41, p.1834-1837, 2000 COOK, D.R.; KENNEDY, C.W. Early flower bud loss and mepiquat chloride effects on cotton yield distribution. Crops Science, v. 40, p.1678-1684, 2000. EDMISTEN, K.L. The use of plant monitoring techniques as an aid determining mepiquat chloride rates in rain-fed cotton. In: CONSTABLE, G.A.; FORRESTER, N.W. (eds.). PROCEEDING OF THE WORLD COTTON RESEARCH CONFERENCE,1., Brisbane, Proceedings... Australia: CSIRO, 1994, p.25-28. GUTHRIE, D.; LANDIVAR, J.; MUNIER, D.; STICHLER, C.; WEIR, B. Pix application strategies. Memphis, TN, USA. National Cotton Council. Cotton physiology today, v.6, n.4, 4p. 1995. HAKE, K.; KERBY, T.; McCARTY, W.; O NEAL, D.; SUPAK, J. Physiology of pix.memphis, TN, USA. National Cotton Council. Cotton physiology today, v.2, n.6., p 4, 1991. KERBY,T.A. Cotton response to mepiquat chloride. Agronomy Journal, v.15, p.515-518, 1895. MARUR, C.J. Fotossíntese e translocação de carboidratos em algodoeiros submetidos à déficit hídrico após a aplicação de cloreto de mepiquat. Revista brasileira de fisiologia vegetal, v.10, n.1, p.59-645, 1998. OOSTERHUIS, D.; ZHAO, D.; MURPHY, B. Physiological and responses of cotton to mepplus and mepiquat chloride. In: PROCEEDINGS BELTWIDE COTTON CONFERENCES, 1998. San Diego, CA, USA. Proceedings... National Cotton Council. v.2, p.1422-1424, 1998. REDDY, V.R.; TRENT, A; ACOCK, B. Mepiquat chloride and irrigation versus cotton growth and development. Agronomy Journal, v.84, p.930-933, 1992. SILVERTOOTH, J.C.; EDMISTEN, K.L.; McCARTY, W.H. Production pratices. In: SMITH, C.W.; COTHREN, J.T. (eds.). Cotton: origen, histoty, technology, and production. New York, USA. John Wiley & Sons, Inc. 1999. p.451-488. SOUZA, J.G. de; BELTRÃO, N.E. de M.; SANTOS, J.W. dos. Fisiologia e produtividade do algodoeiro em solo encharcado na fase de plântula. Pesquisa agropecuária brasileira, v.36, n.3, p.425-430,

2001.