MAPA II Vias metabólicas degradativas

Documentos relacionados
MAPA II Vias metabólicas degradativas

MAPA II Vias metabólicas degradativas

Degradação de Triacilgliceróis. Gordura: forma de reserva presente em todas as células; principal componente dos adipócitos

Utilização de glicose pelas células. A glicólise é a via metabólica mais conservada nos sistemas biológicos

GLICONEOGÊNESE ou NEOGLICOGÊNESE

METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS - GLICÓLISE

PRINCIPAIS VIAS METABÓLICAS

Profª Eleonora Slide de aula. Metabolismo de Carboidratos

METABOLISMO DO GLICOGÊNIO

MAPA II POLISSACARÍDIOS PROTEÍNAS LIPÍDIOS GLICOSE AMINOÁCIDOS ÁCIDOS GRAXOS. Leu Ile Lys Phe. Gly Ala Ser Cys. Fosfoenolpiruvato (3) Piruvato (3)

Glória Braz GLICÓLISE

QBQ 0204 Bioquímica. Carlos Hotta. Glicólise 13/05/17

Metabolismo de Glicídeos

Corpos cetônicos. Quais são? A partir de qual composto se formam? Como se formam? Quando se formam? Efeitos de corpos cetônicos elevados?

Corpos cetônicos e Biossíntese de Triacilglicerois

BIOSSÍNTESE DE ÁCIDOS GRAXOS E TRIACILGLICERÓIS. Bianca Zingales IQ-USP

MANUAL DA DISCIPLINA DE BIOQUÍMICA CURSO DE FISIOTERAPIA

Glicólise. Professora Liza Felicori

METABOLISMO. Estudo das reações químicas que ocorrem nos organismos

Oxidação parcial o que acontece com o piruvato?

CICLO DE KREBS. Bianca Zingales IQ-USP

5/4/2011. Metabolismo. Vias Metabólicas. Séries de reações consecutivas catalisadas enzimaticamente, que produzem produtos específicos (metabólitos).

Aula Neoglicogênese Gliconeogênese

Dividido em: Anabolismo Catabolismo

Metabolismo e oxidação de carboidratos: Glicólise

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica Metabólica. Rotas Metabólicas. Prof. Raimundo Júnior M.Sc.

Ciclo do Ácido Cítrico ou Ciclo de Krebs ou Ciclo dos Ácidos Tricarboxílicos

Revisão do Metabolismo da Glicose

Profª Eleonora Slide de aula. Metabolismo de Carboidratos

MÓDULO 2 - METABOLISMO. Bianca Zingales IQ-USP

Abaixo estão notas de aula Sugiro visualizar o vídeo disposto neste link:

Metabolismo de Carboidratos

Oxidação parcial o que acontece com o piruvato?

12/11/2015. Disciplina: Bioquímica Prof. Dr. Vagne Oliveira

Metabolismo de Glicídeos Primeira parte

17/3/2014. Metabolismo Microbiano. Definição FUNÇÕES ESPECÍFICAS

Metabolismo de Carboidratos. Profa.Dra. Leticia Labriola Abril 2011

- Hidrólise das ligações glicosídicas mediada por glicosidades

Aula de Bioquímica II SQM Glicólise

Aula de Bioquímica II. Glicólise e Fermentação

Funções do Metabolismo

O Observatório de Educação em Direitos Humanos / Unesp (SP) está iniciando uma campanha educativa em defesa da "democracia".

Gliconeogênese. Gliconeogênese. Órgãos e gliconeogênese. Fontes de Glicose. Gliconeogênese. Gliconeogênese Metabolismo dos aminoácidos Ciclo da Uréia

Glicólise. Monica Montero Lomeli Sylvia Alquéres

LIPÍDEOS e MEMBRANAS

Tecnologia de Cultivo de Microrganismos. Aula 2 Metabolismo energético microbiano. Profa. Ana Paula Veeck

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

Objetivos: Introdução. Introdução 27/02/2018. Trauma automobilístco. Hiperglicemia Plasmática

MÓDULO 2 - METABOLISMO. Bianca Zingales IQ-USP

Universidade Federal do Pampa Campus Itaqui Bioquímica GLICÓLISE AERÓBICA. Ciclo de Krebs e Fosforilação Oxidativa. Profa.

Aulas Multimídias Santa Cecília Profª Renata Coelho Disciplina: Biologia Série: 9º ano EF

BIOQUÍMICA GERAL. Fotossíntese. Respiração. Prof. Dr. Franciscleudo B Costa UATA/CCTA/UFCG. Aula 11. Glicólise FUNÇÕES ESPECÍFICAS.

Pode ser polimerizada, estocada, transportada e liberada rapidamente quando o organismo precisa de energia ou para compor estruturas especiais

Organelas Transdutoras de Energia: Mitocôndria - Respiração

O que são as duas reações abaixo?

Universidade Federal do Pampa Campus Itaqui Bioquímica GLICONEOGÊNESE. Profa. Dra. Marina Prigol

Glicogênio, amido e sacarose

Metabolismo de Carboidratos

ESTUDO DIRIGIDO E CASOS CLINICOS METABOLISMO CARBOIDRATOS PROF. ROBERTO N. SILVA MCBI: INTRODUÇÃO AO METABOLISMO

Metabolismo de Glicídios

Saccharomyces cerevisiae

Introdução ao Metabolismo. Profª Eleonora Slide de aula

Conversão de energia Mitocôndria - Respiração

AULA 7 Respiração Mitocondrial nos vegetais

Cérebro e hemácias utilizam a glicose como fonte exclusiva de energia. Cerca de 75% da oxidadação da glicose / dia é feita pelo cérebro (adulto).

Acetil CoA e Ciclo de Krebs. Prof. Henning Ulrich

Via das pentoses-fosfato

Hoje iremos conhecer o ciclo de Krebs e qual a sua importância no metabolismo aeróbio. Acompanhe!

Semana 12 Respiração Celular

BIOQUIMICA DA NUTRIÇÃO INTRODUÇAO AO METABOLISMO ESTUDO DOS CARBOIDRATOS Parte 2. Andréa Fernanda Lopes

Doenças Metabólicas. Revisão Bioquímica. Bruna Mion

Cadeia de transporte de elétrons e fosforilação oxidativa

Resumo esquemático da glicólise

UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ ÁREA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FISIOTERAPIA CIÊNCIAS MORFOLÓGICAS II

Introdução ao Metabolismo. Deborah Schechtman

Ciclo de Krebs ou Ciclo do ácido cítrico. Prof. Liza Felicori

A energética celular:

Metabolismo energético das células

Química e Bio Química Aplicada METABOLISMO ENZIMOLOGIA. Metabolismo Energético Respiração Celular e Fermentação

aaa Bento Gonçalves/RS 1

Introdução ao Metabolismo Microbiano

METABOLISMO ENERGÉTICO. BIOLOGIA 9º ano Profª Renata Coelho Rodrigues

Biossíntese e degradação de glicogênio. Integração entre o controle da glicólise e da glicogenólise em diferentes tipos celulares

Faculdade de Tecnologia de Araçatuba. Curso Superior de Tecnologia em Bioenergia Sucroalcooleira

CADEIA DE TRANSPORTE DE ELÉTRONS E FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA COMO AS CÉLULAS SINTETIZAM ATP

A energética celular:

1. Produção de Acetil-CoA. 2. Oxidação de Acetil-CoA. 3. Transferência de elétrons e fosforilação oxidativa

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. Respiração celular e fermentação Parte 1. Professor: Alex Santos

Biologia. Respiração Celular. Professor Enrico Blota.

BE066 - Fisiologia do Exercício BE066 Fisiologia do Exercício. Bioenergética. Sergio Gregorio da Silva, PhD

METABOLISMO ENERGÉTICO

Metabolismo e vias metabólicas

Profª Eleonora Slide de aula. Introdução ao Metabolismo

Respiração Celular - Fisiologia Vegetal 2016/2

Organelas e suas funções. A energética celular:

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Bioquímica Metabólica ENZIMAS

Introdução e apresentação geral do metabolismo da glicose

Dividido em: Anabolismo Catabolismo

26/05/2017. Destinos do Piruvato na Célula. Respiração Celular X Combustão. Respiração Celular

LCB 311 Fisiologia Vegetal (ESALQ/USP) RESPIRAÇÃO. Prof. Ricardo Kluge

Transcrição:

GLIÓLISE

MAPA II Vias metabólicas degradativas PLISSAARÍDIS PRTEÍNAS LIPÍDIS GLISE AMINÁIDS ÁIDS GRAXS Glicólise Fosfoenolpiruvato (3) Asp Gly Ala Ser ys Leu Ile Lys Phe Glu Piruvato (3) 2 Acetil-oA (2) 2 2 xaloacetato (4) itrato (6) Malato (4) iclo de Krebs Isocitrato (6) Fumarato (4) a etoglutarato (5) 2 Succinato (4) 2

GLIÓLISE Definição: É a via metabólica na qual UMA molécula de GLISE (6) é degradada em DUAS moléculas de PIRUVAT (3). Na glicólise são sintetizadas DUAS moléculas de ATP e produzidas DUAS moléculas de NADH (forma reduzida). A Glicólise ocorre no itoplasma de todas as células (itossol). A glicólise ocorre sem necessidade de xigênio (catabolismo anaeróbico). A glicose pode vir da alimentação, da degradação do glicogênio da reserva intracelular ou de outros componentes intracelulares.

Resumo 1 GLISE (REDUZIDA 2 PIRUVAT (XIDAD) E ATABLISM oenzimas oxidadas (2NAD + ) Elétrons e Prótons oenzimas reduzidas (2NADH) E 2ADP + 2 Pi 2ATP

H 2 H H H H H ATP Glicose ( 6 ) Visão Geral da Glicólise (ver estrutura dos compostos no Módulo 2) Lactato H NAD+ H 3 H ADP NADH Glicose 6-fosfato Piruvato Frutose 6-fosfato ATP H 3 ATP ADP Fosfoenolpiruvato ADP 2x 2 x Frutose 1,6 bisfosfato H H H 2 H 2NAD+ P P 2NADH H H P H 2 P ADP ATP 2-Fosfoglicerato 3-Fosfoglicerato Gliceraldeído 3-fosfato ( 3 ) 1,3 Bisfosfoglicerato P = P 3 2-

Ativação da Glicose Em algumas vias do atabolismo, antes da macromolécula ser degradada, ela precisa ser ATIVADA. No processo de ativação há gasto de ATP. Em duas etapas de ativação da glicólise há gasto de DUAS moléculas de ATP No fim da glicólise, há síntese de 4 moléculas de ATP Saldo = Rendimento líquido = 2 moléculas de ATP por molécula de Glicose.

http://www.science.smith.edu/departments/biology/bio231/glycolysis.html

Etapa 1- Ativação (G6P) Enzima: Hexoquinase (HK)

Etapa 2- Isomerização c Fosfohexose isomerase Notar que a Glicose (6, piranose) é convertida em Frutose (6, furanose)

Etapa 3- Nova ativação F1,6P Enzima: Fosfofrutoquinase (PFK) (Regulação!!!)

Etapa 4- livagem da F1,6P G3P DAP Enzima: Aldolase

Etapa 5 Isomerização Dihidroxiacetona Fosfato DAP Isomerase Gliceraldeído-3-Fosfato G3P Resultado: 2 moles de Gliceraldeído-3-Fosfato formado por mol de Glicose

TUD EM DBR DAQUI PARA FRENTE!!! Até este ponto não foi extraída nenhuma energia da Glicose. Duas moléculas de ATP foram gastas para ativar os compostos. Etapa 6 onversão de G3P em 1,3-Bisfosfoglicerato Gliceraldeído-3-Fosfato 1,3-Bisfosfoglicerato

Nota: Em condições anaeróbicas NAD+ deve ser suprido Geração de 2 NADH

TUD EM DBR DAQUI PARA FRENTE!!! Ver estruturas no Módulo 2. Gliceraldeído-3-Fosfato 1,3-Bisfosfoglicerato 3-Fosfoglicerato 2-Fosfoglicerato Fosfoenolpiruvato Piruvatoquinase (PK) Piruvato

Reação final da Glicólise Enzima: Piruvatoquinase (PK)

1 H 2 H H H H H ATP Glicose ( 6 ) 1Glicose Glicólise Lactato H H 3 H 2 Piruvato, 2ATP, 2NADH NAD+ 1 Glicose ADP 6-fosfato 2 NADH Piruvato 1 1 2 Frutose 6-fosfato Frutose 1,6 bisfosfato 2 x H H H 2 H NAD+ P 2 P Gliceraldeído 3-fosfato ( 3 ) ATP ADP 2 2 NADH 2 H H P H 2 P 1,3 Bisfosfoglicerato 2 ADP 2 2 2 ATP ATP ADP H 3 Fosfoenolpiruvato 1 2-Fosfoglicerato 3-Fosfoglicerato P = P 3 2-2 2 2

Ativação: gasto de ATP 2 ATP 2 ADP GLISE (6) FRUTSE 1,6 difosfato (6) 2 Gliceraldeído-3-Fosfato (3) Produção de ATP 4 ADP 4 ATP 2 PIRUVAT (3) Saldo: DUAS moléculas de ATP

Hexoquinase (HK) Fosfofrutoquinase (PFK) Aldolase Passos irreversíveis Participação de ATP/ADP Redução de NAD + Piruvatoquinase (PK) Enzimas Importantes!

ESTRUTURA D NAD + NAD + (forma oxidada) Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo _ - P - -H 2 H H + N H NH 2 Nicotinamida (Vitamina B3) Ribose N NH 2 N Adenina N N Uma dieta deficiente em vitamina B3 provoca glossite, dermatite, perda de peso, diarréia, depressão e demência (pelagra) _ - P - -H 2 H H NAD + Ribose

ESTRUTURA D NADH H H NH 2 _ - P - -H 2 H N H Nicotinamida (Vitamina B3) Ribose N NH 2 N Adenina N N _ - P - -H 2 Ribose H H NADH

Nas reações de óxido-redução nas quais participa NAD ocorre a remoção de DIS átomos de hidrogênio (H. ) do substrato. ada átomo de H tem (2H + e 2e - ) Substrato reduzido Substrato oxidado + 2H + + 2e - NAD + (oxidado) + 2H + + 2e - NADH (reduzido) + H + Dois elétrons e um próton vão para a coenzima (anel da nicotinamida) e um próton vai para o meio celular NAD + (oxidado) NADH (reduzido) H + + N NH 2 + 2H + + 2 e - H N H NH 2 + H+ NAD + / NADH + H +

Nota: utros monossacarídios (frutose, galactose, etc.) também são degradados por este conjunto de reações, dando duas moléculas de PIRUVAT

Doçura relativa s açúcares conferem sabor doce aos alimentos. A sensação de doçura é sentida na extremidade anterior da língua (sal e acidez sentidos nas laterais e amargo no fundo da língua). Alguns açúcares como a ß-D-manose são amargos. A doçura relativa é uma propriedade intrínseca e subjetiva. oncentrações mínimas para serem detectados: sacarose 0,01 M (0,3%), glicose 0,037 M (0,07%) e frutose 0,012 M (0,2%). Substance Sweetness rating Frutose 1.16 Mais doce! Sacarose 1.00 Glicose 0.64 Galactose 0.67 D-manose 0.59 Lactose 0.38

Destinos do Piruvato formado na Glicólise PLISSAARÍDIS PRTEÍNAS LIPÍDIS GLISE AMINÁIDS ÁIDS GRAXS Asp Gly Leu Glu Ala Ile Fosfoenolpiruvato (3) Ser Lys ys Phe Piruvato (3) 2 Acetil-oA (2) 2 2 xaloacetato (4) itrato (6) Malato (4) Fumarato (4) iclo de Krebs a Isocitrato (6) 2 etoglutarato (5) Lactato Succinato (4) 2 Etanol

Destinos do Piruvato Em situação de Aerobiose (Disponibilidade de xigênio) Piruvato Acetil-oA atabolismo xaloacetato Síntese de alguns AA A formação de Acetil-oA e a síntese de AA serão vistas em aulas futuras

Piruvato Aerobiose Acetil-oA Quando há suprimento de 2 suficiente, o piruvato formado na glicólise é transformado predominantemente em Acetil-oA (próxima aula), sendo totalmente oxidado a 2 e H 2. NADH formado na glicólise é oxidado a NAD + na mitocôndria pelo xigênio, com formação de H 2

Destinos do Piruvato Em situação de Anaerobiose Piruvato Lactato Leveduras Etanol

Anaerobiose Piruvato Lactato Quando não há suprimento de 2 suficiente, o piruvato formado na glicólise é transformado em Lactato, que se acumula na célula Nesta reação o NADH formado na glicólise é convertido a NAD + A oxidação do NADH garante que a glicólise continue a ocorrer, resultando na formação de ATP em anaerobiose.

Formação de Lactato (músculo) Piruvato + NADH + H + Lactato + NAD + Enzima: Lactato desidrogenase Notar a oxidação do NADH formado na glicólise!!!

Em anaerobiose, se não houver a oxidação de NADH, a glicólise para. Lactato + NAD +

onclusão No esforço físico intenso ocorre o acúmulo de lactato nos músculos Em qual atividade haveria maior produção de lactato no músculo: prova de 400m (1,5 minutos) ou maratona (2 horas)?

lactato produzido no músculo vai sendo liberado para a circulação. lactato é captado pelo fígado e lá sofre a reação inversa. Lactato + NAD + Piruvato + NADH + H + Enzima: lactato desidrogenase

Algumas leveduras transformam piruvato em ETANL (Fermentação alcoólica) Piruvato (3) 2 Anaerobiose NADH NAD + Acetaldeído (2) Enzima: Álcool desidrogenase Etanol (2) Bebidas alcoólicas Notar que aqui também há oxidação de NADH

Homem não sintetiza etanol, mas degrada o etanol ingerido nas bebidas alcoólicas (vinho, cerveja, whisky, etc) etanol ingerido vai para a circulação e é prontamente absorvido pelas células. No FÍGAD, o etanol é convertido em Acetil-oA (precursor de gordura ver nas próximas aulas) Por isto, etanol engorda!!! Em quantidades elevadas pode dar cirrose hepática, câncer do fígado, etc!!!

REGULAÇÃ DA VIA GLILÍTIA Enzima chave: FSFFRUTQUINASE (PFK) Moduladores alostéricos

REGULAÇÃ DA VIA GLILÍTIA Na glicólise há produção de 2 moles de ATP por mol de Glicose. Na célula, a concentração dos nucleotídios ATP, ADP e AMP está em equilíbrio. Quando a concentração de ATP é elevada, a concentração de ADP e AMP é baixa, e vice-versa ATP ADP AMP Quando na célula há bastante ATP, a via glicolítica é INIBIDA. Acumula-se glicose-6p, que será armazenada sob forma de glicogênio (polímero de glicose - próximas aulas).

Fosfofrutoquinase (PFK) Frutose-6-fosfato + ATP Frutose-1,6-bisfosfato + ADP PFK é uma enzima alostérica (Tetrâmero) Sítio ativo F6P e ATP Sítio alostérico Modulador positivo - AMP Sítio alostérico Modulador negativo - ATP Quando há muito ATP na célula, o ATP liga-se ao sítio alostérico (negativo) e inibe a atividade da PFK. A velocidade da glicólise diminui muito.

Quando o ATP é utilizado pela célula para realizar trabalho, o ATP é hidrolisado a ADP e este em AMP ATP ADP + Pi ADP AMP + Pi omo resultado: a concentração de ATP diminui e o ATP se desliga do sítio alostérico negativo a concentração de AMP aumenta e AMP liga-se ao sítio alostérico positivo. - A via glicolítica volta a funcionar ATP ATP AMP AMP ATP se desliga AMP se liga