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[notificada com o número C(2017) 2200] (Apenas faz fé o texto na língua inglesa)

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Proposta de DECISÃO DO CONSELHO

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Transcrição:

PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Documento de sessão 22.11.2012 B7-0000/2012 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO apresentada na sequência de uma declaração da Comissão nos termos do artigo 110.º, n.º 2, do Regimento sobre o Relatório de Acompanhamento de 2012 relativo à Sérvia (2012/0000(RSP)) Jelko Kacin em nome da Comissão dos Assuntos Externos RE\920179.doc PE500.458v01-00 Unida na diversidade

B7-0000/2012 Resolução do Parlamento Europeu sobre o Relatório de Acompanhamento de 2012 relativo à Sérvia (2012/0000(RSP)) O Parlamento Europeu, Tendo em conta as Conclusões do Conselho Europeu de 2 de março de 2012, Tendo em conta o Acordo de Estabilização e de Associação (AEA) entre as Comunidades Europeias e os seus Estados-Membros e a República da Sérvia, que o Parlamento Europeu aprovou em 19 de janeiro de 2011 e que se encontra na fase final do processo de ratificação pelos Estados-Membros, bem como o Acordo Provisório sobre Comércio e Matérias Conexas entre a Comunidade Europeia e a República da Sérvia, que entrou em vigor em 1 de fevereiro de 2010, e o Regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo a certos procedimentos para a aplicação do Acordo de Estabilização e de Associação CE/Sérvia: procedimentos de aplicação do Acordo e do Acordo Provisório, Tendo em conta a Decisão 2008/213/CE do Conselho, de 18 de fevereiro de 2008, relativa aos princípios, prioridades e condições previstos na Parceria Europeia com a Sérvia e que revoga a Decisão 2006/56/CE 1, Tendo em conta as Conclusões do Conselho "Assuntos Gerais" de 28 de fevereiro de 2012, Tendo em conta as Conclusões do Conselho de 25 de outubro de 2010, em que a Comissão é convidada a preparar o seu parecer sobre o pedido de adesão da Sérvia à União Europeia, bem como as Conclusões do Conselho de 5 de dezembro de 2011 e as Conclusões do Conselho Europeu de 9 de dezembro de 2011, Tendo em conta o Parecer da Comissão de 12 de outubro de 2011 sobre o pedido de adesão da Sérvia à União Europeia (SEC(2011)1208) e a Comunicação da Comissão de 12 de outubro de 2011 intitulada "Estratégia de Alargamento e Principais Desafios para 2011-2012" (COM(2011)0666), Tendo em conta o Relatório de Acompanhamento de 2012 relativo à Sérvia (SWD(2012) 333), elaborado pela Comissão, de 10 de outubro de 2012, Tendo em conta a Comunicação da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho, de 10 de outubro de 2012, intitulada Estratégia de Alargamento e Principais Desafios para 2013-2012 (COM(2012)600), Tendo em conta a Resolução 1244 (1999) do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Parecer Consultivo do TIJ, de 22 de julho de 2010, sobre a questão da conformidade da Declaração Unilateral de Independência do Kosovo com o Direito internacional, e a Resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 9 de setembro de 2010, em que se 1 JO L 80 de 19.3.2008, p. 46. PE500.458v01-00 2/6 RE\920179.doc

reconhece o teor do parecer e se congratula com a disponibilidade da UE para facilitar o diálogo entre Belgrado e Pristina 1, Tendo em conta a Declaração Conjunta da 6.ª Assembleia Interparlamentar UE-Sérvia, de 27 e 28 de setembro de 2012, Tendo em conta o acordo UE-Sérvia em matéria de readmissão, de 8 de novembro de 2007 2, e o Regulamento (CE) n.º 1244/2009 do Conselho, de 30 de novembro de 2009, que altera o Regulamento (CE) n.º 539/2001, que fixa a lista dos países terceiros cujos nacionais estão sujeitos à obrigação de visto para transporem as fronteiras externas e a lista dos países terceiros cujos nacionais estão isentos dessa obrigação 3, Tendo em conta o terceiro relatório da Comissão sobre o acompanhamento da pós-liberalização dos vistos para os países dos Balcãs Ocidentais em conformidade com a Declaração da Comissão de 8 de novembro de 2010 (COM(2012) 472 final), de 28 de agosto de 2012, Tendo em conta a Decisão 2011/361/PESC do Conselho, de 20 de dezembro de 2010, relativa à assinatura e celebração do acordo entre a União Europeia e a República da Sérvia que estabelece um quadro para a participação da República da Sérvia em operações da União Europeia no domínio da gestão de crises 4, Tendo em conta o Relatório final, de 19 de setembro de 2012, da Missão de Observação Eleitoral Limitada OSCE/ODIHR, que observou as eleições legislativas e presidenciais na Sérvia, de 6 e 20 de maio, Tendo em conta o Relatório Anual, de 1 de agosto de 2012, do Presidente do Tribunal Penal Internacional para a ex-jugoslávia (TPIJ), apresentado na Assembleia Geral das Nações Unidas, em 15 de outubro de 2012, Tendo em conta as suas resoluções anteriores, Tendo em conta o artigo 110.º, n.º 2, do seu Regimento, A. Considerando que, em 1 de março de 2012, o Conselho Europeu concedeu à Sérvia o estatuto de país candidato; B. Considerando que apenas um Estado-Membro da UE ainda não ratificou o Processo de Estabilização e Associação UE-Sérvia; C. Considerando que o novo Governo sérvio afirmou o seu compromisso de continuar a prosseguir a integração europeia; 1. Congratula-se com a forma como decorreram as eleições legislativas, locais e presidenciais antecipadas, realizadas em maio de 2012, que de acordo com a 1 2 3 4 A/RES/64/298. JO L 334 de 19.12.2007, p. 46. JO L 336 de 18.12.2009, p. 1. JO L 163 de 23.6.2011, p. 1. RE\920179.doc 3/6 PE500.458v01-00

OSCE/ODIHR se caracterizaram pelo respeito dos direitos e liberdades fundamentais; saúda o compromisso do novo Governo de prosseguir o percurso de integração europeia e salienta a necessidade de adotar reformas; 2. Insta o Conselho a definir uma data para o início das negociações de adesão com a Sérvia, com a maior brevidade possível, na condição de que as principais prioridades sejam satisfatoriamente cumpridas e que o processo de reformas prossiga; 3. Saúda os progressos efetuados pela Sérvia no sentido de cumprir os critérios políticos de Copenhaga, como reconhece o relatório de acompanhamento de 2012 da Comissão Europeia; recorda que os novos progressos no processo de integração europeia dependem da continuação da via das reformas; salienta que a aplicação é crucial; 4. Manifesta preocupação sobre as alterações da legislação relativa ao Banco Central, que fragilizam a sua independência, e sobre a liberdade genérica das instituições estatais face a influências indevidas exercidas pelo poder executivo do Governo; destaca que os critérios políticos de Copenhaga incluem a independência das instituições estatais; 5. Congratula-se com a cooperação da Sérvia com o TPIJ e com o facto de todos os suspeitos de crimes de guerra terem sido entregues ao Tribunal da Haia; partilha os repetidos apelos do Procurador-Geral do TPIJ para que se realizem inquéritos exaustivos e se instaurem processos a pessoas envolvidas em redes de apoio que possibilitaram aos fugitivos permanecer livres durante tanto tempo, nomeadamente nos serviços de segurança militares e civis; 6. Saúda o restabelecimento do Diálogo Belgrado-Pristina a alto nível e o compromisso expresso pelo novo Governo sérvio; apela à plena aplicação dos acordos celebrados até ao momento por ambas as partes; considera que é necessário incluir a questão das pessoas desaparecidas nos diálogos ao mais elevado nível político; 7. Manifesta satisfação pelo compromisso do Governo em resolver as lacunas da reforma do sistema judiciário, nomeadamente assegurando que o quadro jurídico não permita margem para influências políticas indevidas, abordando o poder parlamentar para nomear juízes e procuradores e a participação direta de funcionários políticos nos trabalhos do Superior Judicial e do Conselho do Ministério Público; salienta a importância de adotar critérios de avaliação claros e transparentes para a nomeação de juízes e procuradores que garantam a respetiva independência e profissionalismo; 8. Regista os esforços do novo Governo para abordar as preocupações manifestadas pelo Parlamento Europeu relativamente ao apelo à revisão imediata do artigo 359.º do Código Penal; realça a necessidade de resolver o problema do congelamento de bens que acompanhou a detenção de pessoas com base no artigo 359.º e que agravou a situação da economia sérvia; 9. Saúda o compromisso do Governo de combater a corrupção e o crime organizado; destaca que a vontade política constitui um elemento crucial para o sucesso dos inquéritos a casos de corrupção com elevada notoriedade, incluindo as 24 privatizações controversas, e espera que o papel especial e pró-ativo do Primeiro Vice-Primeiro-Ministro, neste PE500.458v01-00 4/6 RE\920179.doc

domínio, dê frutos; apela às autoridades para que apliquem plenamente a legislação sobre o financiamento dos partidos políticos que deve assegurar transparência e estar conforme às normas da UE; 10. Recorda que os meios de comunicação social vigorosos, profissionais e independentes constituem um elemento essencial de um sistema democrático; apela às autoridades para que garantam a liberdade dos meios de comunicação social, nomeadamente através da abordagem da violência e das ameaças persistentes contra jornalistas, da resolução dos casos de jornalistas assassinados que datam das décadas de 1990 e 2000, da garantia de independência dos meios de comunicação social face às pressões políticas e proporcionando-lhes um ambiente seguro para realizarem a sua função, da resolução da questão da concentração da propriedade dos meios de comunicação social; salienta a necessidade de acelerar a aplicação da Estratégia para os Meios de Comunicação Social, adotada em outubro de 2011 e os planos de ação que a acompanham; insta os jornalistas a respeitarem o código deontológico; 11. Realça a importância do combate à discriminação, sob todas as formas e dirigida contra todos os grupos vulneráveis; insta as autoridades a alinharem rapidamente a legislação contra a discriminação com o acervo e a elaborarem um registo dos processos e das condenações finais para delitos deste tipo; 12. Condena a decisão do Governo de proibir a marcha do "orgulho gay" que deveria realizar-se a 6 de outubro de 2012; 13. Congratula-se com a boa situação, em termos genéricos, das minorias nacionais, étnicas e culturais na Sérvia; exorta as autoridades a melhorarem a aplicação da legislação relativa à proteção das minorias, nomeadamente no que respeita à representação equitativa das minorias na administração pública, nos tribunais e na polícia, à informação e educação em línguas das minorias, incluindo o fornecimento de todos os manuais escolares necessários; 14. Regista algumas melhorias na situação da população cigana e as medidas tomadas para aumentar a sua inclusão social; manifesta preocupação sobre a discriminação, exclusão social e elevado desemprego persistentes, nomeadamente entre as mulheres ciganas; 15. Saúda o progresso das reformas do sistema de assistência à infância e a contínua aplicação da legislação em matéria de proteção social, de 2011; manifesta preocupação sobre o número crescente de crianças em instituições e, em particular, sobre a lenta diminuição no número de crianças com deficiência colocadas em instituições; 16. Reafirma o seu apoio profundo à liberalização de vistos para países dos Balcãs Ocidentais; apela à Sérvia e aos Estados-Membros da UE mais afetados para que combatam, em conjunto, o problema dos falsos requerentes de asilo; 17. Salienta o papel central da sociedade civil no reforço e na consolidação dos processos políticos democráticos no país; 18. Reitera a importância fulcral da cooperação regional e das relações de boa vizinhança para o sucesso do processo de integração europeia dos países dos Balcãs Ocidentais; saúda o trabalho realizado em matéria de reconciliação e destaca que a Sérvia deve continuar a RE\920179.doc 5/6 PE500.458v01-00

desempenhar um papel ativo e construtivo na região; 19. Frisa que nenhum agente público deve negar os crimes de guerra e as violações de direitos humanos ocorridos durante os conflitos da década de 1990, na ex-jugoslávia; 20. Congratula-se com a visita oficial do Primeiro-Ministro Ivica Dačić à Bósnia e Herzegovina e com o apoio oficial à integridade territorial e à soberania deste país; 21. Acolhe favoravelmente a melhoria das relações entre a Croácia e a Sérvia; insta as autoridades de ambos os países a desenvolverem mais esforços no sentido de resolver a questão das pessoas desaparecidas; 22. Acolhe favoravelmente a melhoria das relações entre o Montenegro e a Sérvia; apela a uma coordenação mais estreita entre os respetivos governos sobre as reformas relacionadas com a UE, em particular para abordar os desafios partilhados no domínio do Estado de direito; incentiva ambos os governos a intensificarem os seus esforços para encontrar uma solução para as questões pendentes relativas às fronteiras; 23. Saúda o acordo alcançado entre a Sérvia e a Macedónia sobre a livre circulação de cidadãos, além dos acordos já assinados pela Sérvia; 24. Encoraja as autoridades a adotarem medidas para estabelecer uma economia de mercado plenamente operacional; recorda que a existência de monopólios estatais e privados prejudica gravemente a transição para uma economia de mercado aberto e apela ao Governo para que adote medidas para os abolir; salienta a importância de reduzir a burocracia; 25. Insta as autoridades a que atuem rapidamente de forma a criar condições para um verdadeiro diálogo social; chama a atenção para as deficiências da legislação do trabalho que não foi colocada em consonância com o acervo; 26. Encarrega o seu Presidente de transmitir a presente resolução ao Conselho, à Comissão e ao Governo e Parlamento da Sérvia. PE500.458v01-00 6/6 RE\920179.doc