17604/12 LL/eg 1 DG C 2A

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1 CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 11 de dezembro de /12 ELARG 133 COWEB 209 RESULTADOS DOS TRABALHOS de: Conselho dos Assuntos Gerais data: 11 de dezembro de 2012 n.º doc. ant.: 17482/1/12 REV 1 ELARG 130 COWEB 208 n.º doc. Com.: 14853/12 ELARG 100 COWEB 157 Assunto: ALARGAMENTO E PROCESSO DE ESTABILIZAÇÃO E DE ASSOCIAÇÃO Conclusões do Conselho Junto se envia, à atenção da delegações, as conclusões do Conselho sobre o alargamento e o Processo de Estabilização e de Associação, adotadas pelo Conselho em 11 de dezembro de /12 LL/eg 1 DG C 2A PT

2 ANEXO CONSELHO DOS ASSUNTOS GERAIS CONCLUSÕES DO CONSELHO SOBRE O ALARGAMENTO E O PROCESSO DE ESTABILIZAÇÃO E DE ASSOCIAÇÃO ESTRATÉGIA DE ALARGAMENTO 1. Em sintonia com o consenso renovado em torno do alargamento aprovado pelo Conselho Europeu de 14 e 15 de dezembro de 2006 e com as conclusões do Conselho de 5 de dezembro de 2011, o Conselho saúda a comunicação da Comissão de 10 de outubro de 2012 intitulada "Estratégia de alargamento e principais desafios para ", os relatórios intercalares sobre a Turquia, a Islândia, o Montenegro, a antiga República jugoslava da Macedónia, a Sérvia, a Albânia e a Bósnia-Herzegovina, bem como o relatório global de acompanhamento sobre o grau de preparação da Croácia para a adesão à UE e regista o estudo de viabilidade para um Acordo de Estabilização e de Associação com o Kosovo *, e toma nota das respetivas conclusões e recomendações. * Esta denominação não prejudica as posições relativas ao estatuto, e está conforme com a Resolução 1244/99 do CSNU e com o parecer do TIJ sobre a declaração de independência do Kosovo /12 LL/eg 2

3 2. O alargamento continua a ser uma política fundamental da União Europeia. Num momento em que a União Europeia enfrenta importantes desafios, o processo de alargamento continua a reforçar a paz, a democracia e a estabilidade na Europa e permite que a UE esteja em melhores condições para abordar os grandes desafios mundiais e prosseguir os seus interesses estratégicos. A perspetiva de adesão impulsiona reformas económicas e políticas, transformando sociedades, consolidando o Estado de direito e criando novas oportunidades para os cidadãos e as empresas nos países europeus que queiram fazer parte do projeto de uma união cada vez mais estreita entre os povos da Europa, assente em valores partilhados. A adesão da Croácia em 1 de julho de 2013, sob reserva da conclusão das formalidades de ratificação, bem como o início das negociações de adesão com o Montenegro e ainda a concessão do estatuto de candidato à Sérvia são prova evidente de que, uma vez reunidas as condições, a UE respeita os seus compromissos, e reforçam o processo de reconciliação na região dos Balcãs Ocidentais, demonstrando o efeito de transformação e estabilização do processo de alargamento tanto em benefício da UE como da região no seu todo. 3. O Conselho recorda o consenso renovado em torno do alargamento e reitera a importância da sua implementação coerente, que assenta na consolidação de compromissos, numa condicionalidade justa e rigorosa e numa melhor comunicação, em conjugação com a capacidade da UE, em todas as suas dimensões, para integrar novos membros, sendo cada país avaliado com base nos seus méritos próprios. Para manter a dinâmica da reforma nos países em causa e o apoio das populações dos Estados-Membros ao processo de alargamento, é necessária uma política de alargamento credível. O Conselho continua firmemente empenhado em levar por diante o processo de alargamento com base nos princípios e conclusões acordados /12 LL/eg 3

4 4. O reforço do Estado de direito e da governação democrática é crucial para que os países do alargamento se aproximem da UE e venham a assumir plenamente as obrigações decorrentes da adesão. O Conselho regista com satisfação que a nova abordagem para as negociações respeitantes aos capítulos consagrados ao poder judicial e aos direitos fundamentais, bem como à justiça, liberdade e segurança, resultante da experiência das anteriores negociações de adesão, colocou as questões relativas ao Estado de direito, nomeadamente a luta contra a criminalidade organizada e a corrupção, no centro da política de alargamento da UE. A nova abordagem prevê que as questões acima mencionadas sejam tratadas logo no início do processo de alargamento, e reitera a necessidade de apresentar balanços sólidos em matéria de execução das reformas ao longo do processo de negociação, a fim de garantir a realização de reformas sustentáveis e duradouras. O Conselho recorda que a nova abordagem prevê medidas de incentivo e apoio aos países candidatos, bem como medidas corretivas, se for caso disso. Deverá ser assegurado um equilíbrio global no avanço das negociações em todos os capítulos. O Conselho congratula-se com o facto de a nova abordagem ter sido aplicada no Quadro de Negociação com o Montenegro, estabelecendo igualmente as bases para futuros processos de negociação. Manifesta a sua satisfação pelo facto de o Estado de direito estar agora firmemente alicerçado no cerne do processo de adesão. O Conselho congratula-se também com a cooperação com a Europol neste domínio, bem como com a interação mais estreita com os Estados-Membros, e saúda a intenção que a Comissão manifestou no sentido de reforçar as suas avaliações e de apresentar relatório ao Conselho sobre a criminalidade organizada em cada um dos países dos Balcãs Ocidentais, com base nos contributos específicos preparados pela Europol /12 LL/eg 4

5 5. O Conselho recorda que, em vários países do alargamento, continuam a ser motivo de especial preocupação os problemas que afetam a liberdade de expressão, incluindo a ingerência política nos meios de comunicação social, pelo que convida a Comissão a acompanhar de perto a evolução da situação. O Conselho saúda a intenção da Comissão no sentido de dar prioridade a essas questões no processo de adesão, designadamente na conferência "Speak up!" com representantes dos meios de comunicação e da sociedade civil dos Balcãs Ocidentais e da Turquia, que deverá ter lugar no primeiro semestre de O Conselho sublinha a importância de proteger e garantir o pleno gozo de toda a gama de direitos humanos, incluindo os direitos das pessoas pertencentes a minorias, sem distinções quanto à orientação sexual e à identidade de género das pessoas, incluindo o direito à liberdade de reunião, expressão e associação, e a importância de promover uma cultura de tolerância. Além disso, deverão ser prosseguidos os trabalhos destinados a melhorar o processo de inclusão social e económica dos grupos vulneráveis, nomeadamente das populações ciganas, especialmente através do quadro da UE para as estratégias nacionais de integração dos ciganos. 6. Os países do alargamento estão também afetados pela crise económica e financeira mundial, que tem sublinhado a interdependência das economias nacionais, tanto no interior como no exterior da UE. A este respeito, o Conselho salienta a importância do reforço da recuperação económica, bem como o empenhamento da UE em continuar a ajudar esses países, fornecendo-lhes aconselhamento estratégico e assistência financeira. Um maior esforço no sentido da realização de reformas estruturais, da consolidação orçamental e de reformas relacionadas com a UE, nomeadamente a adesão à estratégia Europa 2020, deverá acelerar tal recuperação e crescimento e ajudar estes países a prepararem-se para os novos procedimentos de supervisão na União Económica e Monetária. À luz das alterações consideráveis que estão em curso na governação económica da UE e do já elevado grau de integração económica dos países do alargamento com a UE, a União continuará a informar e a associar esses países à evolução da governação económica da UE. O Conselho saúda a intenção da Comissão de adaptar gradualmente a supervisão económica dos países do alargamento. O Conselho saúda igualmente a iniciativa da Comissão de utilizar o quadro de investimento para os Balcãs Ocidentais para ajudar a preparar e apoiar os investimentos na região /12 LL/eg 5

6 7. O Conselho reitera que a cooperação regional e as relações de boa vizinhança continuam a ser elementos essenciais do processo de alargamento. Contribuem para a prosperidade, a estabilidade, a reconciliação e para um clima propício à resolução das questões bilaterais em aberto e da herança do passado. O Conselho incentiva todas as partes interessadas a abordarem o mais rapidamente possível as questões bilaterais, que estão fora da esfera de competências da UE e/ou das obrigações contratuais para com a UE, num espírito construtivo, tendo em conta os interesses e valores globais da UE. 8. O Conselho toma nota dos trabalhos em curso sobre um novo Instrumento de Assistência de Pré-Adesão (IPA), que constituirá o novo quadro para a concessão da assistência de pré- -adesão ao abrigo do quadro financeiro plurianual para Partilha do objetivo da Comissão tendente a reforçar o elo entre a assistência financeira e as prioridades políticas para cada país do alargamento, reforçando nomeadamente as instituições democráticas e o Estado de direito, bem como a boa governação, e colocando mais a tónica no desenvolvimento socioeconómico. O Conselho considera que este novo Instrumento deverá, inter alia, aumentar a flexibilidade e simplificar os procedimentos, assegurando simultaneamente a visibilidade, a prestação de contas e a total transparência das ações empreendidas, o reforço da apropriação, bem como um maior impacto e melhores resultados. Há que reforçar o papel da sociedade civil tanto nos programas executados através de organismos públicos, como nos que beneficiam diretamente da assistência da UE. Croácia 9. O Conselho regista com agrado o processo de ratificação do Tratado de Adesão que está em curso e espera acolher a Croácia como membro da União a partir de 1 de julho de 2013, sob reserva da conclusão com êxito das formalidades de ratificação pelos Estados-Membros. 10. O Conselho saúda o relatório global de acompanhamento sobre o grau de preparação da Croácia para a adesão à UE e os quadros de acompanhamento conexos que a Comissão apresentou, e toma nota das conclusões dele constantes /12 LL/eg 6

7 11. O Conselho examinou exaustivamente o relatório e os quadros de acompanhamento, e regista com agrado que a Croácia continuou a progredir na adoção e aplicação da legislação da UE, está a completar o seu alinhamento pelo acervo e alcançou resultados substanciais numa série de domínios. É essencial que a Croácia concentre os seus esforços nas dez questões-chave destacadas pela Comissão, nos domínios da política de concorrência, do poder judicial e direitos fundamentais, e ainda da justiça, liberdade e segurança. Ao mesmo tempo, o Conselho observa que a Croácia assumiu ainda durante as negociações de adesão uma série de compromissos nestes e noutros capítulos, em que é necessário prosseguir ou intensificar os esforços. Em consonância com o artigo 36.º do Tratado de Adesão e com as conclusões relevantes do Conselho Europeu, o Conselho reitera a importância que atribui ao acompanhamento estrito do respeito, por parte da Croácia, de todos os compromissos assumidos no âmbito das negociações de adesão, nomeadamente daqueles que têm ainda de ser respeitados antes da adesão. A este respeito, o Conselho aprova as recomendações específicas constantes do relatório da Comissão e insta a Croácia a responder sem demora às preocupações suscitadas a fim de garantir a boa conclusão dos seus preparativos e permitir assim que o relatório final de acompanhamento sobre os preparativos da Croácia, que a Comissão deverá apresentar na primavera de 2013, em consonância com as disposições do Tratado de Adesão, reflita essa situação. 12. O Conselho recorda o compromisso assumido pela Croácia no sentido de as questões bilaterais não deverem entravar o processo de adesão dos países candidatos. Espera-se que a Croácia continue a desempenhar um papel ativo na cooperação regional nos Balcãs Ocidentais. Tendo presente a importância das relações de boa vizinhança e da aplicação dos acordos internacionais juridicamente vinculativos, o Conselho incentiva a Croácia a continuar a dar resposta a todas as questões bilaterais e regionais ainda em aberto, incluindo as questões de sucessão, com base nos progressos realizados até à data. São ainda necessários esforços suplementares para combater a impunidade por crimes de guerra mediante o tratamento imparcial dos processos pendentes e a prossecução da plena cooperação com o Tribunal Penal Internacional para a ex-jugoslávia /12 LL/eg 7

8 Turquia 13. O Conselho reitera a importância que atribui às relações da UE com a Turquia. A Turquia é um país candidato e um parceiro fundamental para a União Europeia, devido ao dinamismo da sua economia e à sua situação estratégica. A relação UE-Turquia poderá desenvolver todo o seu potencial se as negociações de adesão forem ativas e credíveis e respeitarem os compromissos da UE e as condições estabelecidas, para além de todas as outras dimensões da relação UE-Turquia abordadas nas presentes conclusões. É do interesse de ambas as Partes dinamizar rapidamente as negociações de adesão, garantindo que a UE continue a ser a referência para a Turquia em matéria de reformas. A Turquia poderá acelerar o ritmo das negociações fazendo progressos no cumprimento dos marcos de referência, satisfazendo os requisitos do Quadro de Negociação e respeitando as suas obrigações contratuais para com a UE. 14. O Conselho regista com satisfação as medidas tomadas pela Comissão e pela Turquia no sentido da implementação da agenda positiva, em sintonia com o Quadro de Negociação e as conclusões relevantes do Conselho Europeu e do Conselho. Saúda o êxito dos trabalhos relativos à implementação da agenda positiva, incluindo o lançamento de grupos de trabalho técnicos tendo em vista promover, designadamente, o alinhamento pelo acervo da UE, e recorda que esta iniciativa, que abrange uma grande variedade de domínios de interesse comum, deverá apoiar o processo de negociação /12 LL/eg 8

9 15. O Conselho reconhece o importante papel regional da Turquia e a sua participação ativa no tocante à sua vizinhança alargada e saúda a intensificação do diálogo político regular entre a UE e a Turquia. A este respeito, o Conselho continua empenhado em reforçar ainda mais o diálogo político que tem vindo a ser mantido entre a UE e a Turquia em questões de política externa de interesse comum, tais como os desenvolvimentos no Norte de África, a crise na Síria e o Médio Oriente, o Golfo, os Balcãs Ocidentais, o Afeganistão/Paquistão, o Sul do Cáucaso e o Corno de África. O Conselho reconhece o papel da Turquia na Síria, em especial no que respeita ao apoio prestado aos sírios que atravessam a fronteira para fugir à violência. Em consonância com os princípios estabelecidos no Quadro de Negociação, o Conselho continua a incentivar a Turquia a desenvolver a sua política externa em complementaridade e em coordenação com a UE, e a alinhar-se progressivamente pelas políticas e posições da UE. 16. O Conselho recorda que a economia dinâmica da Turquia contribui para a prosperidade de todo o continente europeu. Com a sua estreita ligação à UE no domínio do comércio e do investimento, a Turquia continua a ser um valioso elemento da competitividade da Europa. 17. O Conselho toma boa nota do empenhamento da Turquia na agenda de reformas políticas. Incentiva vivamente os trabalhos da Turquia relativos a uma nova Constituição, bem como o processo amplamente democrático e participativo lançado para esse efeito, que continuará a ser essencial para a obtenção de resultados positivos. A reforma constitucional deverá constituir um enquadramento útil para vários esforços de reformas importantes, designadamente no que diz respeito à questão curda. O Conselho reitera ainda que, muito embora as reformas constitucionais constituam um passo importante na boa direção, continua a ser crucial a sua implementação em consonância com as normas europeias /12 LL/eg 9

10 18. O Conselho saúda uma série de importantes desenvolvimentos no domínio da democracia e do Estado de direito, tais como a criação de um Provedor de Justiça e de uma instituição nacional para os direitos humanos, as medidas tomadas no domínio dos direitos das mulheres e da igualdade de género, a adoção do terceiro pacote de reforma judicial, e ainda o controlo civil das forças de segurança. Paralelamente, o Conselho regista com crescente preocupação a ausência de progressos significativos no cumprimento integral dos critérios políticos. Com base nos progressos legislativos recentes, o Conselho exorta a Turquia a continuar a promover o respeito pelos direitos e liberdades fundamentais, tanto de direito como de facto, especialmente no domínio da liberdade de expressão, e a redobrar esforços no sentido da execução de todos os acórdãos do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. As restrições de facto impostas à liberdade dos meios de comunicação social, designadamente o grande número de ações em justiça contra escritores, jornalistas, universitários e defensores dos direitos humanos, o encerramento frequente de sítios Internet, e ainda a aplicação generalizada da legislação sobre o terrorismo e a criminalidade organizada continuam a ser motivo de grande preocupação a que é necessário dar resposta de forma eficaz. Continua a revestir-se de especial importância garantir a independência, a imparcialidade e a eficiência do poder judicial. A este respeito, o Conselho regista com satisfação o compromisso do Governo turco no sentido de apresentar rapidamente o quarto pacote de reforma judicial, que deverá tratar todos os grandes problemas que continuam a afetar o exercício dos direitos e liberdades fundamentais. São ainda necessários mais esforços sustentados para satisfazer plenamente os critérios de Copenhaga, nomeadamente no que se refere à liberdade de religião, aos direitos de propriedade, aos direitos dos sindicatos, aos direitos das pessoas pertencentes a minorias, aos direitos das mulheres e das crianças, à luta contra a discriminação e à igualdade de género, bem como à luta contra a tortura e os maus tratos. 19. O Conselho reitera com a máxima firmeza a sua condenação de todos os atos de terrorismo perpetrados em território turco, e manifesta a sua total solidariedade para com a Turquia. O Conselho recorda que o PKK figura na lista das organizações terroristas estabelecida pela UE. O Conselho continua a disponibilizar todo o seu apoio à Turquia e saúda o diálogo ativo que é mantido entre a UE e a Turquia na área do antiterrorismo. A luta contra o terrorismo, que tem de ser conduzida tendo devidamente em conta os direitos humanos, as liberdades fundamentais e o direito internacional, preservando simultaneamente a paz e a estabilidade a nível regional, é uma das áreas incluídas na agenda positiva. Esta cooperação será ainda reforçada com a adoção pela Turquia de legislação aplicável ao financiamento do terrorismo bem como à proteção de dados pessoais /12 LL/eg 10

11 20. A UE atribui a maior importância ao acordo de readmissão e à sua plena e efetiva implementação e aguarda com expectativa a sua assinatura, paralelamente à abertura do diálogo sobre a liberalização dos vistos entre a Comissão Europeia e as autoridades turcas. Entretanto, e recordando que a Turquia é um dos principais países de trânsito e um dos países de origem da imigração ilegal para a UE, continua a ser prioritária a aplicação adequada dos acordos bilaterais de readmissão já existentes e das disposições em matéria de readmissão constantes de acordos similares. Nas suas conclusões de 21 de junho de 2012, o Conselho convidou a Comissão a estabelecer um quadro alargado de diálogo e cooperação entre a UE e a Turquia, por forma a cobrir todos os domínios de ação em matéria de Justiça e Assuntos Internos e, paralelamente à assinatura do acordo de readmissão entre a Turquia e a UE, a tomar medidas no sentido da liberalização de vistos numa perspetiva gradual e de longo prazo. A UE preparou esse diálogo alargado e elaborou um roteiro para o efeito, cujos progressos assentarão numa abordagem baseada no desempenho e dependerão da implementação efetiva e coerente desses requisitos por parte da Turquia face à UE e aos seus Estados-Membros. Tais requisitos deverão em especial incluir, no respeito pelas obrigações internacionais, a plena e efetiva implementação do acordo de readmissão face a todos os Estados-Membros, bem como a cooperação efetiva no domínio da JAI com todos os Estados- -Membros, uma melhor gestão dos fluxos migratórios mistos em todas as suas fronteiras, especialmente nas fronteiras com a UE, e um maior alinhamento pelo acervo da UE, especialmente no que diz respeito à política de vistos e aos Estados terceiros cujos nacionais constituam uma fonte significativa dos fluxos migratórios mistos para a UE, bem como a reciprocidade e ainda a sua legislação em matéria de asilo /12 LL/eg 11

12 21. Em consonância com o Quadro de Negociação e com anteriores conclusões do Conselho Europeu e do Conselho, o Conselho reitera a necessidade de a Turquia se empenhar inequivocamente nas relações de boa vizinhança e na resolução pacífica dos diferendos, nos termos da Carta das Nações Unidas, recorrendo, se necessário, ao Tribunal Internacional de Justiça. A União manifesta uma vez mais a sua profunda preocupação neste contexto, e insta a Turquia a evitar qualquer tipo de ameaça ou ação dirigida contra um Estado-Membro, ou qualquer fonte de fricção ou ação suscetível de prejudicar as relações de boa vizinhança e a resolução pacífica dos diferendos. Além disso, a UE salienta uma vez mais todos os direitos soberanos dos Estados-Membros da UE, que incluem, nomeadamente, a celebração de acordos bilaterais, bem como a exploração e o aproveitamento dos seus recursos naturais nos termos do acervo da UE e do direito internacional, nomeadamente a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar. 22. Recordando as suas conclusões de 11 de dezembro de 2006 e a Declaração de 21 de setembro de 2005, o Conselho lamenta profundamente que, apesar dos repetidos apelos, a Turquia continue a recusar-se a cumprir a sua obrigação de implementar na íntegra e de forma não discriminatória o Protocolo Adicional ao Acordo de Associação para com todos os Estados- -Membros, o que poderia conferir um impulso significativo ao processo de negociação. Caso continue a não haver progressos nesta matéria, o Conselho irá manter as medidas que tem aplicado desde 2006, o que continuará a afetar o progresso global das negociações. Além disso, lamentavelmente, a Turquia ainda não efetuou progressos no sentido da necessária normalização das suas relações com a República de Chipre. O Conselho convida a Comissão a continuar a acompanhar de perto todas as questões abrangidas pela declaração da Comunidade Europeia e dos seus Estados-Membros, de 21 de setembro de 2005, e a dar expressamente conta das mesmas no seu próximo relatório anual. Nesta base, o Conselho vai continuar a acompanhar de perto e a analisar os progressos realizados, nos termos das suas conclusões de 11 de dezembro de 2006 e de 14 de dezembro de O Conselho reitera o seu apelo à realização de progressos imediatos /12 LL/eg 12

13 23. Tal como sublinhado no Quadro de Negociação, o Conselho espera igualmente que a Turquia apoie ativamente as negociações em curso tendo em vista uma resolução justa, abrangente e viável do problema de Chipre no âmbito das Nações Unidas, nos termos das resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e em consonância com os princípios em que se fundamenta a União. É crucial o empenhamento e o contributo concreto da Turquia para essa resolução abrangente. 24. O Conselho lamenta profundamente o congelamento por parte da Turquia das suas relações com a Presidência da UE no segundo semestre de 2012, as declarações feitas pela Turquia a esse respeito, bem como o não alinhamento com as posições e declarações da UE nas instâncias internacionais. Recordando as Conclusões do Conselho Europeu de 9 de dezembro de 2011, o Conselho salienta que a Presidência do Conselho da UE está prevista no Tratado da União Europeia e apela ao respeito integral do papel por ela desempenhado. Islândia 25. O Conselho saúda os progressos notórios registados nas negociações de adesão ao longo do último ano e observa que o ritmo das negociações continua a refletir o adiantado estado de alinhamento da Islândia resultante da sua adesão ao Espaço Económico Europeu (EEE) e a Schengen, bem como da qualidade da sua administração pública. O Conselho observa que as negociações estão agora a entrar numa fase mais decisiva. Além disso, as áreas de interesse mútuo para a UE e a Islândia não cessam de aumentar, nomeadamente nos domínios das energias renováveis e das alterações climáticas, e tendo em conta a crescente importância estratégica de que se reveste a política ártica da UE. 26. O Conselho está convicto de que a adesão da Islândia à UE é uma questão de benefício mútuo e está empenhado em fazer avançar o processo de negociação em consonância com os requisitos do Quadro de Negociação, nomeadamente o cumprimento pela Islândia das obrigações que lhe incumbem por força do Acordo EEE, tendo plenamente em conta, nomeadamente, as conclusões do Conselho Europeu de 17 de junho de O Conselho recorda que as negociações de adesão terão como objetivo levar a Islândia a adotar integralmente o acervo da UE e assegurar a sua plena implementação e execução até à adesão, refletindo devidamente os méritos próprios da Islândia e as disposições do Quadro de Negociação /12 LL/eg 13

14 27. O Conselho regista com satisfação a recuperação económica da Islândia e a melhoria das suas condições macroeconómicas. A médio prazo, a Islândia deverá estar apta a enfrentar as pressões concorrenciais e as forças de mercado no âmbito da União, desde que continue a fazer face aos desafios atuais através de políticas macroeconómicas e reformas estruturais adequadas. 28. Em consonância com o consenso renovado em torno do alargamento, o Conselho congratula- -se com a prossecução das atividades de comunicação destinadas a promover um debate esclarecido sobre o processo de adesão e integração da Islândia na União Europeia. Montenegro 29. O Conselho saúda o lançamento das negociações de adesão com o Montenegro a 29 de junho de 2012 e o processo de exame analítico de cada um dos capítulos de negociação que está em curso, em consonância com o Quadro de negociação, bem como a integração nas negociações da nova abordagem respeitante aos capítulos consagrados ao poder judicial e direitos fundamentais e à justiça, liberdade e segurança. O Conselho saúda o facto de ambos os capítulos serem tratados logo no início das negociações. O Conselho recorda que o adiantamento das negociações será orientado pelos progressos alcançados pelo Montenegro nos preparativos para a adesão, incluindo o cumprimento das obrigações decorrentes do Acordo de Estabilização e de Associação, bem como pelos progressos alcançados pelo Montenegro em domínios em que o parecer da Comissão identificou lacunas. 30. O Conselho regista com agrado os progressos efetuados pelo Montenegro no último ano, designadamente no sentido do reforço do funcionamento do Parlamento, do poder judicial, da política anticorrupção, dos direitos humanos e da proteção das pessoas pertencentes a minorias. O Conselho toma nota da evolução registada nas reformas da Constituição e da administração pública que estão em curso. O Montenegro continuou ainda a cumprir as obrigações decorrentes do Acordo de Estabilização e de Associação, sem grandes dificuldades, e a desempenhar um papel construtivo na região. O Conselho regista com satisfação a participação do Montenegro no desenvolvimento da cooperação regional /12 LL/eg 14

15 31. O Montenegro deverá agora levar por diante os progressos já realizados. Deverá ser prestada especial atenção ao desenvolvimento de resultados tangíveis no domínio do Estado de direito, a fim de implementar reformas sustentáveis e duradouras, em especial no que diz respeito aos processos judiciais no domínio da criminalidade organizada e da corrupção, nomeadamente de alto nível. O Conselho saúda o relatório da Europol sobre a situação da criminalidade organizada no Montenegro. É também necessário envidar esforços suplementares para assegurar a prestação de contas e a independência do poder judicial e para reforçar a capacidade administrativa para a implementação do acervo. 32. O Conselho aguarda com expectativa a reunião da Conferência de Adesão que terá lugar a 18 de dezembro e espera que seja possível registar novos progressos nessa ocasião /12 LL/eg 15

16 BALCÃS OCIDENTAIS 33. O Conselho reafirma que está inequivocamente empenhado na perspetiva europeia dos Balcãs Ocidentais, que continua a ser essencial para a estabilidade, a reconciliação e o futuro da região. Reitera igualmente a necessidade de respeitar uma condicionalidade equitativa e rigorosa, no quadro dos critérios políticos de Copenhaga e do Processo de Estabilização e de Associação e nos termos do consenso renovado em torno do alargamento aprovado pelo Conselho Europeu de de dezembro de O Conselho recorda que o Processo de Estabilização e de Associação permanece o quadro comum para as relações com os Balcãs Ocidentais até à sua adesão. 34. O Conselho reafirma que, ao realizar sólidos progressos no plano das reformas económicas e políticas e ao respeitar as condições e os requisitos necessários, os restantes candidatos potenciais dos Balcãs Ocidentais deverão obter o estatuto de candidato, segundo os seus méritos próprios, tendo como objetivo último a adesão à União Europeia. Recorda igualmente que a obtenção de resultados satisfatórios por cada país no cumprimento das suas obrigações decorrentes dos Acordos de Estabilização e de Associação (AEA), incluindo as disposições relativas ao comércio, constitui um elemento essencial para a UE avaliar um eventual pedido de adesão /12 LL/eg 16

17 35. A cooperação regional e as relações de boa vizinhança constituem elementos essenciais do Processo de Estabilização e de Associação. O Conselho congratula-se com os novos progressos realizados pelos Balcãs Ocidentais no que se refere à cooperação e reconciliação regionais, salientando simultaneamente que o caráter inclusivo deste processo deve ser assegurado por todas as partes interessadas. Nos Balcãs Ocidentais, é necessário que as partes interessadas assegurem que os eventuais litígios entre si não têm efeitos negativos no seu objetivo comum de progredir tendo em vista a adesão à UE. É necessário que os litígios e assuntos pendentes sejam resolvidos em harmonia com o direito internacional e os princípios estabelecidos, nomeadamente através da aplicação de acordos juridicamente vinculativos, nomeadamente o Acordo sobre as Questões da Sucessão. Os problemas herdados de conflitos passados nos Balcãs Ocidentais continuam a ser um desafio de envergadura e devem ser resolvidos com urgência. No que diz respeito aos crimes de guerra, o Conselho salienta a necessidade de resolver a questão da impunidade e assegurar a responsabilização, e bem assim de cooperar e apoiar o trabalho do TPIJ e da Unidade Especial de Investigação da EULEX. O Conselho condena toda e qualquer tentativa para minimizar ou negar os crimes de guerra e o genocídio perpetrados em Srebrenica. O regresso dos refugiados, a proteção de todas as minorias e a garantia de uma igualdade de direitos entre todos os cidadãos constituem outros tantos desafios essenciais. O Conselho insta os governos da região a tomarem as medidas necessárias para atender às preocupações que continuam a fazer-se sentir. O Conselho recorda o papel do Conselho de Cooperação Regional, congratulando-se com a sua concentração nos objetivos do crescimento no contexto da Estratégia 2020 para a Europa do Sudeste, que vida adaptar o processo da estratégia Europa 2020 às necessidades e às realidades regionais. 36. Reconhecendo a especial importância da liberalização do regime de vistos para os cidadãos, o Conselho insta a Comissão a continuar a acompanhar de perto a implementação de todas as condições estabelecidas para a liberalização deste regime, através do seu mecanismo de acompanhamento. O Conselho salienta a importância de continuar os trabalhos tendo em vista a integração socioeconómica das minorias na região. Exorta ainda as autoridades dos países dos Balcãs Ocidentais em questão a tomarem todas as medidas necessárias contra o abuso do regime de isenção de vistos, para que este possa continuar a ser aplicado sem restrições /12 LL/eg 17

18 37. O Conselho sublinha que o Estado de direito está firmemente alicerçado no cerne do processo de adesão e salienta a necessidade da implementação sustentada das reformas. O Conselho sublinha que a luta contra a criminalidade organizada e a corrupção continua a ser uma prioridade neste contexto. Antiga República jugoslava da Macedónia 38. O Conselho congratula-se com os progressos realizados numa série de domínios políticos essenciais, nomeadamente no que se refere ao quadro legislativo para as eleições, no domínio da liberdade de expressão e no da administração pública. O Conselho toma nota da análise da aplicação do Acordo-Quadro de Ohrid e exorta o governo da antiga República jugoslava da Macedónia (ARJM) a avançar rapidamente para a próxima etapa da análise. 39. O Conselho regista nomeadamente o contributo do Diálogo de Alto Nível sobre a Adesão, que serviu de catalisador para as reformas. Registando que deverão ser prosseguidos os esforços, o Conselho exorta a que seja mantida a dinâmica de reforma, continuando a concentrar as atenções no Estado de direito, nomeadamente no que se refere à liberdade de expressão, à luta contra a corrupção e às relações e reconciliação interétnicas. O Conselho recorda que a implementação do Acordo-Quadro de Ohrid continua a ser um elemento essencial da democracia e do Estado de direito. 40. O Conselho partilha amplamente a avaliação da Comissão segundo a qual os critérios políticos continuam a ser suficientemente respeitados e toma nota da recomendação da Comissão no sentido de que sejam iniciadas negociações de adesão com a antiga República jugoslava da Macedónia (ARJM) /12 LL/eg 18

19 41. Tal como expresso nas conclusões do Conselho Europeu de junho de 2008, afigura-se essencial manter boas relações de vizinhança e encontrar, sob a égide das Nações Unidas, uma solução negociada e aceite mutuamente para o problema da denominação do país. É necessário pôr termo sem demora às discussões que há muito se vêm arrastando sobre esta questão da denominação. O Conselho congratula-se com a dinâmica gerada pelos recentes contactos/intercâmbios entre as duas partes, na sequência da proposta grega de um Memorando de Entendimento. Além disso, o Conselho considera animadores os recentes contactos com o mediador da ONU. À luz da importância geral de que se revestem as boas relações de vizinhança, o Conselho regista igualmente os contactos a alto nível recentemente havidos entre a antiga República jugoslava da Macedónia e a Bulgária e aguarda com expectativa que estes se traduzam por ações e resultados concretos. 42. Tendo em vista uma eventual decisão do Conselho Europeu de abrir negociações de adesão com a antiga República jugoslava da Macedónia, o Conselho vai analisar, com base num relatório a apresentar pela Comissão na primavera de 2013, a implementação de reformas no contexto do Diálogo de Alto Nível sobre a Adesão, bem como as medidas tomadas para promover boas relações de vizinhança e encontrar, sob a égide das Nações Unidas, uma solução negociada e aceite mutuamente para o problema da denominação do país. Nesta perspetiva, o Conselho avaliará o relatório durante a próxima Presidência. Se a avaliação for positiva, a Comissão será convidada pelo Conselho Europeu a: 1) apresentar sem demora uma proposta de quadro para as negociações com a antiga República jugoslava da Macedónia, em consonância com as conclusões do Conselho Europeu de dezembro de 2006 e com a prática estabelecida; 2) proceder ao exame analítico do acervo da UE, começando pelos capítulos consagrados ao poder judicial e aos direitos fundamentais, bem como à justiça, liberdade e segurança; O Conselho regista a intenção da Comissão de realizar os trabalhos preparatórios necessários a este respeito /12 LL/eg 19

20 Sérvia 43. O Conselho concorda com a avaliação da Comissão segundo a qual a Sérvia está bem encaminhada para satisfazer suficientemente os critérios políticos e as condições do Processo de Estabilização e de Associação. O Conselho congratula-se com a recente dinâmica no que se refere à reforma judicial, e com a adoção das alterações à Lei do Banco Central. O Conselho regista que a Sérvia definiu uma nova estratégia para a reforma judicial e está prestes a adotar uma nova estratégia e plano de ação anticorrupção. Recordando todas as suas anteriores conclusões, o Conselho exorta a Sérvia a dinamizar, desenvolver e pôr em prática a agenda de reformas, especialmente nos domínios do Estado de direito e da independência das instituições essenciais e a melhorar o clima empresarial. Deverá ser dada especial atenção aos direitos e à inclusão dos grupos vulneráveis, especialmente os ciganos, bem como à efetiva aplicação da legislação em matéria de proteção das minorias, ao tratamento não discriminatório das minorias nacionais em toda a Sérvia e ao combate à discriminação com base na orientação sexual ou na identidade de género. A Sérvia deverá continuar a participar construtivamente na cooperação regional e a reforçar as relações com os países vizinhos. 44. Em consonância com as conclusões do Conselho de 5 de dezembro de 2011, aprovadas pelo Conselho Europeu de 9 de dezembro de 2011, sobre as condições para a abertura das negociações de adesão com a Sérvia, o Conselho recorda que a Comissão é convidada a apresentar um relatório logo que tenha verificado que a Sérvia alcançou o necessário grau de conformidade com os critérios de adesão, com especial destaque para a prioridade essencial de tomar medidas para uma melhoria visível e sustentável das relações com o Kosovo, em conformidade com o Processo de Estabilização e de Associação, nomeadamente respeitando plenamente os princípios da cooperação regional inclusiva e o disposto no Tratado da Comunidade da Energia, encontrando soluções para a questão das telecomunicações, continuando a aplicar de boa fé todos os acordos alcançados, e cooperando ativamente com a EULEX, designadamente com a Unidade Especial de Investigação. O Conselho atribui grande importância a que a EULEX não enfrente obstáculos na execução do seu mandato renovado /12 LL/eg 20

21 45. É necessária uma melhoria visível e sustentável nas relações entre a Sérvia e o Kosovo, para que ambos possam prosseguir nas respetivas vias europeias, evitando simultaneamente que um possa bloquear o outro nesses esforços. Neste contexto, este processo deve progressivamente conduzir à normalização das relações entre a Sérvia e o Kosovo, por forma a que ambos estejam em condições de exercer plenamente os seus direitos e de assumir as suas responsabilidades. Em consonância com os compromissos internacionais da Sérvia, o Conselho apela a que se façam progressos nesta matéria, nomeadamente progressos irreversíveis no sentido da criação de estruturas no norte do Kosovo que respondam às necessidades de segurança e justiça da população local de forma transparente e cooperativa e de modo a assegurar a funcionalidade de um quadro institucional e administrativo único no Kosovo. Neste contexto, e em consonância com as conclusões do Conselho de 5 de dezembro de 2011, a Sérvia deverá cooperar ativamente com a EULEX, especialmente para assegurar que a EULEX possa aplicar integralmente o seu mandato no norte, nomeadamente através da cooperação com a polícia do Kosovo e apoiando ativamente o pleno funcionamento do Tribunal de Mitrovica. O Conselho apela à Sérvia para que continue a aplicar de boa-fé todos os acordos alcançados até à data no Diálogo e se comprometa a tratar de forma construtiva o conjunto dos problemas. As etapas conducentes à normalização das relações entre Belgrado e Pristina serão também analisadas no contexto do quadro previsto para o desenrolar das futuras negociações de adesão com a Sérvia, para se ter uma abordagem global da integração da Sérvia na UE /12 LL/eg 21

22 46. O Conselho felicita o Primeiro-Ministro Ivica Dačić e o Primeiro-Ministro Hashim Thaçi pelo seu empenhamento no diálogo facilitado pela UE entre Belgrado e Pristina. Congratula-se com os primeiros resultados e apoia plenamente o empenhamento pessoal da Alta Representante neste processo. O Conselho considera animadores os progressos realizados na implementação da gestão integrada das fronteiras, nomeadamente a conclusão dos trabalhos preparatórios para o estabelecimento de pontos de passagem de fronteiras provisórios partilhados em dois dos postos designados e aguarda com expectativa que mais dois pontos de passagem provisórios fiquem operacionais até ao fim do ano. O Conselho congratula-se também com a decisão de nomear pessoas de contacto que se encontrarão em gabinetes disponibilizados pela Delegação da UE em Belgrado e pelo Gabinete da UE em Pristina e que acompanharão todas as questões relacionadas com a normalização das relações e tratarão de todos os problemas que possam ocorrer no dia-a-dia. O Conselho regista a importância do acordo entre os dois Primeiros-Ministros no sentido de colaborarem a fim de assegurar um fluxo transparente de dinheiro para apoiar a comunidade sérvia do Kosovo e aguarda com expectativa que se chegue rapidamente a um acordo sobre as modalidades para o efeito. O Conselho manifesta a sua satisfação pela decisão das autoridades do Kosovo no sentido de melhorar a proteção do património religioso e cultural mediante a criação de uma unidade especial da polícia do Kosovo que se dedicará exclusivamente a esta tarefa. O Conselho espera que as duas partes prossigam e acelerem os seus trabalhos para tratar todos os aspetos das relações entre ambas. Tendo em vista uma eventual decisão do Conselho Europeu de abrir negociações de adesão com a Sérvia, o Conselho vai analisar, com base num relatório a apresentar pela Comissão e a Alta Representante/Vice-Presidente (AR/VP) na primavera de 2013, os progressos realizados sobre todas as questões acima referidas. O Conselho avaliará o relatório durante a próxima Presidência. Se a avaliação for positiva, a Comissão será convidada pelo Conselho Europeu a: 1) apresentar sem demora uma proposta de quadro para as negociações com a Sérvia, em consonância com as conclusões do Conselho Europeu de dezembro de 2006 e com a prática estabelecida; 2) proceder ao exame analítico do acervo da UE, começando pelos capítulos consagrados ao poder judicial e aos direitos fundamentais, bem como à justiça, liberdade e segurança. O Conselho regista a intenção da Comissão de realizar os trabalhos preparatórios necessários a este respeito /12 LL/eg 22

23 Albânia 47. O Conselho congratula-se com os progressos realizados pela Albânia tendo em vista atender às 12 prioridades essenciais estabelecidas no parecer da Comissão de O Conselho toma nota de que a melhoria do diálogo entre o governo e a oposição, após o acordo de novembro de 2011, permitiu que a Albânia registasse progressos satisfatórios com vista a satisfazer os critérios políticos de adesão à UE. A Albânia realizou uma série de reformas em relação às 12 prioridades essenciais, que dizem especialmente respeito ao bom funcionamento do Parlamento, à reforma eleitoral e à nomeação de funcionários superiores. O Conselho regista a avaliação da Comissão segundo a qual a Albânia satisfez quatro das prioridades essenciais e está na boa via para satisfazer outras duas. O Conselho congratula-se com o papel construtivo que a Albânia continua a desempenhar na região e exorta este país a evitar fazer declarações que sejam contrárias às relações de boa vizinhança. O Conselho sublinha a necessidade de intensificar ainda mais os esforços identificados pela Comissão no seu relatório, especialmente no domínio da reforma do poder judicial a fim de reforçar a sua independência, eficiência e responsabilização, da luta contra a corrupção e a criminalidade organizada, da proteção de todas as minorias, bem como da implementação das reformas. O êxito das eleições legislativas de 2013 será crucial para demonstrar o bom funcionamento das instituições democráticas do país. Para executar as reformas necessárias para o futuro da Albânia na UE continua a ser fundamental manter um diálogo político sustentável e esforços contínuos em todos os domínios abrangidos pelas prioridades essenciais. 48. O Conselho toma nota da recomendação da Comissão no sentido de ser concedido à Albânia o estatuto de país candidato, sob reserva da tomada de medidas essenciais nos domínios da reforma do poder judicial e da administração pública, bem como da revisão do regimento do parlamento. A fim de decidir se deve conceder o estatuto de candidato, o Conselho convida a Comissão a apresentar-lhe um relatório logo que tenham sido realizados os progressos necessários, tendo igualmente em conta as novas medidas tomadas pela Albânia para lutar contra a corrupção e a criminalidade organizada, nomeadamente através de investigações proativas e da instauração de ações na matéria /12 LL/eg 23

24 49. Em consonância com as suas conclusões de 5 de dezembro de 2011, o Conselho regista que a abertura de negociações de adesão será analisada pelo Conselho Europeu, de acordo com a prática estabelecida, logo que a Comissão tenha verificado que a Albânia alcançou o necessário grau de conformidade com os critérios de adesão e satisfez especialmente as prioridades essenciais estabelecidas no parecer da Comissão de A implementação sustentada das reformas e o cumprimento de todas as prioridades essenciais são condições indispensáveis para que a Albânia possa dar início às negociações de adesão com a UE. As outlined in the Commission's recommendation, the Council calls for a particular focus on: Tal como salientado na recomendação da Comissão, o Conselho apela a que se conceda especial atenção à realização de eleições em conformidade com as normas europeias e internacionais, ao reforço da independência, eficiência e responsabilização das instituições judiciárias, ao desenvolvimento de esforços determinados na luta contra a corrupção e a criminalidade organizada, nomeadamente através de investigações proativas e da instauração de processos a fim de obter bons resultados, à adoção de medidas destinadas a reforçar a proteção dos direitos humanos e as políticas de luta contra a discriminação, nomeadamente no domínio das minorias, assegurando a igualdade de tratamento das mesmas, e à implementação dos direitos de propriedade. Bósnia-Herzegovina 50. O Conselho reitera o seu apoio inequívoco à perspetiva europeia da Bósnia-Herzegovina enquanto país soberano e unido que goza de total integridade territorial. Para o efeito, o Conselho reiterou as conclusões do Conselho de março de 2011 e de Conselhos subsequentes bem como a estratégia nelas estabelecida. 51. O Conselho regista que se realizaram alguns progressos no início de 2012 com a formação de um Conselho de Ministros a nível do Estado. Congratula-se com a adoção de duas leis fundamentais relacionadas com a UE a lei relativa aos auxílios estatais e a lei relativa ao recenseamento da população. Todavia, lamenta que esta dinâmica não tenha sido mantida e manifesta o seu desapontamento pelo facto de os progressos em relação à agenda da UE terem chegado a um impasse e de continuar a ser utilizada uma retórica de divisão /12 LL/eg 24

25 52. O Conselho congratula-se com o lançamento, em 27 de junho de 2012, do diálogo de alto nível sobre o processo de adesão da Comissão Europeia com os representantes políticos da Bósnia-Herzegovina. Lamenta que não tenha sido cumprido o calendário estabelecido no Roteiro de junho. O Conselho continua a manifestar a sua preocupação com a falta de aplicação dos acordos políticos. 53. O Conselho reafirma que a Bósnia-Herzegovina deverá prioritariamente alinhar a sua Constituição pela Convenção Europeia dos Direitos do Homem (acórdão Sejdic/Finci). Continuam a ser necessários esforços credíveis nesse sentido para a entrada em vigor do Acordo de Estabilização e de Associação. 54. A plena execução do acórdão Sejdic/Finci e a obtenção de resultados satisfatórios no que diz respeito ao cumprimento das obrigações da Bósnia-Herzegovina decorrentes do AEA/Acordo Provisório seriam elementos essenciais para a credibilidade do pedido de adesão a analisar pela UE. O Conselho salienta também que o estabelecimento de um mecanismo de coordenação eficaz para as relações com a UE, nomeadamente para a utilização efetiva da assistência de pré-adesão concedida pela UE, bem como a garantia da sustentabilidade orçamental, continuam a ser prioridades essenciais. É necessário implementar a lei relativa aos auxílios estatais e a lei relativa ao recenseamento da população. 55. O Conselho reitera o seu apoio ao diálogo estruturado sobre a justiça no âmbito do Processo de Estabilização e de Associação e insta todas as autoridades relevantes da Bósnia- -Herzegovina a participarem de forma construtiva neste processo, a fim de garantir a consolidação de um sistema judicial independente, responsável, credível, imparcial e eficiente, para benefício de todos os cidadãos em todo o país /12 LL/eg 25

26 56. O Conselho exorta as autoridades competentes da Bósnia-Herzegovina a implementarem sem demora as medidas necessárias com vista à adesão da Croácia à UE. Mais especialmente, insta as autoridades a acelerarem o alinhamento legislativo dos setores veterinário e da segurança alimentar, e a melhorar as estruturas administrativas competentes em consonância com as recomendações da Comissão Europeia, para que a Bósnia-Herzegovina possa continuar a exportar produtos agrícolas para a Croácia quando este país passar a ser membro da UE. 57. O Conselho exorta os dirigentes políticos das Bósnia-Herzegovina a intensificarem os seus esforços para honrarem os compromissos que assumiram e obterem resultados para os cidadãos do país. Neste contexto, é prioritária a formação de governos estáveis a todos os níveis, que se concentrem na agenda da UE. A UE continuará a reforçar o seu apoio ao processo de integração da Bósnia-Herzegovina na UE. Neste contexto, o Conselho reitera o seu total apoio à presença reforçada da UE no terreno, incluindo o estabelecimento de presenças in loco e o reforço na área do Estado de direito. 58. No contexto da estratégia global da UE para a Bósnia-Herzegovina, o Conselho aguarda com interesse a prossecução do debate com a comunidade internacional acerca da reconfiguração da presença internacional, nomeadamente a sua redução e a eventual relocalização do Gabinete do Alto Representante, a realizar na instância mais indicada. A este respeito, o Conselho regista os debates em curso sobre a sobreposição de tarefas entre o Gabinete do Alto Representante e a UE. O Conselho insta a Bósnia-Herzegovina a cumprir os objetivos e condições que continuam a ser necessários para o encerramento do Gabinete do Alto Representante /12 LL/eg 26

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