Palavras chave: culturas intercalares, consórcio cafeeiro x feijoeiro, associação de culturas, cultivo consorciado.

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Transcrição:

PRODUTIVIDADE E OUTRAS CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DO FEIJOEIRO COMUM CONSORCIADO COM CAFEEIRO (Coffea arabica L) cv. CATUCAÍ RECÉM PLANTADO EM ESPAÇAMENTO ADENSADO Abner J. de CARVALHO 1 E mail: abjocar@yahoo.com.br, Messias J.B. de ANDRADE 2. 1 Mestrando em Fitotecnia DAG/UFLA Lavras, MG. 2 Professor DAG/UFLA Lavras, MG. Resumo: Com o intuito de estudar o efeito do número de linhas e do nível de adubação do feijoeiro no desempenho no rendimento de grãos e outras características agronômicas da leguminosa em cultivo consorciado com cafeeiro recém plantado em sistema adensado, foi conduzido um experimento de campo na Universidade Federal de Lavras, em um Latossolo Vermelho distroférrico típico. O delineamento experimental foi blocos ao acaso com três repetições e esquema fatorial 4 x 4 + 1, envolvendo quatro densidades de semeadura do feijoeiro em consórcio (uma, três, quatro e seis linhas por rua de café) e quatro níveis de adubação da leguminosa (, 5, 1 e 15% da adubação recomendada para o monocultivo), mais um tratamento adicional (o monocultivo do feijoeiro). O experimento foi conduzido em lavoura comercial da cv. Catucaí recém plantada, utilizando a cv. de feijoeiro BRS MG Talismã. As características avaliadas no feijoeiro foram os estandes inicial e final, a altura de plantas e o rendimento de grãos com seus componentes primários (número de vagens por planta, número de grãos por vagem e peso médio de cem grãos). Os resultados permitiram concluir que o incremento do número de linhas da leguminosa empregadas na entrelinha do cafezal eleva o rendimento de grãos do feijoeiro em consócio. Em solo de boa fertilidade, como os utilizados neste estudo, o emprego de adubação equivalente a até 1,5 vez a dose recomendada para o monocultivo do feijoeiro não influencia o rendimento de grãos da leguminosa. Palavras chave: culturas intercalares, consórcio cafeeiro x feijoeiro, associação de culturas, cultivo consorciado. PRODUCTIVITY AND OTHER AGRONOMIC CHARACTERISTICS OF THE COMMON BEAN INTERCROPPED WITH HIGH DENSITY COFFEE (Coffea arabica L) cv. CATUCAÍ RECENTLY PLANTED ABSTRACT: In order to study the effect of the rows number and of the bean fertilizer level on the grain yield and other agronomic characteristics of the legume intercropped with recently planted high density coffee, a field experiment was carried out in a dark red latossol at Universidade Federal de Lavras. The experimental design was randomized blocks with three replications and a 4 x 4 + 1 factorial scheme, involving four bean sowing densities (one, three, four and six rows betwen the coffee plants) and four bean fertilizer levels (, 5, 1 and 15% of the recommended fertilizer dose for the bean monoculture), plus one additional treatment (the bean monoculture). The experiment was carried out in a cv. Catucaí recently planted commercial crop and the bean cv. was BRS MG Talismã. In the bean crop were evaluated initial and final stands, the plant height and the grain yield with your primary components (pod number per plant, grain number per pod and the hundred grain average mass). The results showed that the bean rows number increment elevates the bean grain yield. At good fertility soils, the bean fertilizers levels doesn't influence the income of grains of the bean. Key words: intercropping, consortium coffee x bean plant, association of cultures, associated cultivation. INTRODUÇÃO As culturas intercalares contribuem como fonte de renda ao cafeicultor e melhor utilização da área, principalmente em pequenas propriedades. O uso de culturas intercaladas ao cafezal, principalmente na fases de formação da lavoura, é bastante antigo e difundido nas principais regiões produtoras de café do país. Vários estudos já foram realizados sobre o assunto e a maioria dos autores (Chaves, 1978; Melles et al., 1979; Begazo,1984; Vieira, 1985; Melles et al., 1985; Fernandes, 1986) destacam o feijão como uma das melhores culturas para o consórcio com o cafeeiro. A maior parte dos estudos a respeito da utilização do feijão como cultura intercalar do cafeeiro foi conduzida usando se cultivares já ultrapassadas e espaçamentos tradicionais. O objetivo do presente estudo foi avaliar o comportamento do rendimento de grãos e de outras características agronômicas do feijoeiro comum consorciado ao cafeeiro recém plantado, em função do número de linhas e do nível de adubação da leguminosa. MATERIAL E MÉTODOS O experimento de campo foi conduzido no Setor de Cafeicultura do Departamento de Agricultura (DAG) da Universidade Federal de Lavras (UFLA), na safra de verão outono ou safra da seca. O solo das áreas experimentais foi classificado como LATOSSOLO VERMELHO distroférrico típico (EMBRAPA, 1999), originalmente sob vegetação de cerrado. Resultados de análises químicas de amostras de material de solo, coletadas de a 2 cm de profundidade nas áreas utilizadas, são apresentados na Tabela 1.

TABELA 1. Resultados de análises de amostras ( 2 cm de profundidade) de material do solo das áreas experimentais. UFLA, Lavras MG, 24 (1). Características Consórcio Feijão em monocultivo ph em água (1:2,5) 6,2 A 5,9 Bo P (mg.dm 3 ) 41,3 MBo 18,9 MBo P rem (mg.dm 3 ) 14,7 14, K (mg.dm 3 ) 266 MBo 13 Bo Ca trocável (cmol c.dm 3 ) 4,1 MBo 3,4 Bo Mg trocável (cmol c.dm 3 ) 1,1 Bo 1,6 MBo Al trocável (cmol c.dm 3 ), MBa, MBa H + Al (cmol c.dm 3 ) 3,6 M 2,9 M S.B. (cmol c.dm 3 ) 5,9 Bo 5,3 Bo t (cmol c.dm 3) 5,9 Bo 5,3 Bo T (cmol c.dm 3 ) 9,5 Bo 8,2 M m (%) MBa MBa V (%) 62, Bo 64,8 Bo Matéria orgânica (dag.kg 1 ) 2,1 M (1) Análises realizadas pelos laboratórios do Departamento de Ciência do Solo da UFLA e interpretação de acordo com Alvarez V. et al. (1999). A = teor alto, MBo = teor muito bom, Bo = teor bom, M = teor médio, MBa = muito baixo. O delineamento experimental empregado foi o de blocos casualizados, com três repetições e esquema fatorial 4 x 4 + 1, envolvendo quatro densidades de semeadura do feijoeiro em consórcio (1, 3, 4 e 6 linhas intercalares por rua, ou espaço entre linhas de café) e quatro níveis de adubação do feijoeiro consorciado (, 5, 1 e 15% da adubação recomendada para o monocultivo), mais um tratamento adicional referente ao monocultivo do feijoeiro. Nos sistemas consorciados, independentemente do número de linhas de feijoeiro, cada parcela teve 36 m 2 de área total (6m de comprimento e 6m de largura, correspondentes a duas ruas de café), sendo considerada a área útil de 18 m 2. No feijão solteiro, a área total foi de 24 m 2, envolvendo oito linhas de 6m de comprimento; neste caso a área útil da parcela foi de 12 m 2, correspondentes às quatro linhas centrais de feijoeiro. As avaliações do feijoeiro foram realizadas de maneira a manter sempre a proporcionalidade entre o número de linhas característico de cada tratamento. Nas parcelas com uma fileira de feijoeiro por rua, foi tomada ao acaso a fileira de uma das ruas da parcela. Nos tratamentos com quatro ou seis fileiras de feijoeiro por rua, foram tomadas duas ou três fileiras de feijoeiro laterais à linha central de cafeeiro. Nos tratamentos com três fileiras de feijoeiro por rua de cafeeiro, foram tomadas, aleatoriamente, duas fileiras de uma rua e uma fileira da outra rua de cafeeiro da parcela. As parcelas do consórcio e do monocultivo do café foram demarcadas em lavoura cafeeira comercial implantada em janeiro de 24, no espaçamento adensado de 3, m entre linhas e,6 m entre plantas. A cultivar de cafeeiro utilizada foi a Catucaí (Mendes et al., 22). A cultivar de feijoeiro empregada foi a BRS MG Talismã, que apresenta grãos tipo carioca, crescimento indeterminado com guias longas (tipo III), porte prostrado e ciclo médio de 85 dias (Cultivar, 22). O cafeeiro foi adubado conforme recomendação oficial para o estado de Minas Gerais (Guimarães et al., 1999). A adubação de referência (1%) do feijoeiro foi a recomendada oficialmente em Minas Gerais para o nível 2 de tecnologia (Chagas et al., 1999) e tanto no monocultivo como no consórcio, constou de 2 kg ha 1 de N, 4 kg ha 1 de P 2 O 5 e 2 kg ha 1 de K 2 O no plantio mais 3 kg ha 1 de N em cobertura. As parcelas do feijão em monocultivo foram instaladas em área contígua ao cafezal, Tanto no monocultivo como no consórcio, o feijoeiro foi semeado em março de 24, no espaçamento de,5 m entre linhas, a uma profundidade de 3 a 4 cm utilizando se 15 sementes por metro linear. O preparo do solo das glebas utilizadas foi convencional. Para o plantio do feijoeiro consorciado foi providenciada uma gradagem leve nas entrelinhas do cafeeiro. Na gleba destinada ao monocultivo do feijoeiro foram realizadas uma aração e uma gradagem. O manejo das plantas daninhas foi realizado por capinas manuais. No feijoeiro foram avaliados os estandes inicial e final, a altura média de plantas e o rendimento de grãos com seus componentes primários (número de vagens por planta, número de grãos por vagem e peso médio de 1 grãos a 13% de umidade). Os dados foram submetidos à análise de variância conforme Gomes (2). As médias do tratamento adicional e do fatorial foram comparadas pelo teste de Tukey. No caso de significância das fontes de variação densidade ou adubação, os efeitos foram estudados através de regressão, selecionando se o modelo adequado para expressa los por meio da significância do modelo e do valor do R 2. RESULTADOS E DISCUSSÃO A análise de variância dos dados relativos aos estandes inicial e final, altura de plantas e do rendimento de grãos e seus componentes primários (número de vagens por planta, número de grãos por vagem e peso médio de 1 grãos) está resumida na Tabela 2. Os valores do coeficiente de variação (CV%) indicam que houve boa precisão experimental, compatível com a obtida em ensaios com as mesmas características do feijoeiro em monocultivo (Abreu et al., 1994). Verifica se que os níveis de adubação (A) influenciaram significativamente apenas o estande inicial, enquanto a densidade de semeadura do feijoeiro (D) afetou os estandes inicial e final e o rendimento de grãos. A interação A x D não se mostrou significativa para nenhuma das variáveis analisadas. O tratamento adicional diferiu da média do fatorial no que diz respeito aos estandes inicial e final e ao número de vagens por planta (Tabela 2).

TABELA 2. Resumo (quadrados médios) da análise de variância dos dados relativos ao feijoeiro intercalado ao cafeeiro recém plantado. Safra da seca. UFLA, Lavras MG, QUADRADOS MÉDIOS Fontes de Estande Estande Altura de Nº vagens Nº grãospeso cem Rendimento Variação GL inicial final plantas por planta /vagem grãos de grãos Bloco 2 15,79ns 62,45ns 27,78ns 19,54ns,97ns 2,37ns 76623,56ns Tratamento 16 1645,13** 12365,28** 65,33ns 2,92ns,74ns 1,4ns 1318165,4** Densidade (D) 3 7179,2** 53646,11** 9,24ns 13,4ns 1,5ns,49ns 699921,4** Adubação (A) 3 992,5** 576,53ns 89,76ns 3,41ns,35ns 1,31ns 14573,3ns D x A 9 296,19ns 283,85ns 55,32ns 2,52ns,44ns,9ns 15758,13ns Fat x Adicional 1 4541,73** 32621,97** 7,38ns 99,55* 2,27ns 3,9ns 175333,32ns Resíduo 32 215,58 393,77 251,76 17,9,84 1,5 56692,17 CV (%) 11,47 16,66 21,39 27,14 16,9 4,34 15,57 **, * Significativo, respectivamente, a 1 e 5% de probabilidade pelo teste F. Na Tabela 3 são apresentados os valores médios das características avaliadas em função dos números de linhas e dos níveis de adubação do feijoeiro. O incremento da adubação do feijoeiro causou ligeira redução do estande inicial (Figura 1), provavelmente devido ao aumento da concentração salina na rizosfera do feijoeiro. Este efeito negativo tem sido verificado por muitos autores, principalmente com o incremento da dose de N (Silveira & Damasceno, 1993; Araújo et al., 1994; Teixeira et al., 2; Rodrigues et al., 22) e também da dose de K (Andrade & Ramalho, 1995). Este efeito, entretanto, não foi suficiente para se manifestar em diferenças no estande final, conforme pode ser observado na Tabela 2. Quando se observa, entretanto, os valores médios dos estandes inicial e final obtidos no fatorial, verifica se que eles foram significativamente inferiores aos do monocultivo (Tabela 3). TABELA 3. Valores médios dos estandes inicial EI e final EF (mil plantas ha 1 ), altura de planta AP (cm), número de vagens por planta VP, número de grãos por vagem GV, peso de 1 grãos P1 (g) e rendimento de grãos RG (Kg ha 1 ) do feijoeiro cv. Talismã em consórcio com o cafeeiro cv. Catucaí recém plantado. UFLA, Lavras MG, 24 1. Médias Catucaí seca 24 Tratamento EI EF AP VP GV P1 RG Nº de linhas 1 linha 33 32 74,1 17,2 5,5 23,68 544 3 linhas 98 97 7,4 14,9 5,3 23,78 1365 4 linhas 137 131 74,8 15,2 5,9 23,31 1816 6 linhas 216 192 77, 16,4 5,1 23,61 2334 Nível adubação. 132 121 73,5 15,3 5,6 23,67 1471.5 125 114 77, 16,5 5,7 23,26 1527 1. 114 112 75,2 16,2 5,4 23,43 158 1.5 113 15 7,6 15,7 5,3 24,2 1554 Consórcio 121 b 113 b 74,1 15,9 a 5,5 23,59 1515 Monocultivo 241 a 22 a 75,7 1. b 4,6 22,55 1764 Média 128 119 74,2 15,6 5,4 23,53 153 1 Médias seguidas por diferentes letras nas colunas diferem significativamente pelo teste F a 5% de probabilidade O estande inicial do feijoeiro, como era esperado, aumentou linearmente com o incremento do número de linhas intercalares ao cafeeiro (Figura 2) e este efeito manifestou se também no estande final (Figura 3). A população final de feijoeiros com 6 linhas de feijão em consórcio foi de 192 mil plantas por hectare, alcançando cerca de 87% da população de plantas do monocultivo, que foi de 22 mil plantas (Tabela 3). O número de vagens por planta só apresentou diferença significativa entre a média do fatorial e a média do tratamento adicional (Tabela 2), indicando que no consórcio o número de vagens por planta foi superior (Tabela 3). Provavelmente o menor número de plantas no consórcio, aliado às adaptações do feijoeiro em cultivos consorciados (Lopes, 1988), tenha proporcionado certa compensação entre os componentes do rendimento. Esta compensação tem sido observada em situações de menor população em monocultivo (Fernandes, 1987), levando a rendimentos de grãos equivalentes aos de maiores populações. No presente ensaio isto ficou patente quando se comparou o monocultivo com a média do fatorial. Quando se analisou os diferentes números de linhas de feijoeiro isto não ocorreu, devido às diferenças maiores entre as populações. À medida que se aumentou o número de linhas intercalares ao café, o rendimento de grãos do feijoeiro elevou se de forma quadrática, independentemente do nível de adubação (Figura 4). Nota se que o emprego de quatro linhas já havia superado o monocultivo, mas o uso de seis linhas de feijão propiciou rendimento médio de grãos que superou em cerca de 3% o rendimento do monocultivo. Este resultado pode ser explicado, em parte, pela maior fertilidade do solo utilizado para o consórcio, aliado ao preparo de solo mais completo realizado por ocasião do plantio do café e que,

certamente, beneficiou também o feijoeiro. É necessário ressaltar que os níveis de adubação não influenciaram a maioria das características e o rendimento de grãos do feijoeiro (Tabela 2), provavelmente em função da boa fertilidade do solo (Tabela 1), o qual permitiu, mesmo sem adubação, rendimento que não diferiu do emprego das doses recomendadas para a leguminosa, ou mesmo na presença adicional de 5% da dose recomendada. Este resultado, entretanto, deve ser interpretado com cuidado, haja vista que o incremento da adubação, mesmo não trazendo maiores rendimentos de feijão, pode ser vantajoso se compensar eventual competição nutricional entre as culturas consortes, ou seja, se evitar redução de rendimento do cafeeiro. EI Ŷ = 131,25 1,36 x (R 2 = 93,95%) ** Estande inicial (mil 15 125 1 75 5 25.5 1 1.5 Níveis de adubação do feijoeiro FIGURA 1. Estande inicial do feijoeiro cv. Talismã intercalado ao cafeeiro recém plantado, em função dos níveis de adubação da leguminosa. UFLA, Lavras MG, EI Ŷ = 7,37 + 36,68 x (R 2 = 99,69%) ** Estande Inicial (mil 25 2 15 1 5 FIGURA 2. Estande inicial do feijoeiro cv. Talismã EF Ŷ =,39 + 32,11 x (R 2 = 99,97%) ** Estande final (mil 25 2 15 1 5 FIGURA 3. Estande final do feijoeiro cv. Talismã RG Ŷ = 21,72 +538,59x + 25,28x 2 (R 2 = 99,76%) * Rendimento de grãos de feijão (kg/ha) 25 2 15 1 5 FIGURA 4. Rendimento de grãos do feijoeiro cv. Talismã REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABREU, A. de F.B.; RAMALHO, M.A.P.; SANTOS, J.B. dos; MARTINS, L.A. Progresso do melhoramento genético do feijoeiro nas décadas de setenta e oitenta nas regiões Sul e Alto Paranaíba em Minas Gerais. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.23, n.1, p. 15 112, jan. 1994. ALVAREZ V.,V.H.; NOVAIS, R.F. de; BARROS, N.F. de; CANTARUTTI, R.B.; LOPES, A.L. Interpretação dos resultados das análises de solos. In: RIBEIRO, A.C.; GUIMARÃES, P.T.G.; ALVAREZ V., V.H. Recomendações para o uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais 5ª Aproximação. Viçosa: CFSEMG, 1999.p. 25 32. ANDRADE, M.J.B. de; RAMALHO, M.A.P. Cultura do feijoeiro. In: EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Curso de atualização técnica dos engenheiros agrônomos do Banco de Brasil, módulo sudeste. Sete Lagoas, 1995. 97p. ARAÚJO, G.A. de A.; VIEIRA, C.; MIRANDA, G.V. Efeito da época de aplicação do adubo nitrogenado em cobertura sobre o rendimento do feijão, no período de outono inverno. Revista Ceres, Viçosa, v.14, n.236, p.44245, jul./ago. 1994.

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