Algarve Os Desafios Regionais de uma Estratégia Europeia

Documentos relacionados
Algarve Plano de Ação Regional. Os Desafios Regionais de uma Estratégia Europeia

Algarve Plano de Ação Regional. Os Desafios Regionais de uma Estratégia Europeia

Algarve Os Desafios Regionais de uma Estratégia Europeia

Algarve Os Desafios Regionais de uma Estratégia Europeia

Algarve Os Desafios Regionais de uma Estratégia Europeia

Diagnóstico de uma Região com Futuro no horizonte

Algarve Preparar o Futuro

A próxima geração de políticas de coesão para o período

Política de Coesão

Algarve Os Desafios Regionais de uma Estratégia Europeia

O Mar no próximo QFP

Sessão de Esclarecimento Póvoa de Lanhoso. 07 de Fevereiro de 2014

Arganil, 4 Dez Luís Madureira Pires

Perspectiva do QEE 2014/2020 e o Regulamento Geral dos Fundos

MOBILIDADE - MODOS SUAVES NO CONTEXTO DO PO NORTE DE ABRIL DE2017

A REINDUSTRIALIZAÇÃO NA EUROPA Desafios e oportunidades. Vila Nova de Cerveira- 19/4/2012

Portugal 2020: Objetivos e Desafios António Dieb

PORTUGAL Faça clique para editar o estilo apresentação. Não podemos prever o futuro mas podemos construí-lo!

ACORDO DE PARCERIA PORTUGAL 2020

Conferência A A Geografia da Crise em Portugal e no Algarve

Algarve Os Desafios Regionais de uma Estratégia Europeia

Estratégias de Desenvolvimento territorial

ÍNDICE LAGOA... 4 COMPROMISSOS... 5 AQUISIÇÃO E INSTALAÇÃO DE BALASTROS ELETRÓNICOS... 7

Os fundos e o Desenvolvimento Sustentável. Maria da Graça Carvalho

FINANCIAMENTO DA MITIGAÇÃO E DA ADAPTAÇÃO

Política de. Coesão da UE Propostas da Comissão Europeia. Política de. coesão

FARO, 22 DE MARÇO Contexto: grave crise económica e financeira e importantes restrições orçamentais do país

WORKSHOP FINANCIAMENTO DA REDE NATURA 2000 Mais e melhores oportunidades provenientes dos fundos da UE para


Política de Coesão da UE

O Papel dos Fundos Estruturais na promoção da competitividade

Acordo de Parceria (PT 2020): Ponto de situação e Relatório Intercalar

Compromissso Documento de Orientação Estratégica. António Oliveira das Neves Funchal, 09 de Julho 2013

Algarve Os Desafios Regionais de uma Estratégia Europeia

QUADRO DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICO NACIONAL

VOLUME II Caracterização e Diagnóstico. Plano Regional de Ordenamento do Território. - Ocupação Urbanística ANEXO O

Eficiência Energética nos Setores Público e Privado: Balanço dos Apoios no ciclo e Perspetivas

Orçamento Plurianual da UE

A MOBILIDADE INTELIGENTE e INCLUSIVA

Reorganização Administrativa do Território das Freguesias

nº de beneficiários de subsidio de desemprego por sexo

Algarve Diagnóstico Prospetivo Regional

CERIMÓNIA DE LANÇAMENTO DO MADEIRA DE FEVEREIRO DE 2015

PERÍODO DE PROGRAMAÇÃO

PLANO DE ACÇÃO REGIONAL ALENTEJO 2020

Reorganização Administrativa do Território das Freguesias - (RATF)

ÍNDICE FARO... 4 COMPROMISSOS... 5 PARQUE RIBEIRINHO DE FARO... 7 MINIBUS ELÉTRICO CICLOVIA... 18


AMP 2020: uma estratégia inteligente, sustentável e inclusiva Fórum do Empreendedorismo Social

Plano Estratégico do Concelho de Oleiros e Assessoria de Apoio

COMPETITIVIDADE TERRITORIAL COESÃO ECONÓMICA E SOCIAL

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020. Identidade, Competitividade, Responsabilidade

Boletim Informativo dos Fundos da União Europeia Informação reportada a 30 de junho de 2018 número 13

Especialização Inteligente. Notas de Reflexão Regional. Plano Regional de Inovação da Região do Algarve Notas de um caminho

Lagos e o Mundo Rural

OPORTUNIDADES DE FINANCIAMENTO

Portugal 2020 Apresentação

Programas Operacionais

A implementação do Portugal 2020

Especialização Inteligente. A Politica de Coesão e os desafios colocados ao Algarve 2. Notas de Reflexão Regional

Mestrado em Engenharia do Ambiente 4º ano / 2º semestre

Em que momento estamos no ciclo de programação e execução. As questões adequadas ao momento em que estamos

PROGRAMA OPERACIONAL SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA NO USO DE RECURSOS RESUMO PARA OS CIDADÃOS

Estudo Demográfico do Algarve. Geografia - 8º ano - Algoz

Fenómenos de pobreza e exclusão social no contexto atual Palmela, 6 de dezembro de 2013

Portugal 2020 Apresentação

Os fundos estruturais e o Fundo de Coesão surgem no âmbito da política comunitária que visa reduzir as diferenças de desenvolvimento entre as regiões

Sessão de apresentação de resultados 2010

A ESPECIALIZAÇÃO INTELIGENTE NO ALGARVE. 1ª Reunião de Trabalho conjunta RIS3 Algarve. 2. O conceito de Especialização Inteligente

Barlavento Algarvio Fase 1: Caracterização e Diagnóstico

A economia social, o emprego e o desenvolvimento local. Auditório do Banco de Portugal Lisboa, 18 de junho de 2013

Da formação à. Qualificação: os. desafios do QREN

Os novos mecanismos de apoio à Economia e Empreendedorismo do Mar no contexto Sónia Ribeiro COLÓQUIO ANMP/MARE START UP Universidade

O Mar nos Programas Temáticos Regionais João Fonseca Ribeiro Diretor Geral de Politica do Mar

A Economia Azul na Região de Lisboa. Potencial Estratégia Instrumentos Visão

Nº 1. Boletim Trimestral. Fundos Europeus Estruturais e de Investimento na RAM

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de

Os Desafios do Portugal Diretora da Unidade de Política Regional Conceição Moreno

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de

FINANCIAMENTO DA MITIGAÇÃO E DA ADAPTAÇÃO

Apresentação do Programa

Programa Operacional Regional de Lisboa A Participação da Câmara Municipal de Lisboa

Portugal Orientação para resultados e sistemas estatísticos

Apoios à Regeneração Urbana. Seminário Reabilitação Urbana, Habitação e Turismo CCDR - Faro, 11/06/

Apoios financeiros europeus Dr. Carlos Ribeiro Medeiros

ESTRATÉGIA TERRITORIAL & POR Lisboa 2020

O DESENVOLVIMENTO LOCAL NO ÂMBITO DO QUADRO ESTRATÉGICO COMUM

Avaliação e Controlo dos Efeitos. decorrentes da Aplicação dos. Paulo Areosa Feio

SESSÃO DE APRESENTAÇÃO Cursos Técnicos Superiores Profissionais TeSP

Lisboa 2020 Sessão de esclarecimento Programa. Apresentação do Programa Operacional Regional de Lisboa 2020

O Ins5tuto do Emprego e Formação Profissional, I.P. Pensar o Emprego e a Formação hoje. Lagos, 20 de fevereiro de 2016

FUTURA POLÍTICA DE COESÃO E EUROPA Luís Madureira Pires

Barlavento Algarvio Fase 1: Caracterização e Diagnóstico

Orçamento da UE e perspetivas financeiras

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de

As prioridades nacionais para a Eficiência Energética. Cristina Cardoso, DGEG

O QREN e a inovação no tecido produtivo

DECISÃO DE EXECUÇÃO DA COMISSÃO. de

Galicia Norte Portugal

Transcrição:

Algarve 2014-2020 Os Desafios Regionais de uma Estratégia Europeia Crescimento Sustentável Sistema Urbano 24/1/2013 1 A Politica de Coesão 2014-2020 e os desafios colocados ao Algarve 2 Notas de um Diagnóstico Breve 3 Crescimento Sustentável Notas do Sistema Urbano 4 - Próximos Passos 5 Sistema Urbano discussão 1

1 A Politica de Coesão 2014-2020 e os desafios colocados ao Algarve Estratégia 2020: alinhamento estratégico entre a UE 2020 e a Política de Coesão Objetivos Temáticos da Estratégia Europa 2020 Objetivo Prioridade Possíveis planos UE Crescimento baseado no conhecimento e na inovação Uma sociedade inclusiva com alta empregabilidade Crescimento verde: uma economia competitiva e sustentável Inovação Educação Sociedade digital Emprego Competências Combate à pobreza Combater as alterações climáticas Energia limpa e eficiente Competitividade EU Innovation Plan Youth on the move EU Digital Agenda A New Jobs Agenda New skills for new jobs European Action against Poverty Low-carbon Strategy Energy Action Plan Industrial Policy for the Globalization Era 1 A Politica de Coesão 2014-2020 e os desafios colocados ao Algarve TRÊS CATEGORIAS DE REGIÕES NORTE, CENTRO, ALENTEJO e AÇORES Regiões menos desenvolvidas (PIB per capita < 75% média UE) ALGARVE PIB pc 86,1% EU 27 média 2007-8-9 - Regiões em transição (PIB per capita entre 75% e 90%) Açores Madeira Norte Centro LISBOA e MADEIRA - Regiões mais desenvolvidas (PIB per capita > 90%) A nova categoria de regiões em transição substitui as regiões em apoio transitório (phasing-out and phasing-in) Lisboa Alentejo Algarve Cobertura geográfica 2

1 - A Politica de Coesão 2014-2020 e os desafios colocados ao Algarve Europa 2020 Crescimento: inclusivo sustentável Inteligente OT 1 - Reforçar a IDT e inovação OT 2 - Melhorar o acesso, uso e qualidade das TIC OT 3 - Melhorar a competitividade das PMEs, do sector agrícola e dos sectores das pescas e aquicultura OT 4 - Apoiar a mudança para uma economia de baixo teor em carbono, em todos os sectores OT 5 - Promover a adaptação às mudanças climáticas, a prevenção e gestão de riscos OT 6 - Proteger o ambiente e promover a eficiência de recursos OT 7 - Promover o transporte sustentável e remover estrangulamentos nas redes de infraestruturas essenciais OT 8 - Promover o emprego e apoiar a mobilidade do trabalho OT 9 - Promover a inclusão social e combater a pobreza OT 10 - Investir na educação, competências e aprendizagem ao longo da vida OT 11 - Melhorar a capacidade institucional e uma administração pública eficiente OBJECTIVOS TEMÁTICOS 3

1 - A Politica de Coesão 2014-2020 e os desafios colocados ao Algarve Concentração dos Recursos FEDER de forma a maximizar o impacto Investigação, Inovação e TIC (OT 1 e 2) Competitividade das PME s (OT 3) Eficiência Energética e Energias Renováveis (OT 4) 60% 20% Ações Integradas de Desenvolvimento Urbano Sustentável Regiões de Transição Taxa de Financiamento - 60% Politica Coesão Os cinco grandes objetivos da UE para 2020: 1. Emprego-aumentarpara75%ataxadeempregonafaixaetáriados20-64anos 2. I&D - Intensidade em I&D (DIDE/PIB): 2,7%-3,3%, dos quais de 1,0%-1,2% no sector público e de 1,7%-2,1% no sector privado; 3. Alterações climáticas e energia reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em 20% (ou em 30%, se forem reunidas as condições necessárias) relativamente aos níveis registados em 1990; 31% da eletricidade consumida produzida com recurso a fontes endógenas e renováveis; aumentar em 20% a eficiência energética 4. Educação - reduzir as taxas de abandono escolar para níveis abaixo dos 10%; aumentar para, pelo menos, 40% a percentagem da população na faixa etária dos 30-34 anos que possui um diploma do ensino superior 5. Pobreza e exclusão social- reduzir, pelo menos, em 20 milhões o número de pessoas em risco ou em situação de pobreza ou de exclusão social Metas a cumprir por PT (em revisão) 4

Qual o contributo reservado ao Algarve? Grande Objetivo EU IndicadoresEU2020(combaseregional) Objetivo Portugal Base EU 27 Base Portugal Base Algarve 75% Taxa de emprego (20-64 anos) - 2011 75% 68,6% 69,1% 68,6% 3% I&D em % do PIB -2009 2,7 3.3% 2% 1,6% 0,5% I&D em % do PIB público (PNR) 1,0%-1,2% nd I&D em % do PIB privado (PNR) 1,7%-2,1% nd 10% Taxa de abandono precoce de educação e formação - 2011 10% 14% 23,2% 26% Masculino 28,2% 30,5% Feminino 18,1% 21,2% Metas a cumprir por PT (em revisão) 2 Notas de um Diagnóstico Breve PIB per capita Algarve 1995 a 2011 Algarve Taxa de crescimento real do PIB: 5,3% (2000) -2,5% (2011p) Contributo para o PIB nacional: 4% (2000) 4,2% (2011p) 5

2 Notas de um Diagnóstico Breve PIB. Taxa de variação (em volume) % 8 6 4 2 0-2 -4-6 -8 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011P Portugal Algarve Algarve Taxa de crescimento real do PIB: 5,3% (2000) -2,5% (2011p) Contributo para o PIB nacional: 4% (2000) 4,2% (2011p) F o n t e : I N E, C o n t a s R e g io n a is 2 Notas de um Diagnóstico Breve 7 0% 6 0% 5 0% 40% 30% 20% 10% 0% -10% 42,4% 31,6 % 28,3% 20,0% 9,1% 0,7 % -8,1% R A Açores N orte Centro L isboa Alentejo T otal R A M adeira Algarve ( -20% 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Dados INE Pe) Evolução das dormidas por região NUT s II, 2001-2011 In: Relatório Anual AHETA (2011) 6

0 0 08-11-2013 2 Notas de um Diagnóstico Breve 7 0 % 6 5 % 6 0 % 5 5 % 5 0 % 4 5 % 4 0 % 3 5 % 6 4, 0 % 5 3, 8 % 6 2, 8 % 5 1, 1 % 6 1, 9 % 5 1, 4 % 6 4, 1 % 5 3, 3 % 6 9, 5 % 5 7, 1 % 6 8, 6 % 5 5, 9 % 6 6, 0 % 5 2, 4 % 6 0, 7 % 4 8, 7 % 5 8, 5 % 4 7, 4 % 1 9 9 5 1 9 9 6 1 9 9 7 1 9 9 8 1 9 9 9 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4 2 0 0 5 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0 2 0 1 1 2 0 1 2 5 5, 2 % 4 4, 8 % 5 7, 0 % 4 8, 1 % 6 0, 6 % 5 1, 4 % 6 3, 3 % 5 2, 4 % 5 9, 2 % 4 7, 4 % 5 2, 6 % 4 3, 0 % 5 1, 4 % 4 2, 5 % Q uarto Cama 5 1, 6 % 4 2, 7 % 5 1, 1 % 1 9 9 5 a 2 0 1 1 + / - 1 2 % 4 2, 3 % Evolução das Taxas Anual de Ocupação, 1995-2012 ( F onte: AH ET A 2 0 1 2 ) 2 Notas de um Diagnóstico Breve Dinâmica do Número de Licenças Emitidas (Anuários 1999 a 2010) 7 0 0 0 0 5 0 0 0 6 0 0 0 0 4 5 0 0 4 0 0 0 Licenças Nacionais 5 0 0 0 0 4 0 0 0 0 :0 0 0 0 2 0 0 0 0 :5 0 0 :0 0 0 2 5 0 0 2 0 0 0 1 5 0 0 1 0 0 0 0 1 9 9 9 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 : 2 0 0 4 Licenças Regionais 2 0 0 5 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0 1 0 0 0 5 0 0 F o n t e : I N E, A n u ár io s E s t a t ís t ic o s d e 1 9 9 9 a 2 0 1 0 P o r t u g a l A lg a r v e 7

2 Notas de um Diagnóstico Breve % 18 16 14 12 10 8 Taxa de desemprego 6 4 2 0 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 quebra de série Portugal Algarve Algarve H Algarve M F o n t e : I N E, E s t a t ís t ic a s d o E m p r e g o 2 Notas de um Diagnóstico Breve (Dezembro de 2012) Algarve. Desemprego População desempregada: 35640 indivíduos Homens 51,9% Mulheres 48,1% Taxa de desemprego grupo etário 35-54 anos (51,2%) com escolaridade inferior ao 3.º ciclo do ensino básico (44,2%), tempo de inscrição não ultrapassou 1 ano (71,8%). F o n t e : I N E, E s t a t ís t ic a s d o E m p r e g o 8

2 Notas de um Diagnóstico Breve Índice Poder de Compra Concelhio per/capita Albufeira Alcoutim Aljezur Castro Marim Faro Lagoa Lagos Loulé Monchique Olhão Portimão SB Alportel Silves Tavira Vila do Bispo VRStº António 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 1995 2009 F o n t e : I N E, E s t u d o s o b r e o p o d e r d e c o m p r a c o n c e lh io 2 Notas de um Diagnóstico Breve % 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 Endividamento das empresas (crédito vencido em percentagem do crédito concedido) 0 Dez.03 Dez.04 Dez.05 Dez.06 Dez.07 Dez.08 Dez.09 Dez.10 Dez.11 Jun-12 Set-12 Portugal Algarve F o n t e : B a n c o d e P o r t u g a l 9

2 Notas de um Diagnóstico Breve Endividamento das famílias (crédito vencido em percentagem do crédito concedido) % 12 10 8 6 4 2 0 3ºT09 4ºT09 1ºT10 2ºT10 3ºT10 4ºT10 1ºT11 2ºT11 3ºT11 4ºT11 1ºT12 2ºT12 3ºT12 Portugal Algarve Algarve Habitação Algarve Consumo e out, fins F o n t e : B a n c o d e P o r t u g a l 3 Crescimento Sustentável Notas do Sistema Urbano Percentagem de edifícios, segundo a época de construção, por município (2011) Castro Marim Albufeira Aljezur Lagos Vila do Bispo V. R. Santo António Portimão Tavira Loulé Lagoa Silves Alcoutim Olhão São Brás de Alportel Faro Monchique 0% 20% 40% 60% 80% 100% <1919 1919-1945 1946-1970 1971-1990 1991-2001 2001-2011 Fonte: INE Resultados Provisórios XV RG População e V RG Habitação 36 % dos edifícios nas últimos 20 anos 10

3 Crescimento Sustentável Notas do Sistema Urbano Alojamentos familiares clássicos de uso sazonal, por município (2001 e 2011) Nº de alojamentos sazonais 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 Var. percentual 0 Albufeira Alcoutim Aljezur Castro Marim Faro Lagoa Lagos Loulé Fonte: INE Resultados Provisórios XV RG População e V RG Habitação Monchique Olhão Portimão S. B. Alportel Silves 2001 2011 Var. percentual Tavira Vila do Bispo V. R. S. António 0,0 3 Crescimento Sustentável Notas do Sistema Urbano Sistema Urbano. Ocupação do território 2001 2011 var. 01/11 Famílias 149.238 + 33.538 22,5% Alojamentos famil. clássicos 276.093 + 101.526 36,8% Concelhos com > crescimento 01/11 Alojamentos Famílias Portimão 54,4% 34,5% Tavira 51,9% 13,2% Albufeira 46,3% 36,9% Lagos 43,9% 29,4% Vila Real de Stº António 42,0% 17,7% Fonte: Recenseamentos da população, INE 11

3 Crescimento Sustentável Notas do Sistema Urbano Sistema Urbano. Ocupação do território 2001 2011 var. 01/11 Alojamentos familiares clássicos residência habitual 144.040 + 34.534 24% proporção face ao total 52% 47% de uso sazonal ou resid. secund. 106.195 + 42.946 40% proporção face ao total 39% 40% vagos 25.858 + 24.046 93% proporção face ao total 9% 13% + 50% Fonte: Recenseamentos da população, INE Alojamento de uso sazonal e de segunda residência ALCOUTIM ALJEZUR MONCHIQUE CASTRO MARIM SILVES LAGOS PORTIMÃO LOULÉ SÃO BRÁS DE ALPORTEL TAVIRA VILA DO BISPO LAGOA ALBUFEIRA VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO FARO OLHÃO Valor relativo no contexto regional em 2011 18,02% 9,37% 3,40% 4,13% 1,02% 3,86% Taxa de variação entre 2001 e 2011 [ -15% ; 0%[ [ 40% ; 60% [ [ 0% ; 20%[ [ 60% ; 80% [ [ 20% ; 40% [ [ 80% ; 100%[ [100% ; 120%[ [120% ; 140%[ > 200% 17,54% 34,57% 8,09% 12

3 Crescimento Sustentável Notas do Sistema Urbano Sistema Urbano. Ocupação do território 2006 var. 2000 / 2006 Uso do solo. Corine Land Cover Territórios artificializados 19,7 mil ha + 31,2 % Tecido urbano 53% + 24,5% tecido urbano contínuo 2,6% - 8,4% tecido urbano descontínuo 50,7% + 26,8% Indústria, comércio e equip. 4,1% + 8,7% Zonas portuárias 1% + 30,5% Áreas em construção 3% + 52,1% Equip. desport. e de lazer*** 33% + 54,2% Fonte: Corine Land Cover, Agência Europeia do Ambiente *** Inclui campos de golfe Monchique São Bartolomeu de Messines Pedra Mourinha - Vale Lagar ^ Lagos Silves Mexilhoeira da Carregação ^ ^ Portimão ^ Lagoa Habitantes [ 2000 ; 5000 [ [ 5000 ; 8000 [ [ 7500 ; 10000 [ [ 10000 ; 15000 [ Armação de Pêra Ferreiras ^ Albufeira ^ [ 20000 ; 30000 [ [ 30000 ; 38000 ] Loulé ^ Vilamoura Almancil Montenegro Quarteira Faro São Brás de Alportel ^ Olhão ^ Fuseta Tavira ^ Monte Gordo Vila Real de Santo António ^ ^ Cidades [ 15000 ; 20000 [ > 38000 População em lugares com 2000 ou mais habitantes (2011) 71% da população residente no litoral 50% da população residente nas 11 cidades da região 13

3 Crescimento Sustentável Notas do Sistema Urbano Taxa de crescimento da população residente nas cidades do Algarve 1991/ 2001 2001/ 2011 Albufeira 95,63% 136,14% Faro 16,46% 6,39% Lagoa 38,93% 22,81% Lagos 25,12% 25,13% Loulé 32,62% 24,15% Quarteira 46,84% 28,07% Olhão 5,88% 15,39% Portimão 5,50% 17,05% Silves -2,96% 7,46% Tavira 17,70% 27,58% Vila Real de Santo António 28,68% 7,06% INE, 2001 66% da População residia em apenas 22% do território (com 47% da população na faixa dos 2 km a partir do litoral - 9% do território) 14

Unidades Territoriais (PROT Algarve) sobre a BGRI 2011 (INE) F o n t e : C C D R A lg a r v e e I N E, C e n s o s 2 0 1 1 R e s u lt a d o s P r o v is ór io s 49% da População residia na faixa dos 2 km a partir litoral) 3 Crescimento Sustentável Notas do Sistema Urbano Áreas de Baixa Densidade 2001 2011 População residente 136.199 141.386 face ao total regional 34,5% 31,3% face ao Recenseamento anterior variação absoluta +8.266 +5.187 variação relativa 6,5% 3,8% Freguesias com > aumento populacional: com > decréscimo populacional: Tunes, Algoz, Aljezur Cachopo, Vaqueiros, Marmelete Fonte: Recenseamentos da população, INE 15

Dinâmica Populacional da População Residente por Freguesia 1991-2001 Freguesias litorais Freguesias com decrescimento populacional Freguesias com crescimento populacional, mas inferior à média regional Freguesias com crescimento populacional superior à média regional Territórios de Baixa Densidade Fonte: INE Resultados Provisórios 2011 XV RG População e V RG Habitação Dinâmica Populacional da População Residente por Freguesia 2001-2011 Freguesias litorais Freguesias com decrescimento populacional Freguesias com crescimento populacional, mas inferior à média regional Freguesias com crescimento populacional superior à média regional Territórios de Baixa Densidade 16

3 Crescimento Sustentável Notas do Sistema Urbano Áreas de Baixa Densidade Em 2011: BD Algarve Estrutura etária 0-14 anos 13% 15% 15-24 9% 10% 25-64 53% 55% 65 e + anos 25% 20% Índice de envelhecimento 188 132 idosos por cada jovem Índice de dependência total 61 53 Inativos (em % da população total) 55% 51% Taxa de atividade 15 e + anos* 51,9% 57,5% Taxa de emprego 15 e + anos* 44,3% 48,5% Taxa de desemprego* 14,6% 15,7% Fonte: Recenseamento da população 2011, INE * À data do Censo.Valores não coincidentes com os derivados das Estat.Emprego 3 Crescimento Sustentável Notas do Sistema Urbano Áreas de Baixa Densidade Em 2011: BD Algarve Estrutura etária 0-14 anos 13% 15% 15-24 9% 10% 25-64 53% 55% 65 e + anos 25% 20% Índice de envelhecimento 188 132 idosos por cada jovem Índice de dependência total 61 53 Inativos (em % da população total) 55% 51% Taxa de atividade 15 e + anos* 51,9% 57,5% Taxa de emprego 15 e + anos* 44,3% 48,5% Taxa de desemprego* 14,6% 15,7% Fonte: Recenseamento da população 2011, INE * À data do Censo.Valores não coincidentes com os derivados das Estat.Emprego 17

3 Crescimento Sustentável Notas do Sistema Urbano Sistema Urbano. Ocupação do território Consumos per capita (2010) água (m 3 /hab) 2009 140 (Continente 63) energia elétrica, setor doméstico (kwh/hab) 2010 1.856 (PT 1.184) gás natural (1000 Nm 3 /1000 hab) 2011 15,3 (PT 466,9) combustível automóvel (tep/hab) 2010 0,7 (PT 0,6) Fonte: INE 3 Crescimento Sustentável Notas do Sistema Urbano Preocupante desproporcionalidade entre o crescimento dos consumos (88%) e da população (23,5%) 18

1º Programa de Desenvolvimento Regional (86 90) Programas Integrados de Desenvolvimento Regional - Nordeste Algarvio - Ria Formosa FEDER Inicial 1986-1990 FEDER Inicial 1986-1990 19

1º Plano Regional de Ordenamento do Território 1990 2º Plano de Desenvolvimento Regional 1ª Geração de Planos Diretores Municipais 1º Plano de Ordenamento da Orla Costeira - (Sines Burgau) Instrumentos 1994-1999 - QCA II 20

FEDER QCA III 2000-2006 FEDER QCA III 2000-2006 QCA 2000-2006 21

Intervenções Integradas nos Territórios da Baixa Densidade FEDER QCA III 2000-2006 Estratégia de Desenvolvimento Regional 2000 2006 Conclusão da elaboração do Planos de Ordenamento da Orla Costeira Plano de Bacias Hidrográficas Plano Estratégico para as Áreas de Baixa Densidade Renovação urbana de áreas críticas 2º Plano Regional de Ordenamento do Território 2007 FEDER QCA III 2000-2006 2007-2013 22

Desafios Regionais Cidades Criativas Centros de Inovação Emprego Inclusão Novas Atividades Setores chave Regionais Desafios Regionais Artigo 7.º Desenvolvimento urbano sustentável 2. O Acordo de Parceria de cada Estado-Membro deve estabelecer os princípios para identificação das zonas urbanas onde devem ser implementadas ações integradas de desenvolvimento urbano sustentável [...]. Pelo menos 5% dos recursos do FEDER a nível nacional no âmbito do objetivo de Investimento no Crescimento e no Emprego devem ser atribuídos a ações integradas de desenvolvimento urbano sustentável [...] em que as cidades ou outros organismos sub-regionais ou locais responsáveis pela implementação de estratégias urbanas sustentáveis (a seguir designados por "autoridades urbanas") participam na seleção das operações. As ações integradas de desenvolvimento urbano sustentável são implementadas no âmbito de um programa operacional, de um eixo prioritário nos termos do artigo 87.º, n.º 1, alínea c) do Regulamento (UE) n.º [...]/2012 [RDC] dedicado a este fim ou no âmbito dos investimentos territoriais integrados referidos no ex-artigo 99.º do Regulamento (UE) n.º [ ]/2012 [RDC]. O montante indicativo a dedicar a este fim deve ser estabelecido no programa ou programas operacionais pertinentes. As disposições específicas para assegurar a participação na seleção das operações das autoridades urbanas devem ser determinadas pela autoridade de gestão em consulta com as autoridades urbanas; 23

Desafios Regionais Artigo 7.º Desenvolvimento urbano sustentável 3. Além disso, as autoridades de gestão podem delegar nas autoridades urbanas a gestão das ações integradas de desenvolvimento urbano sustentável. O âmbito das tarefas de gestão a serem delegadas nas autoridades urbanas deve ser determinado pela autoridade de gestão em consulta com as autoridades urbanas e registado formalmente por escrito. Desafios Regionais ao Crescimento Sustentável: Promoção da eficiência energética Melhoria do ambiente urbano Otimização dos sistemas de águas e resíduos Prevenção de riscos decorrentes de alterações climáticas Proteção e qualificação de recursos ambientais Promoção do transporte ambientalmente sustentável Revitalização do mundo rural de forma a aumentar o contributo das zonas de baixa densidade para a economia regional 24

4 Próximos Passos Até 18 de Janeiro Primeiro Diagnóstico Prospetivo Até 1 de Fevereiro Primeira abordagem de Prioridades e Necessidades de Financiamento Inicio de Fevereiro Realização do Conselho Intersectorial e Conselho Regional Meados de Fevereiro- Conferência Lançamento Regional do PAR 2014-2020 Até Final de Fevereiro Apresentação no âmbito do Conselho Regional das bases do Plano de Ação Regional (PAR), que será a base para a definição do Acordo de Parceria Regional (que tem que ser concluído até Maio/Junho de 2013) 4 Próximos Passos Primeiro Diagnóstico Prospetivo Breve caracterização e evolução recente do setor onde esse organismo tem intervenção, nomeadamente: Indicadores de Referência (2000-2012) Constrangimentos estruturais (territorializados (nível do Concelho) se se justificar) Fundamentação da necessidade de intervenção pública Objetivos que se pretendem atingir para superar os constrangimentos Posicionamento do Algarve face à Estratégia Europa 2020/metas PNR no setor onde esse organismo tem intervenção A sistematização do quadro do setor através da identificação dos seus pontos Fortes, Fracos, Oportunidades e Ameaças (matriz SWOT) Necessidades de Informação 25

4 Próximos Passos Até 25 de Janeiro Prioridades e Necessidades de Investimento Definição de uma visão Regional para o setor no horizonte 2020, prioridades estratégicas e metas (quantificando o ponto de partida); Definição de objetivos (sempre que possível quantificados) e principais investimentos a realizar no âmbito do quadro de referência 2014-2020 e em linha com as orientações da estratégia EU 2020; Especificação dos principais instrumentos de política pública de desenvolvimento regional e /ou Iniciativas Âncora indispensáveis para concretizar essas prioridades e metas no horizonte 2020. Os instrumentos: Quais são e como se caracterizam os instrumentos necessários e mais adequado para prosseguir os objetivos definidos? Proposta do modelo de governação adequado para concretizar a visão, prioridades estratégicas e metas definidas Necessidades de Informação Que Região Temos? Que Região Queremos Ter? Que papel está reservado para o território? Como podem as cidades dinamizar a atividade económica e o emprego? E que dinâmicas articuladas podem assumir? (Revitalização, Reabilitação ) Que papel devem desempenhar os Territórios da Baixa Densidade? E as áreas Periurbanas? Que papel pode ter a Ria Formosa? 5- Crescimento Sustentável - discussão Que futuro para a EN125? E como encarar a mobilidade sustentável? (CO 2, Ar ) Como articular Turismo e qualidade do Sistema Urbano? 26

Algarve 2014-2020 Os Desafios Regionais de uma Estratégia Europeia Crescimento Sustentável Sistema Urbano 24/1/2013 27