Município da Praia da Vitória

Documentos relacionados
8.2. Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados

SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE ÁGUA E SANEAMENTO DE VISEU Prestação de contas 2016

Município da Praia da Vitória

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO ANO 2014

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO ANO 2015

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Município da Praia da Vitória

PRESTAÇÃO DE CONTAS CONSOLIDADAS

NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS

SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE ÁGUA E SANEAMENTO DE VISEU Rua Conselheiro Afonso de Melo VISEU N.º de Identificação Fiscal

B A L A N Ç O. Segurajuda - Corretores de Seguros, Lda Data:

ANEXO AO BALANÇO CONSOLIDADO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS

Município da Figueira da Foz

CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTAL E PATRIMONIAL DO POCAL, APROVADO PELO DECRETO-LEI N.º 54-A/99, DE 22 DE FEVEREIRO

Informação Financeira

SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE ÁGUA E SANEAMENTO DE VISEU Rua Conselheiro Afonso de Melo VISEU N.º de Identificação Fiscal

ANEXO AO BALANÇO CONSOLIDADO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS

ANEXO AO BALANÇO CONSOLIDADO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS (Decreto-Lei nº74/98, de 27 de Março) EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009

4.2 Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados

Documentos de Prestação de Contas

Balanço. Laboratório Nacional de Energia e Geologia, I. P. Gerência de a Activo Código das contas.

Balanço. Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P. Gerência de a Activo Código das contas.

ANEXO AO BALANÇO CONSOLIDADO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS

BALANÇO ANO 2011 ENTIDADE M.VINHAIS MUNICIPIO DE VINHAIS PAG. 1 EXERCÍCIOS CÓDIGO DAS N N - 1 CONTAS. Imobilizado: Bens de domínio público

4.2 Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados

Informação Financeira

SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE LEIRIA

JMR - Gestão de Empresas de Retalho, SGPS, S.A

Balanço. Supremo Tribunal Administrativo. Gerência de a Activo Código das contas. Imobilizado.

ACTIVO BRUTO E ACTIVO LÍQUIDO ACTIVO LÍQUIDO PROVISÕES IMOBILIZADO:

Informação Financeira


MUNICÍPIO DA NAZARÉ. 8. Anexos às demonstrações financeiras

PLC - CORRETORES DE SEGUROS, S.A. EXERCÍCIO DE 2008 RELATÓRIO DE GESTÃO

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no POCAL - Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais.

Balanço consolidado POCAL Utentes, c/c ,89 0, ,89

C N C. Indice 11 - CÓDIGO DE CONTAS CLASSE 1 - DISPONIBILIDADES 11 - CÓDIGO DE CONTAS...1

Informação Financeira

POC CÓDIGO DE CONTAS

PRESTAÇÃO DE CONTAS CONSOLIDADAS ANO ECONÓMICO DE 2017

CMA ,GER,I,RE,34138

MUNICÍPIO DE FERREIRA DO ALENTEJO. Índice

8.2 - Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados. Ponto Princípios Contabilísticos. Ponto Comparabilidade das Contas

2008 Relatório & Contas ANEXOS

CÂMARA MUNICIPAL DE ALENQUER

ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Anexos às demonstrações financeiras

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO ECONÓMICO DE 2008

Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO ECONÓMICO DE 2009

Informação Financeira

rr7 CAMARA MUNICIPAL DE NORDESTE Prestação de contas Exerc c o 2015 Contas Consolidadas CJn,ora Municipal da Nordeste - Relatório e Cantas 2015

INVENTÁRIO ENQUADRAMENTO 1.1. ESTRUTURA DO DOCUMENTO Balanço à data de 31 de Dezembro de 2010

Relatório de Gestão Consolidado

ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS

INVENTÁRIO Estarreja, 31 de Março de /8. Prestação de Contas 2009 Inventário

NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS. (De harmonia com o Ponto 8.2 do POCAL)

2.5.4 Notas ao Balanço e à Demonstração dos Resultados por Natureza

Ministério da Saúde. Relatório e Contas 2014 Anexo 1 Processo de Consolidação de Contas

Anexo ao Balanço e Demonstração de Resultados Consolidados

INVENTÁRIO Estarreja, 31 de Março de /8. Prestação de Contas 2008 Inventário

8.2 Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados

Em 31 de Dezembro do ano de 2008 e 31 de Dezembro de 2009, estas rubricas tinham a seguinte composição:

Câmara Municipal de Lisboa

Informação Financeira

8.2.3 Os critérios valorimétricos seguidos relativamente às rubricas do balanço e da demonstração de resultados são os seguintes:

PRESTAÇÃO DE CONTAS Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados

Ministério da Saúde. Relatório e Contas Anexo 1 Processo de Consolidação de Contas

MUNICÍPIO DE SANTARÉM CÂMARA MUNICIPAL

ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

8.2 NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

II Demonstrações Financeiras

BALANÇO DO EXERCÍCIO DE 2006

3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

Aditamento às contas individuais. Informação aos accionistas

8 ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Imobilizaçoes corpóreas: Edificios e outras construções

8.ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 8.2 NOTAS AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA

Em 31 de Dezembro do ano de 2010 e 31 de Dezembro de 2011, estas rubricas tinham a seguinte composição:

8.2.3 Os critérios valorimétricos seguidos relativamente às rubricas do balanço e da demonstração de resultados são os seguintes:

NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POCAL

Código de Contas (SNC):

MUNICÍPIO DE SANTARÉM CÂMARA MUNICIPAL

CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS

RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO

RELATÓRIO DE GESTÃO E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADOS GRANDES OPÇÕES DO PLANO. para a cidade de Lisboa

Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

MunicípiodePenafiel Relatório de Gestão Consolidado

ANEXO AO BALANÇO E ÀS DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS

8.2 Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados

Centro Paroquial de Assistência do Juncal Anexo 31 de dezembro de 2017

2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras:

DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS SEMESTRAL

Relativamente às Imobilizações Corpóreas e em curso deve indicar-se o valor global, das Imobilizações em poder de terceiros, incluindo Bens

Balanço. Valores em Euros EXERCICIOS. ACTIVO NÃO CORRENTE: Ativos fixos tangíveis: Terrenos e Recursos Naturais. Ferramentas e Utensilios

Município de Braga Exercício de 2014

RELATÓRIO DE GESTÃO 2016

GRANDES OPÇÕES DO PLANO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. para a cidade de Lisboa

Transcrição:

Relatório e Contas Consolidadas 2016 Município da Praia da Vitória

ÍNDICE Índice... 2 Enquadramento Geral... 3 Disposições Legais... 4 Definições... 5 Entidades Incluídas no Perímetro de Consolidação... 5 Balanço Consolidado... 6 Demonstração de Resultados Consolidada... 7 Demostração de Fluxos de Caixa Consolidada... 8 Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados Consolidados... 9 Análise Económica e Financeira Consolidada... 26 Balanço Consolidado... 26 Demonstração de Resultados Consolidada... 30 Aprovação do Relatório e Contas Consolidadas... 32 Capítulo: Índice 2

ENQUADRAMENTO GERAL A crescente utilização pelos municípios de formas organizacionais de diversa natureza (nomeadamente empresarial), que detêm ou controlam, para a prossecução das suas atribuições e competências, numa lógica de grupo municipal, torna manifestamente insuficiente a simples prestação de contas individualizada por cada uma daquelas entidades. A consolidação de contas nos municípios surge como um passo necessário para melhorar a informação contabilística prestada pela administração local. Esta ferramenta de gestão tem como objetivo elaborar as demonstrações económicas e financeiras de um conjunto de entidades ligadas entre si como se de uma única entidade se tratasse, permitindo, o estabelecimento de contas únicas representativas da atividade global e da situação do conjunto de entidades ligadas por interesses comuns. Desta forma, além das contas individuais que as autarquias são obrigadas a apresentar, passam, também, a apresentar as contas consolidadas do grupo municipal em que a autarquia se enquadra. A implementação da metodologia de consolidação de contas no setor público local permite melhorar a informação contabilística, quer ao nível da avaliação do risco financeiro, quer no âmbito do controlo e coordenação das diferentes entidades que interagem entre si. A consolidação permite, igualmente, através de um inventário do conjunto de informações necessárias nas entidades que compõem o grupo municipal e uma consolidação por setor de atividade, uma avaliação das políticas públicas locais. Dado que qualquer processo de consolidação de contas está intimamente ligado à qualidade da informação contabilística fornecida pelos diversos organismos a integrar na consolidação, o desenvolvimento da contabilidade pública e da contabilidade autárquica a nível nacional contribui para a normalização e uniformização da prática contabilística e, consequentemente, para a melhoria da informação contabilística produzida pelas diferentes entidades públicas. Capítulo: Enquadramento Geral 3

DISPOSIÇÕES LEGAIS No n.º 1, artigo 75º, do Regime Financeiro das Autarquias Locais e das Entidades Intermunicipais prevê-se que «Sem prejuízo dos documentos de prestação de contas individuais previstos na lei, os municípios, as entidades intermunicipais e as suas entidades associativas, apresentam contas consolidadas com as entidades detidas ou participadas». Acrescenta-se, ainda, naquela norma legal (n.º 8) que «Os procedimentos, métodos e documentos contabilísticos para a consolidação de contas dos municípios, das entidades intermunicipais e das entidades associativas municipais são os definidos para as entidades do setor público administrativo.» Foi, entretanto, publicada a Portaria n.º 474/2010, de 15 de junho, através da qual é aprovada (artigo 1º) a Orientação n.º 1/2010, intitulada de Orientação Genérica relativa à consolidação de contas no âmbito do setor público administrativo. De acordo com os artigos 2º e 3º da referida Portaria, a indicada Orientação visa «( ) estabelecer um conjunto de princípios enquadradores, que devem estar subjacentes à consolidação de contas das entidades integradas no setor público administrativo. (SPA), que «( ) são aplicáveis a todos os serviços e organismos da administração ( ) local ( ), designadamente quanto à obrigatoriedade, dispensa e exclusões da consolidação». No artigo 5º (regime transitório) prevê-se que «( ) até à publicação de normas de consolidação de contas previstas nos planos setoriais ou de uma norma única de consolidação de contas aplicável a toda as administrações públicas que compõem o sector público administrativo devem ser observados os princípios de consolidação de contas estabelecidos na presente portaria.». Atendendo às especificidades do subsector das autarquias locais e ao facto do Regime Financeiro das Autarquias Locais e das Entidades Intermunicipais, que claramente prevalece, por força da hierarquia entre as várias normas legais, sobre a Portaria aludida, consagrar, de forma expressa, alguns dos aspetos relevantes em matéria de consolidação de contas, designadamente o perímetro de consolidação e os documentos que devem integrar as demonstrações financeiras consolidadas, mostrou-se necessário elaborar um conjunto de instruções que permitissem uma aplicação deste regime pelos municípios portugueses de forma coerente, harmoniosa e comparável, realizado pelo SATAPOCAL (Subgrupo de Apoio Técnico na Aplicação do POCAL). Através dessas instruções é possível articular os regimes previstos no Regime Financeiro das Autarquias Locais e das Entidades Intermunicipais, na Portaria e na Orientação, bem como ultrapassar algumas lacunas em matérias não previstas naquelas normas, cujo suprimento parece essencial para permitir a operacionalização da obrigação de consolidação de contas pelos municípios. Capítulo: Disposições Legais 4

DEFINIÇÕES Entidade mãe ou entidade consolidante: É o município que controla uma ou mais entidades (3º parágrafo do ponto 4 da Orientação). Perímetro de consolidação: Abrange o conjunto de entidades cujas contas vão ser objeto de consolidação e face às quais se tem de apresentar demonstrações financeiras consolidadas. Diferenças de consolidação: São as diferenças entre o valor das participações financeiras e a percentagem que representam dos capitais das entidades controladas, podendo-se decompor em diferenças de avaliação e em diferenças de aquisição. ENTIDADES INCLUÍDAS NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO Praia Ambiente, S.A., E.M. A Praia Ambiente, S.A., E.M., é uma empresa pública municipal, cujo objeto social consiste na gestão e exploração dos sistemas municipais de abastecimento de água e serviços conexos, drenagem e tratamento de águas residuais, recolha e tratamento de resíduos sólidos e limpeza pública urbana. Praia Cultural, Cooperativa de Interesse Público e Responsabilidade Limitada Criação, difusão, dinamização e animação cultural no espaço concelhio, através de todas as formas de manifestação das tradições culturais características do concelho, bem como de outras iniciativas que promovam o seu desenvolvimento cultural, designadamente, no campo da música, teatro, artes plásticas, literatura, audiovisual e criação de espaços e equipamentos culturais. Capítulo: Definições 5

BALANÇO CONSOLIDADO Código Código Exercício das das Contas ATIVO 2016 Contas 2015 POCAL AB AP AL POCAL Imobilizado Fundos Próprios FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO Ano: 2016 Exercício 2016 2015 Bens de Domínio Público 51 Património 30.886.234,21 30.886.234,21 451 Terrenos e Recursos Naturais 3.560.451,48 3.560.451,48 3.560.451,48 51 Diferenças de Consolidação 452 Edifícios 55 Ajustamento de Partes de Capital em Empresas 11.386.478,92 11.805.842,77 453 Outras Construções e Infraestruturas 42.260.667,21 16.260.600,77 26.000.066,44 27.500.356,43 56 Reservas de Reavaliação 455 Bens do Património Histórico, Artístico e Cultural Reservas 459 Outros Bens de Domínio Público 571 Reservas Legais 381.463,96 380.016,38 445 Imobilizações em Curso 25.011,62 25.011,62 96.162,11 572 Reservas Estatutárias 446 Adiantamentos por Conta de Bens de Domínio Público 573 Reservas Contratuais 45.846.130,31 16.260.600,77 29.585.529,54 31.156.970,02 574 Reservas Livres 11.559,93 11.439,04 Imobilizações Incorpóreas 575 Subsídios 2.511.268,30 2.511.268,30 431 Despesas de Instalação 576 Doações 4.217.401,72 4.630.432,60 432 Despesas de Investigação e Desenvolvimento 3.635.659,19 3.524.839,03 110.820,16 209.746,52 577 Reservas Decorrentes de Transferência de Ativos 433 Propriedade Industrial e Outros Direitos 578 Regularização Decorrente de Entidades Participadas 443 Imobilizações em Curso 107.438,12 107.438,12 0,00 59 Resultados Transitados -6.481.432,83-5.548.356,29 449 Adiantamentos por Conta de Imobilizações Incorpóreas 88 Resultado Líquido do Exercício -548.561,68-1.059.897,11 3.743.097,31 3.524.839,03 218.258,28 209.746,52 Imobilizações Corpóreas Interesses Minoritários -37,16-63,83 421 Terrenos e Recursos Naturais 3.320.917,44 3.320.917,44 3.945.419,11 422 Edifícios e Outras Construções 41.310.853,07 6.840.717,23 34.470.135,84 35.635.495,30 Total dos Fundos Próprios 42.364.375,37 43.616.916,07 423 Equipamento Básico 6.053.459,78 5.243.197,70 810.262,08 572.044,19 424 Equipamento de Transporte 1.368.565,84 1.293.050,71 75.515,13 136.834,12 Passivo 425 Ferramentas e Utensílios 3.301,62 3.301,62 292 Provisões para Riscos e Encargos 349.467,00 349.467,00 426 Equipamento Administrativo 2.836.806,60 2.615.022,68 221.783,92 389.740,76 Dívidas a Terceiros - Médio e Longo Prazo 427 Taras e Vasilhame 2312 Dívidas a Instituições de Crédito 10.415.313,39 11.339.194,88 429 Outras Imobilizações Corpóreas 108.122,32 58.753,84 49.368,48 49.347,19 268 Outros Credores 370.182,00 773.153,00 442 Imobilizações em Curso 681.839,03 681.839,03 369.013,66 261 Fornecedores de Imobilizado - MLP 448 Adiantamentos por Contas de Imobilizações Corpóreas 22 Fornecedores Conta Corrente - MLP Investimentos Financeiros 55.683.865,70 16.054.043,78 39.629.821,92 41.097.894,33 10.785.495,39 12.112.347,88 Dívidas a Terceiros - Curto Prazo 411 Partes de Capital 12.298.133,46 12.298.133,46 12.011.428,41 2311 Empréstimos de Curto Prazo 496.278,30 514.130,90 412 Obrigações e Títulos de Participação 640.295,00 640.295,00 640.295,00 269 Adiantamentos por Conta de Vendas 414 Investimentos em Imóveis 1.616.078,65 1.616.078,65 2.101.687,11 221 Fornecedores, C/C 1.310.232,46 986.352,60 415 Outras Aplicações Financeiras 92,92 92,92 228 Fornecedores - Faturas em Receção e Conferência 8.688,31 1.760,12 441 Imobilizações em Curso 252 Credores pela Execução do Orçamento 447 Adiantamentos por Conta de Investimentos Financeiros 217 Clientes e Utentes C/Cauções 14.554.600,03 0,00 14.554.600,03 14.753.410,52 219 Adiantamentos de Clientes, Contribuintes e Utentes Circulante 2611 Fornecedores de Imobilizado, C/C 256.936,79 55.379,11 Existências 24 Estado e Outros Entes Públicos 148.800,44 46.004,66 36 Matérias-Primas, Subsidiárias e de Consumo 90.178,61 90.178,61 87.148,82 264 Administração Autárquica 35 Produtos e Trabalhos em Curso 262+263 +267+268 34 Subprodutos, Desperdícios, Resíduos e Refugos 223 Fornecedores P/ Vendas a Dinheiro Outros Credores 1.098.912,38 472.100,17 33 Produtos Acabados e Intermédios 265 Outras Entidades Profissionais 41,78 32 Mercadorias 23129 Empréstimos de Médio e Longo Prazo (Vencimento N+1) 1.108.854,34 1.116.946,21 37 Adiantamentos por Conta de Compras 4.428.744,80 3.192.673,77 90.178,61 0,00 90.178,61 87.148,82 Acréscimos e Diferimentos Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo 273 Acréscimos de Custos 583.778,12 764.532,90 268 Outros Devedores 274 Proveitos Diferidos 28.308.206,53 29.717.287,01 Dívidas de Terceiros - Curto Prazo 0,00 0,00 0,00 0,00 28.891.984,65 30.481.819,91 28 Empréstimos Concedidos Total do Passivo 44.455.691,84 46.136.308,56 211 Clientes, C/C 345.992,99 345.992,99 334.084,59 212 Contribuintes, C/C 576,97 576,97 576,44 213 Utentes, C/C 218 Clientes, Contribuintes e Utentes de Cobrança Duvidosa 280.442,62 279.950,63 491,99 1.593,78 251 Devedores pela Execução do Orçamento 229 Adiantamentos a Fornecedores 1.393,45 1.393,45 12.105,25 2619 Adiantamentos a Fornecedores de Imobilizado 24 Estado e Outros Entes Públicos 138.753,04 138.753,04 36.960,58 264 Administração Autárquica 262+263 +267+268 151 Ações Outros Devedores 1.340.454,37 1.340.454,37 1.274.081,67 Títulos Negociáveis 152 Obrigações e Títulos de Participação 153 Títulos de Dívida Pública 159 Outros Títulos 18 Outras Aplicações de Tesouraria Depósitos em Instituições Financeiras e Caixa 2.107.613,44 279.950,63 1.827.662,81 1.659.402,31 0,00 0,00 0,00 0,00 12 Depósitos em Instituições Financeiras 259.300,83 259.300,83 155.754,47 11 Caixa 3.232,18 3.232,18 3.208,51 Acréscimos e Diferimentos 262.533,01 0,00 262.533,01 158.962,98 271 Acréscimo de Proveitos 486.723,57 486.723,57 407.306,45 272 Custos Diferidos 164.759,44 164.759,44 222.382,68 Total de Amortizações 35.839.483,58 651.483,01 0,00 651.483,01 629.689,13 Total de Provisões 279.950,63 Total do Ativo 122.939.501,42 36.119.434,21 86.820.067,21 89.753.224,63 Total dos Fundos Próprios e do Passivo 86.820.067,21 89.753.224,63 Capítulo: Balanço Consolidado 6

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADA CUSTOS E PERDAS 2016 2015 Ano: 2016 Unidade: Euro Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas Mercadorias 5.035,09 2.734,69 Matérias 133.776,02 138.811,11 97.776,45 100.511,14 Fornecimentos e Serviços Externos 3.593.769,10 3.055.171,42 Custos com o Pessoal Remunerações 4.155.003,30 4.129.249,89 Encargos Sociais 1.204.588,52 8.953.360,92 1.225.719,65 8.410.140,96 Transf. Subsídios Correntes Concedidos e Prestações Sociais 1.586.459,00 1.559.398,07 Amortizações do Exercício 3.318.362,97 4.229.792,09 Provisões do Exercício 18.988,04 4.923.810,01 77.437,07 5.866.627,23 Outros Custos e Perdas Operacionais 35.315,87 35.315,87 38.301,22 38.301,22 (A) 14.051.297,91 14.415.580,55 Custos e Perdas Financeiros 290.109,09 290.109,09 345.367,91 345.367,91 (C) 14.341.407,00 14.760.948,46 Custos e Perdas Extraordinárias 3.136.518,20 3.136.518,20 4.279.971,72 4.279.971,72 (E) 17.477.925,20 19.040.920,18 Imposto Sobre o Rendimento do Exercício 10.305,72 10.305,72 11.385,80 11.385,80 (G) 17.488.230,92 19.052.305,98 Interesses Minoritários -37,16-37,16-63,83-63,83 Resultado Líquido do Exercício -548.561,68-548.561,68-1.059.897,11 PROVEITOS E GANHOS 16.939.632,08 17.992.345,04 Vendas e Prestações de Serviços Vendas de Mercadorias 12.541,85 12.755,21 Vendas de Produtos 196.771,42 268.880,26 Prestações de Serviços 3.241.343,39 3.174.811,00 Reembolsos e Restituições -125,00-4.381,94 Anulações -3.881,21 3.446.650,45-8.358,40 3.443.706,13 Impostos e Taxas 2.286.863,36 2.449.823,87 Variação da Produção Trabalhos para a Própria Entidade 110.111,44 8.281,98 Proveitos Suplementares 421.813,44 62.374,18 Transferências e Subsídios Obtidos 8.533.515,14 7.993.690,05 Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 735,53 11.353.038,91 10.514.170,08 (B) 14.799.689,36 13.957.876,21 Proveitos e Ganhos Financeiros 7.174,38 7.174,38 1.328,53 1.328,53 (D) 14.806.863,74 13.959.204,74 Proveitos e Ganhos Extraordinários 2.132.768,34 2.132.768,34 4.033.140,30 4.033.140,30 (F) 16.939.632,08 17.992.345,04 Resultados Operacionais: (B)-(A) 748.391,45-457.704,34 Resultados Financeiros: (D-B)-(C-A) -282.934,71-344.039,38 Resultados Correntes: (D)-(C ) 465.456,74-801.743,72 Resultados Antes de Impostos: (F)-(E) -538.293,12-1.048.575,14 Resultado Líquido do Exercício: (F)-(G) -548.561,68-1.059.897,11 Meios Libertos Líquidos: RLE + Amortizações + Provisões 2.788.789,33 3.247.332,05 Capítulo: Demonstração de Resultados Consolidada 7

DEMOSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADA Recebimentos Saldo Gerência Anterior 158.962,98 Execução Orçamental 97.170,79 Operações de Tesouraria 61.792,19 Total das Receitas Orçamentais 17.370.952,62 Receitas Correntes 13.407.566,61 Receitas de Capital 3.963.386,01 Receitas Outras Operações de Tesouraria 1.247.629,10 Total 18.777.544,70 Pagamentos Total das Despesas Orçamentais 17.315.422,75 Despesas Correntes 9.900.200,88 Despesas de Capital 7.415.221,87 Operações de Tesouraria 1.199.769,42 Saldo Gerência Seguinte 262.352,53 Execução Orçamental 152.700,66 Operações de Tesouraria 109.651,87 Total 18.777.544,70 Capítulo: Demostração de Fluxos de Caixa Consolidada 8

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADOS Nota 1 Informações relativas às entidades incluídas no perímetro de consolidação e a outras entidades participadas Nota 1.1 Entidades incluídas no perímetro de consolidação Entidade Sede Social Atividade Principal Detentores de Capital % do Capital Detido em 2015 Obs. Município da Praia da Vitória Praça Francisco Ornelas da Câmara, Praia da Vitória Atividades nos seguintes domínios: equipamento rural e urbano, energia, transportes e comunicações, educação, património, cultura e ciência, tempos livres e desporto, saúde, ação social, habitação, proteção civil, ambiente e saneamento básico, defesa do consumidor, promoção do desenvolvimento, ordenamento do território e urbanismo e cooperação externa a), c) Praia Ambiente, S.A., E.M. Rua do Evangelho, Praia da Vitória Gestão e exploração dos sistemas municipais de abastecimento de água e serviços conexos, drenagem e tratamento de águas residuais, recolha e tratamento de resíduos sólidos e limpeza pública urbana MPV 100,00% b), c) Praia Cultural, CIPRL Rua Serpa Pinto, Praia da Vitória Criação, difusão, dinamização e animação cultural no espaço concelhio, através de todas as formas de manifestação das tradições culturais características do concelho, bem como de outras iniciativas que promovam o seu desenvolvimento cultural, designadamente, no campo da música, teatro, artes plásticas, literatura, audiovisual e criação de espaços e equipamentos culturais MPV Outros 97,36% 2,64% a) Entidade-mãe obrigada à elaboração de demonstrações financeiras consolidadas, nos termos do n.º 1 do artigo 75º do Regime Financeiro das Autarquias Locais e das Entidades Intermunicipais. b) Entidade controlada a 100% pelo. c) Daqui em diante, MPV, PA e PC. c) 9

Em relação às entidades incluídas no perímetro da consolidação, apresenta-se de seguida o quadro com o número médio de trabalhadores ao serviço, durante o exercício económico de 2016, repartido por categorias: Entidade Praia Ambiente, S.A., E.M. Praia Cultural, CIPRL Nº Categoria Trabalhadores Total 164 Dirigentes Intermédios de 2º Grau 4 Técnicos Superiores 20 Assistentes Técnicos 40 Assistentes Operacionais 96 Informáticos 4 Total 87 Administrador Executiva 1 Técnicos Superiores 14 Assistentes Técnicos 1 Assistentes Operacionais 25 Técnicos Profissionais 8 Administrativos 7 Operários 29 Auxiliares 2 Total 26 Dirigentes Intermédios de 1º Grau 2 Técnicos Superiores 1 Assistentes Técnicos 8 Assistentes Operacionais 13 Informáticos 2 Total 277 Nota 1.2 Entidades participadas excluídas do perímetro de consolidação Foram excluídos do perímetro de consolidação a TERAMB, Empresa Municipal de Gestão e Valorização Ambiental da Ilha Terceira, E.E.M., uma vez que, se efetuou o método da equivalência patrimonial. Entidade Sede Social Atividade Principal TERAMB - Empresa Municipal de Gestão e Valorização Ambiental da Ilha Terceira, E.E.M. Aterro Sanitário Intermunicipal da Ilha Terceira, Biscoito da Achada, Ribeirinha a) Mensurada ao custo de aquisição. b) MAH - Município de Angra do Heroísmo Gestão e valorização energética de resíduos, encarregada prioritariamente dos serviços de interesse geral de gestão, tratamento e valorização de resíduos sólidos urbanos dos municípios de Angra do Heroísmo e Praia da Vitória. Exerce atividades no âmbito da construção, gestão, exploração, tratamento e valorização de sistemas de resíduos sólidos, de abastecimento de águas e de energias renováveis Detentores de Capital MPV MAH % do Capital Detido em 2016 40% 60% Obs. a), b) 10

Nota 2 Informações relativas à imagem verdadeira e apropriada As demonstrações financeiras aqui apresentadas seguem os critérios valorimétricos previstos no POCAL, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 54-A/99, de 22 de fevereiro, com as alterações que lhe foram introduzidas pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de dezembro, pelo Decreto-Lei n.º 84-A/2002, de 5 de abril, pelo Decreto-Lei n.º 315/2000, de 2 de dezembro e pela Lei n.º 162/99, de 14 de setembro. Para este efeito, as demonstrações financeiras individuais das empresas municipais foram refeitas de forma a permitir a comparabilidade, a agregação e a anulação de saldos. Entre outros ajustamentos, foram efetuadas correções às amortizações, de acordo com as taxas previstas no Cadastro e Inventário de Bens do Estado (CIBE), aprovado pela portaria n.º 671/2000, dos bens das empresas municipais. Nota 2.1 Descrição dos casos em que a aplicação das normas de consolidação não seja suficiente para que as demonstrações financeiras consolidadas deem uma imagem verdadeira e apropriada da posição financeira e dos resultados do conjunto das entidades incluídas na consolidação Nota 2.2 Identificação das situações relacionadas com o afastamento da aplicação das normas de consolidação, efetuadas para se obter a necessária imagem verdadeira e apropriada, com indicação das respetivas razões e dos seus efeitos no balanço e na demonstração de resultados consolidados Nota 2.3 Indicação das alterações ocorridas, no decurso do exercício, na composição do conjunto das entidades incluídas no perímetro de consolidação, com fundamentação do facto de se tratar ou não de uma alteração significativa 11

Nota 3 Informações relativas aos procedimentos de consolidação Nota 3.1 Identificação e fundamentação de todos os movimentos extra contabilísticos efetuados para efeitos de consolidação, nomeadamente no que respeita à eliminação dos investimentos financeiros e das operações recíprocas Obtiveram-se as demonstrações financeiras individuais das entidades que concorrem para o perímetro de consolidação assim como os detalhes contabilísticos de todos os saldos e transações realizados entre elas. Relativamente à anulação do investimento financeiro, não foi apurado qualquer diferença de consolidação uma vez que as participações financeiras têm origem na criação de empresas municipais e não na aquisição de partes sociais. Nota 3.2 Discriminação da rubrica «diferenças de consolidação», com indicação dos métodos de cálculo adotados e explicitação das variações significativas relativamente ao exercício anterior Nota 3.3 Justificação dos casos excecionais em que não se tenha adotado o princípio da consistência na consolidação e avaliação dos seus efeitos no património, na posição financeira e nos resultados do conjunto das entidades incluídas no perímetro de consolidação Nota 3.4 Situação em que foi utilizada a faculdade prevista no ponto iv) da alínea a) do item 4.5.4.1., da instrução do SATAPOCAL, se o seu efeito sobre o património, a situação financeira e os resultados do conjunto das entidades incluídas no perímetro de consolidação for materialmente relevante Nota 3.5 Descrição dos acontecimentos importantes relacionados com o património, a posição financeira e os resultados de uma entidade incluída no perímetro de consolidação que tenham ocorrido entre a data do balanço dessa entidade e a data do balanço consolidado 12

Nota 3.6 Informações que tornem comparáveis os sucessivos conjuntos de demonstrações financeiras no caso de se alterar significativamente, no decurso do exercício, a composição do conjunto das entidades incluídas no perímetro de consolidação Nota 3.7 Indicação dos montantes dos ajustamentos excecionais de valor dos ativos feitos exclusivamente para fins fiscais e não eliminados da consolidação, juntamente com as razões que o determinaram Nota 3.8 Indicação dos casos excecionais em que se utilizou a faculdade prevista na alínea b) do item 4.5.2.2., da instrução do SATAPOCAL, bem como das razões que justificaram a sua utilização Nota 3.9 Opção usada pelo conjunto das entidades incluídas no perímetro de consolidação quanto à contabilização das participações em entidades de natureza empresarial Nas suas demonstrações financeiras individuais, o município adota o método da equivalência patrimonial (MEP) para a valorização dos seus investimentos financeiros nas duas empresas municipais e na TERAMB, E.E.M. Os restantes investimentos financeiros encontram-se valorizados pelo método de custo de aquisição. Nota 4 Informações relativas ao endividamento de médio e longo prazos Nota 4.1 Descrição do endividamento consolidado de médio e longo prazos, desagregado por rubrica patrimonial Grupo Público Municipal Ano: 2016 Código/ designação das contas 1 2312 268 Total Dívidas a terceiros de médio e longo prazos 2 6.408.236,44 370.182,00 6.778.418,44 Praia Ambiente, E.M. 3 3.515.529,35 3.515.529,35 Praia Cultural, CIPRL 5 281.547,60 210.000,00 491.547,60 Total 6=2+3+4+5 10.205.313,39 580.182,00 10.785.495,39 Eliminação de créditos/ dívidas recíprocos 7 0,00 Grupo público consolidado 8=6-7 10.205.313,39 580.182,00 10.785.495,39 13

Nota 4.2 Montante total das dívidas a terceiros apresentadas no balanço consolidado e que se vençam nos quatro anos seguintes à data do balanço, desagregado por entidade e por rubrica patrimonial Grupo Público Municipal Ano: 2016 Conta 2312 e 268 Dívidas a terceiros de médio e longo prazos Ano Município da Praia da Vitória Praia Ambiente, E.M. Praia Cultural, CIPRL Grupo público consolidado 1 2 3 5 6=2+3+4+5 2017 872.300,84 478.224,58 104.607,22 1.455.132,64 2018 873.209,52 457.705,07 69.268,00 1.400.182,59 2019 875.311,63 473.063,01 69.268,00 1.417.642,64 2020 877.413,74 482.184,21 69.268,00 1.428.865,95 Seguintes 3.280.182,71 1.624.352,48 283.743,60 5.188.278,79 Total 7.650.719,28 3.515.529,35 596.154,82 10.890.102,61 14

Nota 5 Informações sobre saldos e fluxos financeiros Ano: 2016 Grupo Público Municipal e Praia Ambiente, S.A., E.M. Obrigações/pagamentos Direitos/recebimentos Tipo de Fluxos Obrigações Direitos Anulações no Pagamentos no Anulações do Recebimentos do Saldo inicial constituídas no Saldo Final Saldo inicial constituídos no exercício exercício exercício exercício exercício período Saldo Final 1 2 3 4 5 6=(2+3)-(4+5) 7 8 9 10 11=(7+8)-(9+10) Transferências 0,00 0,00 0,00 0,00 Relações comerciais 15.584,95 191.637,12 203.405,88 3.816,19 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 11.432,77 11.432,77 0,00 Total 15.584,95 191.637,12 0,00 203.405,88 3.816,19 0,00 11.432,77 0,00 11.432,77 0,00 Tipo de Fluxos Saldo inicial Obrigações constituídas no exercício Obrigações/pagamentos Anulações no exercício Pagamentos no exercício e Praia Cultural, CIPRL Saldo Final Saldo inicial Direitos constituídos no período Direitos/recebimentos Anulações do exercício Recebimentos do exercício 1 2 3 4 5 6=(2+3)-(4+5) 7 8 9 10 11=(7+8)-(9+10) Outros 0,00 0,00 0,00 368,52 368,52 0,00 Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 368,52 0,00 368,52 0,00 Saldo Final Tipo de Fluxos Saldo inicial Obrigações constituídas no exercício Obrigações/pagamentos Anulações no exercício Pagamentos no exercício Praia Ambiente, S.A., E.M. e Praia Cultural, CIPRL Saldo Final Saldo inicial Direitos constituídos no período Direitos/recebimentos Anulações do exercício Recebimentos do exercício 1 2 3 4 5 6=(2+3)-(4+5) 7 8 9 10 11=(7+8)-(9+10) Relações comerciais 0,00 0,00 702,23 2.764,69 2.806,12 660,80 Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 702,23 2.764,69 0,00 2.806,12 660,80 Saldo Final 15

Nota 6 Informações relativas a compromissos Nota 6.1 Montante global dos compromissos financeiros que não figurem no balanço consolidado, no caso em que a sua indicação seja útil para a apreciação da situação financeira do conjunto das entidades compreendidas no perímetro de consolidação, incluindo, relativamente às entidades que adotem o POCAL, a discriminação, por agrupamento económico, dos valores que devem ser refletidos nas contas da classe 0 relativas aos compromissos para exercícios futuros Nota 6.2 Descrição das responsabilidades das entidades incluídas no perímetro de consolidação por garantias prestadas, desdobrando-as de acordo com a sua natureza e mencionando expressamente as garantias reais, com indicação da norma legal habilitante Em relação à Praia Ambiente, E.M.: Livranças avalisadas pelos Administradores, entregues sob caução ao Banco Internacional do Funchal, S.A., no valor total dos empréstimos obtidos; Nota 7 Informações relativas a políticas contabilísticas Nota 7.1 Critérios de valorimetria aplicados às várias rubricas das demonstrações financeiras consolidadas e os métodos utilizados no cálculo dos ajustamentos de valor, designadamente no que diz respeito às amortizações, aos ajustamentos e às provisões Relativamente ao registo das várias rubricas do balanço e da demonstração de resultados durante o ano 2016, os critérios valorimétricos utilizados, foram os seguintes: O ativo imobilizado, foi valorizado ao custo de aquisição ou produção; As dívidas de e a terceiros são expressas pelas importâncias constantes dos documentos que as titulam; As disponibilidades de caixa e depósitos em instituições financeiras são expressas pelos montantes dos meios de pagamento e dos saldos de todas as contas de depósito, respetivamente. O método de cálculo das amortizações foi o das quotas constantes. Para o efeito, a quota anual de amortização determinou-se aplicando aos montantes dos elementos do ativo imobilizado em funcionamento, as taxas definidas no CIBE, nomeadamente através do CIME Cadastro e Inventário dos Móveis do Estado, do CIVE - Cadastro e Inventário dos Veículos do Estado e do CIIDE - Cadastro e Inventário dos Imóveis e 16

Direitos do Estado, deste modo, procedeu-se ao recalculo das amortizações dos bens das empresas municipais. No inventário inicial do município, constam bens que foram objeto de avaliação por uma comissão nomeada, de acordo com o CIBE. As provisões foram constituídas em função da antiguidade dos saldos das rubricas Clientes Outros C/C, Clientes Rendas, Clientes Marina e Clientes Habitação Social. Nota 7.2 Cotações utilizadas para conversão em euros dos elementos incluídos nas demonstrações financeiras consolidadas que sejam ou tenham sido originariamente expressos em moeda estrangeira diferente Nota 8 Informações relativas a determinadas rubricas Nota 8.1 Comentário das rubricas «despesas de instalação» e «despesas de investigação e de desenvolvimento» Durante o ano 2016 ocorreram movimentos na conta 432 Despesas de investigação e de desenvolvimento, no valor total de 17.110,00 relativo ao Plano Integrado de Regeneração Urbana Sustentável para a Praia da Vitória (PIRUS) e 36.982,00 relativo ao Projeto LIFE CWR. 17

Nota 8.2 Movimentos ocorridos nas rubricas do ativo imobilizado constantes do balanço consolidado e nas respetivas amortizações, ajustamentos e provisões Os movimentos ocorridos nas rubricas do ativo imobilizado constantes do balanço e nas respetivas amortizações, constam nos quadros Ativo Bruto e Amortizações e Provisões. Rubricas Ativo Bruto Saldo Inicial Reavaliação/ Ajustam. Aumentos Alienações Sinistros/ Abates/ Transferências Saldo Final Imobilizado Bens de Domínio Público Terrenos e Recursos Naturais 3.560.451,48 3.560.451,48 Edifícios 0,00 0,00 Outras Construções e Infraestruturas 42.124.891,86 32.056,87 103.718,48 42.260.667,21 Bens do Património Histórico, Artístico e Cultural 0,00 0,00 Outros Bens de Domínio Público 0,00 0,00 Imobilizações em Curso 96.162,11-20.859,26 68.738,42-119.029,65 25.011,62 Adiantamentos por Conta de Bens de Domínio Público 0,00 0,00 45.781.505,45 0,00 3.310.861,36 0,00-819.510,52 45.846.130,31 Imobilizações Incorpóreas Despesas de Instalação 0,00 Despesas de Investigação e Desenvolvimento 3.581.567,19 54.092,00 3.635.659,19 Propriedade Industrial e Outros Direitos 0,00 Imobilizações em Curso 82.090,68 25.428,44 107.438,12 Adiantamentos por Conta de Imobilizações Incorpóreas 0,00 3.581.567,19 0,00 136.101,68 0,00 25.428,44 3.743.097,31 Imobilizações Corpóreas Terrenos e Recursos Naturais 3.945.419,00 3.000,00 41.251,67 3.320.917,44 Edifícios e Outras Construções 42.702.031,85 2.934,13 2.083.353,82 689.240,91 41.310.853,07 Equipamento Básico 5.639.315,55 440.967,57 25.488,87-1.334,14 6.053.459,78 Equipamento de Transporte 1.523.620,51 4.717,00 130.782,36-28.989,31 1.368.565,84 Ferramentas e Utensílios 3.301,62 3.301,62 Equipamento Administrativo 2.821.518,80 33.869,27-18.581,47 2.836.806,60 Taras e Vasilhame 0,00 Outras Imobilizações Corpóreas 108.922,96 2.957,23-3.757,87 108.122,32 Imobilizações em Curso 369.013,66 980.010,43-667.185,06 681.839,03 Adiantamentos por Contas de Imobilizações Corpóreas 0,00 57.113.143,73 0,00 1.468.455,63 2.280.876,72-616.856,94 55.683.865,70 Investimentos Financeiros Partes de Capital 12.011.428,41 774.173,56-413.640,47 12.298.133,46 Obrigações e Títulos de Participação 640.295,00 548.824,00-548.824,00 640.295,00 Investimentos em Imóveis 2.189.608,11 12.610,54-586.140,00 1.616.078,65 Outras Aplicações Financeiras 0,00 92,92 92,92 Imobilizações em Curso 0,00 0,00 Adiantamentos por Conta de Investimentos Financeiros 0,00 0,00 14.841.331,52 0,00 1.335.701,02 0,00-1.548.604,47 14.554.600,03 18

Amortizações e Provisões Rubricas Saldo Inicial Reforço Regularizações Saldo Final Imobilizado Bens de Domínio Público Terrenos e Recursos Naturais 0,00 0,00 Edifícios 0,00 0,00 Outras Construções e Infraestruturas 14.624.535,43 14.624.535,43 Bens do Património Histórico, Artístico e Cultural 0,00 0,00 Outros Bens de Domínio Público 0,00 0,00 Imobilizações em Curso 0,00 0,00 Adiantamentos por Conta de Bens de Domínio Público 0,00 0,00 14.624.535,43 0,00 0,00 14.624.535,43 Imobilizações Incorpóreas Despesas de Instalação 0,00 0,00 Despesas de Investigação e Desenvolvimento 3.371.820,67 3.371.820,67 Propriedade Industrial e Outros Direitos 0,00 Imobilizações em Curso 0,00 0,00 Adiantamentos por Conta de Imobilizações Incorpóreas 0,00 0,00 3.371.820,67 0,00 0,00 3.371.820,67 Imobilizações Corpóreas Terrenos e Recursos Naturais 0,00 0,00 Edifícios e Outras Construções 7.066.536,55 7.066.536,55 Equipamento Básico 5.067.271,03 5.067.271,03 Equipamento de Transporte 1.386.786,39 1.386.786,39 Ferramentas e Utensílios 3.301,62 3.301,62 Equipamento Administrativo 2.431.778,04 2.431.778,04 Taras e Vasilhame 0,00 0,00 Outras Imobilizações Corpóreas 59.575,77 59.575,77 Imobilizações em Curso 0,00 0,00 0,00 Adiantamentos por Contas de Imobilizações Corpóreas 0,00 0,00 0,00 16.015.249,40 0,00 0,00 16.015.249,40 Investimentos Financeiros Partes de Capital 0,00 0,00 Obrigações e Títulos de Participação 0,00 0,00 Investimentos em Imóveis 87.921,00 87.921,00 Outras Aplicações Financeiras 0,00 0,00 Imobilizações em Curso 0,00 0,00 Adiantamentos por Conta de Investimentos Financeiros 0,00 0,00 87.921,00 0,00 0,00 87.921,00 19

Nota 8.3 Indicação dos custos suportados no exercício e respeitantes a empréstimos obtidos para financiar imobilizações, durante a construção, que tenham sido capitalizados nesse período Nota 8.4 Montante dos ajustamentos de valor dos ativos abrangidos na consolidação que tenham sido objeto de amortizações e de provisões extraordinárias, feitas exclusivamente para fins fiscais, indicando os motivos que os justificaram Nota 8.5 Indicação global, por categorias de bens, das diferenças materialmente relevantes, entre os custos de elementos do ativo circulante, calculados de acordo com os critérios valorimétricos adotados, e os respetivos preços de mercado A 31 de dezembro de 2016 considera-se não existirem diferenças materialmente relevantes, entre os valores de mercado de elementos do ativo circulante e os seus respetivos valores contabilísticos. Nota 8.6 Fundamentação das circunstâncias especiais que justificaram a atribuição a elementos do ativo circulante de um valor inferior ao mais baixo do custo ou do preço do mercado Nota 8.7 Indicação e justificação das provisões extraordinárias respeitantes a elementos do ativo circulante relativamente aos quais, face a uma análise comercial razoável, se prevejam descidas estáveis provenientes de flutuações de valor Nota 8.8 Montante total das dívidas a terceiros apresentadas no balanço consolidado, cobertas por garantias reais prestadas pelas entidades incluídas no perímetro de consolidação, com indicação da respetiva natureza, forma e norma habilitante à sua concessão Grupo Público Municipal Designação Ano: 2016 Praia Ambiente, S.A., E.M. Empréstimos de Médio e Longo Prazos 3.515.529,35 Outras Dívidas a Terceiros Total 4.235.446,49 As previstas na Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto. 20

Nota 8.9 Diferença, quando levada ao ativo, entre as importâncias das dívidas a pagar e as correspondentes quantias arrecadadas, quando aplicável Nota 8.10 Repartição do valor líquido consolidado das vendas e das prestações de serviços, por categorias de atividades Grupo Público Municipal Designação Município da Praia da Vitória Praia Ambiente, S.A., E.M. Praia Cultural, CIPRL Ano: 2016 Grupo Municipal Vendas de Produtos Diversos 150.399,24 75.844,09 226.243,33 Prestação de Serviços Diversos 64.294,99 64.294,99 Água 1.618.224,62 1.618.224,62 Saneamento 282.025,84 282.025,84 Resíduos Sólidos Urbanos 854.560,77 854.560,77 Ramais de Água 13.602,97 13.602,97 Aluguer de Espaços 85.043,85 85.043,85 Publicida, Propaganda, Workshop's e Formações 145.305,43 145.305,43 Mercadorias 12.541,85 12.541,85 Bilhetes 194.208,61 194.208,61 Total 150.399,24 2.908.553,28 437.099,74 3.496.052,26 Nota 8.11 Efeitos na determinação do resultado consolidado do exercício resultantes de critérios de valorimetria não previstos na alínea b) do item 4.5.2.2., da instrução do SATAPOCAL, e decorrentes de amortizações e de provisões extraordinárias efetuados com vista a obter vantagens fiscais, quer tenham sido feitas durante o exercício ou em exercícios anteriores, bem como informações adicionais quando tal valorimetria tiver influência materialmente relevante nos impostos futuros do conjunto das entidades incluídas no perímetro de consolidação Nota 8.12 Diferença entre os impostos imputados à demonstração consolidada dos resultados do exercício e dos exercícios anteriores e os impostos já pagos e a pagar relativamente a esses exercícios, desde que essa diferença seja materialmente relevante para a determinação dos impostos futuros 21

Nota 8.13 Indicação global relativamente às entidades incluídas no perímetro de consolidação das remunerações atribuídas aos membros de cada um dos órgãos executivos e de fiscalização pelo desempenho das respetivas funções, bem como dos órgãos deliberativos das entidades de natureza empresarial Grupo Público Municipal Situação na Entidade Presidente Vereadora Designação Nome Roberto Lúcio Silva Pereira Monteiro Paula Cristina Pereira de Azevedo Pamplona Ramos Município da Praia da Vitória Praia Ambiente, S.A., E.M. Praia Cultural, CIPRL Total 31.737,11 31.737,11 27.585,49 a) 27.585,49 Vereador Tibério Manuel Faria Dinis 29.269,07 a) 29.269,07 Vereador Osório Meneses Silva 31.924,66 31.924,66 Vereadora Paula Cristina Ávila Rocha 783,00 783,00 Vereador Rui Miguel Mendes Espínola 65,25 65,25 Vereadora Maria Nélia Brito Nunes 326,25 326,25 Vereador Paulo Noval Frederico 1.370,25 1.370,25 Vereador Elmano Manuel Vieira Nunes 2.022,75 2.022,75 Vereadora Vereadora Vânia Marisa Borges Figueiredo Ferreira Marília Fátima da Silva Pereira e Coelho 913,50 913,50 130,50 130,50 Vereadora Maria Judite Gomes Parreira 1.174,50 1.174,50 Vereador Anselmo Dinis Borges Pires 130,50 130,50 Vereador Francisco A. Valadão Vaz 65,25 65,25 Administrador Executivo Administradora não Executiva Jorge Manuel Ferreira Gonçalves Leonardo Sónia Alexandra Valadão da Silva 33.535,80 33.535,80 b) 0,00 Presidente da Direção Tibério Ferreira Carreiro a) 0,00 Tesoureiro Carlos Filipe Leal Rocha b) 0,00 Vogal da Direção Francisco Saúl Pinheiro Mouro b) 0,00 Vice-Presidente Fabio Reis Gomes b) 0,00 Secretário José António Borges Mendonça b) 0,00 Total 127.498,08 33.535,80 0,00 161.033,88 a) Presidente do Conselho de Administração - Não remunerado b) Vogal do Conselho de Administração - Não remunerado 22

Nota 8.14 Indicação dos diplomas legais em que se baseou a reavaliação de imobilizações corpóreas ou de investimentos financeiros, bem como explicitação dos processos de tratamento da inflação adotados para o cálculo, no caso de utilização de outros métodos de reavaliação Nota 8.15 Elaboração de um quadro discriminativo das reavaliações Nota 8.16 Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração dos resultados consolidados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior Nota 8.17 Demonstração consolidada dos resultados financeiros Grupo Público Municipal Código das Contas Ano: 2016 Custos e Perdas 2016 2015 681 Juros suportados 290.108,62 343.982,39 682 Perdas em entidades participadas 683 Amortizações de investimentos em imóveis 684 Provisões para aplicações financeiras 685 Diferenças de câmbio desfavoráveis 0,55 687 Perdas na alienação de aplicações de tesouraria 688 Outros custos e perdas financeiros 1.126,54 1.384,97 Resultados Financeiros -289.784,38-344.039,38 1.450,78 1.328,53 Código das Contas Proveitos e Ganhos 2015 2014 781 Juros obtidos 1.450,78 1.328,53 782 Ganhos em entidades participadas 783 Rendimentos de imóveis 784 Rendimentos de participações de capital 785 Diferenças de câmbio favoráveis 786 Descontos de pronto pagamento obtidos 787 Ganhos na alienação de aplicações de tesouraria 788 Outros proveitos e ganhos financeiros 1.450,78 1.328,53 23

Nota 8.18 Demonstração consolidada dos resultados extraordinários Grupo Público Municipal Código das Contas Ano: 2016 Custos e Perdas 2016 2015 691 Transferências de capital concedidas 2.276.360,00 2.102.682,26 692 Dívidas incobráveis 693 Perdas em existências 2.578,55 18.901,97 694 Perdas em imobilizações 679.813,75 2.098.787,04 695 Multas e penalidades 696 Aumentos de amortizações e de provisões 697 Correções relativas a exercícios anteriores 56.723,44 11.051,60 698 Outros custos e perdas extraordinárias 111.492,46 48.548,85 Resultados Extraordinários -1.077.923,53-246.831,42 2.049.044,67 4.033.140,30 Código das Contas Proveitos e Ganhos 2016 2015 791 Restituições de impostos 792 Recuperação de dívidas 1.196,35 793 Ganhos em existências 5.170,99 4.631,31 794 Ganhos em imobilizações 264.999,33 124.988,46 795 Benefícios de penalidades contratuais 55.271,52 24.924,75 796 Reduções de amortizações e de provisões 2.464,11 2.136,60 797 Correções relativas a exercícios anteriores 35.897,39 52.686,99 798 Outros proveitos e ganhos extraordinários 1.685.241,33 3.822.575,84 2.049.044,67 4.033.140,30 Nota 8.19 Desdobramento das contas de provisões/ajustamentos acumulados e explicitação dos movimentos ocorridos no exercício Ano: 2016 Grupo Público Municipal Contas Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final 19 Provisões para Aplicações de Tesouraria 0,00 291 Provisões para Cobranças Duvidosas 346.433,48 18.988,04 85.470,89 279.950,63 292 Provisões para Riscos e Encargos 349.467,00 349.467,00 39 Provisões para Depreciação de Existências 0,00 49 Provisões para Investimentos Financeiros 0,00 Nota 8.20 Indicação dos bens utilizados no regime de locação financeira, com menção dos respetivos valores contabilísticos Nota 8.21 Valor global das dívidas que se encontram tituladas, por rubricas do balanço consolidado, quando nele não estiverem evidenciadas 24

Nota 9 Informações diversas Nota 9.1 Outras informações exigidas por diplomas legais Nota 9.2 Outras informações consideradas relevantes para uma melhor compreensão da situação financeira e dos resultados do conjunto das entidades incluídas no perímetro de consolidação 25

ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA CONSOLIDADA As demonstrações financeiras consolidadas que se seguem afiguram, de forma estruturada, a posição e o desempenho do grupo municipal, ao proporcionar a informação financeira em resultado das atividades desenvolvidas durante o ano 2016, orientadas por objetivos de uma gestão económica, eficiente e eficaz, no âmbito das suas atribuições e competências, para além da divulgação de informação comparativa com respeito ao período anterior. O conjunto das demonstrações financeiras consolidadas do subcapítulo Análise Económica e Financeira Consolidada inclui: Balanço Consolidado; Demonstração de Resultados Consolidada. BALANÇO CONSOLIDADO ESTRUTURA E EVOLUÇÃO DO GRUPO MUNICIPAL - BALANÇO CONSOLIDADO SINTÉTICO Designação 2015 2016 Ativo Líquido 89.753.224,63 86.820.067,21 Imobilizado 87.218.021,39 83.988.209,77 Circulante 1.905.514,11 2.180.374,43 Existências 87.148,82 90.178,61 Dívidas de Terceiros 1.659.402,31 1.827.662,81 Disponibilidades 158.962,98 262.533,01 Acréscimos e Diferimentos 629.689,13 651.483,01 Passivo 46.136.308,56 44.455.691,84 Provisões para Riscos e Encargos 349.467,00 349.467,00 Dívidas a Terceiros 15.305.021,65 15.214.240,19 Médio e Longo Prazo 12.112.347,88 10.785.495,39 Curto Prazo 3.192.673,77 4.428.744,80 Acréscimos e Diferimentos 30.481.819,91 28.891.984,65 Fundos Próprios 43.616.916,07 42.364.375,37 Património 30.886.234,21 30.886.234,21 Ajustamentos Partes Capital Empresas 11.805.842,77 11.386.478,92 Reservas 7.533.156,32 7.121.693,91 Resultados Transitados -5.548.356,29-6.481.432,83 Resultado Líquido do Exercício -1.059.897,11-548.561,68 Interesses Minoritários -63,83-37,16 26

Ativo Imobilizado A materialidade do ativo está manifestamente centrada no imobilizado, que absorve 97,18% do total do seu valor, característica esta inalterável ao longo do biénio objeto de análise, bem demonstrativa da importância do respetivo agregado no grupo municipal, o qual agrega o, a Praia Ambiente, S.A., E.M. e a Praia Cultural, CIPRL, efetuada que seja a sua associação à política de investimento desde sempre prosseguida no intuito de promover o desenvolvimento e proporcionar uma melhor qualidade do serviço público prestado. ESTRUTURA E EVOLUÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO IMOBILIZADO Designação 2015 2016 Bens de Domínio Público 31.156.970,02 29.585.529,54 Imobilizações Incorpóreas 209.746,52 218.258,28 Imobilizações Corpóreas 41.097.894,33 39.629.821,92 Investimentos Financeiros 14.753.410,52 14.554.600,03 Total 87.218.021,39 83.988.209,77 27

Circulante O ativo circulante representa 2,51% do ativo líquido, sendo constituído pelas existências, dívidas de terceiros e disponibilidades. A exemplo do verificado no exercício anterior, as dívidas de terceiros e as disponibilidades continuam a ser as rubricas predominantes no ativo circulante, comportando as maiores valorizações das diferenças do último biénio. No quadro seguinte é claramente visível a alteração da estrutura das dívidas de terceiros, comparativamente ao precedente ano. DÍVIDAS DE TERCEIROS - ATIVO LÍQUIDO Designação 2015 2016 Clientes/Contribuintes/Utentes C/C 334.661,03 346.569,96 Clientes/Contribuintes/Utentes Cobrança Duvidosa 1.593,78 491,99 Adiantamentos a Fornecedores 12.105,25 1.393,45 Estado e Outros Entes Públicos 36.960,58 138.753,04 Outros Devedores 1.274.081,67 1.340.454,37 Total 1.659.402,31 1.827.662,81 Acréscimos e Diferimentos Do cumprimento do princípio da especialização dos exercícios resulta a inclusão nas demonstrações financeiras, no ativo do balanço, das rubricas de Acréscimos de Proveitos e de Custos Diferidos, cuja disposição se apresenta. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Designação 2015 2016 Acréscimos de Proveitos 407.306,45 486.723,57 Custos Diferidos 222.382,68 164.759,44 Total 629.689,13 651.483,01 Em 2016, o reconhecimento de custos e proveitos de natureza ativa fixou-se em 651.483,01, cabendo a Acréscimos de Proveitos o valor de 486.723,57 e a Custos Diferidos o de 164.759,44. Neste agrupamento a parcela dominante advém da verba referente ao IRS de março a dezembro de 2009 e de dezembro de 2010, que não foi transferida para o grupo municipal, que totaliza 349.467,00. 28

Passivo Dívidas a Terceiros A agregação dos compromissos assumidos pelo município com maior materialidade concentra-se nas dívidas a terceiros, ao representar 34,22% do valor total do passivo. DÍVIDAS A TERCEIROS - OPERAÇÕES ORÇAMENTAIS E NÃO ORÇAMENTAIS Designação 2015 2016 Dívidas a Médio e Longo Prazo 12.112.347,88 10.785.495,39 Dividas a Curto Prazo 3.192.673,77 4.428.744,80 Total 15.305.021,65 15.214.240,19 Comparativamente ao ano anterior, o conjunto dos débitos a terceiros apresenta um decréscimo de 1.326.852,49, convindo no entanto especificar as respetivas variações, atendendo à natureza da dívida, independentemente do seu posicionamento quanto à exigibilidade, e com distinção clara entre operações orçamentais e não orçamentais, relevando em particular as primeiras, dada a sua natureza. DÍVIDAS A TERCEIROS Designação 2015 2016 Médio e Longo Prazo 12.112.347,88 10.785.495,39 Curto Prazo 3.192.673,77 4.428.744,80 Empréstimos Bancários 1.631.077,11 1.605.132,64 Adiantamentos por Conta de Vendas 0,00 0,00 Fornecedores C/C (C/ Faturas Conferência) 988.112,72 1.318.920,77 Fornecedores Imobilizado (C/ Faturas Conferência) 55.379,11 256.936,79 Estado e Outros Entes Públicos 46.004,66 148.800,44 Outros Credores 472.100,17 1.098.954,16 Total 15.305.021,65 15.214.240,19 No que respeita à dívida de curto prazo operações orçamentais, em que no global as rubricas apresentam decréscimo comparativamente ao período anterior, destacam-se sobretudo os empréstimos bancários. 29

Acréscimos e Diferimentos Do cumprimento do princípio da especialização dos exercícios resulta a inclusão nas demonstrações financeiras, no passivo do balanço, das rubricas de acréscimos de custos e de proveitos diferidos, cuja constituição se demonstra de seguida. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Designação 2015 2016 Acréscimos de Custos 764.532,90 583.778,12 Proveitos Diferidos 29.717.287,01 28.308.206,53 Total 30.481.819,91 28.891.984,65 Pela via de acréscimos e diferimentos concorre para os custos apurados em 2016, claramente, o montante de remunerações a liquidar em 2017. Quanto a proveitos diferidos a parcela mais significativa respeita a subsídios para investimentos. No referido grupo são refletidas as comparticipações a obter no âmbito de projetos homologados ao abrigo dos Quadros Comunitários de Apoio ou de Protocolos e Contratos-Programa para o efeito celebrados, com reconhecimento do direito na medida dos pedidos de pagamento formalizados. Estes montantes são progressivamente reconhecidos na demonstração de resultados numa base sistemática durante os períodos contabilísticos necessários para balanceá-los com os custos de amortizações relacionados, isto é, durante a vida útil dos bens subsidiados. Fundos Próprios No final de 2016, o cômputo do passivo e dos fundos próprios ascende a 86.820.067,21. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADA SÍNTESE DA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Designação 2015 2016 Custos e Perdas 19.052.242,15 17.488.193,76 Total Custos Operacionais 14.415.580,55 14.051.297,91 Total Custos Financeiros 345.367,91 290.109,09 Total Custos Extraordinários 4.279.971,72 3.136.518,20 Imposto Sobre o Rendimento 11.385,80 10.305,72 Interesses Minoritários -63,83-37,16 Proveitos e Ganhos 17.992.345,04 16.939.632,08 Total Proveitos Operacionais 13.957.876,21 14.799.689,36 Total Proveitos Financeiros 1.328,53 7.174,38 Total Proveitos Extraordinários 4.033.140,30 2.132.768,34 Resultado Líquido do Exercício -1.059.897,11-548.561,68 30