CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

Documentos relacionados
OS BENEFÍCIOS DE UM PROTOCOLO FISIOTERAPÊUTICO NA MELHORA DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO: ESTUDO DE CASO

PREVALENCIA DA INCONTINÊNCIA COMBINADA AUTO-RELATADA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS

Subprojeto de Iniciação Científica. Profa. Dra. Néville Ferreira Fachini de Oliveira. Erick Zamprogno Siqueira

Caracterização dos usuários com incontinência urinária atendidos na região Leste-Nordeste de saúde de Porto Alegre

PREVALÊNCIA DE PERDA URINÁRIA EM UMA COMUNIDADE DO VALE DO RIO DO SINOS. MAIA, Aline Zingano 1 ; PICOLOTO, Daiana INTRODUÇÃO

ESTUDO DOS VALORES DE PRESSÃO PERINEAL PARA MULHERES NO PERÍODO DO CLIMATÉRIO 1

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA

ATENDIMENTO FISIOTERAPÊUTICO NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA: Resultados e Vivência prática

6. A IUM é caracterizada pela combinação dos sintomas da IUE e a de

Subprojeto de Iniciação Científica. Caroline Dadalto Silva

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

TÍTULO: EFEITOS DE UMA SESSÃO DE ATIVIDADE FÍSICA E CINSEIOTERAPIA PARA PESSOAS COM A DOENÇA DE ALZHEIMER

TÍTULO: AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE FORÇA MUSCULAR E FUNCIONALIDADE E SUA INFLUÊNCIA NA OCORRÊNCIA DE QUEDAS EM IDOSOS DE SÃO LUÍS

1 Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Formação de Professores. 2 Faculdade Medicina do ABC, Santo André.

O IMPACTO DE CONDIÇÕES CRÔNICAS NA QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE (SF-36) DE IDOSOS EM ESTUDO DE BASE POPULACIONAL ISA-SP.

Rede Nacional de Vigilância de Morbidade Materna Grave. Frederico Vitório Lopes Barroso

PREVALÊNCIA DE QUEIXAS DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO NO PRÉ-PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO EM GESTANTES E PÚERPERAS DE PATROCÍNIO-MG

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DE IDOSOS EM CAMPINA GRANDE-PB

Incontinência Urinária em Mulheres Praticantes de Musculação. Urinary Incontinence in Women Bodybuilding

Artigo Original. Artigo recebido para publicação em 01 de março de Artigo aceito para publicação em 14 de abril de 2017.

TÍTULO: MANEJO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

DIFICULDADES ENFRENTADAS POR MULHERES PORTADORAS DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA NO PERÍODO PÓS-PARTO

TÍTULO: INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA ENTRE HOMENS E MULHERES NO MUNICÍPIO DE AGUAÍ EM PACIENTES QUE UTILIZAM O SUS

VALORES PERINEAIS PRESSÓRICOS EM MULHERES NO PERÍODO DO CLIMATÉRIO 1

Impacto da Incontinência Urinária na Qualidade de Vida das Gestantes. The Impact of Urinary Incontinence on the Quality of Life of Pregnant Women

Importance of strengthening the pelvic muscles in quality of life of women with stress urinary incontinence

FRAGILIDADE E CAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

5º Congresso de Pós-Graduação

5º Congresso de Pós-Graduação

Palavras-chave: Incontinência Urinária de Esforço, Urinary Incontinence, Pilates e Reabilitação. Área do Conhecimento: Fisioterapia

TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO

ASSOCIAÇÃO DA REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL E DO MÉTODO KEGEL NO TRATAMENTO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA

Prevalência de Incontinência Urinária em Idosas. Prevalence of Urinary Incontinence in Elderly

Nos primeiros lugares das dores de cabeça da Urologia

PERFIL CLÍNICO E NUTRICIONAL DOS INDIVÍDUOS ATENDIDOS EM UM AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO (HUPAA/UFAL)

PERFIL FUNCIONAL DOS PACIENTES COM AVE ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO E NA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DA UFPB

Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados

Introdução

BIENZENO, Guilherme.. Caracterização de Pacientes Portadores da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono. São Manuel,SO : FMR,2015.

TÍTULO: DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE UM QUESTIONÁRIO DE AVALIÇÃO DO GRAU DE SATISFAÇÃO DE USUÁRIOS ATENDIDOS EM CLINICAS-ESCOLAS DE FISIOTERAPIA

O IMPACTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA NA QUALIDADE DE VIDA

ÍNDICE Pág. 1 INTRODUÇÃO PARTICIPANTES INSTRUMENTOS PROCEDIMENTOS ANÁLISE DESCRITIVA ANÁLISE INFERENCIAL 60

FATORES PREDISPONENTES À INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA

INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSOS: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

Multimorbidade e medidas antropométricas em residentes de um condomínio exclusivo para idosos

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA: Relato de Vivência Prática

Prevalência de incontinência urinária e seu impacto sobre a qualidade de vida de idosos: estudo comparativo entre meio urbano e meio rural

ESTADO NUTRICIONAL DE COLABORADORES DE REDE HOTELEIRA

ESPECIALIZAÇÃO DE FISIOTERAPIA EM SAÚDE DA MULHER

Graduada em Fisioterapia, pela Universidade Federal do Piauí (UFPI); professora coordenadora do EMI do Instituto Centro de Ensino Tecnológico.

PARTO NORMAL E SUAS REPERCURSÕES NO TRATO GENITURINÁRIO

Alencar, PDC; Ventura, PL Benefícios do treinamento da musculatura...

PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DE PACIENTES COM DISTURBIOS DO MOVIMENTO EM GOIÂNIA, GOIÁS, BRASIL.

QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES HIPERTENSOS E HIPERTENSO/DIABÉTICOS

1. Distúrbios da voz 2. Fatores de risco 3. Condições do trabalho

ÍNDICE DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS NO LAR DO IDOSO SÃO VICENTE DE PAULA, SÃO LUIZ GONZAGA, RS. 1

PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DE PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA EM GOIÂNIA, GO, BRASIL.

GRUPO DE FISIOTERAPIA NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSOS

PERFIL DE ATLETAS DE ALTO IMPACTO COM PERDA URINÁRIA, NO SEXO FEMININO

RESSALVA. Atendendo solicitação do autor, o texto completo desta tese será disponibilizado somente a partir de 16/12/2018.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM CIÊNCIAS MÉDICO-CIRÚRGICAS KATHIANE LUSTOSA AUGUSTO

QUEM SÃO OS INDIVÍDUOS QUE PROCURARAM A AURICULOTERAPIA PARA TRATAMENTO PÓS-CHIKUNGUNYA? ESTUDO TRANSVERSAL

VAGAS LIMITADAS INSCRIÇÕES ABERTAS. Dra: Patrícia Lordêlo COIMBRA. Curso de Fisioterapia Pélvica da Criança ao Idoso 8, 9 e 10 de SETEMBRO

Diferenciais sociodemográficos na prevalência de complicações decorrentes do diabetes mellitus entre idosos brasileiros

Stefanie Louise Candioto Vivianne Reis de Castilho Stival Profº. Msc. Fulvio Clemo Santos Thomazelli, Orientador, FURB

TÍTULO: PREVALÊNCIA DE SINTOMAS URINÁRIOS EM MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA

ADESÃO AO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DE IDOSOS COM DOENÇAS CRÔNICAS NÃO-TRANSMISSÍVEIS: NOTA PRÉVIA

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO PARA A INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSA ATENDIDO EM UMA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA

INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSOS COM DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS NEUROLÓGICAS

AUTOR(ES): NOEMI DUARTE MASCARENHAS SANTOS, ANA CAROLINA SANTOS VAZ, ISABELLA SANTOS RIBEIRO DE FARIAS, NATHALY GONSALVEZ TURASSA

INFLUÊNCIA DO MÉTODO PILATES SOLO NA INCONTINÊNCIA DE URGÊNCIA DUPLA

INCONTINÊNCIA URINÁRIA E ATIVIDADE FÍSICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

PREVALÊNCIA DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM UM GRUPO DE IDOSAS PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA

ANÁLISE DA FORÇA DO ASSOALHO PÉLVICO NOS PERÍODOS DO PRÉ E PÓS-PARTO

PRINCIPAIS PROBLEMAS DE BEXIGA EVIDENCIADOS EM IDOSAS INCONTINENTES

TÍTULO: A PREVALÊNCIA DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM MULHERES NO PERÍODO PÓS MENOPAUSA

A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE IDOSOS

Intervenção fisioterapêutica na incontinência urinária de esforço causada pela endometriose: estudo de caso

ELETROESTIMULAÇÃO NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO FEMININA: revisão de literatura

PROVA DE CONHECIMENTO EM METODOLOGIA CIENTÍFICA E INTERPRETAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO NÍVEL MESTRADO PROVA A. Candidato:

Incontinência urinária e prática esportiva: revisão de literatura

PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E CLÍNICO DE IDOSAS INCONTINENTES

RECURSOS TERAPÊUTICOS PARA TRATAMENTO DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSAS THERAPEUTIC RESOURCES FOR INCONTINENCE URINARY TREATMENT IN ELDERLY

PERFIL E ESTRATIFICAÇÃO DE USUÁRIOS HIPERTENSOS DA UNIDADE DE SAUDE DA FAMÍLIA

TÍTULO: AVALIAÇÃO DA INCONTINÊNCIA FECAL E/OU ANAL EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE JOSÉ ESTEVES DE SOUZA JUNIOR

Avaliação da qualidade de vida de portadores de incontinência urinária

INFLUÊNCIA DO MÉTODO PILATES NO TRATAMENTO E NA QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA

QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS COM ÚLCERA VENOSA

ESTUDO EPEPP III CONGRESSO PORTUGUÊS DE DEMOGRAFIA. ESDUDO do PERFIL de ENVELHECIMENTO da POPULAÇÃO PORTUGUESA. Metodologia

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS COM DIABETES MELLITUS

Incontinência urinária: o estudo urodinâmicoé indispensável?

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIENCIAS DA SAÚDE. Processo seletivo 2018

Incidência da incontinência urinária em participantes do Creati do município de Passo Fundo/RS

Urinary incontinence and sexual dysfunction in pregnant women

CPL Tiago Joaquim Rodrigues Bernardes. Professora Doutora Patrícia Coelho. Mestre Alexandre Pereira

ACONSELHAMENTO SOBRE MODOS SAUDÁVEIS DE VIDA: PRÁTICA E ADESÃO EM USUÁRIOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE.

ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA DE IDOSA INCONTINENTE EM AMBIENTE DOMICILIAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA

CAUSAS DE REALIZAÇÃO E COMPLICAÇÕES EM PACIENTES IDOSOS UROSTOMIZADOS

Bruna Wahasugui Cuba, Giovanna Gurgel Fornasari, Maria Silvia M. Pires de Campos, Carlos Alberto Fornasari

Transcrição:

TÍTULO: PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E CLÍNICO DE MULHERES INCONTINENTES TRATADAS EM UM SERVIÇO DE FISIOTERAPIA UROGINECOLÓGICA DA REDE PÚBLICA DA CIDADE DE SÃO PAULO. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI AUTOR(ES): MAÍRA CALAZANS LUZ DE CASTRO, LILIANE APARECIDA SERINOLLI ORIENTADOR(ES): HELEN KELLER FRANK C. LEAL DE OLIVEIRA COLABORADOR(ES): DEBORAH VARJABEDIAN, GLÁUCIA AP. DOS REIS, LUIS GUSTAVO DE TOLEDO

RESUMO A reabilitação do assoalho pélvico deve ser a primeira opção de tratamento para esta disfunção e a fisioterapia uroginecológica tem procurado se integrar aos programas já desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Saúde e tem buscado melhorar o estado de saúde, aumentando o controle sob a incontinência urinária (IU), tratamento, redução de incapacidades priorizando a melhora da qualidade de vida de mulheres com sintomas de IU. Palavras- Chave: Epidemiologia; Prevalência; Incontinência urinária; Qualidade de vida. INTRODUÇÃO A incontinência urinária (IU) é definida pela Internacional Continence Socity (ICS) como qualquer perda involuntária de urina, exceto em crianças. Existem vários tipos de incontinências urinárias sendo as mais frequentes na mulher, a incontinência urinária por imperiosidade, a incontinência urinaria mista e a incontinência urinária de esforço. A IU afeta aproximadamente 18% das mulheres com mais de 30 anos de idade. Há estudos que mostram uma prevalência de 30% a 50% nos idosos no Brasil. Um estudo domiciliar feito com 456 mulheres brasileiras na faixa etária de 45 a 60 anos de idade revelou que 35% delas tinham perda urinária aos esforços. Porém existe uma escassez da real prevalência e do perfil de mulheres e homens com incontinência urinária na população brasileira. OBJETIVOS O objetivo deste estudo é caracterizar o perfil clínico e sociodemográfico das mulheres com IU atendidas em um serviço público da cidade de São Paulo de fisioterapia uroginecológica. Analisar a Qualidade de Vida da população em estudo através International Consultation on Incontinence Questionnaire- Short form - ICIQ-SF. Traçar o perfil biofísico, socioeconômico e etiológico de mulheres incontinentes que receberam tratamento no Ambulatório de Uroginecologia Hospital Municipal Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva (HMEC), localizado na zona norte de São Paulo no Bairro do Limão. Caracterizar o perfil do serviço de fisioterapia uroginecológica do HMEC.

METODOLOGIA Trata-se de um estudo descritivo transversal retrospectivo, a casuística foi não probalística por conveniência. Foram realizadas a análises de prontuários e das fichas de avaliação fisioterapêutica e foram coletados os dados tais como: características sociodemográficas (idade/ grau de escolaridade/ estado civil/ etnia/ atividade profissional), clínicos (classificação da IU/ tipos de tratamento fisioterapêutico/ número de sessões de tratamento/ sinais e sintomas predisponentes aos sintomas da IU/ fatores de risco e comorbidades associados ao sintoma da IU/ histórico familiar de IU/ número de gestações/ tipo de parto/ número de partos/ índice de massa corpórea - IMC/ hipertenção arterial HA/ diabetes mellitus tipo II/ doenças neuropsicológicas/ hábitos de vida associados a sintoma de IU- etilismo e tabagismo, alimentação e ingesta hídrica, sistema intestinalconstipação, função perineal (grau de força muscular através da avaliação funcional do assoalho pélvico- AFA utilizando a escala de Oxford 0 á 5 graus) e impacto no índice de qualidade de vida de mulheres incontinentes ( através do questionário International Consultation on Incontinence Questionnaire- Short form -ICIQ-SF) tratadas do período de Janeiro de 2012 à Dezembro de 2014, no ambulatório de fisioterapia uroginecológica do Hospital Municipal Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva (HMEC). Foram incluídos nesse estudo os sujeitos: gênero feminino; com diagnóstico médico prévio de incontinência urinária através das queixas clínicas e do estudo urodinâmico; encaminhadas pela equipe médica do Hospital Municipal Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva (HMEC), para o tratamento fisioterapêutico uroginecológico no período de Janeiro de 2012 à Dezembro de 2014. DESENVOLVIMENTO Após essa seleção dos prontuários e das fichas de avaliações de acordo com os critérios de inclusão desse estudo, os dados pré-estabelecidos supracitados que foram utilizados como variáveis os mesmos foram tabulados em uma tabela elaborada pelos pesquisadores e em seguida os dados foram transferidos para o programa Windows Excel para serem analisados estatisticamente para obtenção dos resultados do estudo.

Os dados do presente estudo foram inicialmente tabulados no software Excel e analisados no programa estatístico SPSS 17.0 (Statistical Package for the Social Sciences) for Windows, e em seguida foi realizado o processo de regressão logística, as variáveis foram analisadas por meio do qui-quadrado e somente aquelas com diferenças estatisticamente significativas e o nível de significância adotado foi de 0,05% (P 0,005) e foram incluídas nos modelos de regressão multivariada (pelo método stepwise). A verificação do ajuste dos modelos foi realizada por meio dos testes do qui-quadrado e teste de Mann-Whitney. RESULTADOS

CONSIDERAÇÕES FINAIS Os resultados apresentados refletem, portanto, um critério específico do serviço e devem ser analisados com cautela, tendo em vista que podem não refletir a realidade da população de mulheres incontinentes variando de acordo com suas

características especificas. Esses resultados contribuirão para o direcionamento e conhecimento do perfil de mulheres com IU atendidas em serviços públicos que prestam assistência fisioterapêutica uroginecológica como no Hospital Municipal Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva (HMEC) e, além disso, poderão auxiliar no desenvolvimento de intervenções preventivas e reabilitadoras para a IU nestes serviços. Ainda que na amostra investigada o impacto da IU na qualidade de vida tenha sido relativamente pequeno, isso não diminui a importância das queixas das pacientes, pois, por menor que seja o impacto da IU na sua qualidade de vida, esse deve ser considerado e adequadamente abordado. Acreditamos que este estudo foi de grande relevância tendo em vista que não existem estes dados quantificados nessa população e que ocorre uma escassez de estudos científicos que descrevem o perfil sociodemográfico e clínico de mulheres incontinentes que procuram assistência fisioterapêutica uroginecológica em nosso país. Sugerimos estudos multicêntricos nessa temática. FONTES CONSULTADAS AMARO, João L. et. al., Intravaginal electrical stimulation: a randomized, double-blind study on the treatment of mixed urinary incontinence, 2006 Rev. Bras. Ginecol. Obstet. v.23 n.1 Rio de Janeiro. BOTELHO, Francisco et. al. Incontinência urinária feminina, Medicina Familiar. Acta urológica, p. 79, 2007. BERNARDES, PERES E SOUZA; Métodos de Tratamento Utilizados na Incontinência Urinária de Esforço Genuína: um Estudo Comparativo entre Cinesioterapia e Eletroestimulação Endovaginal, 2000; Rev. Bras. Ginecol. Obstet. v.22 n.1 Rio de Janeiro. CASTRO, Alessandra Paiva de, et al. Eficácia do biofeedback para o tratamento da incontinência urinária de esforço: uma revisão sistemática. Porto Alegre, v. 20, n. 3, 2010.

MARQUES, Keila e FREITAS, Patrícia A cinesioterapia como tratamento da incontinência urinária na unidade básica de saúde. Fisioterapia em movimento, Curitiba, v.18, n.4 p- 64 out/dez, 2005. RETT. et al., 2005 Qualidade de vida em mulheres com incontinência urinária de esforço com fisioterapia, Rev. Bras. Ginecol. Obstet. p.135, 2007. TAMANINI, José Tadeu Nunes, et. al., Validação para o português do International Consultation on Incontinence Questionnaire Short Form (ICIQ- SF) Rev Saúde Pública 2004; 38(3):438-44.