Biologia 12ºAno. Autor: Francisco Cubal. Unidade da Reprodução Humana até Anexos Embrionários

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Transcrição:

Biologia 12ºAno Autor: Francisco Cubal Unidade da Reprodução Humana até Anexos Embrionários

1. Aparelho Reprodutor Masculino Aparelho Reprodutor Masculino Órgãos Externos Órgãos Internos Escroto (Envolve as gónadas) Pénis (Permite a cópula) Gónadas Ductos Glândulas Anexas Mantém os testículos fora da cavidade abdominal. A sua temperatura é de 2ºC mais baixa que a temperatura do corpo, sendo, por isso, ideal para a espermatogénese. Onde ocorre a espermatogénese. São constituídas por numerosos tubos seminíferos enrolados. Nos tubos seminíferos é possível distinguir células germinativas e grandes células somáticas células de Sertoli. Entre os tubos seminíferos distinguemse células intersticiais de grande tamanho as células de Leydig. Constituído por 3 cilindros de tecido esponjoso eréctil os corpos cavernosos e o corpo esponjoso. Na extremidade deste situa-se a glande, rica em terminações nervosas que apresenta no seu vértice o meato urinário, onde se abre a uretra. Canais deferentes Canal Ejaculatório Partem do escroto e rodeiam a bexiga urinária. Durante a ejaculação, o esperma passa através dos canais deferentes graças à contracção das paredes musculosas destes ductos. Ambos os canais ejaculatórios abrem para a uretra, que comunica com o exterior. 2 Vesículas Seminais Produção de liquido alcalino que contribui com 60 % do volume total de esperma. Contém muco, frutose (principal nutriente que fornece energia aos espermatozói des), enzimas e hormonas. Próstata 2 Glândulas de Cowper Segrega directamente para a uretra vários produtos entre os quais: ião citrato (nutriente para os espermatozóides) e enzimas anticoagulantes, contribuindo com 30% do volume total do esperma. A próstata controla também a alternância da passagem de produtos provenientes do aparelho urinário e do aparelho reprodutor. Produção de secreções que perfazem os restantes 10% do esperma. Antes da ejaculação estas glândulas segregam para a uretra muco alcalino que neutraliza a acidez da urina que eventualmente aí possa permanecer.

Imagem/Esquema do Aparelho Reprodutor Masculino:

A Espermatogénese (Processo de formação de espermatozóides maduros) Fase de Multiplicação (As células germinativas espermatogónias estão localizadas na periferia dos tubos seminíferos. Desde a puberdade, estas células entram em proliferação constante, dividindo-se, por mitoses sucessivas) Fase de Crescimento (As espermatogónias aumentam de volume, devido à síntese e acumulação de substâncias de reserva, originando os espermatócitos I (ou espermatócitos de 1.ª ordem)) Fase de Maturação (Cada espermatócito I divide-se por meiose. Da primeira divisão meiótica, resultam dois espermatócitos II (ou de 2.ª ordem). Nos espermatócitos II, ocorre a segunda fase da divisão meiótica, originando-se, assim, quatro espermatídeos.) Fase de Diferenciação ou Espermiogénese (Os espermatídeos sofrem um processo de transformação em espermatozóides. As transformações sofridas incluem: perda de grande parte do citoplasma; reorganização dos organelos citoplasmáticos (migração das mitocôndrias para o segmento intermediário; transformação de vesículas golgianas em acrossoma) e diferenciação de um flagelo, a partir dos centríolos. Periferia do Tubo seminífero Espermatogónia (2n) Espermatócito I (2n) Espermatócito II (n) Espermatídeo (n) Espermatozóide (n) Lúmen do Tubo seminífero

2. Aparelho Reprodutor Feminino Aparelho Reprodutor Feminino Órgãos genitais externos Órgãos reprodutores internos Clitóris Lábios Orifício Genital Gónadas Vias Genitais Encontram-se alojados na cavidade abdominal. Têm a forma aproximada de uma amêndoa. O tamanho varia ao longo da vida, sendo máximo no início da puberdade. Com o avanço da idade tendem a diminuir. 2 Trompas de Falópio Útero Vagina Canais cuja extremidade mais próxima do ovário possui uma abertura em forma de funil franjado pavilhão da trompa. A outra extremidade termina no útero. Existem cílios vibrácteis no epitélio interior do pavilhão da trompa que facilitam a recolha do gâmeta feminino para o interior do oviducto e a sua condução em direcção ao útero. Órgão musculoso e elástico, cuja camada interior endométrio é altamente vascularizada. Tem a forma de uma pêra. A parte inferior, mais estreita, forma o colo uterino, ou cérvix e contacta com a vagina. É no útero que se fixa o embrião durante a gestação. Canal musculoso, altamente elástico. A vagina termina na vulva e serve como depósito de sémen, durante o acto sexual, e também constitui o canal por onde ocorre o nascimento do bebé.

Imagem do Aparelho Reprodutor Feminino:

A Oogénese (Processo de formação de espermatozóides maduros) Fase da Multiplicação (As oogónias (células germinativas) multiplicamse, por mitoses sucessivas durante o desenvolvimento embrionário) Fase de Crescimento (As oogónias aumentam de volume, devido à síntese e acumulação de substâncias de reserva, originando oócitos I, que se rodeiam de células foliculares, originando os folículos primordiais. Os oócitos I iniciam a primeira divisão meiótica que se interrompe em profase I) Fase de Repouso (Os folículos primordiais, contendo oócitos I em profase I, permanecem inactivos desde o nascimento até à puberdade (infância). Nesta fase, a maior parte dos folículos primordiais degenera) Fase de Maturação (O oócito I, que se encontrava em profase I, recomeça a primeira divisão da meiose, originando duas células haplóides desiguais: o oócito II e o 1º glóbulo polar. A diferença no tamanho deve-se a uma citocinese desigual, isto é, o citoplasma divide-se por gemiparidade.

3. A fecundação Para que o espermatozóide consiga penetrar no oócito II tem de ultrapassar algumas barreiras. De facto, o oócito II encontra-se envolvido por uma camada, formada por proteínas e glícidos, designada zona pelúcida. Em torno desta zona existem células foliculares que formam a zona pelúcida. O espermatozóide tem de transpor estas camadas para fertilizar o gâmeta feminino. Quando o espermatozóide ultrapassa as células foliculares e atinge a zona pelúcida, ocorre a reacção acrossómica, durante a qual verifica-se a libertação, por exocitose, de enzimas acrossómicas, que digerem a zona pelúcida, permitindo a fusão da membrana do espermatozóide com a membrana do oócito II. As mitocôndrias do espermatozóide são destruídas, razão pela qual a descendência apenas herda mitocôndrias de origem materna. A penetração do espermatozóide no oócito II leva-o a completar a segunda divisão meiótica, formando-se o óvulo. As membranas os gâmetas fundem-se, permitindo que o conteúdo do espermatozóide penetre no óvulo. Depois da penetração de um espermatozóide é importante impedir a entrada de outros situação designada polispermia já que tornar-se-ia inviável o desenvolvimento do ovo. A libertação de substâncias presentes em vesículas do citoplasma do oócito, designadas grânulos corticais, para a região adjacente à zona pelúcida forma uma camada impermeável a outros espermatozóides. O núcleo do óvulo aumenta de volume, originando o pró-núcleo feminino. O núcleo do espermatozóide também aumenta de volume, originando o pró-nucleo masculino. Os dois pró-núcleos (haplóides) aproximam-se um do outro e fundem as suas membranas, permitindo a mistura dos cromossomas de origem materna e paterna cariogamia. A fecundação fica, assim, completa. Note-se que dois gâmetas haplóides (com 23 cromossomas cada) se unem para dar origem a um zigoto diplóide (com 46 cromossomas).

4. Controlo Hormonal no Homem Resumindo o esquema: As hormonas segregadas pela hipófise são LH e FSH. Estas hormonas vão actuar nos testículos do homem. A LH induz as células de Leydig a produzirem mais testosterona. Quanto esta encontrase em elevada concentração tem um efeito inibidor no complexo hipotálamo-hipófise, ou seja, a hipófise deixa de produzir LH e FSH (retroalimentação ou feedback negativo). A FSH e a testosterona actuam sobre as células dos tubos seminíferos (Células de Sertoli), estimulando a espermatogénese.

5. Controlo Hormonal na mulher Resumindo o esquema: A produção de gâmetas e fenómenos associados ocorrem de forma cíclica a partir da puberdade (28 em 28 dias). O ciclo ovárico resume-se em duas fases: Fase Folicular e Fase Luteínica. Ocorre nos ovários. Na fase folicular há o crescimento de alguns folículos primordiais, dos quais apenas um, normalmente, atinge a maturação, dado que os restantes costumam degenerar. Esta fase termina com a ovulação. A fase luteínica é caracterizada pela formação do corpo lúteo, que regride no caso de não ocorrer fecundação. Ao mesmo tempo que se dá o ciclo ovárico ocorre o ciclo uterino, no útero. Resume-se em três fases: Fase Menstrual, Fase Proliferativa e Fase Secretora. Na fase menstrual, caso não ocorra fecundação no ciclo anterior, o corpo lúteo atrofia, deixando de segregar progesterona e estrogénio. A diminuição destas hormonas no sangue provoca a destruição da maior parte da camada funcional do endométrio. A consequente ruptura dos vasos sanguíneos provoca hemorragias. A menstruação dura cerca de 5 dias. Na fase proliferativa (a seguir à menstrual) ocorre reconstituição do endométrio. No final desta fase ocorre a ovulação ( porque esta fase ocorre ao mesmo tempo que a folicular).

Na fase secretora, após ovulação, o endométrio atinge a máxima espessura, fica mais vascularizado e desenvolve glândulas que segregam um muco rico em glicogénio. Esta fase é simultânea à fase luteínica do ovário. A FSH vai actuar nos folículos (fase folicular) estimulando o crescimento. Os folículos produzem estrogénio, que inibem o complexo hipotálamo-hipófise até à ovulação. Na altura da ovulação os folículos já possuem receptores de LH, pelo que ocorre um mecanismo de feedback positivo: o aumento da produção de LH, causado pelo aumento da secreção de estrogénio pelo folículo em crescimento, induz a maturação final do folículo, ocorrendo a ovulação. Após a ovulação a hormona LH induz a formação do corpo lúteo. Durante a fase luteínica este é estimulado pela LH para produzir estrogénio e progesterona. 6. Desenvolvimento embrionário humano Três fases: Segmentação (Primeiras duas semanas) Sequência de divisões celulares, que originam células com dimensões sucessivamente menores (blastómeros). O embrião passa pela fase de mórula até que atinge o estado de blastocisto. O blastocisto é composto por: botão embrionário, trofoblasto e blastocélio. Gastrulação Continuam as divisões celulares, ocorrendo rearranjos espaciais de grupos de células, até atingirem determinadas posições, num processo denominado morfogénese. No final da morfogénese o embrião atinge o estado de gástrula. A gástrula é formada por três folhetos germinativos concêntricos: extoderme, mesoderme e endoderme. Organogénese Ocorrem fenómenos de diferenciação celular dos quais resulta a constituição dos diversos tecidos, órgãoes e sistemas de órgãos que formam o indivíduo. Para além do crescimento e desenvolvimento do embrião, durante a gestação formam-se também os anexos embrionários.

Anexos embrionários são órgãos transitórios que existem somente durante a vida embrionária: Cuja função é proporcionar ao embrião um meio líquido e uma temperatura constante. Que permitem o fornecimento dos nutrientes necessários ao desenvolvimento do embrião, bem como a eliminação dos produtos da excreção. Os anexos embrionários são adaptações evolutivas que permitem o desenvolvimento do embrião no meio terrestre.